Após atingir uma máxima histórica no final de 2021 – momento em que bateu a casa dos US$ 69 mil – a maior criptomoeda do mundo, o Bitcoin, vem caindo e enfrentando um período de recessão, no qual chegou a operar abaixo dos US$ 20 mil.
Todo esse movimento vem causando um misto de dúvidas e emoções nos investidores. Isso porque, apesar de existir a possibilidade de continuar em queda, muita gente acredita que o momento pode ser oportuno para comprar Bitcoin – afinal, a criptomoeda já provou, ao longo dos últimos anos, sua capacidade de recuperação após grandes desvalorizações.
Investir em ativos digitais em épocas de baixa (para lucrar nas altas) é, inclusive, uma estratégia das Baleias do Bitcoin, que buscam oportunidades de investimento a longo prazo. Para ficar por dentro do assunto – e das perspectivas daqui para a frente – basta seguir a leitura!
O mercado das criptomoedas está em risco?
Antes de mais nada, precisamos entender que as moedas digitais se comportam de maneira diferente dos investimentos tradicionais. Mesmo em períodos de insegurança no mercado, as criptomoedas podem registrar alta – e vice-versa.
Mas uma coisa é certa: assim como ocorre na Bolsa de Valores, as criptomoedas registram correções. Ou seja, passam por momentos de queda após um longo período de valorização – e, historicamente, valorizam novamente na sequência, depois dessas correções.
Não é possível saber quais serão os retornos, daqui a alguns meses, para os investidores que estiverem entrando nesse mercado agora, nem mesmo prever quando o ativo voltará a subir. No entanto, analistas descartam a possibilidade de o Bitcoin “cair no esquecimento” ou mesmo “ser deixado de lado”.
A tecnologia por trás dos ativos digitais já está consolidada na sociedade, e a tendência é que, independentemente do valor da criptomoeda, esse mercado ganhe cada vez mais espaço.
Bitcoin caindo pode ser oportunidade a longo prazo
Embora o cenário atual não seja animador, os fundamentos do Bitcoin permanecem os mesmos – e o histórico indica que o ativo voltará a crescer em algum momento.
Podemos ver um exemplo desse cenário em 2018, quando, logo após atingir o patamar histórico de US$ 20 mil, o Bitcoin chegou a cair 73,8% ao longo de um ano, chegando na casa dos US$ 3 mil. Investir naquele momento poderia parecer assustador – no entanto, quem persistiu no mercado viu a criptomoeda acumular uma valorização de mais de 1.160% entre 2018 e 2021.
Para alguns analistas, se expor a uma alta volatilidade no curto prazo pode valer uma recompensa interessante no longo prazo. É o que geralmente fazem as Baleias do Bitcoin – empresas, bancos, fundos de investimento – que, atentas ao médio e longo prazo, aguardam a baixa dos preços para adquirir mais criptomoedas.
Por isso, o Bitcoin caindo pode ser uma oportunidade para esses investidores aumentarem sua exposição ao ativo na baixa e lucrarem na alta.
Relação risco x retorno
Um outro fator a ser considerado nesse cenário é: a recente queda do Bitcoin, paralelamente à valorização do real contra o dólar, traz a possibilidade de o investidor brasileiro comprar o ativo digital mais barato. Se o dólar vier a subir, o dinheiro investido também se valoriza.
Apesar dos pontos citados, vale ressaltar que o Bitcoin – assim como qualquer outra criptomoeda – é um investimento volátil e de alto risco. É importante que o investidor saiba fazer um bom gerenciamento da sua carteira, visando reduzir a sua exposição e potencializar as oportunidades de ganho.
E você, já investe em algum ativo digital? O que vem achando desses movimentos recentes? Conte para a gente deixando um comentário aqui!
Ressaltamos que as informações que trouxemos ao longo dessa leitura não constituem uma indicação de investimentos, mas, sim, uma breve explicação sobre as principais estratégias utilizadas atualmente no mercado das criptomoedas.