O ano de 2020 trouxe uma série de instabilidades e desafios para o mercado financeiro. Os investidores, então, encararam grandes oscilações e tiveram que apresentar resiliência. Para tomar as próximas decisões, convém conhecer as Ações que mais caíram em 2020.

Assim, você pode identificar onde estão as principais oportunidades e saber se é o momento de vender ou esperar, por exemplo.

Pensando na questão, venha conferir quais foram os papéis que sofreram as maiores quedas!

Por que as Ações sofrem oscilações?

Como estamos falando da renda variável, é preciso entender que o mercado de Ações pode passar por alterações bruscas em curtos espaços. Variados fatores interferem na percepção do mercado e na avaliação das empresas, o que leva a uma mudança no preço de negociação das Ações na bolsa.

É comum que notícias, alterações econômicas e questões geopolíticas afetem o preço das Ações. Os balanços das empresas, as tomadas de decisões e as crises de imagem também geram impactos.

No geral, uma condição positiva costuma atrair mais investidores e, com o aumento da procura, o preço da Ação se torna maior. Já situações negativas e projeções que indiquem prejuízos fazem com que mais gente venda as Ações. Então, a cotação delas cai.

Convém notar que as alterações em um período não necessariamente se consolidam no longo prazo. Então uma empresa pode passar por uma baixa e, depois, recuperar seu valor de mercado.

Por que acompanhar as oscilações do mercado financeiro?

Ao investir em Ações na bolsa de valores para o longo prazo, o principal objetivo é obter lucros por meio da consolidação e do crescimento dos negócios. No entanto, instabilidades momentâneas podem afetar os rendimentos — mas também trazer oportunidades.

Por isso, acompanhar quais Ações mais caíram em 2020 é uma forma de identificar ameaças ou possibilidades de investimento. Afinal, quando um papel perde tanto valor, pode surgir a melhor chance de comprá-lo barato e lucrar com sua valorização, se for uma boa empresa.

Porém, é preciso ter cuidado com os riscos assumidos, já que a estratégia só será bem-sucedida se o negócio se recuperar e as Ações valorizarem. Assim, o acompanhamento também serve para equilibrar a carteira e fazer as adaptações que sejam necessárias rumo aos objetivos.

Quais foram as Ações que mais caíram em 2020?

Como você acabou de ver, não é porque uma Ação sofreu uma grande queda que ela deixa de ser uma boa alternativa. Se ela tiver condições de se recuperar da situação, é possível, até mesmo, lucrar com a valorização dos papéis. Nesse caso, é preciso analisar os fundamentos.

A seguir, veja quais foram as companhias que passaram pelas maiores perdas de cotação no ano!

Ações Azul

Com as restrições impostas pelo coronavírus, a maioria dos voos comerciais foi suspensa em todo o mundo durante semanas – ou meses. Mesmo com a flexibilização de regras, diversos países limitaram a entrada de estrangeiros.

Os voos também passaram a operar com capacidade reduzida para diminuir os riscos de contaminação. Na prática, foi algo que acertou em cheio o setor de aviação.

É por isso que as Ações da Azul estão entre as que mais caíram em 2020. Até agosto, a companhia acumulava perdas de mais de 60% em seus papéis. Com capital aberto desde 2017, sua valorização foi revertida e a companhia passou a apresentar resultado histórico negativo de 6%.

Nos meses subsequentes, entretanto, a empresa começou a esboçar uma recuperação. Em dezembro, observando-se o desempenho do Ibovespa, ela tinha desvalorização total de 30%. Em novembro de 2020, o avanço do papel foi de quase 70%.

Ações Embraer

A Embraer foi outra empresa afetada pela questão da pandemia, já que faz parte do setor de transporte aéreo. No entanto, a crise sanitária não foi o único motivo para colocá-la entre as empresas com maiores quedas em suas Ações.

O encerramento do negócio com a Boeing também afetou seu desempenho e diminuiu a produção. Ao longo do ano, até o início de dezembro, as Ações Embraer somavam uma queda acumulada de 53%. Contudo, a exemplo de outras companhias, começou a demonstrar recuperação nas últimas semanas do ano.

De novembro a dezembro, o papel passou por uma valorização de 50% e a Ação já chegou a ter o melhor desempenho em um pregão, com valorização de mais de 10%. Porém, ainda é preciso observar como o negócio se consolidará, considerando os desafios.

Ações CVC

Da mesma forma que a aviação foi afetada pela pandemia, o setor de turismo sofreu grandes impactos. Nesse contexto, a CVC foi uma das principais afetadas. Em dezembro, as Ações CVC tinham uma queda acumulada de quase 50%.

A companhia também observou prejuízos nos balanços patrimoniais e teve até a troca de um presidente. Por isso, ela está entre as Ações que mais caíram no primeiro semestre na B3. Entretanto, de junho a dezembro, o papel passou a se recuperar.

Ações Hering

No ano, o varejo ganhou destaque, principalmente pelo e-commerce. Entretanto, não foram todos os setores varejistas que experimentaram um aumento no desempenho, como é o caso do setor de moda.

Um exemplo disso está no desempenho das Ações da Hering. A marca fechou temporariamente quase 40% das lojas, cancelou a coleção de verão para evitar o excesso de estoque e observou uma redução geral nas vendas.

A dependência dos shoppings, que foram fortemente afetados pela pandemia, também contribuiu para a queda no desempenho. Então, os papéis amargaram uma queda acumulada de 48% ao ano, com medição feita em novembro.

A situação da varejista ainda é indefinida, até porque os problemas já haviam aparecido com as vendas no Natal de 2019. A recuperação, portanto, depende de inúmeros fatores. Assim, se você pensa em investir no setor, vale a pena acompanhar de perto os fundamentos da companhia.

Ações Moura Dubeux

Algumas estreantes da bolsa de valores em 2020 aparecem entre as Ações que mais caíram em 2020. Entre as empresas que fizeram oferta pública inicial (IPO) em 2020, a empresa Moura Dubeux registrou uma das maiores quedas.

Em relação ao preço do IPO, feito em fevereiro, cada Ação era negociada a um preço quase 40% menor em dezembro. Por ser da área de construção civil, a perda do poder de compra, a mudança de prioridades e a suspensão temporária de atividades afetam as vendas.

Como vimos, a maioria das Ações que mais caíram em 2020 teve tal desempenho, especialmente, por conta da pandemia. Apesar disso, é essencial avaliar cada alternativa com cuidado antes de tomar uma decisão de investimento.

Então, antes de vender os papéis ou mesmo de comprá-los, faça uma análise fundamentalista para identificar as melhores oportunidades da bolsa e aquelas que mais se encaixam em sua carteira! Seus conhecidos, amigos e familiares também investem? Compartilhe esse artigo nas suas redes sociais e aproveite para debater com outros investidores!

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