Com um mercado crescente, conhecer os tipos de criptomoedas é o desejo de muitos investidores que querem ampliar sua carteira de investimentos.

O Bitcoin (BTC), invenção de Satoshi Nakamoto, é a mais conhecida das moedas digitais – mas ela não é a única em circulação.

Hoje, já podemos contabilizar mais de 17 mil altcoins disponíveis no mercado – e a tendência é que essa lista aumente progressivamente. Se antes as discussões giravam sempre em torno do Bitcoin, agora a pauta da vez envolve também moedas digitais até mesmo desconhecidas pela maioria das pessoas, justamente pelo seu potencial de crescimento a longo prazo.

Se você deseja aproveitar boas oportunidades dentro desse universo, vale a pena saber um pouco mais sobre os tipos de criptomoedas em circulação hoje em dia. 

Nesse artigo, vamos falar sobre os principais tipos de criptomoedas e explicar como elas funcionam para que você possa investir com mais confiança. Vamos lá? Basta seguir a leitura!

Tipos de criptomoedas para conhecer:

Dentre vários tipos de criptomoedas disponíveis, nesse artigo você conhecerá mais sobre as:

  • Altcoins
  • Microcoins
  • Stablecoins
  • Smartcoins
  • Tokens 
  • Criptoativos

Veja a seguir:

Altcoins

Antes de mais nada, vamos começar pelas altcoins: “alt” deriva da palavra altenative (alternativo, em inglês, enquanto “coin” significa moeda. Elas representam qualquer cripto diferente do Bitcoin, incluindo até mesmo o Ethereum (ETH), a segunda moeda digital de maior valor de mercado hoje em dia.

As altcoins são criadas com o intuito de solucionar problemas de outras blockchains, como lentidão e escalabilidade, por exemplo. Mas não é só isso: muitas são desenvolvidas a partir de atualizações em outras redes, enquanto outras são criadas de forma desproposital, como é o caso da Dogecoin, que surgiu como uma brincadeira e ficou bastante famosa no mercado – principalmente por contar com o apoio do bilionário Elon Musk.

Alguns exemplos de moedas alternativas são:

  • Cardano (ADA)
  • Chainlink (LINK)
  • Dogecoin (DOGE)
  • Ethereum (ETH)
  • Polkadot (DOT)
  • Ripple (XRP)
  • Shiba Inu (SHIB)
  • Solana (SOL)
  • Stellar (XLM)
  • Tether (USDT)
  • Uniswap (UNI)
  • USD Coin (USDC)

Microcoins

Podemos falar que as microcoins são, na verdade, o estágio inicial de qualquer moeda digital, quando elas começam a circular e a agregar valor. Elas são conhecidas por possuírem ainda baixo valor de mercado (muitas podem ser compradas por centavos) – mas com um alto potencial de valorização a médio e longo prazo – o que costuma atrair investidores com perfis mais especulativos, em busca de altas rentabilidades.

Falando em retornos atrativos, poucos investimentos multiplicam tanto quanto as microcoins, de forma exponencial e em curtos períodos. Devido a essas características, investir nelas não é para qualquer investidor, justamente porque elas ainda não estão “em alta”.

Vale lembrar que, como qualquer outro criptoativo, as microcoins não estão isentas de nenhum risco, afinal, o universo dos ativos digitais é bastante volátil e está em constante oscilação.

Stablecoins

As stablecoins são conhecidas por serem criptomoedas estáveis, uma vez que possuem lastro em ativos tradicionais – como moedas fiduciárias, commodities e metais preciosos (como o ouro, por exemplo), buscando paridade de 1:1 com eles. A mais conhecida atualmente é a Tether (USDT).

Investir em stablecoins pode ser muito interessante para quem está iniciando no universo das criptomoedas, pois ao mesmo tempo em que há a oportunidade de se expor à cotação real do dólar no mercado, há uma redução na volatilidade ao negociá-las, o que minimiza os riscos característicos desse tipo de investimento.

Como qualquer outro criptoativo, as stablecoins também possuem rastreabilidade e transparência, o que confere mais confiança para o investidor durante todo o processo de compra e venda.

Smartcoins

As smartcoins, ou, moedas inteligentes, são criadas em blockchains que rodam smart contratcs (contratos inteligentes) – que, por sua vez, são códigos projetados para executar blocos de regras pré-estabelecidas.

Esses códigos possibilitam a assinatura de diferentes tipos de contratos entre as partes envolvidas, assim como ocorre com os contratos tradicionais – com a diferença de que os smart contratcs não são gerenciados por terceiros (como empresas e governos, por exemplo), pois as informações são armazenadas de forma segura e transparente nas blockchains. 

Alguns exemplos de smartcois que rodam em blockchains de smart contracts são o Ethereum (ETH), Solana (SOL), Cardano (ADA) e Avalanche (AVAX).

Tokens

Os tokens representam ativos financeiros em uma rede blockchain, incluindo ações, propriedades e bens no geral. Seu valor financeiro, por sua vez, é o mesmo do ativo que ele representa.

Diversos tipos de bens passam pelo processo de tokenização, o que os tornam aptos a serem adquiridos e negociados pelos investidores no mercado. E sua função vai além de servir como meio de pagamento digital: os tokens também assumem o papel de recompensar usuários com bônus e vantagens, assegurar o direito sobre um ativo real e permitir a participação em empresas, por exemplo.

Criptoativos

Por fim, vamos aos criptoativos: possivelmente, muita gente utiliza o termo como sinônimo de criptomoedas, mas não se trata da mesma coisa. Na realidade, toda e qualquer criptomoeda será sempre um criptoativo, mas um criptoativo não necessariamente é uma criptomoeda.

Para facilitar, podemos entender as moedas digitais como uma categoria dentro do universo dos criptoativos, que é bem amplo. Eles podem ser utilizados para investir e especular, negociar e transferir valores e acessar serviços, por exemplo.

No entanto, como não são considerados uma moeda tradicional pela Receita Federal e funcionam de forma descentralizada, os criptoativos não podem ser utilizados para quitar dívidas públicas ou privadas, nem no cumprimento de obrigações financeiras no geral.

Por essa razão, não há interferência de nenhuma autoridade central no que diz respeito aos preços dos ativos digitais praticados no mercado.

Dá para se ter uma ideia do quão vasto é o universo das criptomoedas e dos criptoativos, não é mesmo? E, como vimos, a tendência é que ele ganhe cada vez mais força entre os investidores e a sociedade de forma geral.

Para investir com confiança e tomar decisões cada vez mais assertivas, esteja sempre por dentro das movimentações do mercado e das informações que circulam sobre o tema. Esse é o primeiro passo que todo investidor de sucesso precisa dar em sua caminhada!

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