Muitas pessoas desejam investir em ações, mas não sabem que, além da compra direta dos papéis, também é possível contar com o fundo de ações. Esse é um veículo de investimentos coletivo, que aloca ativos majoritariamente do mercado acionário.

Para isso, os fundos podem adotar diferentes estratégias. Logo, antes de decidir investir nessa modalidade é preciso avaliar se a alternativa se adéqua ao seu perfil de investidor e objetivos pessoais.

Quer saber mais sobre os fundos de ações e como eles funcionam? Então continue a leitura e confira este guia completo que nós da Genial Investimentos preparamos para você!

O que são fundos de investimentos?

Conhecer mais sobre o fundo de ações começa por compreender o conceito de fundo de investimentos. Esses veículos são organizados em formato de condomínio. Assim, eles possibilitam a diversos investidores interessados unirem seus recursos para investir.

A alocação é feita por um gestor profissional, que realiza as avaliações e os investimentos para compor o portfólio do fundo. Para isso, cada fundo apresenta determinada estratégia. Enquanto alguns podem diversificar investimentos, por exemplo, outros são mais concentrados.

A relação entre risco e retorno do fundo também depende da estratégia de cada um. Assim, a gestão profissional deve se guiar pelos documentos oficiais dos fundos — e os cotistas contam com a transparência por meio dos relatórios.

Isso significa que, ao fazer o aporte nesse veículo, o investidor terceiriza as decisões de alocação a um profissional. Os cotistas não têm poder de decisão sobre os investimentos realizados. Em vez disso, eles se expõem aos resultados obtidos pelo gestor.

A participação envolve custos. Em especial, a taxa de administração — que remunera o gestor. Já em relação aos ganhos, eles podem se dar pela valorização das cotas. Se o preço aumentar e você vender sua participação, terá lucro.

Classificação dos fundos de investimentos

Existem diversos fundos de investimentos, a depender do foco do seu portfólio. Alguns exemplos são: fundos de ações, multimercados, imobiliários e outros. Eles também podem ser classificados segundo critérios de investimento. Nesse ponto, há fundos abertos ou fechados.

Os fundos abertos permitem aportes e resgates a qualquer tempo. Desse modo, se um investidor desejar entrar no fundo ou aumentar sua participação, o veículo emite novas cotas para ele adquirir. Caso alguém pretenda sair, basta pedir o resgate para reaver os recursos.

Por outro lado, em um fundo fechado os aportes e resgates não são permitidos. Nesses casos, os cotistas conseguem investir apenas quando o fundo está aberto para captação. Fora desses períodos, só é possível transitar do investimento pela compra e venda de cotas entre investidores.

É válido destacar que determinados fundos abertos podem ter momentos pontuais em que fecham para a captação. Por exemplo, acontece com fundos de ações depois de atingir certo patrimônio. Mas isso não significa que eles sejam fundos fechados.

O fechamento para captação é momentâneo e evita que um volume maior de recursos atrapalhe a estratégia do fundo. Contudo, eles continuam permitindo aplicações quando abertos, além da solicitação de resgate de cotas a qualquer tempo.

O que são fundos de ações?

Agora que você já sabe como os fundos de investimento funcionam, pode compreender os diferenciais dos fundos de ações. Como vimos, seu foco está em ativos relacionados ao mercado acionário. Ademais, eles costumam ser classificados como abertos.

Confira outras características importantes sobre essa alternativa!

    A tributação de fundos de investimentos pode ser bem variada entre os tipos. Por exemplo, existem certos fundos com classificação de curto ou longo prazo. Essa definição é aplicável a fundos de renda fixa e multimercados.

    Normalmente, esses fundos apresentam come-cotas e têm cobrança de Imposto de Renda (IR) conforme a tabela regressiva. Já nos fundos de ações a tributação do IR ocorre apenas no resgate, com uma alíquota de 15% sobre o lucro.

    Outro imposto que incide sobre os lucros nessa modalidade é o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). O desconto só acontece se o resgate for realizado em menos de 30 dias após o aporte. A alíquota é regressiva, indo de 96% no 1º dia de investimento a 0% após o 30º dia.

    1. Custos do investimento

    Além da tributação, outro custo relevante dos fundos de ações é a taxa de administração. Como ela tem a finalidade de remunerar a gestão profissional, todos os cotistas devem pagar esse valor. O montante geralmente é um percentual do patrimônio.

    Muitos fundos ativos, que buscam superar um índice (o chamado benchmark), podem cobrar uma taxa de performance. Trata-se de um percentual sobre a rentabilidade que exceder a referência do fundo. Ela funciona como um bônus para o gestor.

    Por exemplo, se o fundo tomar como referência de rentabilidade o Ibovespa, ele pode cobrar uma taxa de 20% sobre o rendimento acima desse indicador. O pagamento serve como incentivo ao gestor para buscar uma rentabilidade superior à média do mercado.

    Ao conhecer todos esses custos, é importante estar atento a eles na hora de escolher um fundo. Para analisar os retornos históricos de um fundo de ações, lembre-se de que eles já estão líquidos das taxas de administração e performance, mas não de impostos.

    2. Liquidez dos fundos de ações

    A liquidez se refere à facilidade com que se pode converter as cotas do fundo de ações em dinheiro. Ela varia conforme as regras de cada veículo. Em alguns é possível receber os recursos em poucos dias após a solicitação, enquanto em outros o acesso ao dinheiro leva 30 dias ou mais.

    O alerta ao investir em fundos menos líquidos é estar ciente da necessidade de planejar resgates com antecedência para evitar problemas. Assim, considere que recursos emergenciais não devem ser aplicados nesse tipo de fundo.

    Como é feita a alocação de ativos em um fundo de ações?

    Depois de entender o que são e como funcionam os fundos de ações, é preciso saber como é realizada a composição da carteira dessas alternativas. Além de ações, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) autoriza a alocação de outros ativos no portfólio.

    Conheça as principais alternativas que podem estar no portfólio de um fundo de ações!

    1. Ações

    As ações são as menores parcelas do capital social das empresas ou sociedades anônimas. Seus detentores são acionistas ou sócios, que têm direitos e deveres proporcionais à quantidade de ações que possuem. Esses papéis podem ser negociados em bolsa de valores.

    2. Bônus ou recibo de subscrição

    Bônus de subscrição são títulos negociáveis em bolsa, emitidos por companhias ou sociedades anônimas. Eles conferem aos seus titulares o direito de subscrever ações do capital social da companhia.

    Ou seja, dão aos acionistas a preferência para comprar as novas ações emitidas pela empresa, muitas vezes por um preço inferior ao dos papéis da companhia que já estão em negociação.

    Já os recibos de subscrição são registros que comprovam que o direito de subscrever as ações foi exercido pelo seu titular. Eles também podem ser negociados em bolsa até a sua transformação em ações, quando são extintos.

    3. Units

    Certificados de depósitos de ações, também conhecidos como units, são pacotes compostos por mais de um tipo de ação. Podem ter, por exemplo, um conjunto de ações ordinárias e preferenciais. Mas eles são negociados em bolsa como se fossem um único ativo.

    4. BDRs

    Brazilian depositary receipts (BDRs) são certificados que representam ativos de companhias estrangeiras, mas que são negociados na bolsa de valores brasileira, a B3. Desse modo, eles são alternativas para exposição indireta ao mercado internacional pelo Brasil.

    5. Cotas de fundos de investimentos

    Além das possibilidades anteriores, os fundos de ações podem investir em cotas de outros fundos de ações e de fundos de índices, os chamados exchange traded funds (ETFs). Os ETFs replicam o desempenho da carteira teórica de um índice e têm suas cotas negociadas na bolsa.

    Quais são os tipos de fundos de ações?

    A classificação dos fundos de ações está sujeita a algumas subdivisões em função do tipo de ativo em que investem ou da estratégia empregada. A seguir, apresentamos mais detalhes sobre os diferentes tipos de fundos de ações.

    Acompanhe!

    1. Indexados

    Também chamados de fundos passivos, esses veículos têm o objetivo de replicar as variações de indicadores de referência do mercado de renda variável, como o Ibovespa. Os índices são carteiras teóricas de ações, escolhidas segundo critérios determinados.

    O Ibovespa, por exemplo, seleciona as ações mais negociadas da bolsa brasileira. Além dele, há diversos índices que têm critérios variados — como tamanho da companhia, níveis de governança corporativa, sustentabilidade etc.

    2. Ativos

    Os fundos de ações ativos são aqueles em que o gestor escolhe ativamente os papéis que comporão a carteira. Seu foco é superar um índice de referência de bolsa e não apenas acompanhá-lo. Esses veículos precisam ter uma política de investimentos bem definida.

    Conheça as subdivisões dos fundos ativos!

    3. Valor/Crescimento

    Esses fundos buscam retorno por meio da seleção de empresas cujo preço das ações negociadas esteja abaixo do seu valor justo estimado (estratégia de valor).

    Eles também podem focar em papéis com histórico e/ou perspectiva de forte crescimento de lucros, receitas e fluxos de caixa (estratégia de crescimento).

    4. Setoriais

    São fundos que investem em empresas do mesmo setor ou conjunto de setores afins da economia. Por exemplo, empresas de energia elétrica, de serviços públicos ou de varejo.

    5. Dividendos

    Esses fundos selecionam as ações de empresas boas pagadoras de dividendos. Para isso, podem buscar companhias com histórico de dividend yield (renda gerada por dividendos) consistente ou que, na visão do gestor, apresentem essas perspectivas.

    6. Small Caps

    São fundos que investem em ações de empresas com baixo valor de mercado. As small caps são empresas de menor porte e, em geral, com liquidez reduzida em relação àquelas que costumam ser mais negociadas.

    7. Sustentabilidade/Governança

    Nesse caso, os fundos investem em companhias com bons níveis de governança corporativa ou que se destacam em responsabilidade social e sustentabilidade empresarial no longo prazo.

    A classificação é feita conforme os critérios estabelecidos por entidades amplamente reconhecidas pelo mercado ou supervisionadas por conselho não vinculado à gestão do fundo.

    8. Índice Ativo

    Fundos com essa classificação têm como objetivo superar um índice de referência da bolsa, como o Ibovespa ou o IBrX 100. Eles investem em empresas do índice escolhido, mas sempre de maneira a superá-lo.

    9. Ações Livre

    Esses fundos não têm compromisso de concentração em uma estratégia específica. São os fundos de ações com maior liberdade de atuação e estabelecimento de estratégias. A parcela em caixa pode ser investida em quaisquer ativos, desde que especificados no regulamento.

    10. Específicos

    Fundos de ações específicos adotam estratégias de investimento ou possuem características individuais. Eles podem ser condomínios fechados ou investir em apenas uma única ação (os chamados fundos de mono-ação).

    Eles não são regulamentados pela Instrução CVM nº 555, que rege os demais fundos. Os Fundos Mútuos de Privatização (FMP), por meio dos quais os trabalhadores brasileiros puderam investir parte do seu FGTS em ações da Petrobras e da Vale nos anos 2000, são dessa categoria.

    11. Investimento no Exterior

    Quando recebem essa denominação, os fundos de ações podem investir boa parte do seu patrimônio em ativos financeiros no exterior.

    Quais as diferenças em relação ao investimento direto em ações? 

    Na hora de fazer o investimento em ações, você pode escolher sozinho os ativos nos quais pretende aportar seu dinheiro. Porém, é um caminho que demanda mais tempo – além de mais conhecimento e experiência no mercado. 

    Pense em tudo o que é necessário para investir bem. A primeira exigência é o tempo. As ações das empresas oscilam diariamente e é preciso entender o que está por trás dessa movimentação para aportar em uma companhia com potencial de crescimento. 

    Quando você investe no longo prazo, as variações diárias têm menos impacto. No entanto, deve-se ter uma visão completa sobre o negócio no presente e sobre as suas projeções de resultados. Esse entendimento não é construído rapidamente e envolve a chamada análise fundamentalista. 

    Além disso, é preciso manter um acompanhamento da carteira de ações para saber quando os investimentos em renda variável exigem atenção ou rebalanceamento. Então, é um processo que demanda um maior nível de dedicação. 

    Ao investir em fundos de ações, como você viu, o processo também acontece. Entretanto, passa a ser responsabilidade do gestor. Logo, você pode ter menores preocupações sem deixar para trás as possibilidades de maiores rentabilidades.

    Qual a relação entre os fundos de ações e o longo prazo? 

    Você viu que, antes de investir em fundos de ações, é preciso identificar seu perfil de investidor e definir objetivos atrelados a ele. É importante ressaltar, contudo, que os fundos de ações costumam ser mais indicados para objetivos de longo prazo, pois permitem o acúmulo de renda com o passar dos anos. 

    Além disso, os riscos inerentes ao investimento tendem a se diluir no tempo. Assim, ele pode fazer parte do portfólio para o alcance de metas como a aposentadoria ou a realização de um projeto pessoal de longo prazo.  

    Quais são as vantagens e os riscos dos fundos de ações?

    Percebeu como os investidores podem contar com muitas opções de fundos de ações? Além de saber como eles funcionam e os seus diferenciais, também é preciso ponderar as vantagens e os riscos que oferecem.

    Veja, nas próximas linhas, algumas das características mais marcantes!

    a) Vantagens dos fundos de ações

    Investir em ações individualmente exige conhecimentos para selecionar alternativas adequadas à sua estratégia financeira. Por isso, os fundos podem ser uma via de acesso mais descomplicada ao mercado acionário. Afinal, há um gestor profissional no comando.

    Assim, uma de suas principais vantagens é a praticidade. Investidores que considerem complicado aportar por conta própria ou não tenham tempo para acompanhamento dos ativos podem se beneficiar.

    Além disso, a modalidade permite acessar ativos mais complexos e diversificados por um custo menor. Como o fundo arrecada um valor muito alto, isso permite alocar em alternativas que demandariam do investidor muito estudo e dinheiro para adquirir.

    Outra vantagem de muitos fundos de ações é diversificar seus investimentos em renda variável. A maioria deles tem um portfólio variado. Consequentemente, você pode se expor a diversas empresas com apenas um fundo.

    b) Riscos dos fundos de ações

    Apesar das vantagens, é preciso ficar atento também aos riscos. Fundos de ações podem ser considerados arrojados, sujeitos à volatilidade dos papéis e demais ativos de renda variável. Assim, é possível ter uma rentabilidade mais elevada, mas enfrentando maiores riscos.

    Portanto, esteja ciente que, ao investir em ações, você se torna sócio da empresa e compartilha a sua performance, seja ela positiva ou negativa. A volatilidade também está atrelada aos resultados das companhias, do cenário econômico interno e externo, além da taxa básica de juros (Selic).

    Quando a Selic está baixa e existem perspectivas de crescimento econômico, há uma tendência de bons resultados para alguns setores. Nesse caso, as companhias podem valorizar suas ações. Por outro lado, juros altos e expectativa de recessão prejudicam parte das empresas.

    Particularmente no Brasil, o desempenho da bolsa também depende muito das exportações, dos preços das commodities no mercado internacional e de um bom cenário econômico nos países desenvolvidos. Assim, as oscilações impactam os fundos.

    Isso acontece porque as empresas com maior peso na economia nacional são exportadoras de commodities. É o caso da Petrobras e da Vale, por exemplo. Além disso, os investidores estrangeiros são um dos grupos mais representativos da B3.

    Um fator de risco adicional é a alavancagem. Fundos de ações que permitem alavancagem podem operar volumes financeiros maiores que seu próprio patrimônio, o que potencializa os ganhos, mas também oferece maior exposição ao risco.

    Como podemos ver, o mercado acionário é bastante amplo, sendo possível alocar seu dinheiro em diversos segmentos. Por esse motivo, compreender as características de cada fundo e buscar a diversificação são estratégias para evitar perdas e diluir riscos.

    Para quem os fundos de ações são indicados?

    Após compreender melhor como funcionam os fundos de ações e suas classificações, é importante fazer uma análise para entender se a alternativa faz sentido para a sua estratégia financeira.

    Veja alguns fatores que impactam nessa decisão!

    1º Perfil de investidor

    O primeiro aspecto para avaliar se uma alternativa é adequada à sua carteira é o seu perfil de investidor. Ele pode ser conservador, moderado ou arrojado. No caso dos fundos de ações, é preciso considerar que fazem parte da classe da renda variável.

    Desse modo, eles ficam expostos às oscilações do mercado e podem trazer grandes riscos de perda, como vimos. Logo, são mais adequados para investidores de perfil moderado ou arrojado.

    Esses perfis tendem a estar mais dispostos a correr maior risco.  Em especial, se houver a perspectiva de obter ganhos superiores aos das aplicações mais conservadoras e turbinar o crescimento do seu patrimônio no longo prazo.

    Por outro lado, fundos de ações não são interessantes para investidores conservadores. Afinal, eles não toleram a volatilidade do mercado de renda variável e são avessos a possibilidades de perda do patrimônio.

    Em relação ao perfil, é válido considerar que a definição não é estática. Ela pode mudar a partir das experiências adquiridas no mercado financeiro. É comum que os investidores avancem entre os perfis conforme adquirem mais segurança em suas decisões, por exemplo.

    Assim, você pode buscar mais conhecimentos sobre ações para ter confiança de investir. Além disso, certos fundos com menor perfil de risco podem interessar a investidores conservadores que queiram começar uma exposição menor à bolsa de valores.

    É possível, por exemplo, investir apenas 10% da carteira em fundos de ações e aproveitar o diferencial de rentabilidade da renda variável sem expor a maior parte do patrimônio ao risco.

    2º Prazo dos objetivos

    Além do perfil, a seleção dos investimentos para o seu portfólio deve considerar também os seus objetivos pessoais Nesse sentido, o momento em que deseja fazer o resgate interfere na decisão.

    É importante lembrar que fundos de ações, em geral, devem ser encarados como investimentos de longo prazo. O motivo está no equilíbrio dos riscos: a volatilidade nos preços costuma ser mais intensa no curto prazo e se diluir ao longo do tempo.

    Existem operações de renda variável voltadas para os ganhos de curto prazo, mas elas têm como base estratégias específicas de especulação. Com isso, são mais exploradas por traders com experiência e bastante afeitos ao risco de bolsa.

    Investidores mais jovens, em geral, têm mais abertura para um percentual maior da carteira alocado em renda variável. Eles dispõem de mais prazo para fazer o patrimônio crescer e recuperar eventuais perdas até o usufruto do capital.

    3º Composição da carteira

    A composição da carteira é outro fator importante para a escolha das melhores alternativas de fundos de ações. Você deve avaliar cada opção com cuidado para verificar se ela combina com as suas necessidades e preferências.

    Como o investidor não define a alocação do fundo, é preciso se certificar de confiar no gestor responsável e na estratégia adotada. Buscar por diversificação dos investimentos é uma forma de aproveitar diferentes condições e gerenciar os riscos.

    Além de avaliar fundos diversificados, é preciso pensar na diversificação da sua carteira como um todo. Por exemplo, mesmo investidores mais agressivos necessitam de uma porção do patrimônio aplicada em investimentos de baixíssimo risco e alta liquidez, para reserva de emergência.

    Quais são as estratégias de fundos de ações? 

    É possível diferenciar alguns subtipos de fundos presentes no mercado de acordo com a sua gestão. Ou seja, pensando em como ela se organiza para atingir suas metas. Desse modo, a gestão de um fundo de ações pode ser ativa ou passiva — o que se relaciona a um índice de referência. 

    Funciona assim: se o objetivo da gestão é repetir o resultado de um índice, como o Ibovespa, dizemos que ela é passiva. Os fundos passivos também são conhecidos como indexados, justamente por terem esses índices como referência. Caso o objetivo seja superar algum índice, ela é ativa. 

    Por que investir em fundos de ações? 

    Participar de um fundo de ações pode ser interessante para quem não tem tanta experiência, mas deseja entrar no mercado de renda variável. Afinal, quem se responsabiliza pela escolha dos ativos é a gestão do fundo. 

    Também é uma alternativa prática para quem entende a bolsa de valores, mas não quer despender tempo na análise. Para o investidor, é necessário apenas se cadastrar em uma corretora de valores e selecionar o fundo mais próximo de seu perfil via plataforma. 

    Como o investimento é realizado de maneira coletiva, outra vantagem é poder investir com valores baixos. Ele é acessível quando consideramos que um fundo investe em múltiplas ações ao mesmo tempo – o que exigiria um aporte inicial muito grande se o investimento fosse individual. 

    É, ainda, uma escolha que ajuda na diversificação de investimentos. Geralmente, os fundos têm portfólio diverso. Assim, é uma forma de ter seus recursos distribuídos entre múltiplas empresas do mercado, expondo-se a diferentes níveis de risco. 

    Contudo, por serem de renda variável, fundos de ações costumam ser mais indicados para quem tem um perfil arrojado. Quem tiver perfil de investidor moderado ou conservador ainda pode se beneficiar, caso deseje diversificar na bolsa – porém, em menor percentual da carteira. 

    Como investir em fundos de ações?

    Depois de conhecer os fundos de ações e saber o que analisar para decidir ou não pela alternativa, vale entender como investir nela. Se você optar por realizar o aporte, poderá realizar o procedimento pela corretora de valores da sua confiança.

    Ao acessar a plataforma, você verá os fundos disponíveis. Para fazer uma escolha consciente, é importante analisar a lâmina, que é o documento com todas as informações necessárias ao investidor, como a política do fundo, as taxas etc.

    Feita a seleção, basta indicar as cotas que deseja adquirir e fazer o aporte via plataforma da corretora. Quando o prazo de liquidação estiver concluído, o investimento ficará disponível em sua carteira. Não deixe de conhecer as regras para resgate.

    Com as informações que você acabou de conhecer sobre o fundo de ações, fica mais fácil decidir realizar ou não o investimento. Lembre-se de que, além de compreender o funcionamento dessa modalidade em geral, é importante analisar cada fundo antes de adicioná-lo ao portfólio.

    Aqui na Genial Investimentos dispomos de uma variedade de fundos de ações, de gestores renomados e voltados para diversos perfis de investidor. Abra a sua conta e conheça a nossa plataforma e os fundos de investimentos disponíveis!

    Genial Investimentos - Abra sua conta

    Genial Investimentos

    Somos uma plataforma de investimentos que tem como objetivo facilitar o acesso ao mercado financeiro e ampliar a educação financeira no Brasil.

    Ver todos os artigos
    Lançamento App 30

    Navegação rápida

    O link do artigo foi copiado!