O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o indicador oficial da inflação no Brasil, medindo as variações nos custos de uma cesta de bens e serviços nas principais metrópoles do país. Entre os elementos de maior relevância no cálculo, o preço da energia elétrica merece destaque.

Para se ter dimensão, a alta de 1,31% do IPCA em fevereiro de 2025 foi influenciada pelo aumento de quase 17% nas tarifas de energia elétrica residencial. Porém, os impactos não ocorrem apenas na conta de pessoas físicas. Empresas também são afetadas pela alta dos custos de energia.

Neste conteúdo, você entenderá melhor o impacto do preço da energia elétrica no cálculo do IPCA e verá alternativas para reduzir a exposição a esses aumentos.

Continue a leitura!

Quais são os fatores que afetam o preço da energia?

A energia elétrica é um dos principais serviços essenciais em uma sociedade desenvolvida ou em desenvolvimento. Ela tem um papel de destaque tanto do ponto de vista econômico quanto do bem-estar social.

Por exemplo, os setores de comércio e serviços, incluindo lojas, hospitais e escritórios, dependem fortemente de energia elétrica. Ela alimenta desde sistemas de iluminação até computadores e outras necessidades básicas para as operações diárias.

O acesso à energia elétrica também é um facilitador da inovação tecnológica. Empresas, universidades e demais centros de pesquisa dependem dela para desenvolver projetos, protótipos e novos produtos.

No âmbito social, a energia possibilita o acesso a serviços de saúde, educação, comunicação e mobilidade — podendo melhorar a qualidade de vida da população. Dada essa relevância, vale conhecer os diferentes fatores que influenciam o custo da energia elétrica.

O principal deles envolve as despesas para geração de energia. No Brasil, a matriz energética tem forte influência hídrica, já que mais de 50% da geração dependia desse tipo de fonte em 2024 — seguida de eólica, biomassa e solar.

O preço da energia gerada por hidrelétricas depende do nível dos reservatórios. Em períodos de seca, eles ficam mais baixos, levando a um aumento no uso de termelétricas, que geram energia a partir de combustíveis fósseis, como gás natural, óleo diesel e carvão.

Essas termelétricas têm um custo de operação mais alto, potencialmente elevando o preço da energia para o consumidor. Nesse caso, também há o fator cambial, já que a desvalorização do real diante do dólar tende a encarecer insumos importados necessários para a geração de energia.

Ademais, o preço tem influência das políticas públicas e de regulação do mercado da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que regula e fiscaliza a distribuição e comercialização de energia, bem como estabelece os reajustes e revisões  tarifárias. Além disso, a tarifa de energia ainda  consideram as taxas de transmissão e impostos de natureza federal e estadual.

Como o preço da energia elétrica entra no cálculo do IPCA?

A energia elétrica entra no cálculo do IPCA como parte do grupo Habitação. Como o nome indica, essa cesta é composta por produtos e serviços relacionados ao consumo doméstico, como aluguel, água e gás.

É importante entender que o peso de cada item da cesta no cálculo do IPCA é variável. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo índice, define os percentuais com base em Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs).

Essas pesquisas analisam o que as famílias consomem e quanto do seu rendimento é gasto com cada item. Nesse contexto, as cestas de Habitação e Alimentação historicamente aparecem entre as mais relevantes — incluindo o preço da energia elétrica no Brasil.

O monitoramento é feito pelo IBGE mensalmente e as variações de custo são incorporadas ao cálculo do IPCA. Em relação às tarifas de energia, o Brasil utiliza o sistema de bandeiras tarifárias, que  tem objetivo de sinalizar ao consumidor os reais  custos da geração  de energia elétrica — impactando o IPCA.

As bandeiras são:

  • verde:  condições favoráveis de geração de energia e sem custos adicionais;
  • amarela:  condições de geração menos favoráveis, com aumento de custo para cada quilowatt-hora (kWh);
  • vermelha:  condições mais custosas de geração, com aumentos divididos entre  Patamares 1 e 2.

Em vista disso, quando o país enfrenta uma crise hídrica, as bandeiras vermelhas podem ser acionadas.

Esse ajuste impacta diretamente no cálculo do IPCA, como visto, já que ele  apresenta o aumento nos preços que as famílias pagam pelas contas de luz. Por isso, a energia elétrica é um dos principais elementos de pressão inflacionária no país.

Quais são as vantagens do Mercado Livre de Energia?

Dado o cenário de impacto do preço da energia elétrica na inflação, é válido conhecer mais sobre o Mercado Livre de Energia. Também conhecido como Ambiente de Contratação Livre (ACL), ele se apresenta como uma oportunidade para os consumidores.

Por meio do ACL, os participantes têm a liberdade de escolher o seu fornecedor de energia elétrica, Veja as vantagens!

Redução na exposição a aumentos tarifários

No Mercado Livre de Energia os consumidores  ficam menos expostos às variações de preços bem como a aplicação das bandeiras tarifárias. Isso acontece porque os  preços de energia tendem a ser mais competitivos, já que há diferentes ofertas dos mais diversos fornecedores de energia.

Previsibilidade de custos

Outra vantagem é a previsibilidade de custos. No ACL, o consumidor tem a oportunidade de fazer contratos com preços fixos. Desse modo,  o preço pago pela energia será a mesma durante o período do contrato, independentemente de flutuações de mercado ou de aumentos nas tarifas reguladas.

Controle sobre o consumo

Com a liberdade de escolha e contratos personalizados, o consumidor tem mais controle sobre o seu consumo de energia. Uma melhor gestão da energia permite a implementação de estratégias de eficiência energética para otimizar seu usp e gastos.

Acesso a mais fontes renováveis

O ACL ainda oferece a possibilidade de contratar energia proveniente de fontes renováveis. Esse aspecto é atrativo para empresas que buscam  sustentabilidade  E consumo mais consciente.

Nesse sentido, um dos destaques é a energia solar. A geração dela não emite dióxido de carbono (CO₂) ou outros poluentes, além de ser proveniente de uma fonte inesgotável.

Para fazer a migração para o Mercado Livre de Energia, você pode contar com o suporte da Genial Energy. Com nossa solução, sua empresa pode ter uma economia na conta de luz de até 40%.

Como você acompanhou, o preço da energia elétrica gera uma pressão inflacionária significativa no país, impactando o custo de vida da população e o planejamento de empresas. Por isso, pode ser interessante analisar estratégias para minimizar os custos e ter previsibilidade deles.

Quer saber se a sua empresa pode explorar o potencial do Mercado Livre de Energia? Conheça nossas soluções e entre em contato conosco!

Genial Energy

Somos a área de energia da Genial, fornecemos os serviços de Comercialização e Consultoria Energética especializada em Mercado Livre de Energia com objetivo de reduzir o custo de energia para consumidores finais.

Ver todos os artigos
Cartão de Crédito Black

Navegação rápida

O link do artigo foi copiado!