Você já deve ter ouvido ou lido a palavra liquidez diversas vezes e ter se perguntado sobre o  que significa. Normalmente utilizado no mundo dos investimentos, costuma ser utilizada em frases como: “Aquela ação possui liquidez alta” ou “Invista nos papéis com maior liquidez”.

Ao investir, são pontos importantes entender qual produto é mais adequado ao seu perfil e saber o quanto você poderá desembolsar em uma aplicação. Por outro lado, uma das principais perguntas antes de se tomar uma decisão deve ser: “E quando eu precisar resgatar o meu dinheiro?”. É aí que estamos falando de liquidez. 

Quer entender melhor o que é liquidez e como ela interfere nos seus investimentos? Descubra agora!

O que é a liquidez?

A liquidez, nada mais é, do que a facilidade de transformar um bem (que pode ser desde uma aplicação em poupança até um lote de ações) em dinheiro com rapidez.

Em outras palavras, é o mesmo que o seu investimento ir para sua conta corrente para você usá-lo. E quanto mais rápido isso ocorrer, maior liquidez possui o investimento. 

Para exemplificar, vamos comparar dois tipos de investimentos.

Primeiro, pense em um imóvel e no tempo necessário para vendê-lo. Na maioria das vezes, demora bastante, especialmente com o desaquecimento do mercado. 

Por outro lado, considere uma ação da Petrobras. É mais fácil de vendê-la e transformá-la em dinheiro.

Portanto, podemos dizer que é a ação da Petrobras possui mais liquidez do que o investimento em um imóvel. 

Tipos de liquidez

Com uma oferta de produtos financeiros bastante extensa, tanto os investimentos de renda fixa como os de renda variável possuem diferentes tipos de liquidez. 

  • Diária (ou D + 0), o dinheiro entra na conta no momento em que se solicita o resgate;  
  • No vencimento: o dinheiro só pode ser disponibilizado ao final do prazo estabelecido; 
  • D + XX: só se pode ter acesso ao dinheiro XX dias após a solicitação de resgate;
  • Nula: não existe prazo pré-definido para o dinheiro ser disponibilizado na sua conta.  

Por que a liquidez é importante na hora de investir?

Existem diversos produtos financeiros à disposição no mercado brasileiro com regras de liquidez distintas. Como isso interfere na escolha do melhor? Depende do seu perfil e do seu objetivo com o investimento. 

Suponhamos que você tem dinheiro sobrando, mas não quer deixá-lo na conta corrente porque, provavelmente, seu banco irá cobrar taxas e descontá-las em cima desse saldo. Isso, aliado à inflação, te fará perder poder de compra.

Por outro lado, você gosta da ideia de poder ter acesso ao seu dinheiro a qualquer momento, a qualquer dia. Neste caso, para proteger seu dinheiro das perdas da inflação e ainda obter bons rendimentos, você pode optar por um produto com alta liquidez. 

Uma opção nesse sentido é o Tesouro Selic. Trata-se de um título de dívida pública emitido pelo governo no qual, ao comprar, você recebe em troca uma remuneração baseada na taxa básica de juros, ou seja, na taxa Selic. Nesse produto, a liquidez é em D+1, ou seja, caso queira resgatá-lo, o dinheiro entrará na sua conta corrente no próximo dia útil após a solicitação. 

Carência, vencimento e prazo de resgate

Quando se fala de liquidez, é preciso estar atento a outros três fatores: carência, vencimento e prazo de resgate. Ao escolher um produto para investir, fique atento a essas questões e procure deixar a liquidez e rentabilidade em linha com o seu planejamento financeiro. 

A carência é o período de tempo em que o dinheiro não poderá ser resgatado. O vencimento determina o prazo de validade de aplicação. O prazo de resgate é o tempo que se demora a partir da solicitação até o dinheiro estar disponível na sua conta corrente.

Como funciona a liquidez em investimentos de renda fixa e renda variável

A poupança também é um exemplo de aplicação que possui liquidez diária. O Tesouro Direto, como dissemos, também oferece opções de alta liquidez.

Mas e nos produtos de renda variável? Neste caso, a liquidez também varia. 

As ações que estão no rol das mais valorizadas, na maioria das vezes, são mais fáceis de se negociar, portanto são as que apresentam maior liquidez. Por outro lado, as Small Caps – papéis de empresas com menor valor de mercado em relação às Blue Chips – são menos negociadas em termos de volume, costumam ter liquidez mais baixa. Para saber mais sobre o assunto, acesse nosso post O que são as Small Caps?   

Antes de qualquer tomada de decisão de investimento, você deve não só conhecer seu perfil de investidor como também analisar seu plano de investimentos e checar se ele condiz com a modalidade escolhida, seja ação, fundo de investimento ou títulos do Tesouro.

Para saber mais, leia nosso post Qual é o seu perfil de investidor? Descubra e invista melhor!

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