Para entendermos o que é uma crise econômica, precisamos conhecer o funcionamento dos mercados. A economia possui uma dinâmica cíclica e interligada, com fases de crescimento e de retração. 

Diversos fatores podem influenciá-la: cenários políticos, situações atípicas – como a pandemia que estamos vivendo no momento com a disseminação do coronavírus –  alterações climáticas, acordos e decisões internacionais, dentre outros. Com uma queda brusca nos níveis de produção, estagnação de alguns setores, redução no PIB e desemprego, gera-se um efeito em cascata na economia e, de repente, nos vemos diante de uma crise. 

Dentro de um cenário como esse, torna-se imprescindível a coordenação internacional e a adoção de algumas medidas para se contornar o incerto. 

Como o coronavírus afeta a economia? Estamos vivendo uma crise econômica? Continue a leitura para entender mais sobre o assunto!

Redução da taxa básica de juros da economia

O surgimento da pandemia trouxe consigo um cenário de incertezas de todos os tipos – além da urgência de adaptação dos mercados e da sociedade. A última vez que a Bolsa de Valores brasileira precisou acionar mais de um circuit breaker – mecanismo que freia a volatilidade do mercado – para interromper o pregão em um curto espaço de tempo foi em 2008, ano marcado pela última e uma das mais sérias crises financeiras internacionais.

Só em março deste ano, as negociações em nossa bolsa chegaram a ser interrompidas seis vezes. Diante da atual conjuntura, aliada à uma forte desaceleração na economia internacional e a muitas incertezas, o Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia (Selic) de 4,25% para 3,75% ao ano, menor patamar da história.

Com essa medida, a meta é que inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre 2020 em 3%. O cenário, no entanto, é inesperado. Ao mesmo tempo, a diminuição na taxa básica de juros pode fazer com que a inflação supere o índice fixado. Ainda não se sabe como os mercados reagirão nos próximos meses. 

Como os governos estão agindo para conter a crise?

As autoridades estão adotando diferentes medidas para reduzir os impactos na economia. Mas em um momento como esse não há como agir isoladamente. 

As maiores potências mundiais estão agindo de forma coordenada para enfrentar o cenário, afinal, os mercados, as pessoas e a economia estão, de uma maneira ou de outra, interligados. Visando minimizar os impactos econômicos causados pela pandemia, as autoridades estão criando incentivos para diversos setores da sociedade. 

O governo brasileiro anunciou, recentemente, algumas medidas: o pagamento de R$ 600,00 para os trabalhadores autônomos, a antecipação do 13º salário para os beneficiários do INSS e a liberação de recursos do FGTS (valor ainda em análise). Além do plano de ação adotado prioritariamente para os pequenos empreendedores, os esforços estão voltados também para o crescimento do PIB brasileiro.

Em âmbito internacional, presidentes dos principais bancos centrais do mundo se reunirão por teleconferência, em breve, para avaliar medidas de contenção da crise global. Até o momento, o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) anunciou que retomará seu programa de compra de dívida corporativa, além de ter reduzido as taxas de juros da economia e injetado mais de US$ 700 bilhões no mercado com a aquisição de títulos.

O Banco Popular da China, por sua vez, após injetar liquidez na economia, reduziu suas taxas de empréstimos e está oferecendo financiamentos mais atrativos para os pequenos e médios empreendedores, adotando também políticas de incentivo fiscal.

Enquanto durar essa fase, como podemos nos resguardar?

Como podemos ver, o atual cenário é marcado por incertezas. Mas, ainda assim, é possível se resguardar. Portanto, é extremamente importante agora se (re)planejar. 

Quem investe já notou que houve uma desvalorização no valor investido em alguns tipos de ações. Até mesmo os investimentos em renda fixa, mais conservadores, apresentaram alguma desvalorização. 

Entretanto, as últimas medidas articuladas em âmbito nacional e internacional estão movimentando positivamente a economia. Empresas listadas na B3 que estavam com ações em queda ganharam fôlego no início de abril e o Ibovespa vem apresentando resultados positivos.

Aproveite a quarentena para ler mais sobre o assunto e conhecer as oportunidades e os riscos financeiros que estão ao seu alcance, classificar suas despesas, definir prioridades e se manter atualizado. Estudar a Bolsa de Valores e começar a simular operarações sem arriscar seu dinheiro pode ser uma ótima ideia nesse momento. 

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