Os títulos de renda fixa possuem diversas particularidades, por isso é muito importante conhecer as características de cada um antes de fazer o aporte. Entre as questões para observar, você precisa saber qual é o investimento mínimo da letra de crédito imobiliário (LCI).

Esse título pode trazer oportunidades para investidores conservadores ou com objetivos financeiros que se beneficiam da aplicação. Contudo, é preciso considerar o aporte mínimo para verificar se ele é adequado para suas condições e planejamento financeiro.

Quer entender mais sobre a LCI e seu investimento mínimo? Então continue a leitura deste conteúdo e aprenda!

O que é uma LCI?

A LCI é a sigla de letra de crédito imobiliário. Trata-se de um investimento da renda fixa emitido pelas instituições financeiras. Por integrar essa classe, a LCI estabelece uma relação de crédito entre um credor e um devedor.

Ao investir nesse título, você empresta dinheiro à instituição financeira que fez a emissão dele, tornando-se um credor. Já o emissor assume a responsabilidade de, na data definida de resgate, devolver o dinheiro investido mais a rentabilidade acordada.

Também vale saber que, quando uma instituição bancária emite uma LCI, os recursos captados são destinados para os serviços relacionados ao mercado imobiliário. Logo, o dinheiro pode servir para conceder financiamentos de imóveis, empréstimos com essa finalidade, entre outros.

Essa é a principal diferença da LCI para a letra de crédito do agronegócio (LCA). Afinal, como você já deve imaginar, na LCA os recursos captados se destinam às negociações relacionadas ao agronegócio.

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Como funciona esse título?

Agora que você já sabe o que é uma LCI, já pode aprender como funciona esse título ao descobrir quais são suas principais características. Por isso, antes de conhecer mais sobre o investimento mínimo, confira quais são os pontos de atenção sobre a LCI!

Rentabilidade

A rentabilidade é um dos primeiros fatores que os investidores avaliam ao considerar o investimento em um título de renda fixa. No caso da LCI, ela segue as mesmas regras de outras alternativas dessa classe e sua rentabilidade pode ser de três tipos:

  • prefixada: segue uma taxa fixa apresentada com um percentual anual. Um exemplo é a LCI que rende 10% ao ano;
  • pós-fixada: tem ganhos atrelados a um índice financeiro escolhido pelo emissor. É o caso de uma LCI que rende 100% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
  • híbrida: combina características das duas anteriores. Com isso, é atrelada a um indicador mais uma taxa prefixada. A LCI que rende 5% ao ano + a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seria uma opção.

O emissor da LCI pode escolher entre uma dessas formas de rentabilidade, de acordo com suas necessidades e capacidade de pagamento.

Além de escolher entre os tipos de rentabilidade, os emissores também definem a sua proporção. Ou seja, imagine que o emissor decida que o seu título será pós-fixado e atrelado ao CDI. Ele pode definir, por exemplo, que os ganhos serão de 95%, 100% ou 105% do CDI, para atrair mais investidores.

Portanto, ter acesso a um portfólio com diversos títulos é muito importante para uma boa tomada de decisão sobre a rentabilidade. Com isso, você terá mais poder de escolha, adequando seus investimentos às suas necessidades e perfil de investidor.

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Prazo

Outra característica que você deve conferir nessa aplicação é o prazo do investimento. Nos títulos de renda fixa, é comum que haja um vencimento, que é a data em que o título deve ser resgatado.

Além disso, pode haver um prazo de carência — ela é de, no mínimo, 90 dias nesses títulos. Esse é o período mínimo que o investimento deve ser mantido para que o resgate seja possível. Também existem títulos que permitem o resgate apenas no vencimento, reduzindo a sua liquidez.

Da mesma forma que acontece com a rentabilidade, os prazos são de escolha do emissor da LCI. Logo, a instituição bancária precisa equilibrar o prazo de investimento e a rentabilidade do título.

Como você viu, as LCIs com prazos mais longos tendem a ter menos liquidez. Portanto, é preciso compensar esse risco com uma rentabilidade mais atrativa. Então costuma haver uma correlação entre o prazo e a rentabilidade do título — e prazos maiores tendem a gerar ganhos mais elevados.

Afinal, se existirem dois títulos com a mesma rentabilidade, mas prazos diferentes, pode fazer mais sentido investir naquele que tem um período mais curto. Desse modo, você deve avaliar essas duas questões em conjunto para montar sua carteira.

Riscos

Antes de investir, também vale a pena entender quais são os riscos relacionados às LCIs. Apesar de ser um título de renda fixa, ainda assim há riscos — como acontece com todos os investimentos dessa classe.

A principal consideração nesse contexto envolve o risco de crédito. Como você viu, a LCI funciona como um empréstimo do investidor à instituição bancária que fez a emissão desse título.

Dessa forma, no momento do resgate, é preciso que o emissor tenha recursos suficientes para realizar o pagamento ao investidor, correto? O risco de crédito trata da possibilidade de a instituição financeira dar um calote por falta de fundos.

Para avaliar esse risco, você pode contar com as agências de classificação de risco. Elas são instituições privadas que pesquisam a capacidade de pagamento dos emissores de títulos, trazendo uma nota para eles de acordo com essa característica.

No caso específico da LCI, também vale considerar a proteção oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Essa entidade sem fins lucrativos visa a trazer mais segurança para os investidores no mercado financeiro.

Para tanto, ele oferece uma garantia de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Logo, se houver a falta de pagamento, você receberá do FGC o valor investido somado à rentabilidade, até o teto definido.

Ademais, há um limite global por CPF de R$ 1 milhão e que se renova a cada 4 anos. Portanto, se você se mantiver dentro desses limites, o risco de crédito tende a ser bastante reduzido.

Qual é o investimento mínimo da LCI?

Conhecendo as características da LCI, você já pode entender melhor como funciona o investimento mínimo nesses títulos. Porém, não há uma regra específica: quem decide esses valores é a própria instituição financeira que faz a emissão da LCI.

Como existem diversas alternativas no mercado, não há uma padronização em relação ao aporte mínimo. Contudo, é possível conhecer informações relevantes sobre o tema.

A primeira inclui a instituição financeira utilizada para o investimento. Muitos bancos públicos e privados tradicionais emitem suas próprias LCIs para a captação de recursos. No entanto, eles só oferecem aos correntistas os títulos que emitiram, limitando as alternativas de aporte.

Além disso, nos bancos tradicionais, esse investimento costuma ter um aporte mínimo elevado. Com isso, a aplicação pode se tornar menos acessível para diversos investidores. Por outro lado, ao contar com uma corretora de valores, você terá acesso a títulos de emissores variados, com diferentes níveis de risco de crédito.

Na Genial Investimentos, por exemplo, o aporte mínimo em LCIs varia entre R$ 1 mil a R$ 50 mil. Logo, o acesso é facilitado e a aplicação pode se alinhar a diferentes planejamentos financeiros.

Para quem o investimento em LCI pode ser mais indicado?

Antes de investir em LCI, você deve saber para quem o investimento é indicado e se vale a pena realizar o aporte nesse título. A decisão deve ser individual, considerando seu perfil de investidor, seus objetivos financeiros e as características da aplicação.

Em relação ao perfil de investidor, a LCI pode fazer mais sentido para investidores conservadores ou moderados. Como é um investimento de renda fixa, esse título traz previsibilidade em relação à rentabilidade e pouca exposição aos riscos de mercado.

Entretanto, como você viu, vale ficar atento ao risco de crédito presente nessas alternativas. Investidores mais conservadores podem se sentir inseguros ao aplicar em um título de uma instituição financeira com um risco mais alto.

Para reforçar a proteção, é interessante pensar na garantia do FGC e se manter dentro dos limites definidos para ter mais segurança. Já investidores arrojados podem se interessar pela alternativa para equilíbrio de riscos da carteira ou para objetivos que exijam maior segurança.

Já em relação aos objetivos financeiros, avalie o prazo do título. Como você viu, pode haver um período de carência até o resgate e uma rentabilidade mais atrativa no longo prazo.

Logo, se você busca um investimento de curto ou curtíssimo prazo e que exija alta liquidez— como a composição de uma reserva de emergência — as LCIs podem não ser adequadas.

Como investir em LCI?

Por fim, se você definiu que o investimento em LCI faz sentido para sua carteira, é preciso aprender como realizar o aporte. O primeiro passo é ter uma conta em uma corretora de valores com experiência e um amplo portfólio, como a Genial.

A abertura de conta é bastante simples e feita de maneira online, sem burocracias. Depois, basta transferir valores para a sua conta na corretora para utilizá-los na realização dos investimentos. Na própria plataforma da Genial, é possível encontrar todas as alternativas de LCI disponíveis.

Com as informações apresentadas, avalie cada título, o aporte mínimo, a rentabilidade e os prazos. Também vale checar o emissor e conferir sua classificação de risco para ter mais segurança no investimento.

Ao encontrar o título que você deseja adquirir, basta realizar a aplicação com um clique e confirmar a aplicação. Assim que a negociação for liquidada, o título já fará parte da sua carteira de investimentos.

Entendeu como funciona o investimento em LCI e qual é o aporte mínimo necessário? Considerando essas informações, você terá mais embasamento para tomar uma boa decisão de investimento para compor sua carteira.

Quer contar com uma corretora de valores segura e com diversas opções de investimento? Então venha para a Genial!

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