O investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto, plataforma on-line de negociação desses papéis, é bastante interessante para a pessoa física, por ser acessível e rentável. Mas apesar do baixo custo desse investimento, ele ainda sofre a cobrança de algumas taxas. Neste post, você vai saber quanto custa investir no Tesouro Direto.

São quatro os tipos de custos para investir no Tesouro Direto: a taxa de administração cobrada pela corretora, a taxa de custódia cobrada pela CBLC, o imposto de renda e o IOF. Quanto mais o investidor conseguir reduzi-los, mais rentável será a aplicação.

Quanto custa investir no Tesouro Direto e em que consiste cada taxa cobrada

Taxa de administração da corretora

É a taxa cobrada pela maior parte das corretoras de valores pela intermediação na negociação de títulos públicos pelo Tesouro Direto.

O investimento em títulos públicos requer a intermediação de uma corretora de valores, que atua como agente de custódia. Para prestar esse serviço, elas podem ou não cobrar uma taxa de administração. Também chamada de taxa de agente de custódia, esse custo tem valor definido pela corretora.

Atualmente, entre as corretoras que fazem a cobrança, a taxa de administração pode variar de 0,06% a 0,70% ao ano sobre o montante investido em títulos públicos.

Algumas poucas corretoras, no entanto, não cobram essa taxa. É o caso da GENIAL. Nós isentamos todos os nossos clientes de taxa de agente de custódia para investimentos no Tesouro Direto.

Taxa de custódia da CBLC

É a taxa cobrada pela antiga Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), hoje Câmara de Ações e Renda Fixa Privada, administrada pela BM&FBovespa.

Remunera a custódia dos títulos, pois eles ficam custodiados (guardados) na bolsa de valores, registrados sob o CPF do investidor.

A taxa de custódia da CBLC é de 0,3% ao ano, cobrada sobre o montante investido, e é obrigatória. Mesmo que sua corretora não cobre taxa de administração, ainda assim você terá que pagar a taxa da CBLC.

Imposto de renda

O imposto de renda incide apenas sobre os rendimentos, no momento do vencimento do título, do resgate ou do pagamento de juros (cupom). É cobrado de acordo com a tabela regressiva que incide sobre as aplicações financeiras de renda fixa:

Prazo da aplicaçãoAlíquota de IR
Até 180 dias22,5%
De 181 a 360 dias20%
De 361 a 720 dias17,5%
Acima de 720 dias15%

IOF

O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incide sobre os rendimentos de aplicações de prazo inferior a 30 dias, conforme a tabela a seguir:

Número de dias decorridos após a aplicaçãoIOF (%)Número de dias decorridos após a aplicaçãoIOF (%)
1961646
2931743
3901840
4861936
5832033
6802130
7762226
8732323
9702420
10662516
11632613
12602710
1356286
1453293
1550300

Em resumo

Resumidamente, você só pode evitar dois custos ao investir no Tesouro Direto. O primeiro é a taxa de administração do agente de custódia, ao optar por uma corretora que isente os clientes. A segunda é o IOF, deixando seu dinheiro investido por mais de 30 dias.

O custo mínimo de investir no Tesouro Direto é de 0,3% ao ano, taxa de custódia da CBLC incidente sobre o montante investido, mais o imposto de renda sobre os rendimentos, que varia de 22,5% a 15%, conforme o prazo do investimento.

A pessoa física também pode adquirir títulos públicos pelo mercado secundário. Essa alternativa é oferecida por algumas corretoras. Nesse caso, o investidor fica isento da taxa de custódia da CBLC, uma vez que seus títulos não ficam custodiados na bolsa.

O mercado secundário, porém, exige investimentos iniciais maiores. Além disso, é preciso operar via mesa de operações, não havendo uma plataforma on-line.

Entenda como funciona o investimento em títulos públicos no mercado secundário.

Quer saber mais sobre o Tesouro Direto? Conheça os títulos públicos disponíveis e suas características e saiba como investir no Tesouro Direto.

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