Investir é uma das maneiras mais inteligentes de fazer o seu dinheiro render para atingir seus sonhos e metas financeiras. Quem tem esse interesse encontra na bolsa de valores brasileira (B3) uma grande quantidade de investimentos voltados aos mais variados perfis e objetivos. 

Em 2022, ela registrou R$ 7,46 trilhões apenas em negócios de renda variável. Comparado ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do mesmo ano (R$ 9,9 trilhões), essa movimentação representa quase 75% da soma de todos os bens produzidos pelo país. Na prática, isso mostra a força e a relevância da bolsa para o mercado nacional. 

Quer entender como a bolsa de valores brasileira, a B3, alcançou tamanho sucesso no território nacional e no mundo? Então confira neste artigo a história dela! 

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Qual a origem da bolsa de valores brasileira? 

A história da bolsa de valores brasileira remonta à transição entre o fim da monarquia e o início da república. O ano era 1890, quando Emílio Rangel Pestana criou a chamada Bolsa Livre de São Paulo, em um prédio na antiga Rua do Rosário (atual Rua XV de Novembro), da capital paulista. 

O pregão começava às 02h00 e encerrava às 02h30, o que dava aos corretores da época apenas meia hora para propor e fechar seus negócios. Na ocasião, reinava uma euforia no país graças a uma política baseada em créditos livres, adotada pelo então Ministro da Fazenda, Ruy Barbosa.  

A estratégia deu início à expansão dos capitais financeiro e industrial, a partir da emissão de novos réis — a moeda em vigência no país. O rápido aumento da inflação gerou desconfiança no mercado, resultando no crescimento da especulação financeira e no início de uma crise econômica. 

Ela ficou conhecida como a crise do encilhamento e trouxe perdas para diversos investidores brasileiros — inclusive ao próprio Pestana. Esse fator contribuiu para que muitos operadores deixassem de pagar as despesas para a sustentação da bolsa, que recaíram sobre o seu presidente. 

Em decorrência desse fato, já em 1891, Pestana teve que fechar a bolsa recém-criada. Além disso, ele precisou penhorar até mesmo os móveis da sua casa para saldar as dívidas geradas. 

As novas bolsas de valores paulistas 

Quatro anos após o insucesso da Bolsa Livre de São Paulo, um pequeno grupo de corretores fundou a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. Para não repetir os erros do passado, somente podiam operar em seus pregões aqueles que estivessem com os pagamentos em dia. 

No período, os corretores eram nomeados pelo Governo e se reuniam em um prédio na antiga Rua do Comércio (atual Rua Álvares Penteado) para negociar. As operações eram registradas em uma grande pedra negra, ficando o período conhecido como “idade da pedra”. 

Já em 1917, um conjunto de agentes de negócio decidiu criar a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (BMSP). A sua proposta era organizar o mercado a termo e proteger compradores e vendedores das oscilações dos preços de produtos agrícolas, como café e algodão. 

Quase meio século após a sua abertura, a Bolsa de Fundos Públicos se instalou no Palácio do Café em São Paulo. Em 1935, ela passou a se chamar Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. As ações passaram a ser negociadas na Corbeille (roda de negociações), em ordem alfabética e horário específico. 

Destaca-se, ainda, que até 1966 cada estado brasileiro podia ter a sua própria bolsa de valores, desde que ela estivesse vinculada à secretaria de finanças de cada unidade federativa. Entretanto, naquele ano, o Brasil passou por uma reforma geral do seu sistema financeiro. 

Dessa maneira, as bolsas ganharam autonomia administrativa e passaram a ser associações civis sem fins lucrativos e sem vinculação com o Governo. Nessa oportunidade, a Bolsa de Fundos Públicos mudou o seu nome para Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). 

Fusões e transformações ao longo do tempo 

Em 1968, a Bovespa lançou o Índice Bovespa (Ibovespa), um indicador voltado a medir o desempenho do mercado acionário paulista. Dois anos mais tarde, durante a crise econômica no país, ela se tornou a maior bolsa de valores brasileira em valor de mercado. 

Porém, em decorrência do agravamento do cenário econômico, diversos estados começaram a perder suas bolsas, que se fundiam a outras ou eram extintas. Como resultado, as operações no país começaram a se concentrar na Bovespa e na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). 

Ainda nos anos 1970, a Bovespa inaugurou o primeiro painel eletrônico para que os investidores pudessem acompanhar as cotações em tempo real. Ele tinha o mesmo padrão dos painéis usados em aeroportos, facilitando as negociações nas rodas de operadores.  

Visando destacar as operações que envolviam contratos futuros, commodities, moedas, ouro, juros entre outros derivativos, em 1986, foi criada a BM&F — Bolsa Mercantil e de Futuros. Assim, negociar esse tipo de contrato se tornou mais fácil. 

No mesmo ano, surgiu a Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados (Cetip), destinada a registrar operações de renda fixa e derivativos de balcão. 

Em 1991, a BM&F se une à BMSP e, em seguida, à Bolsa Brasileira de Futuros (BBF) sediada no Rio de Janeiro. Apesar do seu nome mudar para Bolsa de Mercadorias e Futuros, a sigla BM&F foi mantida. 

Integração da Bovespa, BM&F e Cetip 

Nos anos 2000, existiam apenas 9 bolsas ativas no território brasileiro. Foi nesse ano que foi tomada a decisão da Bovespa se integrar com a BVRJ e demais bolsas regionais, oportunidade em que passou a ser a única bolsa de valores no Brasil. 

Em 2005, com os avanços tecnológicos e o começo da popularização da internet, a Bovespa criou o Mega Bolsa — um ambiente eletrônico para a realização das negociações. Assim, o pregão viva voz deixou de ser utilizado na negociação de ações. 

Depois de dois anos, a Bovespa e a BM&F deixaram de ser associações sem fins lucrativos e se tornaram companhias de capital aberto (S.A). Em 2008, ambas se fundiram, passando a se chamar BM&F Bovespa e se tornando a terceira maior bolsa de valores do mundo, na ocasião. 

Já em junho de 2009 aconteceu o último pregão viva voz com contratos futuros, de modo que as negociações passaram a ser exclusivamente pelo meio digital. No final daquele ano foi a vez de a Cetip abrir o seu capital no mercado. 

Até 2023, o episódio de fusão mais recente da história da bolsa de valores brasileira havia ocorrido em 2017. Foi nesse ano que aconteceu a unificação da BM&F Bovespa com a Cetip, formando-se assim a B3, uma das maiores empresas de infraestrutura de mercado financeiro do mundo. 

Afinal, o que quer dizer B3?  

Agora que você conhece uma boa parte da história da bolsa de valores brasileira, talvez queira saber o que quer dizer B3, correto? A sigla B3 corresponde à junção das iniciais de três palavras: Brasil, Bolsa e Balcão. 

A fusão das BM&F Bovespa com a Cetip permitiu combinar recursos e operações, criando uma bolsa de valores ainda maior e mais eficiente. Ela também possibilitou uma oferta mais ampla de produtos e serviços para os investidores, tornando-se um mercado completo e integrado. 

Destaca-se que, logo após a fusão, o valor de mercado da B3 ultrapassava os 13 bilhões de dólares, sendo uma das maiores bolsas do mundo. Em 2018, o número de investidores PF (pessoa física) na B3 era de cerca de 700 mil. 

Já em dezembro de 2022 esse número subiu para 5 milhões, representando um aumento de mais de 700%. Essa elevação mostra que as mudanças no mercado, junto a diversos outros fatores, contribuíram para tornar a bolsa de valores mais atraente para investidores nacionais e internacionais. 

Quais os principais índices e indicadores da B3? 

Além de criar e manter os ambientes de negociação de ativos e derivativos financeiros no país, a B3 é responsável pela administração de índices e indicadores de mercado. Essas ferramentas são importantes para quem investe por demonstrar o desempenho de um setor ou segmento. 

Em geral, eles são formados por uma carteira teórica de ativos que são selecionados segundo critérios específicos. Assim, os índices servem como um termômetro do mercado e apresentam um panorama sobre a movimentação dos preços, podendo auxiliar na sua tomada de decisão. 

No Brasil, o índice de mercado mais conhecido é o Ibovespa. Saiba mais sobre ele! 

Origem e história do índice Ibovespa 

Como você viu, o Ibovespa foi criado em 1968, na, até então, Bolsa de Valores de São Paulo. A ideia por trás da criação desse indicador de mercado era proporcionar uma referência para o desempenho médio das principais ações negociadas na Bovespa, justificando seu nome. 

Foi essa habilidade de apresentar as movimentações do mercado acionário de forma rápida e eficaz que o destacou. A partir da avaliação do Ibovespa, investidores, especuladores e instituições em geral têm uma referência sobre o mercado. 

Metodologia de cálculo do Ibovespa 

Ao longo dos anos, a composição do índice mudou diversas vezes, sendo aprimorada e adaptada para acompanhar a evolução do mercado financeiro brasileiro. Ao menos até 2023, a composição do Ibovespa é revisitada a cada quadrimestre, conforme os seguintes critérios de seleção de ativos: 

  • ser ação ou unit, que é uma cesta de ações; 
  • estar entre os ativos que representem 85% em ordem decrescente de Índice de Negociabilidade (IN), nas últimas 3 carteiras do índice;  
  • ter 95% de presença nos pregões, nas últimas 3 carteiras do índice; 
  • movimentar ao menos 0,1% do volume financeiro no mercado à vista (lote-padrão);  
  • não ser penny stock (custar mais de R$ 1,00).  

Ademais, o método de seleção estipula uma média ponderada. Isso significa que cada ação recebe um peso distinto conforme seu impacto no mercado. Em virtude dessa questão, empresas de maior porte geralmente detêm uma fatia maior no índice. 

Importante destacar que não existe um limite máximo ou mínimo de ações que devam constituir a carteira teórica do Ibovespa. Essa composição depende inteiramente da avaliação das condições das empresas e da dinâmica do mercado. 

Outros índices administrados pela B3 

Além do Ibovespa, a B3 é responsável por outros índices de mercado. Confira quais são alguns deles: 

  • Índice Brasil 100 (IBrX 100): composto pelas 100 empresas de maior representatividade no país; 
  • Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE): reúne empresas com alto nível de sustentabilidade; 
  • Índice Dividendos (IDIV): engloba as maiores pagadoras de dividendos da bolsa brasileira; 
  • Índice Small Cap (SMLL): acompanha as maiores companhias de baixa capitalização do mercado; 
  • Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX): contempla cotas dos fundos imobiliários de grande relevância. 

Quais as principais funções e atividades da B3? 

Depois de aprender como funciona o Ibovespa e sua importância para o mercado nacional e para o investidor, é pertinente conferir as principais funções da B3. A partir da fusão da BM&F Bovespa com a Cetip, a B3 passou a exercer as seguintes atividades: 

Administração do mercado de capitais brasileiro 

A B3 atua como uma instituição reguladora e administradora do mercado de capitais no Brasil. Ela estabelece regras e normas para garantir a transparência, segurança e eficiência das operações realizadas na bolsa de valores nacional.  

Além disso, a B3 trabalha em conjunto com órgãos reguladores — como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) — para supervisionar o mercado e proteger os investidores. Também está entre suas funções promover o desenvolvimento sustentável do sistema financeiro nacional. 

Ambiente de negociação e tipos de ativos financeiros 

Sendo, até então, a única bolsa em operações no país, a B3 é o principal ambiente de negociação de ativos financeiros no Brasil. Por meio de sua plataforma, investidores podem negociar diversos ativos e derivativos financeiros. 

A variedade de alternativas de investimentos oferecidas pela B3 contribui para a diversificação de investimentos. Ademais, elas servem à criação de estratégias personalizadas conforme as necessidades dos investidores. 

Registro e liquidação de operações 

Outra função essencial da B3 é garantir a integridade e a eficiência das transações realizadas no mercado. Nesse contexto, ela atua como uma câmara de compensação e liquidação, onde todas as operações são registradas e confirmadas. 

Essa prática assegura que todas as partes envolvidas cumpram suas obrigações financeiras. Isso reduz significativamente o risco de inadimplência e aumenta a segurança do mercado financeiro, tornando as operações mais confiáveis e atrativas para os investidores. 

Como funcionam os segmentos e níveis de governança corporativa? 

A governança corporativa abrange um conjunto de práticas exemplares de gestão e interação da empresa e seus investidores. Essa abordagem engloba costumes, procedimentos, políticas e regulamentos que estabelecem padrões para a administração e a direção de uma companhia. 

A governança corporativa é essencial para os investidores, pois garante transparência e credibilidade nas empresas em que pretendem investir. Empresas com bom nível de governança fornecem dados relevantes e atualizados, permitindo decisões baseadas em informações corretas.  

Além disso, a transparência reduz o risco de envolvimento em escândalos e problemas jurídicos. A governança também protege os interesses de todos os seus participantes, aumentando a confiança dos investidores e fortalecendo a imagem da empresa no mercado. 

Visando facilitar a vida do investidor e melhorar a organização dos ativos listados na bolsa, a B3 traz cinco segmentos de governança corporativa. 

Confira abaixo a lista com os segmentos de maior nível de governança até o menor! 

Novo Mercado 

É o mais alto nível de governança corporativa e apresenta algumas exigências. Nesse caso, a empresa deve atender a critérios, como: 

  • ter um número mínimo de conselheiros independentes; 
  • contar com um comitê de auditoria; 
  • emitir apenas ações ordinárias; 
  • oferecer tratamento igualitário aos acionistas; 
  • divulgar relatórios periódicos. 

Nível 2 

Similar ao Novo Mercado, o Nível 2 exige ações com tag along de 100% e conselho com 20% de conselheiros independentes. Porém, a empresa pode emitir ações preferenciais com direito ao voto em situações específicas. 

Nível 1 

No nível 1, deve haver o compromisso de 80% de tag along e 25% de ações em circulação. Também é preciso realizar a divulgação do calendário de eventos e reuniões públicas com analistas e investidores. 

Bovespa Mais 

O nível Bovespa Mais é destinado a empresas menores, auxiliando no processo de abertura de capital. A companhia pode listar ações antes do inicial public offering (IPO), tendo até 7 anos para completar a abertura. Esse nível permite emitir somente ações ordinárias e requer 100% de tag along. 

Bovespa Mais Nível 2 

O Bovespa Mais Nível 2 tem requisitos parecidos com o do Bovespa Mais, mas ele oferece a possibilidade de manter a emissão de ações preferenciais, além das ordinárias.  

Como a B3 atua no desenvolvimento do mercado de capitais? 

Até aqui você viu que a B3 tem um papel fundamental no desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro. Afinal, junto a órgãos reguladores e fiscalizadores, ela é um dos principais pilares da infraestrutura financeira do país. 

Por meio de sua plataforma eletrônica, a bolsa brasileira proporciona um ambiente de negociação que permite que empresas, instituições e fundos de investimentos captem recursos. Isso se dá diante da possibilidade de emissão de ações, cotas e outros instrumentos financeiros. 

Por outro lado, ela permite que pessoas físicas e jurídicas acessem esses investimentos e possam rentabilizar o seu capital. Ao disponibilizar um ambiente regulado, seguro e transparente, a B3 atrai um grande número de investidores, promovendo a liquidez ao mercado e tornando-o mais atraente para interessados de diferentes perfis. 

Ademais, assim como o mercado, a bolsa brasileira está em constante evolução, buscando criar produtos e serviços financeiros para atender às necessidades de todos os seus participantes. 

Ainda, a B3 desempenha um papel importante ao promover a educação financeira e a capacitação de investidores. Essa prática pode tornar o mercado brasileiro mais acessível para todos — sejam investidores nacionais ou estrangeiros. 

Quais os principais marcos históricos da bolsa brasileira? 

A história da bolsa de valores brasileira é marcada por muitos altos e baixos, como é esperado acontecer no mercado financeiro. Nesse contexto, vale conferir os principais marcos que preenchem a história da B3.  

Veja! 

Principais baixas 

Ao longo dos anos, a B3 passou por algumas oscilações negativas que são consideradas até hoje como as mais relevantes. Confira! 

  • Crise do petróleo (1971): o estouro da bolha especulativa impulsionada pelo milagre econômico e o choque de petróleo gerou falta de liquidez no mercado nacional; 
  • Black monday (1987): uma súbita queda do Índice Dow Jones impactou os mercados mundiais; 
  • Confisco das poupanças (1990): após o anúncio do congelamento das poupanças, o mercado brasileiro entrou em colapso, registrando uma de suas maiores baixas; 
  • Crise dos tigres asiáticos (1997): uma recessão econômica nos países emergentes do sudeste asiático refletiu negativamente no Brasil e no mundo; 
  • Crise russa (1998): em decorrência da crise asiática, a Rússia teve dificuldades em pagar sua dívida pública, gerando incertezas que derrubaram diversos mercados mundiais; 
  • Crise do subprime (2008): a falência do banco Lehman Brothers revelou problemas no mercado imobiliário norte-americano, gerando uma das maiores crises já vistas; 
  • Joesley Day (2017): as delações do empresário Joesley Batista contra o presidente, à época, Michel Temer, trouxe um pânico generalizado ao mercado brasileiro; 
  • Pandemia de covid-19 (2020): a rápida proliferação do coronavírus, em escala mundial, gerou uma onda de incertezas que derrubou os mercados globais. 

Principais altas 

Da mesma forma que a bolsa brasileira passou por baixas significativas, ela teve momentos relevantes de alta. Entenda! 

  • Milagre econômico (1968): o período foi caracterizado pela aceleração do crescimento do PIB brasileiro, industrialização, inflação baixa e altas na bolsa de valores; 
  • Plano Collor 2 (1991): depois de quedas generalizadas em 1990, o Plano Collor 2 abriu a bolsa brasileira a investidores estrangeiros, trazendo otimismo para o mercado; 
  • Bolha das “ponto com” (1999): a especulação financeira sobre as empresas de internet gerou uma elevada alta no mercado nacional, embora tenha gerado baixas em 2000; 
  • Impeachment de Dilma Rousseff (2016): a mudança no cenário político e um otimismo quanto aos rumos da economia no país impulsionaram altas no mercado brasileiro; 
  • Redução das taxas de juros (2017): o Ibovespa contou com uma valorização expressiva impulsionada pela redução das taxas de juros e expectativas de recuperação econômica; 
  • Pós-pandemia (2021): no ano seguinte às quedas generalizadas causadas pela covid-19, a B3 não só retornou ao seu patamar anterior como o superou, alcançando altas históricas. 
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Além das altas e baixas que você viu, a conquista mais recente da B3 foi, em 2022, ocupar o primeiro lugar no ranking das bolsas que mais negociam contratos futuros no mundo. Foram 5,76 bilhões de contratos negociados no ano, 112% a mais que a bolsa de Istambul e 120% a mais que a bolsa de Chicago, as segunda e terceira colocadas, respectivamente. 

Os contratos futuros são derivativos financeiros em que os participantes se posicionam em relação às suas expectativas sobre o preço de um ativo em uma data futura. Por conta dessa característica, eles são bastante utilizados para a especulação e para a proteção (hedge). 

O fato de a B3 ter atingido esse marco revela que a sua infraestrutura e a segurança dos seus sistemas têm conseguido atrair investidores e especuladores do mundo todo. Isso contribui para o crescimento do mercado e economia do país. 

Bolsa de Valores

Filipe Villegas

Filipe Villegas é responsável pelas carteiras recomendadas da Genial e relatório GENOMA. Ele é pós-graduado em administração de empresas pela FGV e tem MBA em engenharia financeira pela POLI-USP. Está no mercado há mais de 10 anos.

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