Taxa de desemprego no Brasil cai em junho; confira a análise

A taxa de desemprego no 2º trimestre, encerrado em junho, foi de 12%, ficando 0,4 ponto percentual abaixo do mesmo período do ano anterior, dado que acompanha o crescimento de 2,6% na população ocupada, também na comparação anual.

Segundo o IBGE, o emprego com carteira assinada (ex-domésticos) foi de 33,2 milhões. Houve uma criação de 450 mil empregos com carteira assinada nos últimos doze meses. Na comparação com o 1º trimestre, houve criação de 295 mil empregos com carteira assinada, melhor resultado desde o trimestre encerrado em junho de 2014.

De acordo com a equipe de análise econômica da Genial Investimentos, a expectativa é de que a taxa de desemprego retome aos poucos as magnitudes de queda que vinha apresentando até o terceiro trimestre do ano passado, com diferenças anuais em torno de 0,5 ponto percentual a menos ao longo do ano. Assim, a taxa de desemprego deve ficar em torno de 11,2% no último trimestre, que será encerrado em dezembro.

Evolução Recente da PNADC

A Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNADC) de junho apresentou melhora significativa em relação ao trimestre 1º trimestre. Apesar da queda de apenas 0,15 ponto percentual na taxa de desemprego dessazonalizada, o trimestre encerrado em junho teve criação de 295 mil empregos com carteira assinada, melhor resultado desde o trimestre encerrado em junho de 2014. Também houve um crescimento do emprego informal, que aumentou em 376 mil novos empregos.

Os rendimentos reais permaneceram estáveis em junho, porém, com o crescimento da população ocupada, a massa de rendimentos manteve crescimento real em torno de 2,4%. A equipe da Genial Investimentos não espera um significativo crescimento do rendimento real em 2019 dado o alto nível de ociosidade da economia.

A melhora no mercado de trabalho deve continuar de forma lenta, porém sem aumentos significativos no salário real. De acordo com as previsões de de José Márcio Camargo e Tiago Tristão, economistas da Genial, deve haver um crescimento constante em torno de 2,5% da massa de rendimentos em 2019.

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