Um dos maiores grupos de educação do país, a Cogna é responsável por cinco grandes outras empresas atualmente. Muito provavelmente, você conhece ao menos uma delas: Platos, Saber, Somos, Kroton e Vasta.

Mesmo em meio a um cenário desafiador – devido à chegada da pandemia, uma queda de aproximadamente 60% em seu valor de negócio em 2020 e uma grande reestruturação em uma de suas subsidiárias – a divulgação do balanço da Cogna chegou a ser uma das mais esperadas do último trimestre do ano passado.

Isso se deve à popularidade das ações da empresa na Bolsa de Valores, principalmente entre investidores pessoas físicas – e, consequentemente, às especulações e debates sobre o tema no mercado.

Neste momento, você deve estar se perguntando se vale a pena investir na Cogna, não é mesmo? Se sim, é só continuar a leitura que vamos te contar um pouco mais sobre a empresa!

Sobre a Cogna

Atuante no segmento de educação, a antiga Kroton, fundada em 1996 em Belo Horizonte/MG, é conhecida hoje como Cogna, uma das maiores empresas do setor ao redor do mundo.

Além de atuar na educação básica, ensino primário, secundário e superior; no ramo de vestibulares e cursos nas modalidades presencial e à distância – o grupo também é destaque no ramo de distribuição, importação, exportação, atacado e varejo de materiais didáticos.

Em 2014, a Cogna se fundiu com uma grande concorrente – a Anhanguera Educacional – e passou a liderar o ranking das maiores empresas de ensino superior do país por capitalização de mercado e número de alunos.

Já no ano de 2019, a companhia passou por uma grande reestruturação, criando outras unidades de negócio, que se juntavam às já incorporadas Anhanguera e Kroton: Platos, Saber, Vasta e Somos. Não por acaso, o grupo veio a se tornar um dos maiores do mundo no segmento educacional.

As ações da Cogna estão listadas na Bolsa de Valores e podem ser negociadas tanto no mercado à vista (COGN3), quanto por meio do mercado fracionário (COGN3F).

Trajetória das ações da Cogna na Bolsa de Valores

Como vimos, a história da Cogna se iniciou 1966, em Belo Horizonte/MG, com a criação do pré-vestibular Pitágoras. Seis anos depois, em 1972, foi inaugurado o colégio Pitágoras e, na década de 1990, fundada a rede de mesmo nome.

O grupo continuou crescendo, e, em 2005, já com 39 anos de história, criou a primeira faculdade Pitágoras do país. Dois anos depois, mais um grande passo foi dado pela companhia: o anúncio do seu IPO (initial public offering) – realizando a abertura de seu capital na Bolsa de Valores brasileira em 2007.

À época, registrada como Kroton, a empresa deu sequência à sua trajetória de grandes aquisições, incorporando em 2010 o Grupo IUNI Educacional e a Universidade Norte do Paraná (Unopar) em 2011.

Em 2014, a Kroton anunciou a sua fusão com a Anhanguera, sua maior concorrente, e se transformou em uma das maiores companhias do setor no mundo – lançando, em 2015, seu programa de Parcelamento Estudantil Privado (PEP).

Pouco tempo depois, em 2019, se tornou oficialmente a Cogna – e se subdividiu em outras empresas do ramo educacional: Platos, Saber, Somos, Kroton e Vasta.

No mais recente cenário, a Cognos chegou a apresentar uma queda de 57% em suas ações em 2020, seguindo uma tendência decrescente nos últimos anos. De todas as suas subsidiárias, a Kroton é a que vem sendo acompanhada mais de perto pelo mercado. E não é por acaso: além dos efeitos da pandemia, a empresa vem passando por uma grande reestruturação interna, com a migração de cursos presenciais para modalidades à distância.

Apesar de negativos, os resultados divulgados em março deste ano trouxeram também boas perspectivas. Mesmo com a consolidação de um prejuízo de R$ 4,1 bilhões no quarto trimestre de 2020, as ações da Cognos também tiveram uma grande alta, chegando a 6,48% e encerrando o dia a R$ 3,98.

Explicamos: os resultados, apesar de desanimadores, superaram positivamente as expectativas dos investidores – que estavam aguardando um balanço muito abaixo da média. Além disso, diversos analistas atribuem o efeito à decisão da empresa de “fazer uma faxina” nas baixas contábeis de 2020, cenário que contribui para entendermos que boa parte dos resultados negativos não estão direta e necessariamente ligados ao próprio negócio.

Como investir nas ações da Cogna

Para 2021 e 2022, a expectativa é de futuras altas para os papéis da companhia, mesmo em meio a um cenário externo de recuperação (e interno de reestruturação). De acordo com analistas da Genial Investimentos, 2021 é o momento de arrumar a casa, para, no ano seguinte, começarmos a colher bons frutos.

Portanto, se você deseja apostar no segmento de educação por meio das ações da Cogna, anote as dicas abaixo para investir com mais confiança:

Antes de mais nada, conheça bem o seu perfil de investidor. Sabemos que nem todo tipo de investimento é adequado para todo mundo – investidores conservadores devem priorizar a renda fixa, por exemplo, ao passo que investidores arrojados podem se beneficiar mais das características da renda variável. Leve isso em consideração antes de começar!

O segundo passo é se cadastrar em uma corretora de confiança, pois é por meio dela que serão feitas as negociações na Bolsa de Valores. Ao abrir sua conta, é simples: transfira o dinheiro que você pretende investir para lá. Logo em seguida, você já terá acesso ao Home Broker.

Para comprar ações da Cogna, basta procurar pelo código de negociação COGN3 (se você deseja investir no mercado fracionário, é só digitar COGN3F). Escolha a quantidade de ações pretendidas e envie a ordem de compra. Pronto!

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