Ninguém quer pensar em desgraça. Mas se seu objetivo é enriquecer, viver bem e deixar um bom patrimônio para a sua família, você vai sim ter que pensar no que pode dar errado no meio do caminho. Afinal, você precisa estar preparado para os obstáculos que surgirem.

Não se trata de criar uma ansiedade desnecessária, nem de poupar e investir por medo do futuro. O processo de enriquecimento deve ser prazeroso e focado em sonhos, objetivos que tragam felicidade. Mas fechar os olhos para os problemas que podem surgir é colocar todo o seu patrimônio em risco.

Veja a seguir 7 percalços que você e/ou sua família podem ter que enfrentar em algum momento e como estar preparado para eles (ok, o número 7 é certo acontecer):

1. Uma mudança de rota profissional

Ainda que você esteja firme na sua trajetória profissional, tenha sempre em mente que um dia você pode precisar mudar. Mesmo as pessoas mais estabelecidas profissionalmente podem ter de, em algum momento, dar um passo atrás para dar dois à frente.

Isso inclui ter de aceitar um emprego que tenha remuneração muito menor que os anteriores, uma mudança de carreira, a retomada de uma carreira há muito deixada de lado ou até a necessidade de empreender.

Como estar preparado

Em um momento como esse, uma reserva financeira pode determinar se a mudança será suave e bem-sucedida ou dolorosa e até fracassada. A total ausência de reservas pode, até mesmo, prender você numa situação incômoda indefinidamente.

2. Perdas ou ganhos reduzidos nos investimentos

Não há investimento sem risco, nem mesmo a velha e nem tão boa caderneta de poupança. Há diversos tipos de risco aos quais um investidor pode estar exposto, desde obter rendimentos abaixo da inflação a realizar prejuízos em função da desvalorização dos ativos.

Os rendimentos das aplicações financeiras contribuem para que seu patrimônio cresça mais rapidamente. Porém, o investidor deve estar ciente dos riscos que corre.

Mesmo os investimentos mais conservadores podem sofrer redução na sua rentabilidade, dependendo do que está acontecendo com a economia. Investimentos arrojados podem até mesmo ocasionar perdas.

Como estar preparado

O importante aqui é ter visão de longo prazo, diversificar adequadamente e não se desesperar frente ao primeiro soluço do mercado. Essas variações fazem parte do universo dos investimentos e lidar bem com elas definirá o seu sucesso como investidor.

É preciso saber a hora certa de mexer na carteira para não acabar saindo de um investimento em um péssimo momento. Além disso, sua carteira deve incluir formas de proteger o seu patrimônio. Para isso, uma boa consultoria de investimentos é fundamental.

3. As emergências do dia a dia

Elas podem ser pequenas, mas com certeza vão acontecer e te pegar de surpresa. A geladeira vai pifar, o carro terá algum defeito, o computador vai morrer, o celular vai se espatifar no chão.

E dependendo do que for, não dá para esperar. Você vai ter que abrir a carteira e gastar uma nota. Talvez tenha que pagar no crédito e se endividar à toa. E talvez tenha que abrir mão de fazer alguma outra coisa que era mais importante para você.

Como estar preparado

Se você tiver uma reserva de emergência, certamente sofrerá bem menos com esses obstáculos. Aplicada em investimentos conservadores e fáceis de resgatar, a reserva de emergência serve justamente para absorver esses gastos repentinos e não deixar você cair no endividamento.

Nesses casos, os seguros também podem ser uma mão na roda. O seguro auto arca com os consertos mais caros no seu carro, um seguro de aparelhos eletrônicos pode repor o seu bem nas situações em que há cobertura, e as assistências 24h dos seguros auto e residenciais podem incluir reparos na sua casa e nos eletrodomésticos.

4. A perda do emprego

A perda do emprego de um dos provedores é um dos piores baques que uma família pode levar. Exige mudanças na rotina, cortes de gastos e envolve muito estresse. Você já pensou no que faria e em como lidaria com o desemprego?

Como estar preparado

A perda do emprego é o principal motivo pelo qual todo mundo deveria ter uma reserva de emergência, aplicada em investimentos conservadores e fáceis de resgatar.

Especialistas recomendam que o valor aplicado seja o equivalente a, no mínimo, três meses de salário, podendo chegar a um ano, dependendo da dificuldade de recolocação no mercado.

Mesmo que você tenha direito a indenização e FGTS, a reserva de emergência é um reforço importante, e pode dar fôlego para você conseguir se recolocar da melhor maneira possível, sem pressa e sem ter de fazer sacrifícios demais no dia a dia.

Ao ficar desempregado, é também essencial ter um plano para se manter e ter tranquilidade para sair em busca de novas oportunidades.

Veja como fazer planejamento financeiro depois de uma demissão.

5. Ser roubado ou ter os bens danificados por um desastre natural

Se você tem carro e casa própria, é importante se defrontar com a possibilidade de perder seu bem em algum tipo de desastre. Seu carro pode ser roubado ou totalmente destruído em um acidente; já sua casa, pode ser invadida por ladrões ou passar por um incêndio.

Já pensou? Eventos como esses são o suficiente para comprometer o patrimônio construído em uma vida inteira.

Como estar preparado

Os seguros não evitam esse tipo de ocorrência, mas amenizam o baque financeiro do segurado. O seguro auto e o seguro residencial são dois dos seguros mais importantes para o bom planejamento financeiro. Eles garantem a reposição dos bens segurados, que são geralmente os maiores patrimônios das pessoas.

6. Uma invalidez ou doença grave

Os problemas de saúde também podem provocar grande impacto nas finanças. Uma doença grave, ainda que tratável e até curável, pode comprometer boa parte dos recursos da família por um bom tempo.

A invalidez de um dos provedores pode ser ainda mais problemática, pois ela o afasta do trabalho. Nesse caso, a pessoa inválida deixa de gerar renda, ao mesmo tempo em que os gastos com saúde aumentam.

Como estar preparado

Ter um bom plano de saúde é a primeira coisa. Mas, dependendo do problema de saúde, pode ser que todas as suas reservas sejam consumidas, não apenas com o tratamento em si, mas também com o sustento da família, caso o provedor doente ou inválido deixe de gerar renda.

Por isso, é fundamental contar com um seguro de vida com cobertura para invalidez. É possível até incluir uma cobertura para doenças graves, que paga uma indenização em caso de diagnóstico de doenças como o câncer, por exemplo.

Essas coberturas são importantes até para quem não tem dependentes. Ainda que você não tenha família, você é o seu maior dependente.

Perceba que, nesse caso, o seguro funciona como uma proteção para o seu próprio patrimônio. Isto é, para você não consumir rapidamente os recursos que suou tanto para acumular.

7. Na própria morte

Ninguém gosta de pensar na própria morte, mas esse é talvez o único evento certo na nossa existência. Não é uma questão de se, mas de quando.

Você já parou para pensar em como vai ficar a sua família quando você se for? No que vai deixar para os seus filhos? Já pensou em como seus futuros herdeiros arcarão com as despesas do inventário e com o próprio sustento enquanto o inventário não estiver concluído?

Como estar preparado

Com a tristeza da morte de um ente querido vêm também despesas e um monte de burocracia, mas é possível minimizar pelo menos uma parte desse sofrimento.

O seguro de vida é uma boa forma de deixar a família protegida. Trata-se de um produto muito usado para fazer planejamento sucessório, pois a indenização não entra em inventário, sendo transferida aos beneficiários poucos dias depois do falecimento do segurado.

O seguro também é impenhorável e não está sujeito à cobrança do ITCMD, imposto que recai sobre as heranças. Além disso, é possível designar como beneficiária uma pessoa que não seja herdeira obrigatória. Assim, você pode escolher para quem vai deixar os recursos.

Com a indenização do seguro de vida, a família pode se manter enquanto o inventário não é concluído ou até se reorganizar para poder prescindir da renda que o segurado gerava. Pode também usar a indenização para pagar os custos do inventário, que não são poucos.

Leia mais: Planejamento sucessório: por que o seguro de vida é essencial

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