Garantir um futuro financeiramente mais estável e confortável começa com ações no presente. Por isso, é importante analisar como a Aposentadoria Privada é capaz de complementar a sua renda no longo prazo.
Existem diferentes modalidades e categorias, sendo PGBL e VGBL as mais famosas. Mas, o que você deve considerar durante a escolha de um plano de Previdência Privada? É preciso entender quais elementos devem ser analisados para garantir mais rentabilidade e alinhamento aos seus objetivos.
A seguir, você confere detalhes sobre a Aposentadoria Privada e como encontrar a alternativa certa para o seu orçamento. Confira!
O que é Aposentadoria Privada?
Aposentadoria Privada é um investimento a longo prazo, composto por fundos de Previdência. Logo, ela também é conhecida como Previdência Privada.
A modalidade do fundo escolhido pode estar focada em diferentes classes, como renda fixa ou renda variável, de acordo com a priorização dos investimentos. Portanto, a escolha entre as alternativas deve ser feita com base no seu perfil e objetivos de investidor.
Vale saber que a função da Previdência Privada é complementar a aposentadoria pública, administrada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Dessa maneira, trata-se de uma forma de buscar a estabilidade financeira no futuro, permitindo a acumulação de recursos ao longo dos anos.
Como funciona o modelo de aposentadoria?
Visto o conceito, é hora de você entender como ele funciona. A Previdência Privada se desdobra em duas fases cruciais. Na acumulação, os investidores fazem contribuições regulares que são direcionadas para fundos de investimentos.
O montante acumulado é então investido para gerar rendimentos. No segundo momento, ocorre o resgate da renda acumulada e dos juros.
Os investidores têm a possibilidade de receber o valor total de uma só vez ou em pagamentos periódicos. Além disso, eles podem ser pagos de forma vitalícia ou por um período especificado, segundo a contratação.
A seguir, você confere mais informações sobre o funcionamento da Previdência Privada!
Tipos de Previdência: aberta e fechada
A Aposentadoria Privada é classificada em dois grupos: aberta e fechada. A Previdência Privada aberta é acessível a todos, permitindo que qualquer investidor contrate os planos em instituições financeiras.
Em contrapartida, a modalidade fechada é restrita a grupos específicos, como funcionários de uma empresa ou profissionais de uma categoria. Em alguns casos, as organizações que oferecem esses planos contribuem com parte dos valores na fase de acumulação.
Diferenças entre PGBL e VGBL
Quando uma pessoa pesquisa por Previdência Privada, é comum ela se deparar com dois modelos:
- Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL);
- Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).
O PGBL é uma escolha comum para aqueles que fazem a declaração de Imposto de Renda (IR) completa. Isso se dá porque a modalidade possibilita a dedução das contribuições até um limite de 12%. Na fase de resgate, a tributação do IR incide sobre o valor total aplicado.
Por outro lado, o VGBL é recomendado para quem faz a declaração simplificada ou contribui acima dos 12% dedutíveis. As contribuições não são abatidas, o que pode resultar em um pagamento maior de impostos durante o resgate. No entanto, a tributação recai apenas sobre os rendimentos.
Vale observar, ainda, o modo como o IR é aplicado à Previdência Privada em relação à tabela regressiva e progressiva. Na trituração regressiva, as alíquotas diminuem à medida que o tempo de investimento aumenta, com uma alíquota mínima de 10% após 10 anos de aplicação.
Portanto, quanto mais tempo você mantém o investimento, menor é a taxa de IR. A tabela progressiva, por sua vez, segue as faixas de renda tributável do Imposto de Renda, variando de 0% a 27,5%.
Ademais, a decisão entre PGBL e VGBL, assim como a tabela de tributação, deve considerar o cenário do investidor em relação ao IR, a data em que ele deseja resgatar o plano e o montante, visando otimizar os benefícios fiscais.
Qual é a diferença entre Aposentadoria Privada e INSS?
Ao entender mais sobre a Previdência Privada, é comum ficar em dúvida sobre se aposentar pelo INSS ou investir em um dos planos disponíveis. Mesmo que os conceitos pareçam similares, é necessário desvendar as distinções entre eles.
Pessoas que trabalham sob a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), autônomos, empregadores e o Governo contribuem para o INSS. Assim, os benefícios previdenciários (como a aposentadoria) são financiados por esse sistema.
A contribuição é obrigatória para quem se enquadra na CLT. Logo, não há opção, a não ser fazer os pagamentos mensais e aguardar o cumprimento dos requisitos legais para se aposentar. O valor da aposentadoria do INSS tem um teto e é calculado com base em regras legais, que podem se alterar.
Por outro lado, a Previdência Privada é uma opção de investimento voluntária, na qual os indivíduos contratam planos em instituições financeiras. Ela não é mantida pelo Governo e os benefícios dependem das contribuições e dos rendimentos gerados ao longo do tempo.
Desse modo, a Aposentadoria Privada oferece mais flexibilidade de acumulação e a possibilidade de complementar a aposentadoria recebida pelo INSS. Entretanto, vale destacar que ela não elimina a necessidade da contribuição àqueles que são obrigados a fazer o recolhimento.
Quais são as vantagens da Previdência Privada?
Com tudo o que você viu aqui, será que vale a pena investir na Aposentadoria Privada? Para responder a essa pergunta, é interessante conhecer os seus benefícios.
Em primeiro lugar, ao escolher um plano de Previdência Privada, você está tomando medidas para assegurar um futuro financeiro com um complemento significativo. Isso envolve se planejar para ter mais qualidade de vida e capacidade de renda quando chegar o momento da aposentadoria.
Outra vantagem da Aposentadoria Privada é a redução da dependência do benefício do INSS. Ao construir uma reserva por meio dessa modalidade de investimento, você diminui os riscos associados a possíveis colapsos ou mudanças na legislação previdenciária pública.
Além disso, o investimento oferece vantagens fiscais aos cotistas, permitindo que você possa economizar em impostos ao longo do tempo. A escolha adequada entre planos PGBL e VGBL, como visto, pode representar reduções de contribuição tributária.
Outro benefício é a simplificação do processo de sucessão patrimonial nos planos VGBL. Como a Previdência Privada nessa modalidade não faz parte do inventário, a transmissão dos recursos aos beneficiários ocorre de forma mais ágil e com menos burocracia.
Como escolher e investir em Previdência Complementar? Passo a passo
A escolha por um plano de aposentadoria é uma decisão financeira importante, que exige planejamento e consideração de diversos fatores. Aqui está o passo a passo para auxiliá-lo ao analisar e investir em Previdência Privada, se ela fizer sentido para sua estratégia!
Conheça o seu perfil de investidor
Comece entendendo o seu nível de tolerância ao risco, isto é, o seu perfil de investidor. Por exemplo, pessoas que querem preservar ao máximo a sua segurança financeira são consideradas conservadoras no mercado.
Aquelas que equilibram ganhos e riscos são moderadas. Por fim, quem tem mais apetite pela rentabilidade é o investidor arrojado.
Descobrir em que categoria você se enquadra é fundamental para a tomada de decisão assertiva e confiante. A análise o ajudará a escolher a estratégia de alocação de recursos mais adequada ao seu modo de lidar com o dinheiro.
Defina os seus objetivos de aposentadoria
Em seguida, compreenda com clareza o que você deseja ao se aposentar. Para isso, seja específico e determine a quantia que espera receber de uma só vez ou periodicamente quando parar de trabalhar.
Considere ainda o período pelo qual precisará receber os pagamentos, uma vez que alguns planos de Previdência oferecem flexibilidade nesse aspecto. Você pode usar ferramentas de simulação para ajustar o tempo e os valores de aporte.
Com essas informações, ficará mais fácil entender qual é o tipo de Aposentadoria Complementar que é necessária para atender às suas necessidades financeiras futuras.
Escolha o tipo de Previdência e tributação
Agora, é o momento de ir ao mercado para descobrir qual plano poderá se alinhar ao seu perfil e ser útil aos seus objetivos. Então avalie o que faz mais sentido para você entre:
- Previdência aberta ou fechada;
- Fundos de renda fixa ou variável;
- PGBL ou VGBL;
- Resgate total ou parcial do valor aportado;
- Recebimentos mensais vitalícios ou com prazo;
- Tabela regressiva ou progressiva.
Dessa maneira, faça uma minuciosa pesquisa para uma avaliação cuidadosa dos planos que sejam mais adequados às suas demandas de investidor.
Faça contribuições de forma consistente
Após escolher a modalidade e a estratégia, é essencial que você realize contribuições de forma regular. Defina um plano de aportes, considerando a sua capacidade financeira, e mantenha-o ao longo do tempo. Isso o ajudará na construção de um patrimônio sólido, de acordo com suas metas.
Acompanhe o investimento
Por fim, monitore regularmente o desempenho do seu investimento em Previdência Privada. Se necessário, ajuste as contribuições conforme eventuais mudanças de renda e metas de aposentadoria. Logo, fique atento ao que possa impactar o seu plano e se adapte às circunstâncias.
Como você conferiu, a Aposentadoria Privada é um tipo de investimento com o objetivo de complementar a aposentadoria do INSS. Os planos de Previdência Complementar podem ser PGBL e VGBL, sendo necessário analisar o seu perfil e objetivos para fazer a escolha certa.
Se você está considerando contratar uma Previdência Privada a fim de garantir um futuro financeiro tranquilo, conheça os planos da Genial Investimentos!