Você já deve ter pensando em querer se aposentar com, pelo menos, as mesmas condições e, se possível, até melhores da vida que leva hoje. Ou querer que seus filhos tenham uma boa educação e entre em uma excelente universidade no futuro. Um plano de previdência privada pode te ajudar.

Ao mesmo tempo, uma dessas formas de se garantir a aposentadoria ou que você consiga manter uma qualidade de vida para sua família mesmo não trabalhando mais no mercado formal, a Previdência Social foi modificada, de modo que os benefícios ficaram mais restritos. 

Por isso, cada vez mais brasileiros estão procurando um plano de aposentadoria privada para que seus objetivos no futuro não sejam interrompidos.

Tanto que pesquisa recente da  Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) mostrou que somente no terceiro trimestre de 2019, os investimentos em previdência privada totalizaram R$ 34,2 bilhões, uma alta de 35,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Este montante representa o aporte de 13,3 milhões de pessoas (6,33% da população brasileira) neste produto financeiro

É sua vontade fazer parte deste time? Neste artigo, vamos te ajudar a saber como contratar o melhor plano de previdência. Confira a seguir.

Primeiro, o que é um plano de previdência privada?

A previdência privada deve ser um complemento a previdência pública, o INSS, por isto também é conhecida como previdência complementar. A previdência pública funciona pelo regime de caixa, ou seja, aqueles que trabalham pagam a aposentadoria de quem está aposentado.

Com o envelhecimento da população e a redução do crescimento da população cada vez tem menos dinheiro, então as pessoas precisam trabalhar mais tempo e o valor máximo que a previdência pública paga vem caindo ao longo dos anos.

Assim, para quem quer ter uma aposentadoria mais confortável é importante aderir a um plano de previdência complementar. De modo geral, para investir é simples, basta entrar em contato com a instituição financeira de sua confiança que ofereça esse produto, como a Genial Investimentos.

Como qualquer outro investimento, a pessoa faz depósitos periódicos em um tipo de fundo, de modo a garantir o crescimento do patrimônio. Podem ser feitos de acordo com sua preferência, mas o recomendável é ter frequência, de preferencia com depósitos mensais, e se possível ir aumentando o valor com o passar do tempo.

Em outras palavras, esse fundo de previdência funciona como outros fundos de investimento. E é o investidor que decide se valerá a pena fazer o resgate de uma só vez ou mensalmente.

Até aí sem muito mistério. Agora, é importante saber que existem duas opções que você pode escolher, o PGBL e VGBL.

Tipos de planos de previdência

PGBL

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) oferece a vantagem de proporcionar abatimento de até 12% na declaração do Imposto de Renda (IR) do próximo ano nos aportes.

Por causa dessa característica, é um plano indicado para quem realiza o modelo completo da declaração do tributo.

Porém, a dedução só vale para quem já contribui para a Previdência Social ou regime próprio de previdência de servidores públicos.

Este abatimento garante também a maior rentabilidade em prazos mais longos. Porque, devido ao efeito dos juros compostos, a quantia acumulada vai se juntando e o patrimônio crescerá cada vez mais se permanecer aplicado.

Vale destacar também que o pagamento do tributo só é feito no momento do resgate. Dessa forma, diferente da maioria das aplicações financeiras, não há efeito do come-cotas, que é quando o Imposto de Renda incide duas vezes por ano nos fundos de renda fixa e no Tesouro Direto. 

VGBL

Já o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) não oferece a vantagem de adiar o pagamento de impostos, ou seja, somente quitar no resgate da aplicação.

Neste caso, o IR incide sobre o rendimento do plano. É mais indicado a quem entrega o modelo simplificado de declaração do Imposto de Renda ou aos consumidores que desejam investir recursos que ultrapassem o limite de 12% dos ganhos anuais.

Também há a vantagem tributária da ausência do efeito come-cotas.

O VGBL é considerado, ainda, uma espécie de seguro de vida. Em caso de morte ou invalidez do titular do plano, os dependentes passarão a ter, imediatamente, o direito de contar com o saldo acumulado desde que o inventário não seja litigioso.

Dicas para escolher e contratar um plano de previdência privada

Conhecendo melhor sobre os planos, é interessante se atentar a outras questões antes de fechar o negócio. 

  • Analisar objetivos: como todos os investimentos que pretende fazer, saber o que você quer com essa aplicação é imprescindível. Por exemplo, fazer uma reserva para que seu filho pequeno possa entrar em uma boa faculdade no futuro; garantir uma renda extra quando for se aposentar; uma viagem com toda a família; entre outros.
  • Fazer organização financeira: com o objetivo em mente, é necessário analisar sua situação financeira, para que esse dinheiro não faça falta no seu dia a dia. O plano de previdência privada deve ser pensado a longo prazo. Os contratos costumam estabelecer um prazo mínimo para resgate. Se precisar tirar o dinheiro antes, é possível ter que arcar com taxas altas e custos com imposto de renda.
  • Analisar qual plano é o ideal de acordo com seu perfil: como mencionamos, a escolha do plano irá depender, basicamente, se faz a declaração do IR de modo simplificada (VGBL) ou completa (PGBL). Ao mesmo tempo, é essencial optar por um regime de tributação. 

Tabelas de tributação

Existem dois tipos de regimes de tributação nos planos de previdência privada: progressivo e regressivo.

A tabela regressiva é aquela cujas alíquotas diminuem quanto maior for o tempo de investimento. As alíquotas iniciam em 35% para retiradas antes de dois anos e depois vão caindo 5% a cada dois anos chegando a 10% para retiradas após 10 anos. 

Portanto, é a mais vantajosa para quem de fato deseja usar a previdência como investimento de longo prazo.

A tabela progressiva é a mesma que incide sobre os salários e outras rendas, como aluguéis. Quanto maior o valor resgatado, maior será a alíquota de imposto de renda, que vai de zero a 27,5%. Essa tabela é revista e atualizada pelo governo de tempos em tempos.

Quer saber mais sobre o assunto? Confira o nosso e-book Guia da Previdência para ter informações mais detalhadas sobre os melhores planos privados e planejar sua aposentadoria.

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