Os títulos do Tesouro Direto são oportunidades de renda fixa que atraem investidores de diferentes perfis. Como existem títulos variados, vale a pena conhecer as possibilidades para decidir o que deve integrar sua carteira. Entre eles, estão o Tesouro IPCA+ 2026 e o Tesouro Prefixado 2026.
Embora o prazo seja equiparado, as aplicações têm distinções importantes, o que inclui o retorno e a indicação para cada estratégia. Então conhecê-las serve como ponto de partida para determinar se vale a pena fazer o investimento em uma delas.
Neste artigo, nosso time, da Genial Investimentos, separou as informações que você deve conhecer sobre esses títulos públicos. Confira!
O que é o Tesouro Direto?
Apesar de ser utilizado equivocadamente como sinônimo do investimento em títulos públicos, o Tesouro Direto é, na verdade, uma plataforma. Ela foi criada em 2002, para permitir que pessoas físicas investissem em títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
Os títulos são um tipo de investimento em renda fixa que serve para o Governo Federal captar recursos. Em troca, ocorre o pagamento de uma rentabilidade contratada.
Considerando as diferentes características, o Tesouro Direito tem três tipos de títulos disponíveis: Tesouro Prefixado, Tesouro Selic e Tesouro IPCA+. Eles são disponibilizados em prazos distintos e têm formas de rentabilidade diferentes.
O que é e como funciona o Tesouro IPCA?
O Tesouro IPCA+ é um título público de rendimento híbrido e com vencimento geralmente em médio e longo prazo. Essa é uma possibilidade que oferece rendimento acima da inflação, com pagamento dos juros no vencimento ou por cupons semestrais.
Os prazos podem ser variados. Assim, é possível encontrar o Tesouro IPCA+ 2026 e outras opções. Confira características relevantes sobre esse título!
Rentabilidade
O retorno de qualquer título do Tesouro IPCA+ é composto por uma taxa prefixada (chamada de spread) mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Logo, é possível obter um rendimento que garante o poder de compra acima da inflação.
No Tesouro IPCA+ 2026, o rendimento combinado é garantido se o título for resgatado no vencimento, em 15 de agosto de 2026. Em caso de resgate antecipado, é possível que o investidor não tenha a taxa contratada.
Liquidez
Em relação à liquidez, todos os títulos públicos têm a garantia de recompra por parte do Tesouro Nacional. Logo, eles apresentam liquidez diária e você pode vender esses títulos de renda fixa antes do vencimento.
No entanto, é preciso considerar que títulos atrelados ao IPCA têm a chamada marcação a mercado. Esse é um mecanismo que atualiza diariamente o preço dos títulos, com base no comportamento da curva de juros.
Funciona assim: se a expectativa é que a taxa de juros aumente ao longo do tempo, a tendência é que os novos títulos tenham rendimentos maiores, certo? Então os títulos que já existem tendem a se desvalorizar, já que eles serão menos rentáveis do que os novos.
Por outro lado, se a tendência é de queda da taxa de juros, os títulos existentes podem se valorizar. Logo, a marcação a mercado considera essas questões para determinar o preço do título, caso ele seja resgatado antecipadamente.
Devido a esse mecanismo, vender o Tesouro IPCA+ 2026 antes do vencimento pode levar a prejuízos. Assim, apesar da liquidez alta, é interessante se programar para esperar o prazo combinado. Com isso, você tem mais segurança.
Segurança
A respeito da segurança, tanto o Tesouro IPCA+ quanto outros títulos públicos têm o chamado risco soberano. Isso acontece porque o Tesouro Nacional garante integralmente o valor investido no título.
Como se trata da instituição mais sólida de um país, e a única que pode emitir mais papel-moeda, o risco de calote do Governo é o mais baixo entre toda a renda fixa. Portanto, eles são considerados os investimentos mais seguros do mercado.
No entanto, considere que o Tesouro IPCA+ tem o efeito da marcação a mercado, que pode gerar perdas se houver a antecipação. Por conta disso, para usufruir da previsibilidade e segurança é preciso levar a aplicação até o vencimento.
Tributação
Quanto à tributação, o resgate de títulos públicos prevê o pagamento de imposto em relação ao rendimento. A alíquota depende do tempo de aplicação e varia com a tabela regressiva de Imposto de Renda (IR).
Veja:
- até 180 dias: 22,5%;
- de 181 a 360 dias: 20%;
- de 361 a 720 dias: 17,5%;
- acima de 720 dias: 15%.
O que é e como funciona o Tesouro Prefixado?
O Tesouro Prefixado, como vimos, é outro exemplo de título público. Ele se caracteriza por apresentar uma taxa fixa de rendimento. Assim como o Tesouro IPCA+, pode ter juros pagos apenas no vencimento ou com cupons semestrais.
Para conhecer o Tesouro Prefixado 2026, vale a pena conferir o funcionamento geral e suas condições. Acompanhe!
Rentabilidade
Como você viu, a rentabilidade de qualquer título do Tesouro Prefixado é composta apenas por uma taxa fixa, conhecida no momento do investimento. Isso significa que você sabe exatamente o quanto poderá receber no momento do vencimento.
Ao mesmo tempo em que traz mais previsibilidade, essa pode ser considerada uma desvantagem em momentos econômicos conturbados. Afinal, se a inflação aumentar bastante, por exemplo, os juros fixos contratados podem deixar de ser atrativos.
Liquidez
Da mesma forma que acontece com o Tesouro IPCA+, o Tesouro Prefixado tem liquidez diária. No entanto, também há a incidência da marcação a mercado. Sendo assim, o resgate antecipado pode gerar perdas devido ao comportamento da taxa de juros.
Segurança
A segurança do Tesouro Prefixado é a mesma dos outros títulos públicos. Com isso, todo o investimento é garantido pelo Tesouro. Porém, lembre-se de que só é possível obter o rendimento contratado se o investimento for levado ao vencimento.
Tributação
Outro ponto em comum com o Tesouro IPCA+ é a tributação. Então o Tesouro Prefixado 2026 envolve as mesmas alíquotas de IR para a cobrança sobre o rendimento, com base no tempo de investimento.
Quais são os custos de investimento nesses títulos?
Antes de investir em Tesouro Prefixado ou IPCA+ 2026, também vale entender quais são os custos associados. Um deles é a aplicação mínima. O programa Tesouro Direto exige aporte mínimo de 30 reais. Contudo, o valor também depende do preço unitário de cada título.
Além disso, vale conhecer os custos que podem interferir nos resultados desses investimentos. Veja quais são!
Taxa de corretagem
A taxa de corretagem é cobrada pela instituição financeira responsável por mediar os investimentos. Portanto, ela varia para cada corretora e é cobrada sobre o quanto você investe nos títulos de renda fixa.
Porém, há instituições que não fazem a cobrança, o que favorece seu retorno. É o caso da Genial Investimentos, que oferece taxa zero para quem deseja investir em títulos do Tesouro Direto. Assim, você pode aproveitar melhor as oportunidades do mercado financeiro.
Taxa de custódia
Embora os títulos sejam emitidos pelo Tesouro Nacional, eles são custodiados pela B3, que é a bolsa de valores brasileira. Por isso, existe a cobrança de uma taxa de custódia quando essa modalidade de investimento é escolhida.
Até dezembro de 2021, a taxa cobrada era de 0,25% sobre o valor dos papéis. A partir do primeiro mês de 2022, o custo passou a ser de 0,20% sobre o valor dos títulos. Ademais, há isenção para investimento de até R$ 10 mil em Tesouro Selic.
Tributação
Como você viu, todos os títulos do Tesouro Direto são tributados pela tabela regressiva de Imposto de Renda. Para reduzir o pagamento à menor alíquota possível, deve-se manter o investimento por, no mínimo, 720 dias.
Ademais, existe outro tributo que também pode ser cobrado: o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele incide sobre o rendimento caso o resgate ocorra nos 30 primeiros dias de aplicação e varia de 96%, no primeiro dia, a 0%, a partir do 30º dia.
Quando investir em cada um?
Até aqui, você viu como funcionam o Tesouro IPCA+ 2026 e o Tesouro Prefixado 2026, ambos disponíveis no Tesouro Direto. Mas como determinar se é interessante fazer o investimento nessas alternativas?
Para responder a essa dúvida, o ideal é fazer uma análise que inclui as aplicações e suas características pessoais. Por isso, veja como determinar se esses títulos podem ser interessantes para você!
Conheça seu perfil de investidor
O primeiro passo em qualquer investimento é entender qual é o seu perfil de investidor. Isso porque ele se relaciona à forma como você lida com os riscos. Em geral, o Tesouro Direto costuma ser muito procurado por pessoas conservadoras.
Esse perfil prioriza a segurança e prefere títulos de baixo risco. Para isso, abre mão do potencial de rentabilidade maior. Contudo, investidores moderados e arrojados podem não ter a mesma preferência — o que faria com que ficassem frustrados com as limitações de rentabilidade dos títulos públicos.
Ainda assim, o Tesouro IPCA+ ou o Prefixado 2026 podem fazer sentido para todos os perfis, a depender dos objetivos. Afinal, existem metas que demandam mais segurança — mesmo em uma carteira de maior risco.
Pense em seus objetivos financeiros
Como vimos, junto ao perfil de investidor é necessário conhecer quais são os seus objetivos financeiros. Desse modo, você poderá avaliar o que espera alcançar com o investimento e decidir se as características dos títulos são adequadas para suas metas.
Se a sua intenção for investir a reserva de emergência, por exemplo, o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado 2026 podem não ser a melhor escolha. Afinal, embora tenham liquidez diária, o resgate antecipado apresenta risco de perda. Nesse sentido, o Tesouro Selic é mais seguro.
Por outro lado, se você puder deixar o dinheiro investido até 2026, o Tesouro IPCA+ e o Prefixado podem ser alternativas interessantes. Caso a intenção seja se proteger da inflação, o primeiro é mais apropriado. Já se o objetivo é fixar a rentabilidade, a segunda opção se adéqua.
Faça uma simulação
Além de considerar as suas características pessoais, é interessante fazer uma simulação que considere o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado 2026. Com base no quanto você deseja investir, é possível ter uma ideia do valor que será obtido ao longo do tempo.
O simulador oficial do Tesouro Direto pode ajudar nessa tarefa. Assim, você poderá avaliar o potencial de ganhos e ver qual opção se encaixa melhor em suas necessidades. Logo, é um meio de entender se uma dessas escolhas, ou ambas, aproxima-se de suas expectativas.
É melhor investir em Tesouro IPCA ou Prefixado para 2026?
Até aqui, você viu que o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado 2026 têm pontos em comum, mas também apresentam distinções importantes. Então qual é a alternativa ideal para ter na carteira?
Considerando que os dois têm o mesmo prazo, é preciso pensar na diferença da forma de rentabilidade. O Tesouro Prefixado pode apresentar uma taxa fixa maior, mas não gera proteção contra a inflação — ao contrário do Tesouro IPCA+.
Assim, em um momento de expectativa em relação à inflação elevada, o título público que acompanha o IPCA pode ser uma alternativa interessante para se proteger.
Contudo, não é possível determinar o quanto receberá no resgate do Tesouro IPCA+. Com o Tesouro Prefixado, por outro lado, é possível ter visibilidade quanto aos ganhos antes de investir.
Ao mesmo tempo, vale considerar que ter uma carteira diversificada faz a diferença. Logo, você pode investir em ambos os títulos e compor resultados a partir das diferentes condições. Optar pelos dois ajuda a aproveitar as vantagens de cada um e pode diluir as desvantagens.
Como investir em Tesouro IPCA+ ou Prefixado 2026?
Se você decidir investir em um ou nos dois títulos, saiba que é essencial buscar uma corretora de valores. Por meio da instituição, será possível escolher o título e alocar seu dinheiro com base em sua estratégia.
Na Genial Investimentos, você conta com o suporte da nossa equipe, aproveita uma plataforma completa e ainda tem taxa de corretagem zero. Com isso, consegue investir em títulos do Tesouro com facilidade, eficiência e menos custos.
Depois de abrir sua conta, basta selecionar o título de interesse e definir quanto deseja investir, considerando os valores mínimos. Lembre-se de ter atenção com o prazo de resgate para acompanhar o título e decidir o que fazer com ele no vencimento.
Com essas informações, agora você sabe como funcionam o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Prefixado 2026. Considerando suas características e o funcionamento dessas alternativas, é possível escolher entre investir em um deles ou em ambos, conforme a sua estratégia.
O conteúdo foi útil para você? Abra sua conta na Genial Investimentos e comece a investir nessas e em outras oportunidades do mercado!