Investir no agronegócio pode ser uma oportunidade interessante para investidores diversificarem a sua carteira e até para melhorar os resultados. Afinal, o setor é um dos mais relevantes da economia brasileira e responsável por uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB).

Além disso, não existe apenas uma maneira de investir no setor. Existem alternativas disponíveis tanto na renda fixa quanto na renda variável e oferecem oportunidades para investidores com diferentes perfis de riscos adicionarem o segmento à sua carteira.

Pensando nisso, nosso time, da Genial Investimentos, elaborou este artigo. Ao longo desta leitura você entenderá mais sobre a realidade do setor no Brasil e conhecerá 5 maneiras de investir no agronegócio.

Não deixe de conferir!

Como é o cenário do agronegócio no Brasil?

O agronegócio brasileiro é um setor importante para a economia do país, sendo responsável por movimentar volumes financeiros significativos todos os anos com importação e exportação. Apenas em 2022, as exportações do segmento somaram 159,09 bilhões de dólares.

Entre as atividades relacionadas ao setor estão aquelas ligadas à agricultura e à pecuária. Logo, o agronegócio brasileiro engloba prática de produção, processamento e comercialização de:

  • carnes;
  • frutas;
  • produtos agrícolas, como grãos;
  • entre outros.

Além da força interna, o agronegócio posiciona o Brasil como uma das referências globais. O país é um dos maiores produtores e exportadores de commodities agrícolas do mundo, sendo destaque na produção de soja, milho, café, açúcar, carne bovina e frango.

O clima tropical brasileiro e a geografia do país também ajudam a torná-lo líder na exportação de diversas frutas. Ademais, a vasta extensão territorial permite a expansão de atividades agrícolas bastante variadas.

Assim, o agronegócio brasileiro também é caracterizado por sua grande diversidade e capacidade de adaptação. Desse modo, o país é capaz de produzir diferentes culturas e criar diversas espécies animais, fortalecendo as exportações do país.

Qual a importância do agronegócio para a economia brasileira?

Como você viu, o setor agro alcançou números expressivos de exportação em 2022 e alcançou participação em quase 25% do PIB nacional. Ou seja, quase 1/4 de todo o Produto Interno Bruto brasileiro foi responsabilidade do agronegócio em 2022.

O número é bastante similar ao de 2021, quando chegou a 26,6%. Esse dado demonstra a força e a consistência do setor no país.

Com tamanha relevância na economia, o agronegócio é uma das principais forças geradoras de emprego no Brasil. Os cargos envolvem desde especialistas no plantio até os profissionais de logística, o que faz a área ser bastante diversificada em termos de empregabilidade.

Além disso, o agronegócio brasileiro é fundamental para a cadeia de suprimentos global. Ele é responsável por uma parcela significativa da produção de alimentos para consumo interno e abastece muitos outros países.

Mais um papel relevante que o agronegócio assume na economia brasileira se relaciona ao desenvolvimento regional. Além da geração de empregos em diversas cidades fora dos grandes centros, ele colabora com o investimento e o crescimento dessas áreas.

Quais são as principais commodities agrícolas do Brasil?

Até aqui, você já entendeu melhor o cenário do agronegócio brasileiro. Agora, é relevante saber que o Brasil é um dos principais produtores e exportadores globais de commodities agrícolas.

O termo é usado para definir produtos de baixo nível de transformação e que podem ser utilizados como matérias-primas em muitos processos industriais. As commodities são vastamente transacionadas no comércio internacional.

Especificamente, o Brasil é um dos grandes produtores globais em diversas commodities agrícolas, como:

  • soja;
  • milho;
  • café;
  • algodão;
  • cana-de-açúcar;
  • carne bovina.

O Brasil ainda é um grande produtor de frutas, verduras, legumes, leite e derivados. Portanto, eles contribuem com a balança comercial do país, já que são exportados globalmente.

Quais são as 5 maneiras de investir no agronegócio?

Agora que você entendeu o cenário do agronegócio brasileiro e a importância do setor para economia, chegou o momento de saber como investir nele, certo? A seguir, veja quais são 5 das principais maneiras de expor a sua carteira de investimentos ao agronegócio!

1. LCA

LCA é a sigla para letra de crédito do agronegócio. Essa é uma das oportunidades de investimento presentes na renda fixa e pode ser emitida por instituições financeiras, como bancos. Portanto, a LCA é um título privado.

Como ela é um investimento de renda fixa, a LCA funciona como um empréstimo. Isso acontece porque a LCA tem o objetivo de levantar recursos para financiar projetos ligados ao agronegócio, como por meio de financiamentos oferecidos para empresas do ramo.

Então, quando a instituição financeira disponibiliza a LCA no mercado, ela tem o intuito de captar recursos para financiar o setor. O investidor que faz a aplicação empresta o próprio capital para ter o direito de recebê-lo somado a juros no vencimento do título.

Os rendimentos da LCA acontecem conforme as regras de rentabilidade determinadas pela instituição financeira. Por ser de renda fixa, o título pode ser:

  • prefixado: as taxas de juros são previamente definidas e não sofrerão alterações até a data de vencimento, gerando mais previsibilidade ao investidor que levar o título até o prazo;
  • pós-fixado: os juros acompanham uma taxa ou índice do mercado. É comum que a rentabilidade seja uma porcentagem do Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
  • híbrido: a rentabilidade é formada por uma taxa prefixada mais uma taxa pós-fixada. Nesse caso, a taxa variável costuma acompanhar índices de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Uma das principais vantagens que as LCAs oferecem aos investidores é a isenção de Imposto de Renda (IR) sobre os lucros para pessoas físicas. Com isso, a rentabilidade líquida delas pode ser mais alta que o resultado obtido com outros títulos da classe.

As LCAs também contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que aumenta a segurança. A cobertura é de até R$ 250 mil, por CPF ou CNPJ, em caso de inadimplência do emissor. Ainda, há um teto global de R$ 1 milhão — renovado a cada 4 anos.

2. CRA

O certificado de recebível do agronegócio (CRA) é outra maneira de investir no agronegócio por meio da renda fixa. Embora existam certas similaridades entre ele e a LCA, as diferenças também são significativas.

A primeira distinção é o emissor. As LCAs são emitidas por instituições financeiras, como bancos. Já os CRAs são emitidos por empresas securitizadoras a partir de operações envolvendo cessão de direitos creditórios.

Para entender melhor, vale saber que o título é lastreado em recebíveis originados de negociações realizadas no setor agropecuário. Eles são cedidos por produtores, cooperativas e empresas do setor para uma securitizadora, que os transforma em títulos negociáveis no mercado financeiro.

Logo, quando um investidor adquire um CRA, ele está comprando uma parte dos recebíveis gerados por essas operações no setor agropecuário. O pagamento dos recursos devidos é garantido pelos recebíveis, que podem ter diferentes prazos de vencimento e taxas de remuneração, certo?

Devido a essas características, os CRAs são títulos de crédito privado. Assim como as LCAs, eles são isentos de IR sobre os lucros. O motivo para a isenção é a exposição ao agro, já que o objetivo é atrair mais investidores para financiar o setor.

No entanto, diferentemente das LCAs, os CRAs não contam com a proteção do FGC. Dessa forma, mesmo sendo um investimento de renda fixa e previsível, esses títulos podem expor sua carteira a mais riscos.

Por outro lado, os riscos costumam ser acompanhados de perspectivas mais altas de remuneração. Então os CRAs podem ser uma forma de melhorar o seu potencial de ganhos sem sair da renda fixa. Interessante, não é mesmo?

3. Ações de empresas do agronegócio

Partindo para a renda variável, uma das principais oportunidades para o investimento no agronegócio é pela compra de ações de empresas do setor. Para isso, é preciso acessar a bolsa de valores brasileira, a B3.

Fazendo o investimento nas ações, você fica exposto à performance dessas companhias. Caso elas apresentem bons resultados de maneira consistente, a cotação do papel pode aumentar e sua posição poderá se valorizar.

Entre as maneiras possíveis para lucrar com ações, existem duas principais: vendendo os papéis com ganho de capital e recebendo proventos, como dividendos. A primeira, como você viu, envolve o preço do papel. Assim, a ideia é comprar o ativo e vendê-lo no futuro por um preço maior.

Já os proventos são benefícios pagos pela empresa aos acionistas. Entre eles, estão os dividendos, que consistem na distribuição de parte do lucro entre os investidores. Além de serem pagos em dinheiro, os dividendos são isentos de IR, o que pode aumentar a sua rentabilidade líquida.

Em relação ao setor agro, especificamente, a bolsa brasileira tem ações de diferentes empresas relacionadas. Alguns exemplos são:

  • JBS (JBSS3);
  • BRF (BRFS3;
  • Minerva (BEEF3);
  • Marfrig (MRFG3);
  • Cosan (CSAN3);
  • SLC Agrícola (SLCE3);
  • Terra Santa (TESA3);
  • BrasilAgro (AGRO3);

A avaliação das melhores oportunidades depende da análise fundamentalista. Por meio desse estudo, você identifica os principais indicadores fundamentalistas de cada empresa e pode analisar a qualidade da gestão, a saúde financeira e outras questões.

Como resultado, há chances de enxergar melhor as oportunidades e os riscos envolvidos no investimento. Entretanto, lembre-se de que o investimento em ativos de renda variável não apresenta previsibilidade ou mesmo garantias de retorno.

4. Fiagro

Os fundos de investimentos nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagro) também são oportunidades para investir no agronegócio a partir da B3. Esses fundos de investimento foram criados em 2021 e têm como objetivo captar recursos para financiar projetos ligados às cadeias produtivas do agro.

O capital pode ser destinado a diferentes tipos de projetos, como a aquisição de terras, maquinário, insumos, tecnologia e infraestrutura. Assim como acontece nos demais fundos de investimento no mercado, os investidores adquirem a participação a partir da compra de cotas.

Já as decisões de investimento são tomadas por um gestor profissional, enquanto os cotistas pagam uma taxa de administração por esse serviço. Na bolsa de valores, os Fiagros se dividem em três tipos principais:

  • fundo de investimento imobiliário (Fiagro-FII): investe, majoritariamente, no setor imobiliário ligado ao agronegócio, seja diretamente em imóveis rurais ou em títulos lastreados no setor;
  • fundo de investimento em direitos creditórios (Fiagro-FIDC): prioriza o investimento em direitos creditórios de empresas do agronegócio;
  • fundo de investimento em participação (Fiagro-FIP): o fundo adquire participação direta em organizações atuantes no agronegócio.

De maneira similar às ações, os investidores podem lucrar com a valorização das suas cotas. Assim, caso elas tenham alta na cotação, é possível vender os ativos e consolidar ganhos.

Também é possível lucrar quando os fundos fazem o repasse de dividendos. Contudo, não existe uma regra ou obrigatoriedade quanto a essa distribuição. Na prática, o pagamento acontecerá conforme a política de operação de cada Fiagro e os lucros obtidos.

5. Contratos futuros

Também há como se expor ao agronegócio no mercado financeiro por meio de contratos futuros. No entanto, é importante notar que esse não é um investimento propriamente dito, pois o uso dos derivativos é mais comum em estratégias de especulação e hedge.

Na prática, os contratos futuros são derivativos que permitem aos operadores se posicionarem contra (vendido) ou a favor (comprado) do preço de um ativo até uma data futura. Para ter exposição ao segmento agro, é possível se posicionar em contratos futuros de commodities, como boi gordo, açúcar e soja.

Esses contratos são negociados no mercado futuro da bolsa e podem ajudar a proteger ou a expandir seu patrimônio. Para entender melhor, imagine um produtor de café preocupado com a possibilidade de ocorrer uma queda nos preços da safra no futuro.

Nesse caso, ele pode negociar um contrato futuro da commodity para se proteger contra uma eventual baixa que pode afetar seu planejamento. Na outra ponta, um trader pode negociar um contrato futuro de café se acredita que o preço subirá no futuro.

Os resultados são apurados em cada pregão, por meio do ajuste diário. Devido a esse acerto financeiro, você receberá os ganhos ou pagará os valores de acordo com a sua posição.

Por envolver estratégias de especulação financeira, as negociações de contratos futuros compreendem riscos altos e não garantem ganhos. Por isso, o ambiente pode ser mais adequado para investidores experientes e com mais alto apetite ao risco.

Quais são as perspectivas para o agronegócio no futuro?

Além de já ser um dos grandes setores responsáveis por movimentar a economia brasileira, o agronegócio apresenta tendências que podem ser interessantes. Elas se relacionam, principalmente, à adoção de novas tecnologias.

Assim como acontece em outros setores econômicos e áreas da sociedade, a digitalização tem um impacto significativo no agronegócio brasileiro. Ela traz diversos benefícios em termos de produtividade, eficiência e sustentabilidade para as empresas e produtores do setor.

Um dos exemplos é a agricultura de precisão. Essa tendência envolve o uso de sensores, drones, GPS e outras ferramentas para coletar dados em tempo real sobre as condições do solo, do clima e das plantas.

Além disso, a tecnologia favorece a utilização de maquinários e equipamentos mais avançados, como colheitadeiras com sensores de detecção de sementes e sistemas de irrigação automatizados. Desse modo, pode haver um aumento da competitividade do agro brasileiro no mercado global.

A biotecnologia é outra frente que ganha força no Brasil. Ela favorece o desenvolvimento de plantas e sementes mais resistentes a pragas e doenças, com maior produtividade e menor necessidade de uso de pesticidas e outros produtos químicos — sendo até mais saudáveis aos consumidores.

Por fim, a tecnologia também mostra um impacto positivo na sustentabilidade do agronegócio brasileiro. As boas práticas possibilitam a adoção de rotinas mais sustentáveis de produção, como o uso de sistemas menos agressivos e a produção de bioenergia a partir de resíduos agrícolas.

Quais as vantagens de investir no agronegócio?

Adicionar o agronegócio em sua carteira de investimentos pode ser vantajoso sob diferentes pontos de vista. Primeiramente, o investimento contribuirá com a diversificação do seu portfólio, podendo equilibrar riscos e melhorar suas perspectivas de ganhos.

Outro ponto interessante é que o agronegócio pode não ter uma correlação tão intensa com outros mercados do Brasil. Isso acontece porque ele lida mais intensamente com os fluxos de commodities do mercado global. Como a descorrelação é outro fator que ajuda no equilíbrio de riscos, ela pode favorecer seu portfólio.

Também vale destacar que o Brasil já é um dos grandes players no agronegócio global. Com a abertura de mercados e acordos com blocos econômicos, as empresas nacionais experientes podem aumentar sua capilaridade global, ajudando a expandir o setor.

Ainda, há como ponto positivo o fato de você investir em um dos mercados mais fortes da economia brasileira — sendo responsável por quase 1/4 do PIB em 2022. Essa exposição pode ser positiva para seus resultados, já que o segmento pode ficar mais protegido contra crises, por exemplo.

Especificamente pensando nos investimentos de renda fixa, como LCAs e CRAs, você pode se beneficiar da isenção de Imposto de Renda sobre os lucros. Em vista disso, os títulos podem garantir uma rentabilidade líquida mais alta que outras aplicações, como você viu.

Quais são os riscos envolvidos?

Apesar dos pontos positivos, investir no agronegócio não significa estar imune aos riscos. Investindo em ações, por exemplo, você está exposto ao risco de mercado. Afinal, não existem garantias de que as empresas apresentarão boas performances no futuro.

Já com títulos de renda fixa, um dos principais pontos de atenção envolve liquidez. Normalmente, LCAs e CRAs são títulos de baixa liquidez, o que torna mais difícil resgatar o seu dinheiro antes da data de vencimento ou gerar perdas ao vender os títulos no mercado secundário.

Já falando sobre o mercado de modo geral, um dos elementos que é preciso observar é a questão da sazonalidade do setor. É bastante usual que as commodities tenham ciclos de produção, que dependem do clima. Por isso, existem épocas em que certas áreas do setor terão menor destaque.

Também há o fator dos preços dos produtos agrícolas serem influenciados por uma série de fatores, incluindo oferta e demanda, política governamental e variações cambiais. Nesse sentido, a volatilidade desse segmento pode afetar seu investimento.

Ademais, existem os riscos de crises no setor ou casos atípicos. Um dos grandes exemplos foi em fevereiro de 2023, com a confirmação da doença da “vaca louca” no Brasil. Isso interrompeu as negociações com a China e impactou as exportações do país, podendo afetar os investimentos.

Como escolher a melhor maneira de investir no agro?

Após ver que existem diferentes formas de investir no agronegócio, é natural se questionar qual a melhor solução, não é mesmo? Mas essa decisão depende de fatores pessoais e estratégicos, visto que cada oportunidade tem suas vantagens e desvantagens.

Portanto, comece analisando o seu perfil de investidor. Investidores de perfil conservador, por exemplo, podem priorizar as alternativas de renda fixa. Já os moderados e arrojados podem querer explorar as possibilidades da renda variável.

Depois, alinhe o investimento com seus objetivos financeiros. A partir deles, você pode traçar prazos para suas metas — sendo elas de curto, médio ou longo prazo — e encontrar os investimentos mais adequados para cada uma.

Outra etapa importante é avaliar os investimentos individualmente. Por exemplo, cada companhia do agronegócio tem suas próprias características. Então você deve analisá-las para ver qual pode ser a melhor para sua carteira, caso o objetivo seja investir em ações.

O mesmo vale para os investimentos de renda fixa. Veja informações relativas ao prazo de vencimento dos títulos, regra de rentabilidade e outros elementos para identificar quais são mais interessantes para seu planejamento.

Afinal, vale a pena investir no agronegócio?

Até aqui, você descobriu que o investimento no agronegócio pode ser uma alternativa com potencial positivo para quem busca diversificar a sua carteira. Isso acontece pela força do setor e pela sua descorrelação com outros mercados, como você viu.

Além disso, ter exposição ao agronegócio pode ampliar o seu potencial de resultados, seja com isenção de IR ou com a valorização das suas posições, por exemplo. Portanto, existem pontos positivos para considerar.

Porém, o investimento só valerá a pena se estiver alinhado com o seu perfil de investidor e os seus objetivos financeiros. Então faça esse estudo antes de investir para garantir que a movimentação será adequada para sua carteira.

Como você aprendeu, essas 5 alternativas para investir no agronegócio são uma forma de ter um dos setores mais sólidos da economia brasileira em sua carteira. Aproveite essas informações para analisar cada oportunidade e selecionar o que for mais vantajoso para seu portfólio.

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