Somente em 2020, o dólar teve um aumento acumulado de quase 30%, em relação ao real. Você sabia disso? Esse movimento ampliou o interesse dos investidores em investir em dólar, já que esta é uma solução para se proteger e mesmo cobrir os seus gastos dolarizados. 

No entanto, ao contrário do que muitas pessoas consideram, comprar dólar em forma de dinheiro físico não é uma escolha real para investir em moeda americana. Em vez disso, há alternativas do mercado financeiro que podem oferecer os resultados esperados. 

Pensando nesses pontos, nós da Genial Investimentos separamos 4 maneiras de como investir em dólar. Venha conferir! 

1. ETFs com exposição internacional 

Sigla para Exchange Traded Fund, o Fundo de Índice ou ETF visa a replicar a carteira teórica de um indicador econômico. Logo, consegue alcançar um desempenho semelhante ao do índice, ao mesmo tempo em que favorece a diversificação de investimentos. 

Para que ele sirva para investir na moeda estrangeira é importante que ele tenha exposição internacional. Ou seja, os ativos presentes na carteira teórica a ser replicada devem estar, de alguma forma, relacionados à economia norte-americana. 

Isso garante a exposição ao dólar. Considere, por exemplo, um ETF que replica o S&P 500. O Standard & Poor’s 500 é um índice formado pelas 500 maiores empresas norte-americanas, em termos de volume de negociação e valor de mercado. 

Nesse caso, quem investe no ETF tem exposição às Ações das 500 companhias, na proporção observada pelo índice. Sendo assim, variações no mercado internacional que aumentam o dólar também podem garantir a valorização dos ativos e, portanto, ganhos com o investimento. 

2. BDRs 

Brazilian Depositary Receipt (BDR) é uma modalidade de investimento que pode aproveitar o interesse de exposição em empresas listadas na bolsa americana. Se você busca saber como investir em companhias como Apple, Google e Amazon, ele é uma alternativa. Isso porque consiste em recibos de ativos internacionais. 

No caso, o BDR é possível por meio da atuação de uma instituição chamada de intermediária e que fica responsável por adquirir os ativos no país de interesse, como nos Estados Unidos. Os BDRs começaram ligados a Ações, mas também podem envolver ETFs e títulos de dívida. 

Quem adquire os BDRs passa, então, a ter participação nos resultados de empresas listadas em bolsas fora do Brasil. Isso pode se dar pela valorização no preço ou por recebimento de proventos. No caso de empresas que distribuem dividendos, por exemplo, você pode ter renda passiva ligada ao dólar. 

Qualquer flutuação positiva na moeda também poderá representar mais ganhos para quem investe, pois fazem a cotação em reais subir. Como consequência, é mais uma forma prática de investir em dólar sem sair da bolsa brasileira. 

3. Fundos Cambiais 

Outra possibilidade para ter exposição ao dólar é composta pelos Fundos Cambiais. Assim como os ETFs, eles são uma modalidade coletiva. Diversos investidores adquirem cotas e os recursos são movimentados por um gestor profissional. 

No caso de Fundos Cambiais, o principal modo de obter rentabilidade é pela valorização das cotas. Neles, a maior parte do dinheiro é destinada para investimentos atrelados ao câmbio de interesse — normalmente, o dólar. 

Em termos das vantagens, é uma alternativa que pode oferecer mais acessibilidade. Afinal, o investimento mínimo exigido costuma ser menor que o de outras escolhas que estão disponíveis no mercado de câmbio. 

Também pode ser uma forma de diversificar os riscos, principalmente se os valores são alocados em diferentes produtos associados ao comportamento das moedas. No entanto, note que a volatilidade das moedas é alta. Logo, há os riscos inerentes à renda variável

Assim como os demais fundos, é necessário conferir as condições de funcionamento — como a taxa de administração e a estratégia de alocação. Desse jeito, pode-se garantir que a escolha esteja de acordo com seu perfil e seus objetivos. 

4. Contratos futuros 

Por fim, ao pensar em como investir em dólar na bolsa é importante considerar o que o mercado futuro oferece. Diferentemente do que ocorre no mercado à vista, ele se baseia na negociação de contratos futuros.  

Assim, consiste em estabelecer condições de preços e prazo para uma data no futuro. Quanto aos objetivos, o mercado futuro serve tanto para quem deseja fazer hedge ou proteção de carteira quanto para quem pretende especular. 

Enquanto no primeiro caso a intenção é prevenir as perdas em caso de oscilações, a especulação busca explorar a volatilidade para obter lucros no curto e no curtíssimo prazo. A negociação é baseada em derivativos atrelados à moeda americana: os chamados contratos futuros de dólar. 

Se você decidir operar dessa forma, estará negociando dólar a um preço congelado para data futura. Assim, se o valor definido para a compra for menor que a cotação da moeda no vencimento, é possível obter lucro ou evitar perdas causadas pela oscilação cambial

Os resultados financeiros das operações se dão na forma de ajuste diário. Assim, a cada dia a bolsa calcula o crédito ou o débito referente ao contrato. É possível operar no mercado futuro a partir dos contratos cheios ou dos minicontratos. 

Como visto, investir em dólar pode ser uma escolha para evitar perdas causadas pela oscilação do real frente à moeda estrangeira. Com as 4 alternativas que viu aqui, você consegue negociar sem sair do Brasil, o que confere mais praticidade e mais acesso às oportunidades! 

Para negociar as possibilidades que conferiu neste conteúdo, você precisará de uma corretora de valores. Então abra sua conta conosco da Genial Investimentos e aproveite as oportunidades! 

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