Muitos investidores questionam se os fundos de investimento contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) ou se os cotistas podem perder tudo, caso a gestora ou a administradora do fundo venha a quebrar.
Respondendo à primeira pergunta, não. Fundos de investimento não contam com a proteção do FGC. Para quem não sabe, o FGC é um fundo, mantido com recursos das próprias instituições financeiras, que visa a manter a saúde do sistema financeiro nacional.
O FGC garante certos tipos de depósitos feitos em instituições financeiras, reembolsando os depositantes em caso de quebra da instituição. Quem investe em renda fixa conhece bem essa proteção: o FGC é a garantia da caderneta de poupança, dos CDBs, das LCIs e LCAs.
Mas fundos de investimento não contam com essa garantia. Fundos não são títulos emitidos por bancos, nem depósitos bancários. Fundos são condomínios, formados pela reunião de recursos de diversos cotistas que investem em conjunto. Não têm nada a ver, portanto, com o tipo de investimento que costuma ser garantido pelo FGC.
Então eu posso perder tudo se gestora do fundo quebrar?
Isso nos leva à segunda questão dos investidores: se não têm proteção do FGC, os fundos são inseguros? Têm alto risco? O investidor pode perder todos os recursos investidos caso a instituição financeira pela qual investiu venha a quebrar?
A resposta para todas essas perguntas também é não. Fundos de investimento têm CNPJ próprio. Seu patrimônio – os recursos dos investidores, os ativos que compõem a carteira – não se mistura ao patrimônio das instituições financeiras que cuidam do fundo.
Isto é, o fundo é uma entidade separada da gestora, da administradora, da custodiante e de qualquer outra instituição que contribua para o seu funcionamento.
Assim, se a gestora ou a administradora quebrar, por exemplo, basta que os cotistas se reúnam para aprovar a transferência do fundo para outra gestora ou administradora, conforme o caso. Seu patrimônio permanece intacto.
Os riscos dos fundos
Ao investir em um fundo, o investidor está exposto, basicamente, ao risco dos ativos que compõem a sua carteira. Assim, fundos que investem em ativos cujos preços flutuam muito verão os preços das suas cotas oscilarem muito; já aqueles que investem em ativos de baixa liquidez levarão mais tempo para serem resgatados, e assim por diante.
O lado bom é que fundos são bastante diversificados, o que contribui para a diluição dos riscos. Assim, se houver um problema com um dos ativos da carteira, o fundo não sofre tanto impacto quanto se tivesse todos os recursos concentrados naquele único ativo.
Saiba mais sobre o que é e como funciona um fundo de investimento, conheça as vantagens desse tipo e aplicação e entenda por que a diversificação é importante.
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