Será que investir em CDB em 2024 vale a pena? Essa é uma pergunta comum entre investidores que buscam opções seguras e rentáveis. O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por bancos para captar recursos, oferecendo uma rentabilidade em troca. Com diversas opções e prazos disponíveis, é importante entender quando e por que investir em CDB pode ser uma escolha vantajosa.

Continue lendo para descobrir quais são as vantagens e desvantagens e em quais situações esse investimento pode ser a melhor opção para você.

É melhor investir em CDB com juros em queda ou em alta?

As taxas dos CDBs costumam acompanhar as taxas de juros vigentes no mercado. Então, quando os juros estão em alta, os bancos tendem a oferecer taxas mais atrativas nos CDBs e, nesse cenário, os investidores podem encontrar boas oportunidades de rentabilidade, principalmente em CDBs pós-fixados, que acompanham a taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Já quando os juros estão em queda, o rendimento dos CDBs acaba ficando menos atraente. No entanto, essa pode ser uma boa oportunidade para investir em CDBs prefixados, que garantem uma taxa fixa ao longo do prazo do investimento, mesmo que as taxas de juros do mercado venham a cair. 

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Investir em CDB a longo ou curto prazo?

Foto: (reprodução/banco de imagens)

Essa escolha depende dos objetivos financeiros e do perfil de cada investidor. Os CDBs de curto prazo são ideais para quem busca liquidez e prefere manter seu capital disponível em um período menor, geralmente de até um ano. Esses títulos são uma boa opção para quem deseja aproveitar oportunidades de mercado ou manter uma reserva de emergência.

Já os CDBs de longo prazo são indicados para investidores que podem deixar seu dinheiro aplicado por um tempo maior, geralmente acima de dois anos. Eles costumam oferecer taxas de retorno mais atrativas devido ao maior tempo de imobilização do capital. Além disso, em CDBs de longo prazo, o investidor pode se beneficiar de vantagens fiscais, como a redução da alíquota do Imposto de Renda, que diminui conforme o tempo de aplicação aumenta.

O que devo considerar na hora de escolher um CDB?

Escolher o CDB mais adequado para suas necessidades envolve avaliar vários fatores que podem impactar diretamente a rentabilidade e a segurança do seu investimento. Veja os principais pontos:

  1. Taxa de Rentabilidade: é importante comparar as taxas oferecidas por diferentes CDBs. Existem CDBs prefixados, que oferecem uma taxa fixa e CDBs pós-fixados, que acompanham indicadores como o CDI. Além disso, há os CDBs híbridos, que combinam uma taxa fixa com a variação da inflação, como o IPCA+. A Genial oferece um CDB com rentabilidade de 220% de CDI, uma excelente opção para quem busca alta rentabilidade. Escolha a modalidade que melhor se adapta às suas expectativas e ao cenário econômico.
  2. Prazo de Vencimento: determine seu horizonte de investimento. CDBs de curto prazo têm maior liquidez e os CDBs de longo prazo geralmente oferecem retornos maiores. Certifique-se de que o prazo escolhido está alinhado com seus objetivos financeiros.
  3. Liquidez: verifique a liquidez do CDB, ou seja, a facilidade de resgatar o investimento antes do vencimento. Alguns CDBs permitem resgate antecipado, mas isso pode afetar a rentabilidade. Se você precisa de acesso rápido ao seu dinheiro, escolha um CDB com alta liquidez.
  4. Garantia do FGC: é essencial conferir se o CDB é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Essa garantia cobre investimentos de até R$ 250.000 por CPF e por instituição financeira, oferecendo maior segurança ao seu capital.
  5. Instituição Emissora: avalie a solidez e a reputação do banco que está emitindo o CDB. Bancos maiores e mais conhecidos geralmente são mais seguros, mas podem oferecer taxas menores em comparação com instituições menores que buscam captar mais recursos.
  6. Tributação: considere a tributação aplicável ao CDB, especialmente o Imposto de Renda. A alíquota do IR sobre a rentabilidade do CDB varia conforme o tempo de aplicação, sendo menor para investimentos de longo prazo. Planeje seu investimento levando em conta o impacto dos impostos na rentabilidade final.
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Quais os riscos e cuidados desse tipo de investimento?

Embora investir em CDB seja considerado uma opção relativamente segura, é importante estar ciente dos riscos e tomar alguns cuidados para garantir uma decisão de investimento bem informada. Veja os principais:

  1. Risco de Crédito: o principal risco associado ao CDB é o risco de crédito, ou seja, a possibilidade de o banco emissor não honrar o pagamento do valor investido e dos juros prometidos. Para mitigar esse risco, escolha instituições financeiras sólidas e de boa reputação. Além disso, verifique se o CDB é garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
  2. Liquidez: alguns CDBs possuem baixa liquidez, especialmente os de longo prazo ou aqueles que não permitem resgate antecipado. Isso significa que você pode não conseguir acessar seu dinheiro rapidamente caso precise. Portanto, avalie sua necessidade de liquidez antes de investir e considere manter uma parte do seu capital em investimentos de fácil acesso.
  3. Rendimento: a rentabilidade do CDB pode ser afetada pelas condições do mercado. CDBs pós-fixados, que acompanham indicadores como o CDI, sofrem mudanças na rentabilidade de acordo com a variação das taxas de juros. Já os CDBs prefixados oferecem uma taxa fixa, mas podem não ser vantajosos em um cenário de alta dos juros. Analise o cenário econômico e suas expectativas para escolher a modalidade que melhor se encaixa em seu perfil.
  4. Tributação: os rendimentos de CDBs são sujeitos à tributação do Imposto de Renda, cuja alíquota varia conforme o tempo de aplicação. Investimentos de curto prazo podem ter uma tributação mais elevada, reduzindo a rentabilidade líquida. Planeje seu investimento levando em conta o impacto dos impostos e considere manter o CDB por períodos mais longos para aproveitar alíquotas menores.
  5. Inflação: a inflação pode corroer o poder de compra dos rendimentos do CDB. É importante considerar a rentabilidade real, aquela que desconta a inflação, e não apenas a nominal. CDBs atrelados a índices de inflação, como o IPCA, protegem seu dinheiro contra a inflação e ainda oferecem uma taxa extra, que garante que seu poder de compra seja mantido.

Quais opções podem ser mais rentáveis que investir em CDB?

Ao considerar investir em CDB, é fundamental avaliar outras opções disponíveis no mercado que podem oferecer maior rentabilidade, dependendo do seu perfil de investidor e dos objetivos financeiros. 

Aqui estão algumas alternativas que podem ser mais rentáveis:

  1. LCIs e LCAs: as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) são semelhantes aos CDBs, mas têm a vantagem de serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas. Essa isenção pode resultar em uma rentabilidade líquida maior, tornando essas opções atrativas, especialmente para investidores de longo prazo.
  2. Debêntures: as debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas, oferecendo geralmente taxas de retorno mais altas do que os CDBs. No entanto, elas podem apresentar maior risco de crédito, dependendo da saúde financeira da empresa emissora. É importante analisar a classificação de risco e a solidez da empresa antes de investir.
  3. Tesouro Direto: o Tesouro Direto oferece títulos públicos emitidos pelo governo federal, que são considerados de baixo risco. Entre as opções, o Tesouro IPCA+ (atrelado à inflação) e o Tesouro Prefixado podem oferecer rentabilidades atraentes, especialmente em cenários de alta inflação ou expectativa de queda nos juros.
  4. Fundos de Investimento: fundos de investimento reúnem recursos de vários investidores para aplicar em uma cesta diversificada de ativos. Fundos de renda fixa, multimercados e até mesmo fundos de ações podem oferecer rentabilidades superiores, dependendo da gestão do fundo e das condições do mercado. No entanto, eles também podem apresentar maior risco e volatilidade.
  5. Ações e ETFs: para investidores com maior tolerância ao risco e que buscam potencial de retorno elevado, o mercado de ações e ETFs (Exchange-Traded Funds) pode ser uma opção interessante. Embora sejam mais voláteis e sujeitas a perdas no curto prazo, ações de empresas bem avaliadas e ETFs diversificados podem proporcionar ganhos significativos no longo prazo.
  6. CRI e CRA: certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA) são parecidos com as debêntures, mas associam-se a recebíveis de determinados setores. Eles podem oferecer rentabilidades atrativas e, em alguns casos, também são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.

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Ao diversificar sua carteira de investimentos e avaliar essas alternativas, você pode encontrar opções que se ajustem melhor ao seu perfil e objetivos financeiros, potencializando a rentabilidade dos seus investimentos. Lembre-se sempre de considerar os riscos associados e buscar orientação profissional para tomar decisões informadas.

Larissa Novak

Larissa integra a área de Marketing e é responsável pela criação de conteúdos em todas as mídias sociais da Genial. Ela é certificada pela ANBIMA através do CPA-20 e CEA. Atuou nas áreas de Customer Success e Account Executive.

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