No universo dos investimentos, os indicadores técnicos auxiliam na análise gráfica dos ativos e servem para evidenciar padrões e tendências, facilitando a decisão do investidor em relação à compra ou venda de ações e criptomoedas.

Desde o surgimento da análise gráfica (ou técnica) há mais de 100 anos, outros indicadores foram criados – mas a premissa sempre foi a mesma: apontar as tendências de preço, o suporte (piso) e a resistência (teto) dos movimentos dos ativos no mercado.

Se você deseja operar criptomoedas, vale a pena conhecer os principais indicadores utilizados pelos traders para analisar e acompanhar padrões financeiros no mundo das criptomoedas. Vamos lá? Siga a leitura que vamos te explicar sobre cada um deles!

O que são indicadores técnicos

Na prática, indicadores técnicos são fórmulas matemáticas de referência criadas por investidores profissionais para viabilizar o acompanhamento dos ativos. Eles facilitam a tomada de decisão na medida em que indicam os melhores pontos de compra e venda – bem como os momentos de alta e de baixa do mercado.

Há diversos tipos de indicadores, mas alguns são mais utilizados pelos traders para acompanhar os movimentos do Bitcoin (BTC) e de outras criptomoedas. Eles são a Média Móvel; o IFR, as Bandas de Bollinger; Volume e Acúmulo de Agressão.

Entender para que serve cada um deles o ajudará a compreender o trading e a escolher o que melhor atende suas necessidades ao negociar criptomoedas.

Média móvel

A média móvel é o indicador mais conhecido entre os traders, uma vez que é fácil de ser utilizada e interpretada. Ela tem como objetivo calcular o preço médio de um ativo a partir de períodos anteriores.

Na prática, funciona assim: a média móvel de um período de 30 dias, por exemplo, será a média do preço da criptomoeda durante esses 30 dias. Intuitivo, não é mesmo?

Esse indicador auxilia os investidores a identificar, a partir da inclinação das curvas nos gráficos (que representam uma tendência), os melhores momentos para comprar e vender um ativo – principalmente após correções do mercado de uma tendência de alta.

Essas correções são comuns, até porque nenhum ativo – nem mesmo nenhuma criptomoeda, por mais promissora que seja – cresce de forma ininterrupta. Variações são (e serão sempre) uma constante!

IFR

O IFR, ou Indicador de Força Relativa, é outro indicador bastante comum. Ele é utilizado para apontar a volatilidade do mercado – e, por isso mesmo, é chamado de oscilador. O mesmo ocorre com as Bandas de Bollinger, que veremos logo abaixo.

Seu objetivo é apontar se um movimento de alta ou de baixa, em dado momento, está em exaustão – possibilitando ao investidor avaliar se vale a pena, de fato, comprar em um momento de alta, por exemplo.

Quando uma criptomoeda está em alta, a tendência é o preço subir, certo? O ponto é: nem sempre vale a pena comprar um ativo nesse período, e o IFR serve para mostrar isso. Caso o indicador esteja abaixo de 30, o mercado está sobrecomprado; se está acima de 70, está sobrevendido. Esses movimentos indicam exaustão.

Nesse caso, o melhor é aguardar o preço do ativo retornar para patamares abaixo de 70, em uma tendência de alta, para poder comprá-lo.

Bandas de Bollinger

As Bandas de Bollinger também se configuram como indicadores da categoria dos osciladores. Além de indicarem a volatilidade do mercado, ajudam os investidores a atuarem em momentos de consolidação (quando o preço de um ativo está dentro de uma faixa, sem rompimentos para cima ou para baixo).

Vale lembrar que as máximas e mínimas de um ativo ou criptomoeda são irregulares, ainda que estejam em uma consolidação. Veja só: quando o mercado supera uma consolidação e não dá sequência ao movimento, ele tende a retornar para o patamar anterior. Esses “falsos” ápices geralmente superam as bandas – e então a soma entre o consolidado e as Bandas de Bollinger evidencia a probabilidade de o mercado retornar ao equilíbrio.

Entender essa tendência de estabilização do mercado após os rompimentos ajuda o trader a operar contra o movimento – se beneficiando dele.

Volume

O indicador de Volume serve para mostrar o nível de interesse dos investidores no mercado – o que, consequentemente, indica um volume alto ou baixo de negociações, bem como movimentos fortes ou fracos de um dado ativo ou criptomoeda (até porque a liquidez é um fator que confere segurança às operações), por exemplo.

É sempre importante avaliar o contexto do mercado ao fazer qualquer tipo de negociação – mas, geralmente após a saída de uma consolidação, podemos observar um movimento de forte volume.

Acúmulo de Agressão

O Acúmulo de Agressão possibilita ao trader identificar a tendência de agressão entre compradores e vendedores. Isso é, visualizar quem está “vencendo a briga” nas negociações.

Quando o saldo é positivo, existem mais compradores do que vendedores no mercado. Quando é negativo, o volume de vendedores é maior. 

Esse cálculo evidencia que a compra de uma criptomoeda a preços cada vez maiores a coloca em um movimento ascendente, enquanto que a sua venda a preços menores causa o movimento inverso: a joga para baixo.

Portanto, ao se comparar as duas agressões e observar que o saldo acumulado está aumentando, podemos inferir que a tendência do mercado é subir, afinal, a agressão de compras é maior do que a de venda. É sempre importante observar se o Acúmulo de Agressão está seguindo o movimento dos preços!

Conclusão

Como sabemos, nenhum indicador trará respostas exatas e ou garantirá sucesso nas negociações – afinal, o mercado é imprevisível e incerto. Mas eles podem auxiliar – e muito – os investidores na tomada de decisão.

Portanto, nossa dica para você é estudar os 5 principais que mencionamos aqui para entender qual (ou quais) faz(em) sentido no seu dia a dia, de acordo com seus objetivos. Conhecimento e prática são aliados dos investidores de sucesso!

Você já conhecia ou utilizava algum desses indicadores em suas análises de criptomoedas? Conte para a gente deixando um comentário aqui!

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