Em 2020, a Black Friday vai acontecer em 27 de novembro e pode estabelecer um marco histórico para o comércio digital. O volume de vendas no varejo por e-commerce bateu recorde na data em 2019 – quase R$ 3,9 bilhões em dois dias, segundo a consultoria Compre&Confie – e deve crescer ainda mais este ano, impulsionado pela pandemia de Covid-19.

E s ofertas especiais não ficam só no setor varejista. Em diversas corretoras, você pode aproveitar a Black Friday de investimentos para identificar oportunidades e fazer seu dinheiro render.

Nesta data tão favorável para os negócios, o investidor do mercado financeiro pode se deparar com um dilema: aproveitar os mega descontos oferecidos pelas lojas ou planejar as compras para o ano seguinte? Afinal, é melhor comprar ou investir na Black Friday?

Trocar de carro ou comprar um celular de última geração são sempre escolhas atraentes, mas é importante pensar no longo prazo e avaliar se a aplicação de hoje pode gerar grandes rendimentos amanhã.

Comprar ou investir na Black Friday? 

Para decidir entre gastar ou poupar, uma dica valiosa é comparar o preço de cada produto na Black Friday com outras épocas do ano. Se a diferença não for tão expressiva, talvez seja mais lucrativo aplicar o seu dinheiro agora e comprar o item à vista após alguns meses, em vez de parcelar a compra e acabar pagando mais caro.

Embora pareça simples, esse exercício pode ajudar você a ficar atento e não cair nas famosas “pegadinhas” da Black Friday. Por exemplo, a loja pode anunciar um desconto que não é tão grande em relação ao resto do ano, ou mesmo “mascarar” a oferta elevando muito o preço nas semanas anteriores à Black Friday para baixar depois – prática que é, inclusive, uma infração dos direitos do consumidor.

Também vale a pena ter cautela com ofertas especiais de parcelamento. É importante comparar a taxa de juros com desconto não só às taxas em outros momentos, mas também ao rendimento projetado para alguns investimentos.

A conta é fácil, se o produto parcelado terá juros de 3% e você pode ganhar 5% no mesmo período com aplicações, compensa mais economizar e comprar depois. Vale lembrar que qualquer compra parcelada, mesmo quando anunciada “sem juros”, é mais cara do que o pagamento à vista, devido à inflação do período.

Investindo na Black Friday: como avaliar boas oportunidades

Se você fez os cálculos acima e decidiu que é melhor poupar do que gastar na Black Friday, é hora de avaliar quais as melhores ofertas das corretoras, bem como identificar e fugir das armadilhas do mercado.

Para começar, é essencial ter planejamento e objetivos claros antes de buscar oportunidades. No mercado financeiro, via de regra, os riscos sobem conforme o potencial de rendimentos.

Assim, mesmo que a corretora anuncie condições especiais, como valores iniciais mais baixos para certos ativos, os riscos daquele investimento não são anulados, e você pode acabar assumindo mais risco do que procura. Em poucas palavras, se você tem receio de perder R$ 5 mil com uma determinada aplicação, as chances de perda não serão menores se você investir “apenas” R$ 3 mil.

Antes de estudar uma nova aplicação na Black Friday de investimentos, é vital consultar um corretor de confiança para identificar o seu perfil de investidor e definir até onde vai o seu apetite por risco, independentemente das taxas promocionais dos anúncios.

Leia também: Faça da Black Friday uma aliada para as suas finanças!

Cuidado com os prazos 

Já dissemos anteriormente que o potencial de ganho cresce à medida que aumentam os riscos, uma relação que deve ser sempre considerada na renda variável. Já na renda fixa, os ativos mais rentáveis são aqueles com maior prazo de retorno – isto é, a liquidez cai conforme os rendimentos sobem.

Em termos simples, ao investir na renda fixa, o investidor deve estar preparado para manter o dinheiro “congelado” por um longo período se deseja maximizar os rendimentos. Por exemplo, um título do Tesouro pode oferecer uma taxa de retorno de 10%, mas o dinheiro só poderá ser resgatado (ou liquidado) dois anos após a aplicação.

Desta forma, o prazo de retorno é mais um fator a ser incluído no planejamento antes de investir em um novo ativo. Se você está economizando para comprar um carro ou fazer uma viagem no próximo ano, por exemplo, não compensa comprar um lote de títulos com vencimento em dois ou mais anos.

Diversificar a carteira pode ser uma boa opção

Se você já tem algumas aplicações e decidiu aproveitar a Black Friday de investimentos, mas tem receio de perder dinheiro com as oscilações do mercado, uma carteira mais diversa pode ser a alternativa para elevar seu potencial de ganho.

Na Bolsa de Valores, as empresas listadas estão sujeitas a uma ampla variedade de fatores externos (chamados drivers) que podem impulsionar ou pressionar as ações.

O mesmo driver pode beneficiar alguns setores e prejudicar outros – a valorização do dólar favorece as exportadoras brasileiras, mas encarece a produção de setores que importam máquinas pesadas. Nesse cenário, o investidor com uma carteira diversificada poderia anular as perdas de uma cotação com os ganhos de outra.

Além disso, o próprio impacto da Black Friday na economia influencia o mercado financeiro e pode representar boas oportunidades de investimento. Um dos setores mais beneficiados nesta data é o varejista, o que indica uma futura alta das ações desse ramo.

Dividir os investimentos entre renda variável e renda fixa também é uma opção para quem busca aumentar os rendimentos com alguma segurança. Uma dica é separar uma parte do capital pensando no longo prazo e aplicar em Tesouro Direto, CDBs ou LCIs, formando um “colchão” de segurança para eventuais perdas na Bolsa.

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Agora que já conhece alguns dos riscos e vantagens de investir na Black Friday, é hora de procurar uma corretora de confiança para ajudar você a aplicar o seu dinheiro!

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