A Caderneta de Poupança é considerada um dos títulos de renda fixa mais comuns entre os brasileiros. Entretanto, com os índices de juros em queda nos últimos anos, guardar dinheiro na Caderneta de Poupança começou a ficar cada vez menos atrativo.

Juntamente com a Poupança, o Tesouro Direto é um dos tipos de investimento mais seguros do país. Possui um risco operacional muito baixo e títulos bastante acessíveis: a partir de R$ 30, já é possível comprar um ativo.

Mas com a taxa Selic atualmente baixa, você deve estar se questionando se deve ou não migrar para o Tesouro Selic. Tesouro selic rende menos que a poupança? Veja a resposta para essa pergunta logo abaixo!

Vale a pena manter a Poupança? 

A poupança possui vantagens. Os rendimentos da Poupança são isentos de tributação e taxas e os retornos variam unicamente de acordo com o patamar em que se encontra a Selic – taxa básica de juros da economia brasileira, definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, que controla a inflação. 

Ou seja, a poupança sempre renderá abaixo da taxa de juros Selic. Além disso, ela é assegurada pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que traz mais uma garantia (de até R$ 250 mil) ao investidor. 

Mas, com pouca rentabilidade, muitos brasileiros começaram a correr atrás de outras carteiras de investimento. Nesse momento, as aplicações no Tesouro Direto – programa do Tesouro Nacional originado com o objetivo de vender títulos públicos às pessoas físicas – começaram a ficar cada vez mais comuns.

Tesouro Selic – o que é?

É por meio do Tesouro Direto que o investidor tem a possibilidade de adquirir títulos do Tesouro Nacional, isso é, ativos da dívida pública. Dentro dessa carteira de investimento, existem os títulos prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), os títulos pós-fixados (Tesouro Selic, que falaremos logo a seguir) e os títulos híbridos (Tesouro IPCA e Tesouro IPCA com Juros Semestrais). O Tesouro Selic é o mais conservador dos títulos, o que significa que é ideal para quem está começando a investir e não pretende ainda se arriscar no mercado de ações. 

Antes de investir, no entanto, você precisará analisar dois pontos importantes: a taxa de rendimento e a data de vencimento do título que você pretende comprar. Você pode também resgatar o investimento antes da data de vencimento. Nesse caso, você receberá o valor atribuído pelo mercado no momento da venda do ativo.

Devo migrar meu dinheiro para o Tesouro Direto? 

Vamos entender algumas premissas. A rentabilidade da Poupança funciona assim: se a taxa Selic for maior ou igual a 8,5% ao ano, seu dinheiro renderá 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (índice de juros de referência). 

Se a Selic estiver abaixo de 8,5% ao ano, seu dinheiro valerá 70% da Selic (mais a Taxa Referencial). A carteira indexada à taxa Selic do Tesouro Direto – ou o Tesouro Selic – possui liquidez diária atrelada à taxa básica de juros, logo, o investidor receberá 100% da Taxa Selic mais uma taxa no período em que comprar o ativo. 

Além disso, a rentabilidade do Tesouro Direto é bem próxima do CDI – Certificado de Depósito Interbancário. Ao colocar tudo na ponta do lápis, você verá que seu dinheiro poderá render mais se estiver aplicado no tesouro direto. Se você ainda não se convenceu disso, leia mais sobre a Caderneta de Poupança em nosso outro artigo sobre o tema.

Outros tipos de investimento

Existem inúmeras opções para quem já começou – ou pretende começar a se aventurar – no mercado de investimentos. Ao investir em renda fixa, você empresta seu dinheiro para o governo e ou para empresas movimentarem a economia e, em troca, o montante aplicado rende de forma relativamente previsível. 

Ainda assim, essa categoria – como qualquer outro tipo de investimento – não está isenta de riscos. Por isso, é sempre importante conhecer bem os seus objetivos e o que você está disposto a negociar para fazer suas economias aumentarem de tamanho.

Confira abaixo algumas possibilidades.

CDBs

Ainda sobre os ativos de renda fixa, podemos citar os CDBs, ou Certificados de Depósitos Bancários. Os CDBs também contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil. Entretanto, ao contrário da poupança, são tributados pelo Imposto de Renda, seguindo a tabela regressiva. 

Como sabemos, títulos com prazo maior de vencimento costumam ter rentabilidade mais atrativa. Ao mesmo tempo, CDBs emitidos por instituições bancárias de menor porte também tendem a oferecer taxas de rendimento maiores. Os CDBs mais comuns são os pós-fixados, que possuem, por sua vez, remuneração atrelada ou a Selic ou ao CDI. 

Letras de crédito

Investir nas letras de crédito – tanto imobiliário (LCI) quanto do agronegócio (LCA) – também é uma alternativa para quem preza pela segurança do seu investimento, ainda que não possamos falar em risco zero. Semelhantes aos CDBs, as letras de crédito também são emitidas por instituições financeiras e contam com a cobertura do FGC, além de serem isentas do Imposto de Renda.

Renda Variável

Existem diversas possibilidades para quem opta por investir nos ativos de renda fixa. Mas esse cenário pode se expandir ainda mais ao falarmos de renda variável. 

Quando você investe em renda variável, você pode adquirir parte de um negócio. Apesar de ser um ativo de investimento com rantabilidades dinâmicas e maiores riscos, não existem taxas de rentabilidade pré ou pós-fixadas, o que, consequentemente, pode trazer retornos mais atrativos para quem está investindo. 

Alguns exemplos de ativos de renda variável são o mercado de ações, o mercado futuro e fundos imobiliários. A propósito, você sabia que é possível investir em renda variável com pouco dinheiro? E que dá para investir de casa? 

Antes de mais nada, recomendamos que você estude o mercado, conheça bem o seu perfil e trace objetivos e metas concretas para você. Estamos aqui para te auxiliar nesse processo! 

Leia mais sobre os benefícios da renda variável em nosso outro artigo sobre o assunto. 

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