Todo investimento tem riscos e, portanto, eles devem fazer parte da tomada de decisão. No entanto, é possível mudar a forma como o seu dinheiro fica exposto aos riscos — e isso se dá pela diversificação de investimentos.

A estratégia está ligada à segurança, mas também oferece outros pontos positivos. Então o melhor é conhecer como ela funciona e como deve ser feita para aplicá-la a seu cotidiano.

Na sequência, descubra o que é a diversificação de investimentos e entenda como montar uma carteira diversificada!

Afinal, o que é diversificação de investimentos?

A diversificação de investimentos é uma estratégia que consiste em distribuir os recursos entre diferentes classes, produtos, ativos e modalidades de investimento. Ou seja, a ideia é evitar que o dinheiro fique concentrado em uma ou em poucas alternativas.

No jargão do mercado financeiro, há uma máxima: não coloque todos os ovos em uma só cesta. A analogia diz que, se os ovos estiverem em um só lugar, qualquer impacto pode levar a perda de todos eles. Portanto, a distribuição faz sentido para prevenir a propagação de danos.

Ela funciona com base na escolha de diferentes alternativas de investimento de maneira estratégia. Assim, proporciona atingir resultados de interesse — como obter mais rentabilidade, segurança ou liquidez. Mais à frente, você descobrirá como isso é feito.

Qual é a importância da diversificação da carteira de investimentos?

A função da diversificação de investimento é ajudar a criar condições melhores para um investidor aproveitar o mercado financeiro. Graças aos benefícios associados a essa estratégia, também pode ficar mais fácil atingir os objetivos financeiros.

Conhecer os pontos positivos é importante para que você tenha uma ideia clara do que pode alcançar. Portanto, entenda o que torna a diversificação tão relevante e conheça seus impactos na carteira de investimentos:

1. Diluição dos riscos gerais

Um dos maiores cuidados ao diversificar é obter uma redução de riscos. Com ela, você evita que o seu dinheiro esteja exposto apenas a uma ou poucas condições de mercado. Logo, reduz o impacto diante de uma oscilação.

Imagine que você decide investir seu patrimônio disponível nas Ações de uma empresa em pleno crescimento. Porém, diante de uma alteração imprevista do mercado, o negócio sofre um grande impacto e os ativos apresentam queda intensa.

Na prática, o seu investimento passou por uma elevada desvalorização. Como ele compõe toda a carteira, o seu patrimônio enfrenta um impacto enorme. A situação seria diferente se você tivesse investido de forma diversificada.

Por exemplo, uma parte do dinheiro em Ações variadas, outra fração em títulos públicos e privados de renda fixa etc. Durante a perda de valor de mercado de uma empresa, os outros investimentos poderiam trazer equilíbrio ou mesmo neutralizar as perdas.

Portanto, essa é uma forma de diluir os riscos e reduzir a exposição do seu dinheiro. Em resumo, carteira diversificada é sinônimo de carteira mais segura.

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2. Aumento do potencial de ganhos

Muitos investidores acham que diversificar é deixar passar a chance de ganhar dinheiro em maior volume. Afinal, se você não aloca todos os recursos em um investimento com grande potencial, também não maximiza a rentabilidade sobre ele.

No entanto, é preciso se lembrar de que os ganhos estão atrelados aos riscos dos investimentos. Se você tem a chance de ganhar mais com um ativo ou derivativo, também costuma estar exposto a mais riscos.

Com a diversificação, é possível diminuir o impacto das oscilações e da volatilidade. Além disso, também tem efeitos positivos na rentabilidade. Isso porque, quando você diversifica, há a chance de ganhar com os resultados de diversos investimentos disponíveis.

Pense bem: um investimento que parece muito rentável pode não dar os resultados esperados, certo? Assim, assumir maiores riscos por ele e não ter o retorno almejado seria um grande impacto para sua carteira. Mas, diversificando, você aproveita potenciais de ativos variados.

Mediante a acumulação dos ganhos nas diferentes alternativas, há chances de potencializar o desempenho da sua carteira.

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3. Proteção contra crises e imprevistos

Em termos de segurança, a diversificação de investimentos é útil não somente pela diminuição da exposição ao risco já conhecido. Por seu funcionamento, ela também ajuda a proteger o patrimônio de situações que não podem ser previstas no momento de decisão.

Pense, por exemplo, em quem investe a maior parte do dinheiro em empresas de um setor. Se acontece uma crise e o segmento é mais afetado, as perdas serão grandes. Por outro lado, se a carteira for diversificada, o impacto é menor.

É interessante considerar, ainda, que instabilidades econômicas, sociais e políticas podem afetar seus resultados. Assim, é interessante considerar a diversificação, inclusive, com exposição a ativos do mercado externo.

Essa exposição está ao alcance de qualquer investidor que esteja alinhado aos riscos da alternativa. Afinal, é possível encontrar no mercado nacional diversas possibilidades de investimento com lastro em outros mercados – como os Estados Unidos.

Como diversificar a carteira de investimentos?

Após reconhecer os benefícios da diversificação de investimentos, é preciso saber como aplicar a estratégia ao seu portfólio.

Confira dicas!

1. Considere a correlação

É importante, primeiramente, entender o que é a correlação entre investimentos. A correlação positiva existe quando investimentos caminham na mesma direção, ainda que sejam diferentes. É o caso de um Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado e o Tesouro Selic.

Ambos rendem de forma próxima à Selic, que é a taxa básica de juros da economia. Portanto, dividir seu dinheiro entre essas alternativas pode não significar uma diversificação verdadeira.

Por outro lado, quando a taxa de juros cai, é esperado que as Ações se valorizem. Então, investir nesses títulos e no mercado acionário pode ser uma forma de diversificar a carteira. Por isso, busque identificar investimentos com correlação negativa.

2. Identificar perfil e objetivos

Na hora de compor sua carteira, também é necessário considerar o seu perfil de investidor e seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Isso serve, principalmente, para entender como deve ser a distribuição proporcional dos recursos.

Se você tiver um perfil conservador, faz sentido que a maior parte dos investimentos seja alocada em ativos mais seguros, como na renda fixa. Já se for moderado ou agressivo, o percentual em renda variável poderá ser maior.

Após montar a carteira, é importante também acompanhar seus resultados e conferir a necessidade de rebalancear seu portfólio. Assim, é possível ter uma configuração cada vez mais consistente e sólida, acompanhando mudanças no mercado ou no seu perfil.

Como vimos, a diversificação de investimentos é crucial para que a configuração dos seus aportes seja melhor. Com o uso dessas dicas, você poderá reduzir os riscos sobre seus aportes no mercado financeiro e aumentar suas chances de sucesso!

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