As criptos costumam chamar a atenção de investidores que buscam oportunidades de retorno mais elevado, mesmo que isso envolva uma maior exposição aos riscos. Nesse cenário, compreender o que é e como funciona uma exchange é importante.

Afinal, essas plataformas estão diretamente ligadas à negociação de ativos digitais — e, em alguns casos, à sua custódia. Pensando em apoiar quem deseja investir com mais segurança e informação, nós, da Genial Investimentos, preparamos este conteúdo.

Aqui, você conhecerá o funcionamento das exchanges de criptoativos e como elas se encaixam no universo dos criptoativos. Confira!

O que é uma exchange e como ela funciona?

As exchanges são plataformas digitais criadas para intermediar a negociação de ativos digitais, como o bitcoin, o ethereum e outros criptoativos. Elas funcionam de forma semelhante às corretoras de valores.

Esse tipo de instituição geralmente permite que investidores comprem, vendam, troquem e armazenem seus ativos digitais. Além disso, é comum que ele atue exclusivamente no ambiente virtual, sem uma estrutura física de atendimento, como agências bancárias ou escritórios comerciais.

Para entender melhor como uma exchange funciona, vale a pena conhecer as suas características. Acompanhe!

Atribuições

Um dos primeiros aspectos a considerar é que essas plataformas podem ser classificadas como pessoas jurídicas não financeiras. Isso significa que, diferentemente de corretoras tradicionais, elas não precisam de autorização do Banco Central (Bacen) para operar, embora estejam sujeitas a regras específicas.

Esse detalhe é relevante, pois influencia diretamente a maneira como essas empresas são reguladas e reconhecidas no cenário jurídico. Então nem todas as exchanges são obrigadas a prestar todos os serviços de intermediação, negociação ou custódia de criptoativos.

Algumas empresas optam por atuar apenas em determinadas frentes, como a intermediação de operações entre investidores. Nesses casos, a exchange oferece somente o ambiente de negociação e não se responsabiliza pela custódia dos ativos nem pelo registro das transações.

Taxas

As exchanges de criptomoedas podem cobrar taxas pelos serviços que oferecem. Esses custos variam de acordo com cada plataforma — e é obrigação da instituição informar previamente aos usuários quais serão as cobranças aplicadas em suas operações.

Entre as tarifas mais comuns está a taxa de saque, que é cobrada sempre que o investidor decide transferir criptomoedas de sua conta na exchange para outra carteira digital. Ainda, podem existir cobranças sobre ordens de compra e venda.

Em muitos casos, as taxas não são cobradas em reais, mas sim descontadas diretamente em criptomoedas. Isso é feito de forma proporcional e segue as regras do blockchain em que a transação está sendo registrada.

Como cada rede possui sua própria estrutura, o cálculo e o valor das taxas podem variar. Por essa razão, é fundamental verificar as condições de cobrança diretamente no site oficial da exchange.

Mais um ponto é que, antes de cada operação, o usuário costuma receber uma notificação detalhando o custo exato da transação, o que permite maior controle e transparência.

Regulamentação

A aprovação do Marco Legal das Criptomoedas, por meio da Lei nº 14.478/2022, representou um momento importante para a regulamentação do mercado de criptoativos no Brasil. Ela foi o primeiro passo oficial para trazer mais segurança e clareza jurídica às operações com ativos digitais.

Entre os principais itens, o Marco Legal reconhece as criptomoedas como ativos digitais que podem ser utilizados tanto como investimento quanto como meio de pagamento. Essa definição delimita o campo de atuação das empresas e investidores.

Além disso, o texto estabelece as bases legais para a atuação das autoridades públicas, como o Bacen e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A lei também passou a definir regras para a prestação de serviços envolvendo criptoativos, incluindo orientações sobre a atuação das exchanges.

Nela, é prevista a aplicação de penalidades e multas em casos de fraudes, práticas abusivas ou uso indevido das plataformas. Dessa maneira, o Marco Legal busca proteger os usuários e estimular um ambiente mais confiável e profissional no setor.

Quais são suas vantagens e riscos?

Investir por meio de exchanges de criptomoedas é uma prática cada vez mais comum. No entanto, antes de tomar qualquer decisão, é válido observar os principais pontos positivos e limitações desse tipo de plataforma.

A seguir, veja as vantagens e desvantagens de investir por meio das exchanges!

Vantagens

Uma das principais características dessas plataformas é o acesso direto aos criptoativos, sem a necessidade de intermediários. Isso permite agilidade na execução de ordens e controle sobre o momento de entrada ou saída em determinada posição.

Além da autonomia operacional, outro destaque é a diversidade de ativos disponíveis. As exchanges, principalmente as de maior porte, disponibilizam as criptomoedas mais consolidadas, altcoins e tokens de utilidade, governança ou vinculados a projetos específicos.

Essa variedade abre espaço para estratégias de diversificação, exposição a projetos emergentes e aproveitamento de diferentes ciclos de valorização no ecossistema cripto. Esse aspecto pode ser interessante para quem deseja explorar mais os criptoativos, não é mesmo?

Por fim, como são estruturas focadas nesse mercado, as exchanges costumam disponibilizar ferramentas que auxiliam no acompanhamento das criptos em tempo real. Entre elas estão gráficos, indicadores, livros de ofertas e alertas de variação de preços.

Desvantagens

Apesar da conveniência, as exchanges apresentam riscos. Um dos principais é a exposição a falhas de segurança. Embora muitas plataformas adotem medidas rigorosas de proteção, existem casos de ataques cibernéticos ou perda de acesso por erros operacionais.

Outro ponto de atenção está na dependência da plataforma. O investidor fica sujeito às regras e ao funcionamento da exchange, o que inclui prazos para saques, taxas de serviço e até possíveis instabilidades do sistema em momentos de alta demanda.

Ademais, há incertezas regulatórias no setor. Embora o Brasil tenha avançado com o Marco Legal das Criptomoedas, até julho de 2025, a regulação completa estava em construção — o que poderia gerar mudanças nas regras para o funcionamento dessas empresas.

Portanto, antes de utilizar uma exchange, avalie sua reputação, nível de segurança, condições de uso e atendimento ao cliente. Esses fatores ajudam a reduzir riscos e aumentam a confiança nas operações realizadas.

Como investir em criptoativos?

Agora é o momento de aprender a investir em criptoativos. Além da possibilidade de investimento por meio das exchanges, o investidor encontra mais alternativas no mercado brasileiro.

Saiba como se expor aos criptoativos!

Investimento por meio de exchanges

Para investir por meio de exchanges, é necessário abrir uma conta na plataforma escolhida, realizando um cadastro com validação de identidade. Em seguida, o investidor transfere o dinheiro para a conta digital e pode utilizar esse saldo para adquirir criptomoedas ou outros ativos digitais.

A compra pode ser feita diretamente, por meio da cotação de mercado ou do book de ofertas. Esse é um ambiente que exibe, em tempo real, todas as ordens de compra e venda colocadas por outros participantes da plataforma.

Com isso, o investidor pode escolher negociar em condições mais vantajosas, definindo o preço desejado para a operação. Também é possível vender ativos, acompanhar as cotações em tempo real e realizar saques para carteiras digitais externas.

As transações são registradas na blockchain, conforme as regras da rede utilizada, proporcionando rastreabilidade e segurança operacional ao processo.

Fundos de investimento em criptoativos

Outra maneira de investir em ativos digitais é por meio de fundos de investimento focados em criptoativos. Eles são uma modalidade gerida por profissionais especializados, formada pelo capital de diversos investidores.

Esse veículo destina parte do patrimônio aos ativos digitais, conforme a estratégia estabelecida em seu regulamento. Os fundos são acessíveis por corretoras de valores e podem ser uma alternativa para quem deseja exposição ao mercado sem precisar lidar diretamente com as exchanges.

De modo geral, os fundos de investimento são totalmente regulamentados no Brasil. Eles são supervisionados por órgãos como a CVM e operados por instituições autorizadas.

Essa estrutura regulatória oferece maior segurança jurídica e reduz os riscos de fraudes e golpes. Assim, ela proporciona mais confiança para quem deseja participar do mercado de forma estruturada e com respaldo institucional.

Fundos de índice

A bolsa de valores brasileira (B3) oferece alternativas para quem deseja investir em criptomoedas com praticidade e regulamentação, como os fundos de índice (ETFs). Eles são veículos de investimento que visam acompanhar o desempenho de um indicador de mercado.

Para isso, o gestor maneja a carteira para espelhar o portfólio teórico do índice-alvo. Portanto, para investir em ativos digitais por meio de um ETF, é necessário comprar as cotas de fundos que acompanham indicadores de desempenho de criptoativos.

As cotas desses ETFs são negociadas como ações e podem ser compradas por meio de uma corretora — como a Genial Investimentos —, com toda a estrutura de proteção do ambiente da bolsa. Vale destacar que cada uma dessas opções de investimento possui características específicas.

Tenha em mente que elas apresentam níveis de risco diferentes e graus variados de exposição ao mercado de criptoativos. Logo, é fundamental considerar o próprio perfil de investidor, objetivos financeiros e familiaridade com esse mercado antes de decidir qual caminho seguir, combinado?

Neste artigo, você aprendeu o que é e como funciona uma exchange. Agora, se é do seu interesse investir em criptoativos, vale a pena estudar as possibilidades de investimento para entender qual delas se alinha às suas necessidades.

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