Você sabia que o comércio varejista faz parte de um dos setores mais relevantes da Bolsa de Valores – o de consumo cíclico. Isso se deve ao fato de estar diretamente ligado ao poder de compra das pessoas e à circulação de crédito no mercado, o que representa um ótimo termômetro para a economia.

Diversos são os segmentos que fazem parte do comércio varejista: imóveis, eletrodomésticos, calçados, vestuário, conveniência, veículos… e não para por aí. Atualmente, mais de 50 companhias do setor estão listadas na B3.

Se você deseja conhecer as principais empresas e entender mais sobre a relação delas com a economia – e, mais especificamente, com a Bolsa de Valores – basta continuar a leitura desse artigo. Vamos lá?

O que é comércio varejista

Caracterizado pela comercialização direta de produtos ao consumidor final, o varejo é um importante setor para a economia, uma vez que a movimenta e a mantém aquecida. Ao contrário do setor atacadista, que se relaciona com o consumidor de forma indireta, o varejo traduz a negociação direta com o cliente; além disso, traz grandes impactos para o PIB brasileiro e contribui fortemente para a geração de empregos no país.

A principal premissa do comércio varejista é o próprio cliente: por isso, empreendedores precisam estar sempre atentos às necessidades dos consumidores – sem contar que a habilidade para venda, precificação e negociação são imprescindíveis nesse ramo, já que um dos pilares que regem o mercado capitalista é a concorrência.

E não é só isso: sem fidelizar o consumidor, os retornos financeiros nunca chegarão da forma esperada. Isso significa que o varejo está também muito relacionado a um atendimento de qualidade, à comunicação transparente e a serviços que gerem valor de fato.

Mas o que tudo isso tem a ver com a Bolsa de Valores? Como sabemos, o setor varejista possui diversos segmentos e é bastante volátil, cíclico – o que interfere diretamente na economia. Atualmente, há uma grande quantidade de empresas do ramo listadas na B3, e, sem dúvida nenhuma, você conhece a maioria delas. O varejo serve, portanto, como um termômetro para os investidores.

Dentre os principais segmentos, estão os supermercados, lojas de eletrodomésticos, de material de construção, imóveis, vestuário, veículos, conveniência, produtos especializados, entre outros.

Empresas do setor do varejo listadas na Bolsa de Valores

Fato é que, se o comércio varejista vai bem, o mercado financeiro acompanha o mesmo ritmo. Na Bolsa de Valores, esse setor é conhecido como consumo cíclico.

Hoje, existem aproximadamente 53 empresas do varejo listadas na B3. Muitas delas realizaram seu IPO – ou, abertura de capital na Bolsa de Valores – recentemente. Logo abaixo, você irá conferir as principais companhias e seus respectivos tickers – também chamados de códigos de negociação.

Ou seja, na hora de operar, basta procurar por eles:

Produtos diversos

  • Lojas Americanas – LAME4
  • B2W – BTOW3 (proprietária das Americanas.com, Shoptime e Submarino)
  • Grupo SBF – CNTO3 (proprietário da Centauro)
  • Saraiva Livreiros – SLED4
  • Pet Center Comércio e Participações S.A. – PETZ3

Eletrodomésticos

  • Magazine Luiza – MGLU3
  • Whirlpool – WHRL4 (proprietária da Consul e Brastemp)
  • Via Varejo – VVAR3 (proprietária das Casas Bahia e Ponto Frio)

 Vestuário

  • Lojas Renner – LREN3
  • Arezzo – ARZZ3
  • C&A – CEAB3
  • Lojas Marisa – AMAR4
  • Restoque Comércio e Confecções de Roupas – LLIS3 (proprietária da Le Lis Blanc e Dudalina)
  • Guararapes – GUAR3 (Riachuelo)
  • Grupo de Moda Soma S.A. – SOMA3 (proprietário da Animale e Farm)
  • Track & Field CO S.A. – TFCO4

Vale a pena investir em empresas do comércio varejista?

Antes de mais nada, vale reforçar que o comércio varejista funciona em ciclos, o que quer dizer que, em períodos de maior oferta de crédito no mercado, maiores serão os lucros esperados pelo setor.

Desde o último ano, com a chegada da pandemia do coronavírus, era de se imaginar que muitos empreendimentos varejistas encontrassem dificuldades para manter suas perspectivas de bons resultados altas – consequentemente, as ações dessas companhias também foram impactadas negativamente.

No entanto, algumas empresas conseguiram se reinventar e criaram estratégias para contornar o período de desaquecimento da economia – investindo, principalmente, no marketing digital, por meio do comércio online.

Por isso, apesar de simples, a resposta para essa pergunta esbarra em alguns pontos, afinal, o mercado financeiro é bastante complexo. Investir no setor varejista vale sim a pena, mas o investidor precisa ter em mente algumas premissas:

Antes de mais nada, saiba onde você quer chegar. 

Quais são os seus objetivos com os investimentos? Você deseja obter bons rendimentos a médio ou longo prazo? Responder a essas perguntas o ajudará a encontrar o melhor tipo de investimento para o seu perfil.

Conheça o seu perfil de investidor

Eesse passo é fundamental para que você entenda qual é a sua tolerância ao risco. Não são todos os investimentos e todos os segmentos do mercado que se adequam a todo mundo.

O comércio varejista é cíclico

Portanto, saiba que se deparar com momentos de alta e baixa será muito comum – o que não significa, necessariamente, uma perda financeira, até porque existem diferentes estratégias para investir. Mesmo em um momento de crise, algumas empresas conseguiram se manter estáveis – outras, apresentaram até mesmo lucros.

Além de estar sempre atento ao mercado e ao setor no qual você pretende investir seu dinheiro, não deixe de acompanhar de perto a trajetória e a saúde financeira da(s) empresa(s). Companhias resilientes e sólidas enfrentarão menos obstáculos para superar momentos de crise.

Tenha uma estratégia de investimento

Não escolha as empresas nas quais deseja investir apenas por se simpatizar com a marca ou pelo seu bom desempenho no passado. No mercado financeiro, ganhos anteriores não são garantia de lucros no presente ou futuro. E, no comércio varejista, tudo é cíclico, lembra? Inclusive, se você estiver operando a médio e longo prazo, ações em queda não necessariamente representam um cenário negativo.

Dependendo da estratégia de investimento, comprar papéis quando eles estão em baixa pode ser o ideal. No entanto, não se esqueça de que não há nenhuma receita de bolo no mercado financeiro. A melhor ferramenta para investir cada vez com mais confiança e obter bons resultados é se informar corretamente e acompanhar as tendências do mercado. 

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