Investir costuma ser uma estratégia eficaz para alcançar objetivos financeiros e construir patrimônio. No entanto, a diversidade de alternativas disponíveis no mercado financeiro destaca a importância de fazer escolhas informadas e alinhadas às suas metas individuais, certo?
Nesse contexto, uma dúvida comum na renda fixa, seja para investidores iniciantes ou experientes, é como escolher entre LCI e LCA, CDB ou títulos do Tesouro Direto. Afinal, essas aplicações apresentam semelhanças e diferenças, fazendo com que cada uma delas seja capaz de atender a diversas necessidades e objetivos.
Quer entender como diferenciá-las para fazer a melhor escolha para sua estratégia? Continue a leitura e conheça as principais informações sobre os títulos do Tesouro Direto, LCIs e LCAs e o CDB!
O que é e como funciona a renda fixa?
Antes de conhecer as características das alternativas, é importante entender mais sobre a renda fixa. Essa é uma classe de investimentos que oferece uma forma previsível de remuneração. Assim, o investidor conhece o percentual de rentabilidade ou a regra do desempenho no momento do aporte.
Desse modo, ela proporciona ao investidor a capacidade de antecipar a lógica de rentabilidade antes mesmo de aplicar o seu dinheiro. Mas como a renda fixa funciona? Na prática, a maioria das alternativas dessa categoria representa títulos de dívida.
Nesse caso, o investidor empresta dinheiro para o emissor, que pode ser um banco, o Governo, uma securitizadora ou uma empresa. Em contrapartida, o emissor emite um título que reflete a sua obrigação de devolver ao investidor o montante investido, acrescido de juros, em uma data determinada.
Vale ressaltar que o dinheiro captado por meio desses investimentos é destinado a financiar diversas atividades, projetos e operações dos emissores. Dessa forma, os títulos da renda fixa se destacam entre as oportunidades de alocação de recursos financeiros.
Essa classe de investimentos proporciona uma fonte de financiamento, impulsionando o crescimento econômico do país. Além disso, a renda fixa oferece aos investidores uma maneira de diversificar suas carteiras, equilibrando riscos e buscando retornos consistentes.
Veja as diferenças entre renda fixa e variável!
O que diferencia a renda fixa da renda variável?
A renda fixa apresenta características atrativas para aqueles que procuram por estabilidade e segurança em seus investimentos. Nesse contexto, é interessante entender a diferença das alternativas dessa classe daquelas de renda variável.
Como você viu, na renda fixa, os títulos apresentam previsibilidade, com taxas de juros ou lógicas de rentabilidade estabelecidas no momento do investimento. Portanto, elas costumam gerar menor volatilidade e maior estabilidade.
Já na renda variável, os retornos não são garantidos, sendo diretamente ligados ao desempenho do ativo no mercado. Logo, a volatilidade é maior, influenciada por fatores econômicos e políticos, eventos globais, ânimo dos investidores e outros cenários.
Quais são as principais características dessa classe de investimentos?
Agora que você já sabe como a renda fixa funciona, é importante conhecer as principais características que os títulos dessa classe podem apresentar. Vale ter em mente que há diferenças entre eles, mas alguns aspectos são comuns a todas as aplicações.
A seguir, entenda os elementos comuns nas aplicações da renda fixa!
Rentabilidade
A rentabilidade em investimentos representa os ganhos que o investidor obtém ao alocar seu dinheiro. Na renda fixa, existem três formas distintas de obter esses rendimentos.
Conheça cada uma delas!
Prefixada
A rentabilidade prefixada é caracterizada por uma taxa de juros fixa, geralmente, expressa em percentual ao ano — como 12% a.a. ou 10% a.a. Então, ao deixar o montante aplicado até o vencimento do título, o investidor recebe essa porcentagem de lucro.
Tenha em mente que esse resultado é obtido independentemente do cenário econômico no momento de liquidação do título. Ou seja, a principal vantagem desse tipo de rentabilidade é que ela oferece a possibilidade de calcular exatamente o valor a ser resgatado se o investimento for levado até o vencimento.
Desse modo, os títulos prefixados permitem ao investidor se planejar financeiramente com mais precisão. Afinal, os ganhos podem ser calculados no momento do aporte, proporcionando uma clareza sobre o retorno esperado.
Pós-fixada
A rentabilidade pós-fixada está vinculada a um índice de referência do mercado, como a taxa Selic em títulos públicos ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) em títulos privados. Dessa forma, a remuneração pode variar ao longo do tempo devido às flutuações do indicador.
Perceba que, nesse caso, o investidor conhece a lógica de remuneração ao realizar a aplicação. No entanto, ele só descobre os ganhos no momento do resgate, o que gera certa variabilidade nos rendimentos.
Híbrida
A rentabilidade híbrida combina elementos das formas prefixada e pós-fixada. Assim, ela possui uma taxa fixa, que também é expressa em percentual ao ano. Ainda, o rendimento está atrelado a um indicador de referência do mercado, que costuma ser o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Por acompanhar o IPCA — que é o principal indicador inflacionário do Brasil —, o título híbrido garante rendimentos acima da inflação, se for mantido até o vencimento. Portanto, ele proporciona proteção ao patrimônio ao preservar o poder de compra do dinheiro investido ao longo do tempo.
Vencimento
O vencimento é o fim do período durante o qual o dinheiro precisa permanecer aplicado para que os juros acordados com o emissor do título sejam pagos integralmente. Nessa data, a instituição emissora deposita o montante inicial acrescido dos rendimentos na conta do investidor.
No entanto, há situações nas quais é possível vender o título no mercado secundário e obter o dinheiro aplicado antes do prazo. Porém, ao optar por essa operação, a aplicação pode sofrer os efeitos da marcação a mercado.
Nesse caso, o investidor recebe a quantia correspondente ao preço pelo qual o título está sendo negociado no momento da venda — e não pelo montante pago na aplicação. Isso pode resultar em rendimentos abaixo do esperado ou até mesmo em uma importância menor do que o investido.
Entretanto, essa operação tem chances de gerar ganhos maiores, caso o título esteja valorizado em relação ao preço pago na compra. Por essa razão, é fundamental observar o mercado para entender se o resgate antecipado pode gerar prejuízo financeiro ou lucro.
Vale destacar ainda que títulos com vencimentos de longo prazo costumam oferecer ganhos mais elevados. Nessas aplicações, as instituições emissoras têm mais tempo disponível para utilizarem o capital emprestado, o que gera maior poder de negociação e outras vantagens para elas.
Logo, as emissoras tendem a aumentar a rentabilidade para atrair mais investidores para os títulos de longo prazo e usufruir desses benefícios. Para o investidor, é possível potencializar a ação dos juros compostos sobre o capital investido com o passar do tempo.
Carência
Quando se fala em prazo de carência, trata-se do período mínimo que uma pessoa deve aguardar para obter um benefício ou serviço. No contexto dos investimentos, isso não é diferente.
O conceito de carência no mercado financeiro descreve o tempo mínimo necessário para manter uma aplicação antes de poder usufruir da liquidez diária. Durante o período, não é possível resgatar o dinheiro.
Nesse cenário, é fundamental ressaltar que carência é diferente do vencimento. Embora existam investimentos em que os dois prazos coincidam, essa não é uma regra. Dessa maneira, é possível encontrar aplicações com um prazo de carência que termina antes da data de vencimento do título.
Impostos
A tributação é uma consideração importante ao avaliar a escolha de investimentos de renda fixa, já que ela pode interferir na rentabilidade líquida do título. Nesse cenário, o Imposto de Renda (IR) é um dos tributos, sendo aplicado sobre o rendimento das aplicações, conforme uma tabela regressiva.
Desse modo, a alíquota diminui à medida que a aplicação é mantida por um período mais longo. A seguir, confira a tabela de IR da renda fixa conforme o tempo de investimento:
- até 180 dias: 22,5%;
- de 181 a 360 dias: 20%;
- de 361 a 720 dias: 17,5%;
- acima de 720 dias: 15%.
Cabe ressaltar que há alternativas de renda fixa isentas de Imposto de Renda para pessoa física, principalmente aquelas que ajudam a fomentar o desenvolvimento de setores específicos do país.
Elas podem representar uma vantagem para o investidor, com potencial para elevar a rentabilidade do investimento. Porém, é necessário verificar as demais informações sobre o título para verificar se ele é mesmo mais vantajoso.
Além do IR, há o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele também é regressivo, variando de 96% a 0%, de acordo com o tempo de permanência do investimento. Ele deixa de ser cobrado a partir de 30 dias da data de aplicação.
Segurança
De maneira geral, a previsibilidade de rendimentos da renda fixa que você já conheceu proporciona maior segurança ao investidor. Nela, é possível entender a lógica de ganhos ao manter o dinheiro aplicado até o vencimento.
Contudo, como em qualquer investimento, os títulos de renda fixa apresentam riscos, sendo o principal deles o de crédito. Ele se refere à possibilidade de o emissor não honrar o pagamento do empréstimo, deixando o investidor em prejuízo.
É válido saber que algumas alternativas apresentam mecanismos que minimizam esse risco. Elas podem variar conforme o tipo de emissão dos títulos, que você conhecerá na sequência.
Tipo de emissão
É relevante destacar que os títulos de renda fixa se diferenciam pelo tipo de emissão. Conheça as possibilidades!
Títulos públicos
Os títulos públicos são considerados os investimentos mais seguros do mercado, por contarem com a garantia integral do Tesouro Nacional. Ademais, o Governo só faltaria com o pagamento de seus credores se houvesse uma crise financeira extrema no país — o que é um cenário pouco provável.
Títulos privados
Alguns títulos emitidos por bancos contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que é uma entidade privada sem fins lucrativos. Esse fundo visa proteger os usuários de depósitos bancários e os investidores, e ajudar a manter a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional (SFN).
Nas aplicações protegidas, o FGC é responsável por ressarcir o investidor em caso de impossibilidade de pagamento do emissor do título. Para isso, os investimentos devem ser de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição financeira, respeitando o limite global de R$ 1 milhão, que é renovável a cada 4 anos.
Note que há títulos privados emitidos por instituições financeiras que não possuem cobertura do FGC, o que pode aumentar o risco de crédito para o investidor. Então, ao realizar uma aplicação, é essencial observar se ela possui essa cobertura ou outras garantias.
Títulos de crédito privado
Os títulos de crédito privado são uma subcategoria dos títulos privados, sendo emitidos por empresas ou securitizadoras. Como o Fundo Garantidor de Créditos é um mecanismo atrelado às instituições bancárias, ele não atua na proteção dessas aplicações.
Dessa forma, os títulos de crédito privado não possuem um sistema para minimizar os riscos relacionados à capacidade financeira dessas instituições ou aos tomadores de crédito. No entanto, algumas dessas aplicações podem oferecer outros tipos de garantia, o que costuma elevar a segurança para o investidor.
O que é o Tesouro Direto?
Após entender as principais características dos títulos de renda fixa, é o momento de descobrir qual a relação do Tesouro Direto com elas. Esse é o nome do programa pelo qual são negociados os títulos públicos do Governo Federal.
Ele foi criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, em parceria com a bolsa de valores brasileira, a B3. O objetivo era facilitar o acesso de pessoas físicas a essas aplicações, que antes eram disponibilizadas somente a investidores institucionais.
Aqui, é fundamental compreender que o Tesouro Direto é a plataforma que oferece títulos públicos, e não o investimento, ok? Já o dinheiro captado na venda dessas aplicações é utilizado pelo Governo para os seus investimentos, como infraestrutura, educação, saúde, pagamento de dívidas etc.
Com essa informação em mente, confira como funcionam as principais aplicações do Tesouro Direto!
Tesouro Prefixado
O Tesouro Prefixado recebe esse nome porque sua rentabilidade é do tipo prefixada. Como visto, você sabe o percentual de juros que receberá no vencimento antes mesmo de aplicar o seu dinheiro. A modalidade oferece 2 tipos de títulos: Tesouro Prefixado (LTN) e Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F).
No primeiro, o montante inicial acrescido dos juros combinados é pago somente no vencimento. Já o segundo paga os rendimentos acordados semestralmente, enquanto o capital continua investido até o vencimento.
Como você viu, o Tesouro Prefixado tem uma data específica para o resgate do investimento, recebendo os juros combinados. No entanto, o Governo garante a recompra do título a qualquer momento, oferecendo liquidez diária. Nesse cenário, a aplicação é sujeita à marcação a mercado.
Tesouro Selic
A rentabilidade do Tesouro Selic é do tipo pós-fixada, estando atrelada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Desse modo, ela varia conforme as alterações do índice que, por sua vez, podem ocorrer periodicamente, segundo as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom).
Uma vantagem significativa do Tesouro Selic é a sua baixa sujeição à marcação a mercado. Isso porque o investidor recebe os rendimentos acruados até a data do resgate, mesmo nas solicitações antecipadas.
Dessa maneira, o título costuma ser escolhido por investidores que buscam uma alternativa segura e flexível para formação de reserva de emergência ou objetivos de curto prazo. Afinal, sua liquidez imediata, sem o risco expressivo de marcação a mercado, torna-o interessante para quem pode precisar dos recursos a qualquer momento.
Tesouro IPCA+
O Tesouro IPCA+ é um título do tipo híbrido, ou seja, ele segue a variação do IPCA e oferece uma taxa fixa de juros. Ademais, há um prazo de vencimento, indicando quando o investidor receberá o valor investido mais os rendimentos.
Entretanto, embora o título ofereça liquidez diária, o preço do Tesouro IPCA+ pode variar no mercado secundário. Essa variação ocorre em resposta a mudanças nas expectativas de inflação e taxas de juros. Ou seja, ele também tende a sofrer com a marcação a mercado.
É importante ressaltar que o aporte mínimo para os títulos do Tesouro Direto era de R$ 30, em abril de 2024. Assim, essas aplicações tendem a ser acessíveis para a maioria dos investidores.
Tesouro Educa+
O Tesouro Educa+ é um título que foi lançado pelo Tesouro Direto em agosto de 2023, com a finalidade de auxiliar as pessoas que desejam planejar a educação dos filhos.
A plataforma permite simular as condições para acumular e receber a quantia, conforme a formação desejada e a idade de quem obterá o dinheiro. Portanto, trata-se de uma aplicação com funcionamento diferente daquelas que você conheceu até aqui.
O motivo é que ele conta com duas fases. A primeira delas consiste na acumulação, em que o investidor adquire títulos regularmente para construir um patrimônio. Esse período de aplicações vai de 3 a 18 anos. Já os aportes podem chegar a até R$ 1 milhão por CPF a cada mês.
A etapa seguinte é a conversão, na qual o investidor recebe a quantia aplicada mais a remuneração obtida. O resgate ocorre durante 60 meses — ou seja, são 5 anos de recebimentos regulares. O montante é corrigido conforme a variação do IPCA, evitando a perda do poder de compra.
Tesouro RendA+
Similarmente ao Tesouro Educa+, o Tesouro RendA+ é um título criado pela plataforma em 2023. Ele foi disponibilizado no Tesouro Direto em janeiro daquele ano. Essa aplicação também tem o foco em oferecer recebimentos mensais no futuro, com as fases de acumulação e recebimento.
No entanto, no caso do Tesouro RendA+, a proposta não é viabilizar o custeamento dos estudos. Dessa forma, ele pode ser utilizado para outros objetivos que incluam o recebimento de uma renda regular, por exemplo, a complementação da aposentadoria.
Logo, ele pode auxiliar em planejamentos de longo prazo para as pessoas que não desejam depender exclusivamente da Previdência Social. Esses títulos apresentam prazos distintos, com um horizonte temporal mais longo do que o Tesouro Educa+.
Nesse sentido, no lançamento, foram ofertados títulos com vencimentos em 2030, 2035, 2040, 2045, 2050, 2055, 2060 e 2065. Já o resgate pode ocorrer em até 240 parcelas, correspondendo a 20 anos de recebimentos regulares.
O que é a LCI e a LCA?
Agora é o momento de entender o que são as letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs). Elas são títulos emitidos por bancos, que captam recursos para que essas organizações possam oferecer crédito aos setores de imóveis e da agropecuária, respectivamente.
Conheça o funcionamento desses títulos!
Rentabilidade
Em relação à sua rentabilidade, LCIs ou LCAs apresentam características similares aos títulos do Tesouro Direto. As taxas de juros em seu rendimento podem ser prefixada, pós-fixada — geralmente, atrelada ao CDI — ou híbrida.
Segurança
No que se refere à segurança, o título conta com a cobertura do FGC. Então ele oferece uma proteção adicional ao investidor, garantindo o recebimento do valor coberto em caso de calote do emissor.
Tributação
Uma das principais características das LCIs e LCAs é a isenção do IR sobre os lucros para pessoa física. O objetivo é atrair mais investidores para essas aplicações e conseguir mais capital para esses setores.
Desse modo, os investimentos em LCIs e LCAs podem ser uma alternativa para investidores que buscam ampliar seu potencial de rentabilidade. Com a isenção do IR, é possível que esses títulos tenham rentabilidade líquida maior do que os do Tesouro ou outras alternativas de renda fixa.
Liquidez
Por outro lado, a liquidez das letras de crédito costuma ser baixa, pois é comum que a carência e o vencimento coincidam, permitindo o resgate apenas na data combinada. Mesmo para aplicações que oferecem liquidez diária, o resgate só é possível depois da carência.
Cabe destacar que, até fevereiro de 2024, esse período era de 90 dias. Contudo, a Resolução n° 5.119 do Conselho Monetário Nacional (CM), que entrou em vigor no dia 1 daquele mês, alterou as regras. Assim, a carência mínima para LCAs passou para 9 meses, e das LCIs, para 12 meses.
A regra vale apenas para as novas emissões. Portanto, os investidores com LCAs e LCIs emitidas antes da data da resolução seguem as regras antigas.
Vale lembrar que há possibilidade de negociar o título no mercado secundário, mas prestando atenção à marcação a mercado. Por fim, tenha em mente que é comum que as LCIs e as LCAs demandem um valor inicial maior de aporte para o investidor — o que pode restringir o acesso a elas.
O que é CDB?
Para finalizar as explicações sobre os principais títulos de renda fixa, você entenderá o que é o certificado de depósito bancário (CDB). Ele é uma aplicação emitida por bancos, que usam esse dinheiro para financiar as suas atividades, como concessão de crédito e pagamento de dívidas.
Como as demais aplicações, sua rentabilidade pode ser classificada como prefixada, pós-fixada — que costuma seguir o CDI — ou híbrida. Em relação às características, como prazo de vencimento, carência, taxas e liquidez, existem CDBs com condições diferenciadas, a depender do emissor.
É possível encontrar títulos com vencimentos de curto, médio e longo prazo, liquidez baixa, alta ou diária, com ou sem carência. Nesse contexto, o aporte mínimo também pode variar conforme a instituição emissora, havendo possibilidade de aplicações a partir de valores baixos.
Além disso, os CDBs contam com a proteção do FGC. As características e variedade de condições desses títulos costumam torná-los interessantes para diversos objetivos financeiros.
Como saber qual é a melhor alternativa?
Até aqui, você conheceu mais sobre cada um dos principais títulos disponíveis na renda fixa. Diante de tantas opções, é comum se perguntar qual é o melhor para a sua estratégia: Tesouro Direto, LCI, LCA ou CDB, certo? Para saber essa resposta, é preciso analisar questões individuais e econômicas.
Veja quais passos adotar nesse processo!
Analise as projeções do cenário econômico
Ao planejar seus investimentos, é fundamental iniciar com uma análise das perspectivas econômicas para tomar decisões mais conscientes. Isso envolve a compreensão das projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), e a consideração de indicadores essenciais, como inflação, taxa de juros e câmbio.
Dessa forma, você consegue vislumbrar tendências para os próximos períodos. Por exemplo, se a perspectiva é de queda na taxa básica de juros, os títulos prefixados com juros mais elevados podem se tornar atraentes.
Afinal, quando a Selic baixar e reduzir as taxas prefixadas dos novos títulos, as aplicações realizadas em período de alta podem valorizar. Ainda, vale a pena prestar atenção ao mercado da renda variável.
Isso porque em cenários de incertezas nessa classe de investimentos, há uma tendência de os investidores buscarem a proteção da renda fixa. Então os títulos com melhores condições podem se valorizar devido ao aumento na demanda no mercado secundário.
Entenda seu perfil de investidor
Outro fator que ajuda na escolha dos investimentos é identificar o perfil de investidor para mensurar a sua tolerância aos riscos. Logo, ele serve como um guia personalizado, direcionando decisões financeiras alinhadas com as necessidades específicas de cada indivíduo.
Na prática, existem três perfis principais de investidor:
- conservador: prioriza a preservação do capital, apresentando baixa tolerância ao risco e preferência por investimentos mais estáveis;
- moderado: busca equilíbrio entre risco e retorno, aceitando determinada volatilidade, mas ainda procurando preservar o patrimônio;
- arrojado: procura retornos elevados e possui alta tolerância ao risco.
Conhecer seu perfil permite uma gestão mais apropriada dos investimentos. Com isso, você evita surpresas desagradáveis e ajusta a estratégia conforme necessário. De modo geral, a renda fixa é procurada pelos perfis conservadores e moderados.
No entanto, investidores arrojados também costumam aproveitar a segurança dos títulos para proteger parte do patrimônio — especialmente, a reserva de emergência.
Escolha um investimento adequado aos seus objetivos financeiros
Quando se trata de investir, a opção por alternativas que estejam alinhadas aos seus objetivos financeiros é essencial. Isso ajuda a assegurar que suas decisões de investimento estejam em sintonia com suas metas individuais.
Portanto, é fundamental definir seus objetivos financeiros, que são as metas que você deseja alcançar com o dinheiro investido. São exemplos a compra de uma casa, uma aposentadoria confortável, a educação dos filhos ou o aumento do seu patrimônio.
Mais um ponto a considerar é o prazo em que você pretende atingir seus objetivos para estipular o horizonte de investimento. Se ele for de curto prazo, pode ser adequado optar por alternativas com maior liquidez e menor risco, como Tesouro Selic ou CDB pós-fixado com liquidez diária.
Já para objetivos de longo prazo, costumam ser consideradas alternativas mais voltadas para o crescimento do patrimônio, como os títulos híbridos do Tesouro Direto ou LCI. Outro exemplo são os objetivos em que se sabe exatamente a data em que o dinheiro deverá estar disponível para realizá-los.
Se a sua intenção é realizar uma viagem em 12 meses, é possível investir o dinheiro em um título com esse prazo de vencimento. Desse modo, há chances de aproveitar melhores taxas de rentabilidade.
Como os simuladores podem ajudar na escolha do melhor investimento?
Além dos critérios que você acabou de entender, os simuladores de rentabilidade ajudam a tomar decisões mais racionais. Afinal, eles proporcionam uma visão realista e prática dos resultados potenciais.
Pensando nisso, você sabe como utilizar essa ferramenta? Veja o passo a passo!
Escolha um simulador
Para começar, é necessário escolher um simulador confiável para garantir dados mais precisos e atualizados. Nesse caso, você pode utilizar as ferramentas fornecidas pelo Tesouro Direto ou pela Genial Investimentos.
Insira as informações
Ao começar a simulação, insira as informações solicitadas, podendo ser o montante a ser investido, o prazo desejado, o tipo de investimento e a taxa de retorno esperada. Nesse momento, não se limite a um único cenário.
Experimente diversas combinações de variáveis, como taxas de juros, prazos de investimento e montantes aplicados. A variação proporciona uma compreensão abrangente de como diferentes fatores influenciam os resultados.
Analise as projeções de rentabilidade
Com os resultados em mãos, analise cuidadosamente as projeções de rentabilidade oferecidas pelos simuladores. Ademais, observe como cada investimento se comporta ao longo do tempo, considerando diferentes condições econômicas. Isso ajuda a identificar oportunidades e riscos associados a cada opção.
Compare os títulos
Utilize o simulador para comparar diretamente diferentes alternativas, considerando não apenas a rentabilidade, mas também a liquidez, prazos e outros fatores relevantes. A comparação facilita a escolha da opção mais adequada aos seus objetivos.
Não se esqueça dos impostos
Considere o impacto tributário em suas simulações, compreendendo como os impostos afetam seus ganhos. Para essa avaliação, existem simuladores que incorporam cálculos tributários, proporcionando uma visão mais abrangente.
Ajuste a sua estratégia
Com base nos resultados da simulação, esteja disposto a ajustar sua estratégia de investimento conforme necessário. Ou seja, tenha flexibilidade para adaptar suas escolhas diante de diferentes cenários e mudanças em seus objetivos financeiros.
Como investir em títulos de renda fixa?
Agora que você sabe mais sobre a renda fixa e as diferenças entre CDBs, LCIs, LCAs ou títulos do Tesouro Direto, é possível ter dúvidas sobre como realizar investimentos nessa classe. Na prática, fazer os aportes por meio da Genial Investimentos é um processo simples e acessível.
Na sequência, veja um guia para facilitar a sua jornada como investidor!
Abra sua conta
A primeira etapa é abrir a sua conta na Genial Investimentos, que pode ser feita pelo site ou aplicativo da corretora. Durante o processo de cadastro, você preencherá as informações necessárias, criará um login e uma senha para acesso à plataforma.
Transfira o dinheiro
Após a abertura da conta, é hora de transferir o montante que será investido da sua conta atual para a da Genial. Nesse momento, você não precisa se preocupar, pois ela oferece uma plataforma intuitiva para facilitar o processo, garantindo que o dinheiro esteja disponível para suas operações de investimento.
Explore as alternativas disponíveis
Uma das vantagens da Genial Investimentos é o amplo portfólio de investimentos em renda fixa. Ao contrário do que acontece em bancos tradicionais, você encontra uma variedade de títulos, proporcionando escolhas mais alinhadas aos seus objetivos financeiros.
Não se preocupe com a taxa de corretagem
Outro ponto no qual nós, da Genial Investimentos nos diferenciamos de outras corretoras, é que não cobramos taxa de corretagem. Isso significa que seus rendimentos não serão impactados por custos extras, proporcionando uma experiência mais econômica.
Escolha os títulos
Com o portfólio diversificado à sua disposição, escolha os títulos que melhor se encaixam em sua estratégia de investimentos. Para tanto, nós, da Genial, facilitamos o processo, fornecendo informações detalhadas sobre cada título para embasar suas decisões.
Simule os rendimentos
Antes de efetuar a compra, utilize as ferramentas de simulação disponíveis na plataforma. Como você viu, essa etapa é fundamental para entender quanto o seu dinheiro pode render com cada escolha de investimento, auxiliando na tomada de decisão.
Efetue a compra
Com a escolha feita, o próximo passo é efetuar a compra do título desejado. Assim que a operação for concluída, a aplicação será automaticamente adicionada à sua carteira de investimentos na plataforma.
Por fim, vale lembrar que investir em renda fixa pela Genial Investimentos oferece uma experiência atrativa, com um processo simples e transparente. Ao seguir esses passos, você estará bem encaminhado para construir um portfólio de investimentos alinhado aos seus objetivos financeiros.
Como você viu, independentemente da escolha — LCI, LCA, CDB ou títulos do Tesouro Direto —, o investidor pode encontrar vantagens em todas as alternativas. Logo, vale a pena avaliar o funcionamento de cada aplicação para decidir pela mais alinhada aos seus objetivos.
Quer ter acesso a um dos portfólios mais completos, com segurança e eficiência para investir? Abra a sua conta na Genial e aproveite as oportunidades do mercado financeiro!
Investimentos em renda fixa: qual vale a pena?

A renda fixa faz parte da carteira de diversos investidores brasileiros. Afinal, com ela é possível conhecer a lógica de remuneração no momento do investimento, proporcionando previsibilidade e estabilidade.
Entre as alternativas disponíveis, estão títulos do Tesouro Direto, a LCI, a LCA e o CDB. Mas quais dessas aplicações escolher? Entenda o que avaliar!
Conheça os investimentos em renda fixa
Confira as principais características dos principais títulos de renda fixa!
Tesouro Direto
- Rentabilidade: o programa Tesouro Direto oferece diferentes títulos com modalidades de rentabilidade diferenciadas, seja prefixada, pós-fixada ou híbrida.
- Liquidez: a liquidez é diária, pois o Governo garante a recompra dos títulos. Porém, é necessário verificar a interferência da marcação a mercado.
- Segurança: garantido integralmente pelo Tesouro Nacional, ele apresenta baixo risco de crédito, tornando-se uma das alternativas mais seguras para os investidores.
- Tributação: tem incidência de Imposto de Renda sobre os ganhos, seguindo tabela regressiva.
LCI (letra de crédito imobiliário)
- Rentabilidade: pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
- Liquidez: geralmente, ocorre no vencimento, o que torna esses títulos mais atraentes para investidores com horizonte de médio a longo prazo.
- Segurança: protegida pelo Fundo Garantidor de Créditos.
- Tributação: isenta de Imposto de Renda para pessoa física, podendo proporcionar um maior retorno líquido para o investidor.
LCA (letra de crédito do agronegócio)
- Rentabilidade: apresenta lógica de remuneração variada, podendo ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.
- Liquidez: normalmente, a liquidez é no vencimento, podendo ser interessante para objetivos de médio e longo prazo.
- Segurança: conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos.
- Tributação: tem isenção de Imposto de Renda, o que pode otimizar a rentabilidade do investidor.
CDB (certificado de depósito bancário)
- Rentabilidade: pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida, dependendo da oferta do banco emissor.
- Liquidez: varia conforme o emissor, podendo ser, até mesmo, diária.
- Segurança: é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos.
- Tributação: sofre incidência de Imposto de Renda sobre os ganhos, seguindo tabela regressiva.
Escolha a melhor alternativa
Para escolher o melhor título de renda fixa, é fundamental seguir determinados passos. Veja:
- analise projeções econômicas: esteja ciente das tendências econômicas, informando-se por meio de notícias, relatórios de instituições financeiras e outras fontes seguras para embasar suas escolhas;
- entenda seu perfil de investidor: considere a sua tolerância ao risco para tomar decisões mais alinhadas ao seu comportamento diante os investimentos;
- escolha investimentos alinhados aos seus objetivos: ajuste sua carteira conforme metas específicas para minimizar os riscos e otimizar o potencial de retorno dos investimentos.
Conte com simuladores online
Utilize simuladores, como o da Genial Investimento, para projetar ganhos e analisar diferentes cenários. Assim, é possível fazer escolhas mais bem informadas e que aumentam as chances de serem mais acertadas.
Descubra como investir
Abra a sua conta na Genial Investimentos e tenha acesso a um amplo portfólio de títulos de renda fixa em uma plataforma de fácil acesso e navegação. Além disso, a corretagem é zerada, o que potencializa os seus rendimentos.
Neste material, você aprendeu como escolher o melhor título para a sua carteira, seja do Tesouro Direto, LCI, LCA ou CDB. Agora, utilize essas dicas para tomar decisões bem informadas!
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