Você chega ao final do mês e não consegue pagar todas as contas? ou consegue pagá-las mais fica com a sensação que só trabalha para isso? Fique tranquilo, saiba que você não está sozinho! Saber como administrar o dinheiro é um dilema comum a vários brasileiros.

Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) 66,6% das famílias brasileiras estão endividadas e 45,8% afirmam que não realizam um controle das finanças. Para o educador financeiro, José Vignoli, esses dados não são mera coincidência: eles apontam que a falta de conhecimento sobre as próprias finanças é uma das principais causas do endividamento excessivo da população.

Por outro lado, esses dados chamam atenção para a importância do incentivo da educação financeira. Porém, um dos principais desafios da educação financeira no Brasil é que muitos brasileiros acreditam que apenas quem recebe salários altíssimos precisam dela. 

Seja qual for sua receita mensal, saber como administrar o dinheiro, além de te ajudar a fugir das dívidas, irá te auxiliar a poupar dinheiro, investir seus recursos e conquistar a tão sonhada independência financeira.

Ficou curioso? Então se prepare para anotar as próximas dicas sobre como administrar o seu dinheiro!

1.    Coloque suas dívidas na ponta do lápis 

O primeiro passo para colocar essa dica em prática e começar a administrar o dinheiro é colocar essas suas dívidas no papel. Para sair do vermelho não adianta ignorar as dívidas ou controlar “de cabeça”.

A formalidade que envolve escrever sobre suas finanças é uma ótima forma de marcar mudanças de hábitos. Assim, você conseguirá ter uma noção mais ampla sobre quais são os seus gastos mensais essenciais e quais são supérfluos.

Utilize a tecnologia a seu favor: existem diversos aplicativos de organização financeira ou, se preferir, você pode usar uma planilha do Excel para se organizar.

2. Tirando a corda do pescoço

  • Determine quais são as dívidas com maiores juros e priorize o pagamento delas.
  • Tente renegociar: muitas empresas oferecem bons descontos para pagamentos à vista.
  • Vá aos feirões de renegociação: esse é uma alternativa para quem tem dívidas com órgãos públicos ou não conseguiu diretamente com a empresa. Se quiser mais informações sobre os feirões dê uma olhada no site da Serasa destinado ao “Feirão Limpa Nome”.
  • Evite novas dívidas: para que a situação não vire uma verdadeira bola de neve evite fazer novas compras enquanto estiver pagando as antigas.

Se por acaso você não tiver todas as informações sobre uma dívida, você pode consultar seu CPF, pessoalmente, em qualquer agência dos correios ou da Receita Federal.

3. “Nunca gaste o dinheiro antes de tê-lo”

Todos os dias somos influenciados a comprar e, muitas vezes, acabamos agindo por impulso. E, vamos lá, quem nunca comprou algo e depois teve que manobrar o orçamento por isso? O cartão de crédito é um dos principais responsáveis por essa situação.

Além dos juros dos cartões serem bem altos, comprando itens no crédito você só estará contraindo novas dívidas. Se hoje você tem R$100 de dívida mensal, comprando um celular de R$1000 em 10x sua dívida mensal aumentará para R$200. Você estará comprometendo ainda mais o seu orçamento. 

Portanto, seja cauteloso na hora de decidir gastar o seu dinheiro e evite compras a prazo! Guarde esses recursos para usar em horas que eles sejam realmente a única alternativa. 

Embora seja difícil, para saber como administrar o dinheiro você precisa entender que: você precisa ter despesas mensais abaixo dos seus rendimentos. Especialistas em organização financeira recomendam que as rendas mensais devem ser comprometidas no máximo em 90%. 

Em outras palavras, se o seu orçamento familiar é de R$3 mil o padrão de vida de ser no máximo equivalente a R$2,700.

Leia também: 8 passos para controlar gastos e organizar suas finanças.

4. Tenha uma reserva financeira

De acordo com uma pesquisa, apenas 12% dos brasileiros estão preparados para lidar com imprevistos. Mas a qualquer momento podemos ficar doentes ou bater o carro. Essas situações geram despesas inesperadas de valor expressivo em um orçamento.

 Por isso, construir uma reserva financeira pode te garantir que você tenha como arcar com essas despesas sem se endividar. Sabe aqueles 10% do seu orçamento que você não comprometeu? Pois bem, ele te ajudará nessa hora.

 5. Envolva a sua família

No Brasil, muitas pessoas não se sentem à vontade para falar sobre seu salário, nem sobre as formas de controlar as finanças. Falar sobre dinheiro culturalmente ainda é um tabu!  

Mas se você não abrir a situação e educar a sua família, não irão ter consciência financeira e podem atrapalhar na organização financeira. Ao estabelecer um diálogo aberto todos estarão engajados e comprometidos com a administração do dinheiro.

6. Construa um planejamento financeiro

Após resolver as questões com as dívidas, é hora de criar uma estratégia de longo prazo. Ter um planejamento financeiro é muito importante para saber como administrar o dinheiro.

O planejamento financeiro é o método que irá permitir que você não precise sempre fazer enormes sacrifícios e deixar de lado momentos de prazer. Ele é um plano onde você estabelece seus sonhos e traça os caminhos para alcançá-los. 

Além disso, na hora de avaliar e decidir como administrar o dinheiro, essa é uma forma de envolver a sua família construindo metas em comum. 

Quer saber como é possível ter um planejamento financeiro na prática? Veja nossas dicas para que você consiga realizá-lo!

7. Invista o seu dinheiro

Para quem possui uma renda fixa que garante apenas o custo de vida, investir pode ser uma possibilidade de se ganhar renda extra. Principalmente, para realizar os objetivos de longo prazo que você colocou no seu planejamento financeiro.

Ficar com as contas em dia, poupar pelo menos 10% da receita líquida, ter uma reserva para emergências… Essas são apenas algumas das vantagens de entender bem como administrar o dinheiro. Você pode também se organizar e fazer que o dinheiro trabalhe para você.

Investir, tanto em renda fixa quanto variável, é uma prática que tem ficado popular no Brasil. Parte disso se deve à boa rentabilidade potencial que as ações podem oferecer em relação à caderneta de poupança.

Veja também: Quero investir em ações, por onde eu começo?

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