Nas últimas semanas, a população brasileira começou a ser bombardeada com informações e notícias sobre a disseminação de uma nova pandemia: o coronavírus. Descoberto no final de 2019 na China, após um aumento crescente no número de casos entre a população local, o vírus, de fácil transmissão e causador da doença COVID-19, ganhou a atenção do mundo inteiro – inclusive dos mercados financeiros.

Com as tensões provocadas pela rápida disseminação do coronavírus ao redor do mundo, a economia rapidamente reagiu entrando em queda. Na última semana, o Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações da B3 – responsável pela Bolsa de Valores no Brasil –  caiu 1,85%, chegando em 67.069 pontos e apresentando perdas de 18,88%, maior queda desde a crise econômica de 2008.

Mas o que é o coronavírus e quais são suas consequências para a Bolsa de Valores? Continue a leitura para entender melhor o cenário atual!

A pandemia do coronavírus

Os primeiros vírus da família coronavírus foram descobertos na década de 30. O SARS-CoV, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave, foi identificado em 2002 e o MERS-CoV, causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio, em 2012. 

O COVID-19, que estamos ouvindo falar no momento, ou SARS-CoV-2, é o novo agente do coronavírus. Os estudos sobre ele ainda estão em andamento, entretanto, já se sabe que seus sintomas estão ligados diretamente ao trato respiratório, sendo considerados semelhantes a um resfriado. Suas complicações estão relacionadas à infecção dos pulmões, que causam as pneumonias. 

Quem se enquadra no grupo de risco são pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, idosos e portadores de diabetes, câncer e doenças crônicas. Apesar de apresentar uma taxa de letalidade relativamente baixa se comparada a outras doenças, a transmissão do coronavírus é muito fácil de ocorrer. Espirros, acesso de tosse e ou mesmo uma conversa mais próxima com um indivíduo sadio já é suficiente para contaminá-lo.

Como prevenir o coronavírus?

Da mesma forma que a contágio do coronavírus é fácil, a sua prevenção também é. Consiste em:

  • cuidados básicos com a higiene pessoal (lavar frequentemente as mãos, evitar colocá-las nos olhos, nariz e boca, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar e manter objetos pessoais e superfícies constantemente limpas e desinfetadas);
  • e no isolamento social, extremamente importante em casos de pandemia – como a que estamos vivendo.

Reação dos mercados à doença

O coronavírus também está “infectando” a economia. Mas por que o mercado financeiro  reage tão rapidamente quando se instaura uma crise – ainda que inicialmente ela seja de origem sanitária – como no caso do COVID-19?

A resposta para essa pergunta é relativamente simples. Com a disseminação de uma nova doença com rápido potencial de transmissão, toda a população é obrigada a se resguardar em suas casas. Essa circunstância atípica gera um efeito em cascata na economia, que entra em ritmo de desaceleração: 

  • os comércios reduzem o seu funcionamento ou fecham as portas;
  • o setor de transporte público é impactado;
  • as companhias aéreas entram em recessão;
  • as empresas precisam readequar suas condições de funcionamento;
  • as companhias abertas arrecadam menos lucros para dividir com seus acionistas;
  • empreendimentos cujos serviços e produtos são valorizados de acordo com o mercado internacional também sofrem impactos.

É possível investir em momentos de crise?

Sim, é possível. Investidores experientes enxergam boas oportunidades em cenários de incerteza e podem acabar alcançando excelentes resultados. 

Isso porque crises – financeiras ou políticas – não resultam apenas em recessões. Veja abaixo alguns motivos para acreditar que ainda é possível investir na Bolsa de Valores:

Setores que não foram afetados negativamente

Não são todos os setores que são afetados negativamente por uma crise como essa. A indústria farmacêutica, de produtos de higiene e limpeza, biotecnologia e os laboratórios, por exemplo, estão em ascensão. 

Ações a preços mais acessíveis

Além disso, nesses cenários, algumas empresas com grande potencial de crescimento a longo prazo estão com suas ações a preços mais acessíveis. Quando o mercado voltar a se valorizar, quem optou por investir nessas ações terá grandes chances de colher resultados positivos

A volatilidade do mercado

O mercado financeiro é um reflexo das conjunturas nacionais e internacionais, por isso, está em constante movimentação. Com as medidas em massa sendo tomadas pelas autoridades ao redor do mundo visando a mitigação dos efeitos causados pelo surto do coronavírus – aliadas à contenção da doença na China – o índice Ibovespa Futuro abriu em alta no dia 20/03, por exemplo.

A estratégia de operar vendido

A Bolsa de Valores possui uma enorme gama de possibilidades. Com a maioria das ações em queda, por exemplo, é possível operar vendido e obter lucros

O que é operar vendido? Ao contrário da operação mais comum da Bolsa – comprar um ativo por um preço menor e vendê-lo por um preço maior – ao operar vendido o investidor, acreditando que o preço da ação irá cair, a vende por um preço e, em seguida, a compra novamente, dessa vez por um valor mais baixo. 

Se você se interessou pelo assunto, saiba que a Vexter tem cursos exclusivos para investidores iniciantes. Com um time de investidores experientes, nossa missão é tornar a Bolsa de Valores simples e acessível para todos. 

Cadastre-se agora e tenha acesso a uma plataforma completa com cursos sobre a Bolsa de Valores com 40% de desconto!

Informe-se sempre sobre o mercado futuro e o mercado de ações para investir com mais propriedade e confiança. Estudar e conhecer o mercado é extremamente importante para qualquer investidor – em qualquer cenário. Bons estudos!

Vexter

Genial Investimentos

Somos uma plataforma de investimentos que tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado financeiro e ampliar a educação financeira no Brasil.

Ver todos os artigos
Lançamento App 30

Navegação rápida

O link do artigo foi copiado!