Montar uma carteira de investimentos vai além da escolha das alternativas de interesse. É preciso pensar em como elas se comportarão ao longo do tempo e o que as condições de mercado podem causar. Logo, a criação de um portfólio de investimentos também considera a diversificação.
Uma carteira diversificada pode ajudar na conquista dos resultados esperados, mas, para isso, deve ser selecionada corretamente. Com tantas opções no mercado, como definir a distribuição dos recursos disponíveis?
Para responder a essa pergunta, nosso time da Genial Investimentos separou os 5 passos essenciais para ter uma carteira diversificada. Venha conferir!
O que é uma carteira de investimentos diversificada?
Antes de ver o passo a passo, é importante saber que a diversificação consiste em uma estratégia de realizar investimentos de diferentes classes, tipos e mercados. A intenção é garantir uma exposição variada aos riscos, o que permite proteger melhor o seu patrimônio.
Os recursos são alocados em proporções diferentes, de modo a balancear as características e também potencializar as chances de resultado. Assim, adotar a estratégia de diversificação se justifica pela redução dos riscos e ampliação das possibilidades de rentabilidade.
Quando você aprende como dividir os investimentos, é possível diminuir a exposição a cenários e condições de um mesmo tipo. Na prática, você não está exposto aos impactos de somente uma instituição ou setor, por exemplo.
Com a redução dos riscos, também pode haver uma diminuição de eventuais perdas, especialmente em renda variável. Isso porque a desvalorização de um ativo pode ser compensada pela valorização de outro.
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Como montar uma carteira de investimentos diversificada em 5 passos?
Agora que você entende o potencial da diversificação para um portfólio de investimentos é o momento de saber como colocá-la em prática. O processo é feito em alguns passos e pode ser executado até mesmo por quem começa agora no mercado financeiro.
A seguir, veja quais são as etapas que separamos e aprenda como diversificar a carteira de investimentos!
1. Conheça o seu perfil de investidor
Antes de fazer qualquer escolha é preciso conhecer qual é o seu perfil de investidor. Isso significa entender qual é o seu apetite ao risco e de quanta segurança você está disposto a abrir mão em troca de um potencial maior de ganhos.
O investidor conservador prioriza a segurança e a liquidez, mesmo que leve a uma rentabilidade menor. Já o investidor moderado está disposto a se arriscar um pouco mais se isso significar um aumento nos ganhos. O investidor arrojado demonstra interesse em correr mais riscos.
Entender seu perfil ajuda a saber como dividir os investimentos, em termos de classes, tipos e riscos. Um investidor conservador, por exemplo, poderá preferir a renda fixa, enquanto o investidor arrojado provavelmente aportará a maior parte do dinheiro na renda variável.
Saiba Mais: Perfil de Investidor: Você sabe o seu tipo de investidor?
2. Defina prazos e objetivos
Após compreender em qual perfil você se encaixa é o momento de estabelecer quais são os prazos e os objetivos com os investimentos. Lembre-se de que existe o tripé de investimento, formado por segurança, rentabilidade e liquidez.
Se você quiser um investimento seguro e com resgate diário é provável que ele não seja tão rentável. Caso espere que ele tenha alta liquidez e grande retorno, provavelmente não será tão seguro. Se for seguro e rentável, espera-se que a liquidez seja menor.
Para um objetivo de longo prazo, é possível investir com um pouco mais de riscos — a depender do seu perfil. Se, por outro lado, a intenção for investir para reserva de emergência ou planos de curto prazo é necessário escolher uma alternativa segura e com liquidez alta.
Considerando que é comum ter mais de um objetivo financeiro e que eles podem ter prazos diferentes, a diversificação da carteira de investimentos se faz essencial.
Saiba Mais: Objetivos Financeiros: Como se planejar antes de investir
3. Explore as alternativas do mercado
Depois de reconhecer seu perfil e objetivos é preciso partir para o entendimento a respeito do mercado. Como o intuito é alcançar a diversificação de investimentos, vale a pena conhecer um pouco de cada classe.
Na renda fixa, é possível investir em títulos públicos e privados que são prefixados, pós-fixados ou híbridos, por exemplo. Também há Fundos de Investimento de Renda Fixa. A principal característica dela é previsibilidade nos rendimentos — e, consequentemente, segurança.
Na renda variável, há o investimento em Ações, em derivativos da bolsa de valores (como Opções) e em fundos diversos (como Fundos Imobiliários, Fundos Multimercados, Fundos de Índice etc), entre outras escolhas.
Sabendo como cada possibilidade funciona é possível entender como é a correlação entre elas. Desse modo, há como selecionar alternativas que têm comportamentos distintos e que estejam de acordo com o seu perfil.
É importante optar por investimentos descorrelacionados ou com correlação negativa. Por exemplo, um Certificado de Depósito Bancário (CDB) pós-fixado e um título do Tesouro Selic são diferentes, mas se comportam de forma parecida. Isso porque a taxa Selic influencia os dois.
Já as Ações geralmente têm um desempenho oposto ao movimento da Selic. Se a taxa de juros cair, o mercado acionário se valoriza, enquanto os títulos perdem retorno. Isso indica uma correlação negativa e, portanto, é um indício da diversificação verdadeira.
4. Conte com uma corretora com portfólio variado
Para fazer seus investimentos é preciso buscar uma corretora de valores que tenha as alternativas disponíveis. Como a intenção é ter uma carteira de investimento diversificada, o ideal é que o portfólio da instituição também seja variado.
Assim, você deve avaliar a disponibilidade de produtos de renda fixa e fundos, além da acessibilidade à bolsa de valores. O ideal é selecionar uma corretora que tenha tudo aquilo de que necessita para sua estratégia.
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5. Reanalise a carteira periodicamente
Tão importante quanto montar uma carteira de investimentos diversificada é garantir que ela continue a atender suas necessidades e expectativas. Por isso, o recomendado é fazer novas análises de maneira periódica.
Veja se os seus objetivos continuam iguais e confira como tem sido os resultados dos investimentos. Dependendo do caso, você pode estar disposto a correr mais ou menos riscos ou o mercado pode ter mudado de modo considerável.
Com a adaptação e a realocação de recursos, é possível manter a carteira relevante e diversificada de acordo com as suas preferências.
Como vimos, ter uma carteira de investimentos diversificada poderá protegê-lo e até potencializar seus resultados. Para montar a sua, considere seu perfil, seus objetivos e avalie a correlação existente entre os investimentos para fazer escolhas eficientes!
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