Conteúdo atualizado em 02 de janeiro de 2024 às 21:25 por Genial Investimentos.

Montar uma carteira de investimentos exige preparo, atenção e conhecimento sobre as alternativas disponíveis. Por isso, saber o que é renda fixa é um dos passos mais importantes para investir em aplicações que realmente façam sentido para a sua realidade. 

Logo, você precisará conhecer características de remuneração, prazos e liquidez, além dos riscos e das vantagens que estão envolvidas. Dessa maneira, será possível fazer escolhas de forma mais consciente e aumentar as chances de atingir seus objetivos. 

Na sequência, aprenda o que é a renda fixa e entenda o que essa classe de investimentos pode oferecer!

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O que é renda fixa? 

O mercado de investimentos pode ser dividido em duas classes: a renda fixa e a renda variável. Nesse caso, a renda fixa é aquela que apresenta regras sobre a remuneração dos investimentos no momento do aporte. 

Sendo assim, é possível saber como seu dinheiro renderá durante o período em que permanecerá aplicado. Essa é a principal diferença da renda variável, na qual não é possível antecipar como será o rendimento — ou mesmo se haverá ganhos.  

Como funciona a renda fixa? 

Para entender essa classe de investimento, é importante saber que muitas aplicações de renda fixa são títulos de crédito emitidos por instituições financeiras, por empresas ou pelo próprio Governo. 

Portanto, ao considerar as alternativas, há os chamados títulos privados (emitidos por instituições e empresas) e os títulos públicos (emitidos pelo Tesouro Nacional). 

Na prática, investir em renda fixa significa emprestar dinheiro para o emissor do título, em troca de uma rentabilidade. Na data de vencimento ou no resgate, o esperado é receber o valor inicialmente investido mais o rendimento acordado previamente. 

Como cada título é diferente, investir em renda fixa exige atenção às datas de resgate acordadas na hora do investimento. Outro ponto de atenção envolve os impostos cobrados. 

Há opções de investimentos que contam com isenção de Imposto de Renda, mas outros são tributáveis. Por isso, na hora de avaliar a rentabilidade, vale levar esse ponto em consideração para alinhar melhor as expectativas.

Saiba Mais: Como declarar Renda Fixa no Imposto de Renda

Comparação entre Renda Fixa e Renda Variável

Ao construir ou ajustar uma carteira de investimentos, é fundamental entender as diferenças entre renda fixa e renda variável. Vamos explorar como elas se diferenciam em termos de risco, retorno, volatilidade e previsibilidade, e como escolher entre elas.

1. Risco e Retorno:

  • Renda Fixa: Geralmente oferece um risco menor em comparação com a renda variável. Os retornos são frequentemente mais baixos, mas mais estáveis e previsíveis.
  • Renda Variável: Apresenta um risco mais elevado, com a possibilidade de retornos mais altos. Ideal para quem busca crescimento de capital a longo prazo e está disposto a tolerar maiores flutuações.

2. Volatilidade:

  • Renda Fixa: Menos volátil. Os investimentos são menos suscetíveis às flutuações diárias do mercado.
  • Renda Variável: Mais exposta à volatilidade do mercado, o que significa que o valor do investimento pode variar significativamente em curtos períodos.

3. Previsibilidade:

  • Renda Fixa: Alta previsibilidade de retornos, especialmente em títulos com taxas fixas ou prefixadas.
  • Renda Variável: Menor previsibilidade, já que o retorno depende de uma variedade de fatores de mercado e desempenho da empresa ou ativo em questão.

Quando Escolher Cada Uma:

  • Escolha Renda Fixa se você está procurando por segurança, previsibilidade de renda, e uma estratégia de investimento mais conservadora. É ideal para objetivos de curto a médio prazo, como a criação de uma reserva de emergência ou economias para um objetivo específico em um futuro próximo.
  • Opte pela Renda Variável se você tem um horizonte de investimento mais longo e pode tolerar maior risco. É adequada para quem busca crescimento do capital ao longo do tempo e está preparado para enfrentar as oscilações do mercado.

Lembre-se, a escolha entre renda fixa e variável não precisa ser exclusiva. Uma abordagem equilibrada pode incluir ambos os tipos de investimento em sua carteira, diversificando seus ativos para balancear risco e retorno de acordo com seus objetivos financeiros e tolerância ao risco.

Renda Fixa em Diferentes Contextos Econômicos

Entender como a renda fixa se comporta em diferentes cenários econômicos é essencial para tomar decisões de investimento informadas. Vamos explorar como fatores econômicos como recessão, inflação alta e mudanças nas taxas de juros impactam esses investimentos.

1. Recessão: Durante períodos de recessão, os investimentos em renda fixa tendem a ser vistos como um porto seguro. Com o mercado de ações frequentemente volátil nesses períodos, os títulos de renda fixa oferecem a previsibilidade e a segurança que os investidores procuram. Entretanto, é importante estar atento aos rendimentos oferecidos, pois as taxas de juros geralmente são reduzidas em tempos de recessão para estimular a economia.

2. Inflação Alta: A inflação pode erodir o poder de compra dos retornos de um investimento de renda fixa. Por exemplo, se a inflação está em 5% ao ano e o seu investimento rende 6%, seu rendimento real é de apenas 1%. Em cenários de inflação alta, títulos atrelados a índices de inflação, como os títulos híbridos (ex: IPCA+), podem ser uma opção mais interessante.

3. Mudanças nas Taxas de Juros: A renda fixa é sensível a mudanças nas taxas de juros. Quando as taxas de juros aumentam, os preços dos títulos existentes no mercado tendem a cair, pois novos títulos são emitidos com taxas mais atraentes. Por outro lado, quando as taxas caem, os títulos existentes se valorizam. Entender esse relacionamento é crucial para o timing de compra e venda de títulos.

Diversificação de Carteira: Em todos esses cenários, a diversificação de carteira é uma estratégia chave para mitigar riscos. Ao combinar diferentes tipos de títulos de renda fixa, e até mesclá-los com outras classes de ativos, você pode proteger seu portfólio contra imprevistos do mercado e maximizar seus retornos em diferentes condições econômicas.

Saiba Mais: Carteira diversificada de investimentos: 5 passos para conquistar!

Renda Fixa Global e Investimentos Internacionais

Expandir seu portfólio de investimentos para incluir oportunidades globais de renda fixa pode oferecer benefícios adicionais, como diversificação de risco, acesso a taxas de juros potencialmente mais altas e exposição a diferentes moedas. Vamos explorar as oportunidades e desafios de investir em renda fixa em mercados internacionais.

Oportunidades em Mercados Internacionais:

  • Diversificação Geográfica: Investir em mercados internacionais pode ajudar a diversificar os riscos associados a investir apenas em seu mercado local.
  • Acesso a Economias Diversas: Investimentos em renda fixa em mercados internacionais oferecem exposição a diferentes ciclos econômicos e taxas de juros, o que pode ser benéfico em tempos de baixas taxas de juros no mercado local.
  • Moedas Estrangeiras: Investir em títulos denominados em outras moedas pode oferecer vantagens em termos de diversificação de moeda e potencial de ganho com flutuações cambiais.

Produtos de Renda Fixa Globais:

  • Títulos do Tesouro dos EUA: Considerados entre os investimentos mais seguros do mundo, oferecem uma maneira de investir em dólares americanos e acessar a estabilidade econômica dos EUA.
  • Eurobonds: Títulos emitidos em uma moeda diferente da moeda local do emissor, permitindo investir em diversas moedas, como euros ou ienes.
  • Títulos de Mercados Emergentes: Oferecem taxas de juros mais altas, mas com maior risco associado. São emitidos por países com economias em crescimento, como Brasil, Índia e China.

Desafios e Considerações:

  • Risco Cambial: Investir em moeda estrangeira traz o risco cambial, onde a variação da taxa de câmbio pode afetar o retorno do investimento.
  • Análise de Risco Geopolítico e Econômico: É crucial entender o ambiente político e econômico dos países nos quais você investe, pois isso pode afetar significativamente o retorno dos investimentos.
  • Implicações Fiscais: Investir em mercados internacionais pode ter implicações fiscais complexas. É importante consultar um especialista em impostos para entender as obrigações fiscais em seu país de residência.
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Quais as Diferenças entre os Títulos Prefixados, Pós-fixados e Híbridos? 

Quando se trata do retorno que pode ser obtido com os investimentos de renda fixa, ele pode ser de três tipos: prefixado, pós-fixado ou híbrido. A seguir, veja como cada um funciona e saiba quais são as diferenças entre eles! 

1. Títulos prefixados 

Nos títulos prefixados, o rendimento é determinado desde o início. Ou seja, estabelece-se o valor a ser retornado ao investidor no momento da aplicação. Normalmente, o rendimento é apresentado na forma de uma taxa de juros anual. 

Na prática, significa que o dinheiro renderá a porcentagem apresentada a cada 12 meses. Porém, para que as condições sejam cumpridas é necessário levar o título ao vencimento. O resgate antecipado está sujeito às condições do mercado no momento da venda, o que pode gerar perdas. 

2. Títulos pós-fixados 

Ao aplicar em títulos pós-fixados, o rendimento está atrelado a um indicador de mercado, como a taxa Selic ou o certificado de depósito interbancário (CDI). 

No caso do CDI, especificamente, é comum que o rendimento seja apresentado na forma de porcentagem — e o retorno pode superar os 100%. 

3. Títulos híbridos 

Os títulos com rendimento híbrido têm parte da rentabilidade prefixada e outra parte definida de maneira pós-fixada. 

Um indicador muito usado é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o IPCA é a taxa oficial de inflação, um título híbrido atrelado ao IPCA terá rendimento acima da inflação. 

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Quais são os Principais Investimentos de Renda Fixa?  

Antes de investir dinheiro na renda fixa também é importante conhecer quais são as alternativas disponíveis. Assim, você pode planejar melhor como compor sua carteira e aproveitar as oportunidades.  

Veja quais são as principais alternativas para investir em renda fixa! 

1. Tesouro Direto 

Apesar de ser chamado de investimento, o Tesouro Direto é, na verdade, um programa do Tesouro Nacional para negociação dos títulos federais. 

Ao investir em títulos do Tesouro, você tem a chance de se tornar credor do Governo. Os recursos captados são usados para cumprir suas obrigações, realizar obras de infraestrutura e financiar programas. 

Esse tipo de investimento não tem proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que você conhecerá adiante. Entretanto, os títulos são considerados seguros porque o Governo é classificado como um bom pagador e ele tem a cobertura do Tesouro Nacional.  

Em relação ao prazo, é possível encontrar diferentes vencimentos que podem se adequar aos diferentes objetivos financeiros, considerando curto, médio e longo prazo. Além disso, todos os títulos têm liquidez diária.  

Porém, é preciso ter atenção com possíveis perdas que a antecipação do resgate pode causar em títulos prefixados e híbridos, que têm maior exposição à marcação a mercado. Ademais, os títulos do Tesouro são tributados pela tabela regressiva do Imposto de Renda.  

As alíquotas variam com o tempo de aplicação, conforme a seguir: 

Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, em geral:

Período da aplicaçãoAlíquota do IR
até 180 dias22,5%
de 181 a 360 dias20%
de 361 a 720 dias17,5%
720 dias em diante15%
Fonte: Receita Federal – IRPF (Imposto sobre a renda das pessoas físicas)

O valor é retido na fonte no momento do resgate. Sobre a tributação, também pode haver a incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), caso a aplicação dure menos de 30 dias. 

2. CDB 

O certificado de depósito bancário (CDB) é um título emitido por bancos e instituições financeiras. O objetivo é captar recursos para oferecer créditos, realizar negociações e cumprir outros projetos.  

Os prazos e a liquidez do CDB variam com cada título. Há CDBs com resgate apenas no vencimento, enquanto outros apresentam liquidez diária ou após um período de carência. Contudo, é possível se desfazer deles antes do prazo por meio do mercado secundário, o que traz riscos de perdas. 

Do mesmo modo que acontece com os títulos do Tesouro Direto, o rendimento do CDB é tributável pela tabela regressiva do Imposto de Renda. Porém, uma diferença significativa diz respeito à cobertura do FGC

O Fundo Garantidor de Crédito oferece uma proteção de até R$ 250 mil por CPF e por instituição. Também apresenta um limite global de R$ 1 milhão que é renovável a cada 4 anos. 

Na prática, se a instituição tiver dificuldades para pagar o investimento conforme o acordado, o FGC poderá devolver o valor investido mais o retorno. Basta que seja observado o limite de R$ 250 mil para o investidor. 

3. LCI e LCA 

Outros dois tipos de títulos privados são a letra de crédito imobiliário (LCI) e a letra de crédito do agronegócio (LCA). A LCI e a LCA são emitidas por instituições financeiras para captar recursos que financiam projetos no mercado de imóveis e no setor agropecuário. 

Nesse caso, o funcionamento de ambas é semelhante, sendo que a única diferença se refere à destinação dos recursos captados. Quanto à liquidez, ela é considerada mais baixa e muitos títulos permitem o resgate apenas na data de vencimento.  

Por outro lado, como vantagem, apresentam o fato de serem isentas de Imposto de Renda, o que pode aumentar a rentabilidade real. Além disso, LCI e LCA contam com a cobertura do FGC

4. Letra de câmbio 

letra de câmbio, também conhecida por LC, é outro título de renda fixa. É comumente emitida por financeiras, normalmente com objetivo de captação de recursos de longo prazo. Contudo, o funcionamento é semelhante aos de outros investimentos de renda fixa. 

A liquidez e o prazo de investimento variam entre os títulos e devem ser observados junto à rentabilidade. Sobre a tributação, há a incidência de IR de acordo com as alíquotas da tabela regressiva. Também há cobertura do FGC

5. CRI e CRA 

O crédito privado é uma modalidade da renda fixa que têm riscos maiores e que pode oferecer retornos acima dos títulos já conhecidos. Entre as alternativas, existem os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e do agronegócio (CRA). 

Eles são emitidos por securitizadoras, que são instituições responsáveis por antecipar recebíveis de empresas. Elas também transformam os direitos creditórios em títulos negociáveis no mercado, como o CRI e o CRA

Normalmente, são investimentos com um prazo mais longo e com menos liquidez, além de não ter cobertura do FGC. No entanto, são investimentos isentos de Imposto de Renda para a pessoa física, o que pode potencializar a rentabilidade. 

Como eles apresentam um risco mais elevado, muitos CRIs e CRAs do mercado são exclusivos para investidores qualificados ou profissionais. Então, antes de investir, é preciso ter atenção aos critérios exigidos. 

6. Debêntures 

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas públicas ou privadas que desejam captar recursos. Com a emissão das debêntures, a empresa pode usar o capital para quitar dívidas, realizar melhorias ou investir no próprio crescimento, por exemplo. Em troca, é oferecido o pagamento da rentabilidade acordada.  

Quanto à tributação, as debêntures simples são tributáveis pela tabela regressiva de Imposto de Renda. Porém, existem as debêntures incentivadas, que têm como vantagem fiscal a isenção de Imposto de Renda para as pessoas físicas. 

Isso acontece porque o Governo Federal incentiva a captação de recursos para as empresas que atuam com melhorias na infraestrutura do país. É o caso da construção de aeroportos, ferrovias e outras estruturas. 

As debêntures também fazem parte do chamado crédito privado e não têm cobertura do FGC. Por isso, é importante fazer uma análise sobre o histórico da empresa escolhida e o seu rating para minimizar os riscos desse tipo de investimento. 

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Alocando Renda Fixa para Diferentes Objetivos Financeiros

Investimentos em renda fixa podem desempenhar papéis variados em um portfólio, dependendo dos objetivos financeiros do investidor. Seja para um fundo de emergência, educação, aposentadoria ou outros objetivos, entender como alocar fundos em renda fixa é essencial.

1. Fundo de Emergência:

  • O fundo de emergência deve ser de fácil acesso e ter baixo risco.
  • Produtos de renda fixa ideais: Títulos com liquidez diária, como alguns CDBs ou fundos de renda fixa com resgate imediato.
  • Importância: Garante que o dinheiro esteja disponível quando necessário, sem o risco de grandes flutuações de valor.

2. Educação:

  • Se o objetivo é economizar para a educação, seja sua ou de um filho, o horizonte de investimento pode variar.
  • Produtos ideais: LCI/LCA ou CDBs com prazos de vencimento que coincidam com o momento em que os fundos serão necessários.
  • Importância: Permite o crescimento do capital com uma data definida para o resgate, alinhando-se ao objetivo educacional.

3. Aposentadoria:

  • Para aposentadoria, é comum ter um horizonte de investimento mais longo.
  • Produtos ideais: Títulos de renda fixa de longo prazo, como Tesouro IPCA+, que protegem contra a inflação e oferecem rendimentos ao longo dos anos.
  • Importância: Ajuda a construir um portfólio que cresce e se mantém estável ao longo do tempo, crucial para um planejamento de aposentadoria eficaz.

Escolha do Prazo de Vencimento e Liquidez:

  • A escolha do prazo de vencimento e da liquidez dos títulos de renda fixa deve refletir seus objetivos financeiros.
  • Para objetivos de curto prazo, títulos com maior liquidez e menor prazo de vencimento são preferíveis.
  • Para metas de longo prazo, pode-se optar por títulos com prazos mais longos, que geralmente oferecem taxas de retorno maiores.

Investimentos em renda fixa podem ser moldados para atender a uma variedade de objetivos financeiros. A chave é escolher produtos que se alinhem com o horizonte de tempo, necessidade de liquidez e tolerância ao risco do investidor. Ao fazer isso, a renda fixa pode ser uma ferramenta valiosa em seu arsenal de planejamento financeiro.

Simulação e Rendimento de Investimentos em Renda Fixa

Agora que você já conhece os diferentes tipos de investimentos em renda fixa, vamos explorar como esses investimentos podem crescer ao longo do tempo. Embora não possamos incluir gráficos interativos diretamente aqui no blog, vamos passar por algumas simulações que ilustram o potencial de crescimento do capital em diferentes cenários. Também recomendamos o uso de calculadoras financeiras online para visualizar melhor esses rendimentos.

Exemplo 1: Investimento em um CDB com Taxa Prefixada

  • Cenário: Investimento de R$ 10.000 em um CDB com taxa de juros prefixada de 5% ao ano.
  • Prazo: 5 anos.
  • Rendimento: Após 5 anos, sem considerar a inflação ou impostos, o valor total seria aproximadamente R$ 12.763.

Exemplo 2: Investimento em LCI com Taxa Pós-fixada

  • Cenário: Investimento de R$ 20.000 em uma LCI atrelada a 95% do CDI (supondo uma taxa do CDI de 3% ao ano).
  • Prazo: 3 anos.
  • Rendimento: Ao final de 3 anos, o valor seria em torno de R$ 22.285.

Exemplo 3: Título do Tesouro IPCA+

  • Cenário: Investimento de R$ 5.000 em um título do Tesouro IPCA+ com juros reais de 4% ao ano mais a variação da inflação.
  • Prazo: 10 anos.
  • Rendimento: O retorno dependerá da taxa de inflação, mas supondo uma inflação média de 3% ao ano, o valor final seria próximo de R$ 7.408.

Utilizando Ferramentas de Simulação Para uma experiência mais interativa, sugerimos o uso de calculadoras de rendimento de investimentos disponíveis em muitos sites financeiros. Essas ferramentas permitem que você insira diferentes valores, taxas e prazos para visualizar o potencial de crescimento do seu investimento.

Lembre-se, essas simulações são hipotéticas e não consideram fatores como taxas administrativas, impostos ou mudanças nas taxas de juros ao longo do tempo. A ideia é fornecer uma visão básica de como diferentes tipos de investimentos em renda fixa podem performar sob condições específicas.

https://www.youtube.com/watch?v=RwbYO38s6ks
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Por que tirar Dinheiro da Poupança para Investir em Renda Fixa? 

Ao considerar a renda fixa, vale saber que a caderneta de poupança também faz parte dessa classe. Todavia, é necessário compreender que investir dinheiro na poupança não costuma ser um caminho atraente devido a seu rendimento. 

Pelo mesmo nível de risco e com características melhores é possível encontrar alternativas que rendem mais — mesmo considerando o impacto do Imposto de Renda sobre o retorno. Os títulos do Tesouro Selic, por exemplo, trazem tanta segurança quanto, enquanto oferecem maior rentabilidade.  

Também há as alternativas protegidas pelo FGC, o que pode ajudar a manter a proteção do patrimônio contra possíveis perdas. 

Como Investir na Renda Fixa? 

Após saber o que é a renda fixa e quais investimentos a compõem, é o momento de descobrir como ter essas aplicações financeiras em sua carteira.

1º Passo: Identifique Seu Perfil de Investidor

  • Comece entendendo seu perfil: conservador, moderado ou arrojado. A renda fixa é atraente para conservadores, mas moderados e arrojados também se beneficiam dela para diversificação.

2º Passo: Avalie Seus Objetivos Financeiros

  • Pense no que você deseja alcançar. Para reserva de emergência, escolha títulos com liquidez diária. Se puder esperar mais, considere títulos com maior retorno e menos liquidez.

3º Passo: Abra uma Conta em uma Corretora

  • Escolha uma corretora confiável, como a Genial Investimentos, e abra sua conta. Procure uma que ofereça um amplo portfólio e uma boa experiência de usuário.

4º Passo: Escolha as Aplicações e Faça o Aporte

5º Passo: Acompanhe Seu Portfólio

  • Monitore regularmente seus investimentos. Esteja atento à necessidade de rebalancear seu portfólio e veja se os resultados estão alinhados com suas expectativas.

6º Passo: Eduque-se e Tome Decisões Informadas

  • Continue aprendendo sobre o mercado de renda fixa e faça escolhas alinhadas às suas necessidades e objetivos. O conhecimento é chave para otimizar seu portfólio.

Com esses passos, você estará bem encaminhado para investir com sucesso em renda fixa, adaptando sua estratégia de acordo com suas necessidades pessoais e objetivos financeiros.

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Dúvidas Frequentes sobre Renda Fixa

Como funciona a renda fixa?
A renda fixa é uma classe de investimentos onde o retorno é, geralmente, conhecido ou previsível no momento do investimento. Inclui títulos como CDBs, LCIs, LCAs, Tesouro Direto, entre outros, onde você empresta dinheiro ao emissor em troca de uma rentabilidade acordada.
O que é renda fixa e exemplos?
Renda fixa é uma categoria de investimento onde os retornos são previamente definidos, seja por uma taxa fixa ou variável. Exemplos incluem Tesouro Direto, Certificados de Depósito Bancário (CDBs), Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs).
Qual o melhor banco para investir em renda fixa?
Não existe “melhor banco” universalmente, pois depende do perfil do investidor e das condições de mercado. É recomendável comparar as taxas de retorno, a solidez do banco, e as taxas administrativas antes de decidir.
Qual a vantagem de renda fixa?
A principal vantagem é a segurança e previsibilidade de retornos, ideal para investidores conservadores ou para parte da carteira que visa proteção e liquidez.
O que é renda fixa e como funciona?
Renda fixa é um tipo de investimento onde o rendimento é conhecido ou estimável no ato do investimento. Funciona como um empréstimo do seu dinheiro para o emissor do título, que pode ser um banco, empresa ou governo, com a promessa de devolução com juros.
O que é renda fixa exemplo?
Um exemplo é o investimento em um CDB, onde você investe uma quantia no banco e ele se compromete a devolver esse valor com uma taxa de juros acordada após um período definido.
Quanto rende R$ 1000 em renda fixa?
O rendimento depende do tipo de investimento e da taxa acordada. Por exemplo, R$ 1000 investidos em um título com retorno de 5% ao ano renderiam R$ 50 em um ano, sem considerar impostos e inflação.
Quanto paga a renda fixa?
O pagamento (retorno) varia conforme o tipo de título, a taxa de juros, o prazo de investimento e as condições de mercado.
Qual o melhor investimento para renda fixa?
O “melhor” investimento depende dos objetivos, prazo e perfil de risco do investidor. CDBs, LCIs, LCAs e Tesouro Direto são opções comuns, cada uma com características específicas.
O que são investimentos de renda fixa?
São investimentos onde o retorno é, de certa forma, previsível. Isso inclui títulos do governo, títulos emitidos por bancos (como CDBs) e por empresas (como debêntures).
O que é CDB e renda fixa?
CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um tipo de investimento de renda fixa emitido por bancos para captar recursos. Em troca, o banco paga uma taxa de juros ao investidor.
O que vale mais a pena: LCI ou CDB?
Depende do perfil e objetivo do investidor. LCIs são isentas de imposto de renda, mas geralmente têm prazos maiores e liquidez menor. CDBs são mais flexíveis, mas tributáveis.
Qual melhor investimento de renda fixa 2023-2024?
Isso dependerá das condições de mercado e taxas oferecidas. É recomendável analisar as opções disponíveis e consultar um assessor financeiro.
Quanto rende 100 mil por mês no Tesouro Direto?
O rendimento mensal de um investimento de R$ 100.000 no Tesouro Direto dependerá do título escolhido e das taxas no momento do investimento.
Quanto rende 100 mil por mês no CDI?
O rendimento mensal de R$ 100.000 investidos em um produto atrelado ao CDI dependerá da porcentagem do CDI que o produto paga e da taxa CDI vigente.
Quanto à renda fixa paga por mês?
Depende do tipo de produto e da taxa de juros. Alguns pagam juros mensais, enquanto outros acumulam juros para pagamento no vencimento.
É possível ficar rico com renda fixa?
Renda fixa é mais voltada para preservação de capital e obtenção de renda estável. Embora possa contribuir para a construção de riqueza, especialmente com reinvestimento de juros, geralmente não é o caminho mais rápido para a riqueza comparado a investimentos de maior risco e retorno.
Quanto eu ganho na renda fixa?
O ganho em renda fixa dependerá do montante investido, da taxa de juros e do prazo do investimento. Produtos diferentes oferecem diferentes taxas de retorno.

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