Existem várias formas de garantir uma renda extra ao final do mês, mas o que talvez você não saiba é que é possível fazer seu patrimônio crescer sem precisar trabalhar. Isso mesmo: investindo em ativos geradores de renda, você pode lucrar com juros, aluguéis ou dividendos, por exemplo.

Esse tipo de remuneração é conhecido como renda passiva, pois o investidor não precisa trabalhar ativamente para ter a chance de obter um retorno financeiro – basta aplicar corretamente o seu dinheiro.

Se você está em busca de uma renda extra, investir em ativos geradores de renda pode ser uma ótima ideia. Além de contar com as vantagens do mercado financeiro, você tem a possibilidade de fazer seus recursos crescerem colocando os ativos para trabalhar para você. 

Ficou curioso? Continue a leitura que iremos te explicar melhor!

O que é renda passiva

Renda passiva nada mais é do que um rendimento, em juros compostos, que você adquire sem gastar um tempo significativo de trabalho. Parece impossível? Fique tranquilo, não se trata de uma pegadinha.

Fazer com que o seu dinheiro trabalhe para você é relativamente simples: será necessário apenas investi-lo corretamente. Existem diversos ativos geradores de renda e a escolha do(s) melhor(es) para você dependerá do seu perfil de investidor: falaremos sobre isso logo abaixo.

Renda passiva, portanto, se trata do patrimônio que você investiu acrescido dos juros obtidos durante o período da aplicação. Isso quer dizer que o investidor, mesmo, não possui muita atuação. O “chefe” do seu dinheiro será o próprio mercado!

Relação entre renda passiva e independência financeira

Quem nunca sonhou em receber dinheiro periodicamente na conta sem precisar comprometer o seu tempo livre para curtir com a família? Ou em poder parar de trabalhar quando quiser? Muita gente sonha em “viver de renda”. Provavelmente, isso já passou pela sua cabeça alguma vez na vida. 

É preciso entender que viver de renda é sim possível de conquistar, mas exige planejamento. O caminho é um só: investir. Por meio dos investimentos é que você poderá obter renda passiva, ou seja, fazer com que o dinheiro trabalhe para você, e não o contrário.    

Renda passiva x renda ativa

Ao investir nas ações de uma empresa, o investidor não precisa atuar para receber os dividendos nem para comerciá-los no mercado, pois a remuneração nesse caso é uma consequência desse tipo de investimento. É preciso ter em mente, no entanto, que essa é uma aplicação geralmente indicada para médio e longo prazo.

Por outro lado, quem investe em moedas diretamente – apostando no dólar, por exemplo – precisa vender esses ativos para obter retornos. Aqui, a atuação do investidor é direta e ativa, pois ele precisa estar sempre atento às oportunidades.

Além dos ativos de renda variável, existem também os ativos que comumente são utilizados para garantir sua reserva financeira, conhecidos como renda fixa. Por possuírem boa liquidez e menores riscos, são ideais para quem visa guardar dinheiro e garantir reservas para momentos de emergência.

Mas é importante lembrar que não há nenhum ativo melhor ou pior que o outro: a escolha do mercado no qual o investidor aplicará o seu dinheiro dependerá exclusivamente de seus objetivos e do seu perfil de investidor.

Essa definição é importante para descobrir se você irá concentrar suas aplicações em renda fixa ou variável. Há três perfis, cada um deles compatível com uma forma de investir diferente. Confira:

Conservador

É o investidor que prioriza a segurança, ou melhor, a preservação dos seus recursos. Portanto, não assume riscos que possam comprometer seu investimento, mesmo que lide com rentabilidades mais baixas. É, geralmente, o tipo de investidor que concentra suas aplicações na renda fixa.

Moderado

É o investidor para quem a segurança é muito importante, embora assuma alguns riscos em busca de rentabilidade. Por isso, tende a investir de forma equilibrada em diferentes tipos de ativos, mesclando renda fixa e variável, privilegiando a primeira.

Arrojado ou agressivo

É alguém para quem a rentabilidade é o que importa mais e, por isso, assume riscos altos para atingir esse objetivo. Normalmente, conta com bom conhecimento do mercado e concentra um percentual maior da sua carteira de investimentos em renda variável

5 ativos geradores de renda passiva

As aplicações de renda fixa são destinadas ao perfil mais conservador – mas também servem para equilibrar os riscos em sua carteira de investimentos. Alguns dos produtos de renda fixa mais negociados e conhecidos são o Tesouro Direto e CDB.

Os produtos de renda fixa possuem prazo de vencimento determinado e rentabilidade preestabelecida. Ou seja, no momento da aplicação você sabe quando poderá realizar o saque do seu patrimônio e uma noção muito aproximada de quando o seu investimento renderá.

Ao investir neste segmento, a rentabilidade é calculada em cima de índices e taxas que não costumam variar tanto quanto a renda variável. Após um determinado período, a instituição responsável, seja banco, uma empresa ou governo (no caso dos títulos públicos, como o Tesouro Direto), devolve o seu dinheiro aplicado corrigido com juros. São aplicações consideradas mais seguras. 

Já na renda variável, como o próprio nome sugere, não é possível saber qual será o ganho exato no momento da aplicação. É considerado, por isso, um tipo de investimento mais arriscado, partindo da lógica do mercado de que, quanto maior a rentabilidade, maiores são os riscos envolvidos. Confira:

Por meio de renda variável

O momento atual no Brasil está bastante propício para essa modalidade de investimento. Com a frequente queda da taxa de juros básica, a Selic, os investimentos que utilizam esse indicador estão ficando menos rentáveis. São os ativos de renda fixa sobre os quais falamos anteriormente.

Os produtos de renda variável se tornaram atrativos diante da possibilidade de retornos sem limites e do mercado estar cada vez mais acessível por meio da tecnologia do Home Broker. A ferramenta permite fazer operações online, direto da sua casa ou trabalho. 

Os ativos mais negociados neste cenário são as ações e os fundos imobiliários:

1- Ações

Investir em ações pode ser uma ótima opção caso você seja um investidor de perfil moderado ou mais arrojado.

Apesar de ser considerado um tipo de investimento mais arriscado, operar no mercado de ações pode ser bastante vantajoso por alguns motivos: além de poder lucrar com a valorização das ações, o investidor pode se tornar sócio da empresa e ter direito aos eventuais juros e dividendos – obtidos a partir dos lucros da instituição.

Além disso, um outro ponto interessante é: não há incidência de Imposto de Renda sobre os dividendos recebidos pelo investidor. Neste caso, é a organização que se torna responsável pelo pagamento dos tributos à receita federal.

Entretanto, por ter a chance de ser bastante volátil – principalmente a curto prazo – o mercado de ações exige cautela e organização de quem está investindo.

Uma alternativa para quem deseja investir em ativos geradores de renda e obter bons retornos com os dividendos e juros é investir em bancos e ou em empresas que ofertam serviços públicos.

2- Fundos Imobiliários

Também negociados na Bolsa de Valores, os fundos imobiliários são ativos geradores de renda que provém de aluguéis ou outros ativos relacionados ao mercado imobiliário.

Esse tipo de investimento se assemelha à aplicação direta em imóveis, entretanto, com algumas vantagens – dentre elas, a de que o investidor tem a possibilidade de diversificar mais a sua carteira fazendo aplicações com valores mais baixos.

Ao comprar cotas dos fundos imobiliários, o investidor conta com um grande leque de imóveis à sua disposição: desde imóveis residenciais até grandes empreendimentos comerciais, como shopping centers e edifícios empresariais.

Por meio de renda fixa

3- Tesouro IPCA

O Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B) é um tipo de ativo gerador de renda à médio prazo bastante acessível negociado pelo Tesouro Direto: a partir de R$ 30,00 já possível investir nesse título.

O investidor irá lucrar semestralmente com os juros prefixados no ato da compra do ativo – e com a variação do IPCA (inflação do período).

Esse ativo gerador de renda é bastante vantajoso para quem possui um perfil mais conservador: pois além de estar protegido contra a inflação, o Tesouro IPCA+ possui um risco muito baixo quando comparado aos outros tipos de títulos.

4- Tesouro Prefixado

O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F) é um ativo gerador de renda semelhante ao Tesouro IPCA. Mas, a principal diferença é que, aqui, o investidor só receberá a taxa prefixada no momento da compra – não há variação do IPCA.

Como não está protegido contra a variação da inflação, o Tesouro Prefixado pode ser um título um pouco mais volátil e seu prazo de vencimento não chega a ser tão longo como acontece com o Tesouro IPCA.

Nos dois casos, no entanto, vale ressaltar que a rentabilidade contratada é garantida apenas ao investidor que mantém a aplicação ativa até o período de seu vencimento, podendo ser menor ou maior em caso de resgate antecipado.

5- CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por bancos para que eles financiem as suas operações. É como se o investidor emprestasse o seu capital para a instituição e, em troca, recebesse a quantia acrescida de juros.

É uma aplicação protegida pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), o que significa segurança para o investidor: se a instituição que lançou o título declarar falência, você será reembolsado de acordo com as regras estabelecidas pelo Fundo. O valor ressarcido é de R$250 mil por instituição e por CPF, limitado a R$ 1 milhão a cada 4 anos.

Vale a pena investir em ativos geradores de renda?

A essa altura, você já deve ter chegado à conclusão de que vale sim investir em um ativo gerador de renda caso seu objetivo seja alcançar um rendimento contínuo a médio prazo.

Mas é importante lembrar que, antes de operar no mercado financeiro, o investidor deve conhecer bem o seu perfil, definir suas metas e diversificar seus investimentos para tentar obter uma boa rentabilidade enquanto minimiza os riscos. 

Mas quanto investir para valer a pena? Tudo dependerá do seu patrimônio e do quanto você tem disponível para começar a aplicar. Você não precisa de muito: para investir nos títulos do Tesouro Direto, por exemplo, você pode começar com apenas R$ 30,00.

Não há necessidade de ir com muita sede ao pote, porém, quanto mais investir, maiores serão os retornos potenciais.

Como começar a investir em renda passiva?

Antes de mais nada, será preciso abrir uma conta em uma corretora de valores – só assim os ativos podem ser negociados no mercado. Além disso, você terá acesso a serviços e materiais para aprimorar o seu conhecimento sobre o assunto, acompanhamento especializado e ferramentas que maximizam o seu potencial de sucesso.

A Vexter, por exemplo, tem o simulador de investimentos que te permite realizar operações em um cenário mais próximo possível da Bolsa de Valores. É como se você realmente estivesse operando, porém sem usar o seu dinheiro de verdade. 

Além das funcionalidades da plataforma, é possível contar com suporte de um time de especialistas durante todo o horário do pregão – momento de negociação na Bolsa – e participar de salas de trade ao vivo para aprender e tirar eventuais dúvidas.

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