Segunda maior criptomoeda do mundo, atrás apenas do Bitcoin, o Ethereum (ETH) foi lançado em 2015 e, hoje, possui uma das tecnologias mais avançadas dentro do universo das moedas digitais.

Podemos dizer que o Ethereum é uma rede blockchain – desenvolvida objetivando a construção de contratos inteligentes de última geração – enquanto o ether é a criptomoeda oficial da plataforma. Apesar de serem duas coisas diferentes, não é incomum vermos os dois termos sendo utilizados como sinônimos.

Em geral, o grande diferencial do Ethereum em relação ao Bitcoin é que o primeiro visa utilizar a tecnologia de sua blockchain para o armazenamento de contratos digitais, registros de informações e de transferências financeiras com criptomoedas. Hoje, após a conclusão da Merge – uma atualização na rede com vistas a tornar o modelo operacional mais eficiente – o ether está operando em torno de US$ 1.300.

Para ficar por dentro de tudo que você precisa saber sobre uma das maiores criptos do mundo, basta seguir a leitura!

O que é Ethereum, afinal?

Ethereum é uma plataforma blockchain que possibilita tanto a criação de aplicativos descentralizados (como games dentro do metaverso, por exemplo), quanto a realização de transações, também descentralizadas (como transferências e operações com criptomoedas), sem que seja necessário o intermédio de nenhuma instituição financeira. Todo esse movimento é conhecido como DeFi – sigla para finanças descentralizadas. 

A rede também permite a criação de novas criptomoedas e tokens não fungíveis (NFT): para se ter uma ideia, hoje, mais de 60% dos projetos de moedas digitais são desenvolvidos na blockchain do Ethereum!

Nativa do sistema, o ether, por sua vez, é a criptomoeda utilizada dentro da blockchain para viabilizar todas as transações que ocorrem por lá. Por meio dela, também é possível adquirir bens e serviços, assim como ocorre com qualquer outra moeda em ambientes que aceitam ativos digitais.

Como o Ethereum surgiu

Com apenas 19 anos à época, Vitalik Buterin, um programador russo-canadense, foi o responsável pela criação do Ethereum em 2013, mesmo ano de publicação do white paper (livro branco) do projeto – que nada mais é do que um documento, super completo, com informações sobre todos os detalhes da criptomoeda e de sua blockchain.

Em linhas gerais, a rede foi criada para expandir a capacidade tecnológica do Bitcoin e descentralizar outros segmentos. E Buterin vem sendo bastante bem-sucedido nessa empreitada: só em 2021, o ether chegou a acumular valorizações que extrapolam os 370% – e, apesar de estarmos falando de um universo bastante volátil e imprevisível, muitos especialistas acreditam que a criptomoeda tem tudo para seguir em ritmo de crescimento.  

Para termos uma ideia, o ether já é considerado, hoje, a maior altcoin por capitalização de mercado – termo utilizado para referir a qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin.

Mudança no protocolo: de Proof of Work para Proof of Stake 

Após longa espera, o Ethereum concluiu em setembro deste ano, com sucesso, a atualização conhecida como Merge (Fusão, em português) – um dos eventos mais importantes da história do universo cripto.

Com a mudança, o protocolo Proof of Work (PoW – ou, prova de trabalho) foi substituído pelo Proof of Stake (PoS – prova de participação), visando reduzir bruscamente os gastos energéticos da blockchain.

O PoS surge como uma alternativa mais sustentável, uma vez que elimina a necessidade de mineração das criptomoedas (substituindo-a por um processo de validação). Além disso, o novo protocolo inaugura um novo mecanismo de renda passiva integrado à blockchain (conhecido por staking) – que permite aos mineradores ganharem juros em ETH ao validarem as transações.

Para muitos especialistas, o evento não possui impactos diretos na vida dos investidores e, apesar de todos os pontos positivos citados, não é esperado que as taxas do ether caiam por agora. A mudança, no entanto, abre caminho para futuras atualizações que venham a aumentar a escalabilidade da rede.

Vantagens e desvantagens do Ethereum

Agora que você já domina um pouco mais do assunto, vamos direto ao ponto: vale ou não vale a pena investir em Ethereum?

Antes de tomar uma decisão em relação aos seus investimentos – e isso vale para qualquer ativo, não só para as criptomoedas – é importante conhecer as vantagens e as desvantagens envolvidas. No que diz respeito ao Ethereum, vamos às principais, então:

Tecnologia descentralizada

Sendo uma tecnologia que nasceu descentralizada – isto é, sem que precise depender de nenhum órgão para controlar e intermediar as emissões de moedas e outras operações – pode-se esperar mais segurança e transparência nas transações financeiras.

Além disso, os dados inseridos na rede são imutáveis e os aplicativos da blockchain estão disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Sustentabilidade

O alto consumo de energia no processo de mineração das moedas digitais sempre foi muito criticado. No entanto, com a transição do Ethereum para o PoS, a promessa é de que a rede reduza em até 99% o gasto energético para validar as transações.

Potencial de crescimento  

Muitos acreditam que o Ethereum se firmará como uma rede central que permitirá, cada vez mais, que outros projetos se apoiem nela para acelerar seus processos de criação de novos ativos digitais – bem como de novas blockchains. 

Alta volatilidade

Apesar de todas as vantagens, a volatilidade no universo cripto é muito alta, o que torna as moedas digitais ativos financeiros de alto risco.

Por isso, conheça bem o seu perfil de investidor, entenda os seus objetivos com o Ethereum – e com qualquer outra criptomoda – e não comece a investir sem saber onde pretende chegar e quais riscos está disposto a assumir.

Investidores bem-sucedidos tomam decisões mais assertivas porque estão sempre atentos aos movimentos do mercado.

Escalabilidade

Por contar com mais funções em comparação ao Bitcoin, a escalabilidade da rede Ethereum ainda apresenta alguns entraves. O maior desafio está, atualmente, em aumentar o número de transações por segundo.

Apesar disso, outras atualizações na blockchain estão a caminho visando trazer melhorias relacionadas à velocidade, eficiência da rede e diminuição de taxas, por exemplo.  

Histórico do Ethereum

Curioso para saber como foi a trajetória da criptomoeda ao longo dos últimos anos? Confira no gráfico abaixo:

Fonte: BitcoinTrade – acesso em 10/10/22.

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