Entre os diversos tipos de fundos de investimento, o ETF (exchange traded fund) pode ser uma alternativa para atender às necessidades de investidores com interesses distintos. Considerando os ETFs atrelados a indicadores da bolsa de valores brasileira, a B3, uma das possibilidades é o SMAL11.
Ele é focado nas chamadas small caps, empresas que apresentam características específicas de capitalização e volume de negociação. Portanto, antes de decidir pela aquisição de cotas, é essencial preciso entender o funcionamento desse fundo.
Que tal aprender mais sobre ele? Continue a leitura para entender como funciona o fundo de índice SMAL11 na B3 e descubra se vale a pena investir!
O que é ETF e como funciona?
Antes de conhecer o SMAL11 individualmente, é interessante compreender o que é o investimento em ETF. Também conhecido como fundo de índice, essa é uma modalidade de investimento coletiva, da renda variável.
Nesse caso, ele espelha um indicador do mercado financeiro. Dessa maneira, a estratégia do fundo consiste em replicar a carteira teórica de um índice de referência. Isso faz com que ele tenha desempenho equivalente ao do indicador, antes de taxas e impostos.
O que é o SMAL11?
Agora que você sabe como é investir em ETFs, é possível conhecer uma das alternativas disponíveis na bolsa de valores brasileira: o SMAL11. A composição do fundo acompanha o Índice Small Caps.
A classificação das ações das empresas como small caps se refere a negócios de baixa capitalização e que ainda não estão completamente consolidados. No mercado, isso pode significar que existe um potencial de valorização, o que explica a existência de investimentos nessas companhias.
O que é o Índice Small Caps e como ele é composto?
Para compreender o funcionamento do SMAL11, você também precisa se aprofundar sobre a composição da sua carteira. Como ela segue o indicador usado como referência, vale a pena conferir as características do Índice Small Caps.
Também é conhecido como SMLL, a sua carteira teórica é elaborada considerando critérios específicos definidos pela B3. Conheça os principais pontos:
- ser um ativo que não faz parte dos 85% ativos mais representativos do valor de mercado das empresas listadas na B3, considerando a ordem decrescente;
- estar entre os ativos com baixa liquidez, considerando o Índice de Negociabilidade (IN);
- ter presença mínima nos pregões em 95% do período de vigência das últimas 3 carteiras;
- não ser uma penny stock, ou seja, é preciso ter um preço de negociação superior a R$ 1,00.
Além disso, a composição passa por uma reavaliação a cada 4 meses. Assim, se uma empresa deixar de atender aos critérios, é retirada do índice. Caso outro negócio cumpra as condições, poderá ser adicionado à carteira teórica.
Vale saber, ainda, que qualquer alteração nesse balanceamento será refletida na composição do ETF de small caps. Afinal, o SMAL11 replica essa carteira e precisará seguir as mudanças para continuar acompanhando o índice.
Quais são as vantagens de investir no SMAL11?
Para auxiliar na decisão sobre incluir o SMAL11 em sua carteira de investimentos, é interessante conhecer os benefícios que o ETF pode trazer. Uma das principais vantagens da modalidade é a atuação de um gestor profissional.
Você não precisa fazer a análise fundamentalista de dezenas de empresas, já que a estratégia consiste em replicar o portfólio do índice de referência. Logo, o investidor precisará avaliar apenas se o fundo é adequado ao seu perfil e objetivos.
Também é uma alternativa para diversificar a carteira, já que ele permite a exposição a diversos ativos por meio das cotas. Outro benefício é que a gestão ser passiva costuma reduzir os custos envolvidos, como a taxa de administração.
Em relação às características específicas do índice, as small caps podem apresentar um potencial de valorização que não é encontrado em empresas já amplamente consolidadas. Assim, é possível aproveitar uma tendência de valorização dos ativos e, consequentemente, das cotas de participação.
Quais são os riscos do investimento?
Tão importante quanto considerar os possíveis benefícios do ETF é entender quais são os riscos associados ao SMAL11. O risco de mercado se destaca, já que a volatilidade do mercado de ações pode fazer o valor das cotas flutuarem.
A volatilidade também está parcialmente associada ao fato de que as empresas small caps ainda estão em desenvolvimento, apresentando menor liquidez e capitalização. Por isso, apresentam riscos maiores quanto ao fortalecimento e à continuidade no mercado.
Como não é possível definir diretamente quais serão os ativos que farão parte do portfólio do ETF, pois a composição do fundo segue o índice, é preciso estar disposto a se expor aos riscos existentes.
Vale a pena investir no ETF SMAL11?
Depois de acompanhar as principais características do ETF SMAL11, é necessário determinar se a escolha faz sentido para o seu portfólio. A resposta, entretanto, depende de cada investidor.
Antes de tomar a decisão, o ideal é que você identifique seu perfil de investidor. No geral, o investimento nesse ETF pode ser mais adequado aos investidores com maior tolerância ao risco devido à volatilidade, como os perfis moderado e arrojado.
Além disso, vale a pena ponderar os seus objetivos financeiros. O investimento pode ser mais atrativo para quem está disposto a obter resultados no médio e no longo prazo. Isso ajuda a manter as expectativas alinhadas às possibilidades do ETF.
Considerando essas questões e fazendo uma análise sobre a modalidade de investimento, você pode tomar decisões mais acertadas.
Como investir no SMAL11?
É possível investir neste fundo pelo app da Genial? Sim. A Genial possui um portfólio completo e disponibiliza diversos fundos de outras corretoras, como por exemplo o SMAL11.
Caso defina que o investimento no ETF SMAL11 é interessante para a sua carteira, é o momento de entender como realizar a alocação. As cotas desse tipo de fundo são negociadas na bolsa de valores, então você precisará ter acesso ao home broker.
Portanto, é necessário avaliar e escolher uma corretora de valores para abrir uma conta. Feito isso, acesse o ambiente de negociação e busque o ticker correspondente ao ETF — SMAL11. Depois, confira as informações para confirmar que a alternativa é a adequada.
Em caso afirmativo, emita a ordem de compra, indicando quantas cotas você deseja adquirir e o preço de compra. Assim que houver uma ordem de venda equivalente, ocorrerá a conclusão da negociação e você se tornará um cotista do SMAL11 após a liquidação.
Como visto, o ETF SMAL11 foca em empresas conhecidas como small caps e replica um importante índice do mercado ligado a elas. Assim, essa é mais uma das muitas alternativas de investimento que o mercado oferece aos investidores com maior tolerância às oscilações da renda variável.
Antes de fazer seus aportes, lembre-se sempre de considerar seu perfil e objetivos. Assim, serão maiores as chances de compor um portfólio alinhado às suas necessidades e preferências.
Precisa tirar alguma dúvida sobre o investimento? Aproveite e deixe o seu comentário para que possamos esclarecê-la!