Quem quer acumular mais patrimônio deve entender quais são os tipos de renda para que isso seja possível. Conhecer esses conceitos e utilizá-los a seu favor impulsiona seus rendimentos e garante maior segurança financeira ao longo do tempo.
Depender somente da sua força de trabalho e salário pode trazer certa insegurança. Afinal, existem diversas situações que fazem com que esse tipo de renda diminua ou mesmo cesse. Portanto, saber como se precaver e ter outras alternativas de ganhar dinheiro é fundamental.
Por isso, neste conteúdo você conhecerá 2 tipos de renda para impulsionar seu patrimônio. Ainda, verá como investir e buscar por ganhos regulares para construir um futuro mais tranquilo.
Acompanhe!
2 Tipos de renda que podem impulsionar o seu patrimônio
Quando se fala em renda, é comum imaginar somente aquela advinda do trabalho — pelo salário, por exemplo. Entretanto, essa não é a única forma de ganhar dinheiro de maneira recorrente.
A seguir você entenderá as 2 possibilidades principais de gerar renda que podem ajudar a impulsionar o seu patrimônio. Confira!
1. Renda ativa
A chamada renda ativa é a mais conhecida por todos. Ela é derivada da venda do esforço de trabalho de um indivíduo. Para que você compreenda exatamente, é preciso pensar que a renda ativa é sempre uma contraprestação a um serviço ou esforço.
Vale lembrar que não é necessário que essa remuneração seja paga por um superior, como o patrão. O pró-labore e os rendimentos de empresários também são considerados renda ativa.
Existem alguns fatores que influenciam nessa remuneração, como:
- leis trabalhistas;
- formação do indivíduo;
- capacidades técnicas;
- colocação no mercado de trabalho;
- escolhas profissionais.
Como o nome indica, a renda ativa requer uma atividade. Assim, em situações em que a pessoa pare de realizar seu trabalho, ela pode diminuir ou zerar. Alguns exemplos comuns desse tipo são:
- salário;
- comissões;
- pagamento por serviços prestados;
- pró-labore;
- bonificações.
2. Renda passiva
Já a renda passiva funciona de uma maneira diferente e é menos presente na vida da maioria das pessoas. Apesar disso, com um bom controle de finanças pessoais e planejamento, é possível consegui-la.
Quando se fala em renda passiva, é comum ouvir a ideia de que o dinheiro trabalha para você. Mas como isso acontece na prática? É preciso entender que essa modalidade tem um envolvimento direto com investimentos.
A fonte de renda, nesse caso, são os juros e remunerações derivadas de algum capital investido com esse propósito. Dessa forma, o indivíduo não precisa trabalhar ou realizar esforço para que seja remunerado.
Um exemplo comum são os aluguéis recebidos. Se você tem um imóvel e o coloca para locação, receberá um rendimento mensal. Assim, não é preciso esforço de trabalho e nem a realização de uma atividade todos os meses para essa remuneração.
Em muitos casos, a renda passiva advém de um esforço feito em dado momento, mas que não precisa ser repetido. Por exemplo, a compra de um imóvel para alugar, a produção de uma obra para lucrar com direitos autorais, um investimento financeiro etc.
Como os investimentos se relacionam com a renda passiva?
Você aprendeu que a renda passiva é derivada, principalmente, de investimentos. Mas o que são eles? Pode-se definir um investimento quando seu recurso é aplicado esperando um ganho ou resultado no futuro.
Esses recursos podem ser de diversas naturezas: intelectual, monetário, natural etc. Contudo, neste conteúdo, focaremos no investimento financeiro. Um investimento financeiro é o aporte de dinheiro visando lucros no mercado.
O ganho pode se dar por dividendos recebidos, juros compostos, valorização de ativos etc. Assim, investimentos podem ser uma ponte fundamental para a obtenção de renda passiva.
Mas vale destacar que os conceitos de renda ativa e passiva se complementam. A ativa sempre será o catalisador para que o investidor consiga ter uma renda passiva e realizar objetivos. Afinal, antes de investir, é preciso ter recursos financeiros oriundos do trabalho.
Como investir para obter renda passiva?
Entendendo o que é investimento e como ele se relaciona com uma fonte de renda, é preciso saber como eles podem prover acúmulo de capital. A seguir você conhecerá algumas formas de fazer isso.
Acompanhe!
Juros de títulos de renda fixa
A renda fixa é uma classe de investimentos em que o investidor já conhece, no momento da aplicação, como se dará a rentabilidade. Existem diversas opções no mercado, mas elas se dividem em 3 formas de rendimento:
- prefixada: quando o rendimento se dará seguindo um percentual fixo. Por exemplo: 2% ao ano.
- pós-fixada: quando o rendimento está atrelado a um índice financeiro. Por exemplo: taxa Selic.
- híbrida: quando o rendimento tem características de ambas as formas. Por exemplo: IPCA (índice de inflação) + 2% ao ano.
Esses investimentos são títulos de dívidas. Isso significa que o investidor empresta dinheiro para uma instituição — ou para o Governo. Em contrapartida, ele receberá seu capital de volta, acrescido de juros.
Em algumas opções, esses rendimentos podem ser pagos de forma periódica. Um exemplo é o título IPCA + com juros semestrais. Com ele, a cada semestre o investidor receberá uma renda passiva como resultado dos juros.
Dividendos
Os dividendos são a divisão de lucro feita aos acionistas de uma empresa ou de um fundo imobiliário. Logo, eles estão ligados aos investidores que adquirem ações ou cotas de fundos — ambos investimentos de renda variável.
Na renda variável não há uma relação de credor e devedor, mas sim de sócios ou cotistas. Quem compra uma ação ou cota se torna participante da empresa ou fundo. Assim, participa dos lucros e se expõe diretamente aos riscos do negócio.
Nessa modalidade é fundamental entender que há mais riscos, então é preciso considerar seu perfil de investidor. A rentabilidade se dará de acordo com os resultados da companhia ou fundo imobiliário. Logo, se eles não estiverem bem, poderá haver menor rendimento ou mesmo perda de capital.
Previdência Privada
A Previdência Privada é um investimento que pode fazer parte da renda fixa ou renda variável — a depender da estratégia adotada. Nesse caso, o objetivo é investir para ter uma renda passiva depois de um longo prazo — como a aposentadoria. Dessa forma, é combinada uma estratégia de investimento e recebimento de renda passiva no futuro.
Para isso, é preciso fazer aportes periódicos, utilizados para compor um fundo de investimentos. As escolhas sobre como investir ficam a cargo de um gestor. Assim, busca-se ter uma rentabilidade e trazer remuneração para os investidores no prazo definido.
Conheça as modalidades da renda passiva de previdência:
Renda vitalícia: A renda mensal é paga a partir da idade escolhida pelo participante até o fim da vida. Os pagamentos cessam com a morte do participante. Isto é, os recursos acumulados no plano ficam para a seguradora, não sendo revertidos a beneficiários ou herdeiros.
Renda mensal por prazo certo: A renda mensal é paga por um prazo pré-definido. Em caso de morte do titular durante o período de recebimento dos recursos, a renda é revertida aos beneficiários e/ ou herdeiros legais até o fim do prazo estabelecido.
Renda temporária: A renda mensal é paga por um período pré-definido, até a idade determinada pelo titular. Nesse caso, o valor do benefício tende a ser maior do que na renda vitalícia. O risco é o participante sobreviver para além da idade escolhida. A renda não é revertida para beneficiários ou herdeiros quando da morte do participante.
Renda vitalícia com prazo mínimo garantido: O participante determina um prazo durante o qual a renda pode ser revertida aos beneficiários e/ou herdeiros caso ele venha a falecer. A renda mensal é paga ao participante a partir da idade escolhida até o fim da vida. Se o participante falecer antes do fim do prazo mínimo garantido, seus beneficiários ou herdeiros recebem um percentual da sua renda mensal até o fim desse prazo. Caso ele venha a falecer após o fim do prazo mínimo garantido, não há reversão da renda para os beneficiários ou herdeiros.
Renda vitalícia reversível ao beneficiário indicado: A renda mensal é paga ao participante a partir da idade estipulada até o fim da vida. Após seu falecimento, o beneficiário indicado continua recebendo um percentual dessa renda até o fim da vida. Com tamanha vantagem, o valor do benefício tende a ser menor que o da renda vitalícia com prazo mínimo garantido. Se o beneficiário indicado falecer antes do participante, a reversibilidade é extinta.
Renda vitalícia reversível ao cônjuge com continuidade aos menores: A renda mensal é paga ao participante a partir da idade estipulada até o fim da vida. Após seu falecimento, o(a) cônjuge ou companheiro(a) passa a receber, por toda a vida, um percentual dessa renda. Após a morte desse(a) cônjuge ou companheiro(a), um percentual da renda passa a ser pago aos filhos menores até que eles atinjam a maioridade definida pelo plano.
Conhecer os tipos de renda é fundamental para fazer um bom planejamento financeiro. Lembre-se que a renda ativa pode ser um meio de obter capital e buscar a renda passiva. E isso pode trazer mais segurança financeira, pois é possível ter rendimentos mesmo em períodos de dificuldades!
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