O mercado de ações é repleto de oportunidades, especialmente quando o investimento tem foco no longo prazo. Porém, é muito importante conhecer e ponderar os riscos para que suas escolhas sejam condizentes com o que você espera alcançar. 

Por isso, é interessante compreender como (e por que) analisar uma ação antes de decidir investir. Assim, vale a pena conhecer as ferramentas e entender como usá-las para chegar às conclusões mais alinhadas às suas necessidades. 

Neste e-book, você poderá conferir um passo a passo de como analisar uma ação e acompanhar as dicas que nós, da Genial Investimentos, preparamos. Continue a leitura e aproveite! 

Introdução

Investir em uma ação com foco no longo prazo é uma das mais populares alternativas da renda. Com essa decisão, você se torna sócio da companhia e passa a ter direito de participar de seus resultados. Porém, também corre os riscos junto ao empreendimento.

Por isso, a escolha de ações para a sua carteira de investimentos deve ser feita de modo informado. Essa é a sua chance de dimensionar e de gerenciar os riscos, de acordo com a sua estratégia e com o seu perfil de investidor. Portanto, a análise de ações é indispensável.

Mas você sabe como analisar uma ação para saber se deve investir nela ou não? Conte conosco, da Genial Investimentos, para ajudar. Confira a seguir um passo a passo com o que deve ser feito!

O que é a análise de ações?

A análise de ação consiste em fazer uma avaliação completa a respeito desse ativo para saber quais são as oportunidades apresentadas pelo investimento. Ou seja, significa fazer o estudo de condições que podem interferir no rendimento e no alcance de objetivos com os papéis.

O processo acontece de maneira prévia ao investimento e permite que você escolha o que faz mais sentido para a sua carteira e para a sua estratégia. Além disso, a análise continua sendo importante no acompanhamento dos investimentos já feitos.

O que é a análise fundamentalista?

Quando se fala na avaliação de ações, existe um conceito mais amplo que deve ser conhecido: a análise fundamentalista. Ela representa uma das estratégias para observar empresas, considerando os fundamentos apresentados por um negócio.

No processo, o objetivo é compreender qual é a situação da empresa no momento e, principalmente, quais são suas perspectivas. Assim, é possível identificar como estão as condições econômicas e de gestão do negócio e quais são as chances de continuidade dele.

Além da análise fundamentalista, existe outra estratégia: a análise técnica ou gráfica. Ela é usada na especulação e utiliza dados históricos ligados aos preços de abertura e fechamento do pregão e ao volume de negociação.

A intenção é identificar tendências nos preços e prever o comportamento das ações, buscando oportunidades de curto prazo. Por conta disso, a análise técnica é mais utilizada por quem especula, enquanto a fundamentalista é focada no longo prazo.

Qual é a importância da análise de fundamentos de uma empresa?

Na hora de compor a sua carteira de ações, conhecer os fundamentos dos negócios é determinante para a tomada de decisão. Afinal, esses elementos apontam a saúde do negócio, a sua capacidade de superar desafios e a robustez de mercado.

Se os fundamentos indicarem que o negócio está endividado, por exemplo, o risco de investir na empresa pode ser maior. Então, a avaliação permite que você identifique essas situações, o que favorece seu gerenciamento de risco.

A análise fundamentalista de ações também serve para entender se uma empresa tem potencial de crescimento ou se a valorização tende a ser baixa. Com isso, você sabe o que é possível esperar em termos de desempenho.

Dependendo dos indicadores e dos múltiplos escolhidos, você ainda poderá analisar aspectos específicos. Por exemplo, entender se a empresa é uma boa pagadora de dividendos, se o negócio tem uma proposta focada na sustentabilidade etc.

Portanto, fazer a análise fundamentalista de ações é essencial para apoiar sua tomada de decisão. Com essas informações, você terá a chance de compor uma carteira cada vez mais sólida e que é capaz de atender aos seus objetivos.

Quais são os principais indicadores fundamentalistas utilizados?

Para realizar uma análise de ações de modo efetivo é importante utilizar os chamados indicadores fundamentalistas. Eles servem para medir o desempenho da empresa em determinados aspectos, como no campo financeiro.

Além dos indicadores individuais, existem os múltiplos — que são obtidos pela relação entre duas informações relevantes. A seguir, você conhecerá os indicadores mais relevantes para usar em sua avaliação.

Confira!

P/L

Um dos mais populares indicadores é o P/L, que é calculado pela relação entre preço unitário da ação e o lucro por ação referente aos últimos 12 meses. A avaliação do resultado depende de alguns fatores.

A princípio, se o P/L estiver elevado significa que o mercado está disposto a pagar mais pelo lucro obtido pela empresa. Porém, o número elevado também pode significar que o lucro está baixo ou que a ação está precificada muito acima do que realmente vale.

Já um P/L baixo aponta um comportamento contrário do mercado. Ele pode ser reflexo de um lucro maior ou de uma ação que está descontada no momento de análise.

P/VPA

O P/VPA é um indicador que considera a relação entre o preço de negociação da ação e o patrimônio líquido por ação dos últimos 12 meses.

Quando o resultado é elevado, significa que os papéis possuem um preço acima de seu desempenho patrimonial. Isso pode indicar um otimismo ou expectativa de crescimento do mercado, mas também pode ser fruto de um patrimônio menor.

O P/VPA baixo, por sua vez, representa uma disposição menor de pagamento por parte do mercado. A situação pode indicar problemas na situação financeira do negócio, um desconto pontual ou o crescimento intenso do patrimônio no período.

EV/EBITDA

O EV/EBITDA é um múltiplo importante para conhecer o nível de saúde do negócio. O EV corresponde ao enterprise value ou valor da firma. Ele é dado pela soma de todos os ativos e da dívida bruta menos o caixa. É uma forma de analisar quanto vale a empresa.

Já o EBITDA faz referência ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida). Portanto, representa qual é a capacidade de geração de resultados com base em atividades estritamente operacionais.

A relação EV/EBITDA mostra a capacidade da empresa de ultrapassar seu valor, com base no desempenho operacional. Por isso, o resultado costuma ser dado em anos. Um EV/EBITDA de 3, por exemplo, representa uma capacidade de superar o EV, com base no lucro operacional, em 3 anos.

Normalmente, o resultado menor é desejável, pois aponta uma capacidade de geração intensa de resultados. Contudo, o número pode ser causado apenas por um EV baixo e um EBITDA desproporcionalmente elevado, por exemplo.

Um EV/EBITDA alto, por sua vez, não é necessariamente ruim. Embora possa demonstrar uma baixa capacidade operacional, também pode indicar que o EV está bem elevado no momento da análise.

DL/PL

Conhecer o nível de endividamento do negócio é fundamental para mensurar os riscos de adquirir uma ação em detrimento de outras. Nesse sentido, você pode considerar o indicador dado pela relação entre dívida líquida e patrimônio líquido.

A dívida líquida pode ser calculada pelas dívidas menos o valor de caixa. Já o patrimônio líquido inclui a soma dos ativos menos as dívidas.

Sendo assim, o ideal é que o resultado do múltiplo seja menor — e, preferencialmente, abaixo de 1. Quando o DL/PL é menor que 1, significa que o endividamento não compromete todo o patrimônio líquido. Um número maior, por outro lado, indica um nível maior de risco.

O resultado menor é sempre desejável porque ele só será obtido com uma dívida menor ou com um patrimônio ampliado. Em ambos os cenários, o risco tende a ser reduzido.

Dividend yield

A distribuição de dividendos é uma das formas de remuneração do investimento em ações. Ao priorizar empresas pagadoras de dividendos, o investidor pode obter uma renda passiva no longo prazo.

A avaliação das companhias com comportamento mais interessante nesse sentido pode usar o dividend yield (DY). Ele é dado pela divisão do total de dividendos pagos por ação nos últimos 12 meses pelo preço atual da ação.

Um desempenho elevado pode significar um retorno maior em termos de proventos. Contudo, ele também pode estar associado a um preço de ação mais baixo — que pode ser fruto de desconto ou de um pessimismo do mercado.

Já um DY baixo não significa, necessariamente, que o pagamento de dividendos é insuficiente. Pode ser reflexo de uma valorização da ação, por exemplo. Além disso, é importante considerar o histórico da empresa para saber se os lucros são frequentes.

Dividend payout

Entender a capacidade de distribuição de dividendos da empresa também pode envolver o cálculo do dividend payout (DP). Para encontrar o resultado, é necessário dividir o total de dividendos pagos por ação em 12 meses pelo lucro por ação nos últimos 12 meses.

Essa é, principalmente, uma maneira de compreender quanto do próprio lucro a empresa está disposta a abrir mão para dividir com os acionistas. Um número maior, portanto, pode indicar que o negócio é um pagador melhor desse tipo de provento.

Contudo, vale a pena observar o nível do lucro líquido. Se ele tiver ficado muito abaixo de outros períodos, a distribuição regular parecerá ser mais interessante do que é.

Retorno sobre patrimônio líquido (ROE)

O return on equity ou ROE é um dos indicadores fundamentalistas mais importantes para a sua análise. Ele é dado pela relação entre o lucro líquido e o patrimônio líquido que são observados em um período.

O ROE elevado costuma significar que a empresa é capaz de gerar mais resultados com base na composição do seu patrimônio. Porém, ele também se configura dessa forma se o valor patrimonial for baixo.

Novamente, o contrário acontece. Um ROE baixo tende a indicar que a empresa não tem muito sucesso em gerar lucro com base no que possui. Paralelamente, pode ser causado por um patrimônio líquido ampliado.

O que significa valuation?

A análise de uma ação não envolve apenas a consideração dos indicadores e dos múltiplos. Também é válido considerar a percepção do mercado e as expectativas em relação ao comportamento e à performance da empresa.

O valuation tem exatamente essa proposta. O conceito corresponde a uma avaliação de empresa, com base nas percepções de mercado e nas expectativas sobre resultados futuros.

Além de conhecer o patrimônio físico ou o desempenho dos balancetes, há o desejo de encontrar o valor, em dinheiro, de ativos intangíveis.

Quanto vale a marca? Quanto vale a carteira de clientes do negócio? Como seu posicionamento de mercado é capaz de gerar resultados? Quanto valem a capacidade de inovação e as tecnologias usadas?

Essas são algumas perguntas que devem ser respondidas por tal avaliação. Como podemos notar, o processo não é exato e envolve certo nível de subjetividade. Porém, também é possível usar estratégias — como o fluxo de caixa descontado.

No caso da avaliação de ações, o valuation ajuda a identificar qual é o preço justo de negociação do papel, conhecido como valor intrínseco. Assim, você pode saber se o ativo está sendo negociado acima do que vale ou se está descontado, por exemplo.

Para encontrar o resultado, é possível somar todos os valores descontados e, depois, subtrair a dívida líquida. Ao dividir o número pelo total de ações negociadas no mercado, pode-se identificar a faixa considerada justa e analisar a ação a partir disso.

Por exemplo: investir em uma empresa cuja cotação esteja abaixo do valor intrínseco e que apresente bom desempenho financeiro pode trazer a chance de aproveitar uma valorização futura. Portanto, considerar o valuation ajuda a mitigar os riscos e a encontrar oportunidades.

Como analisar uma ação de maneira completa?

Agora que você já conhece a análise fundamentalista e seus indicadores, é o momento de entender como fazer a análise de ação, desde o começo até a tomada de decisão. Com mais diligência nessa análise, é possível identificar quais são os papéis ideais para a sua estratégia.

Nosso time da Genial Investimentos preparou um passo a passo para que você saiba o que não pode faltar em sua análise. Confira!

Não use apenas um indicador fundamentalista

Os indicadores fundamentalistas são parte essencial da análise de ações e você pode começar por eles para compreender a situação e as perspectivas empresariais. Contudo, convém saber que cada um apresenta uma visão parcial da companhia.

O P/L, por exemplo, foca na cotação quanto ao lucro, mas não considera o patrimônio líquido. Já um indicador de endividamento se volta mais para o comprometimento de capital e no que isso representa.

Então, não é porque uma empresa tem baixo endividamento que ela, necessariamente, é uma boa alternativa. A relação P/L pode não ser atraente — e vice-versa.

Isso se aplica a toda a avaliação e significa que não basta tirar conclusões com base em apenas um resultado. O ideal é fazer uma análise sistêmica, o que significa também usar diversos indicadores para saber interpretar melhor cada resultado.

Compare os resultados de empresas do mesmo setor

Depois de encontrar os indicadores de interesse e de concluir por que eles apresentam os resultados em questão, é possível ampliar o uso deles na sua análise de ações. A ideia é comparar empresas e seus respectivos fundamentos, em busca de alternativas melhores.

Ao comparar o dividend yield de empresas diferentes, por exemplo, você pode identificar aquela que tem a maior capacidade de distribuição de proventos.

Contudo, o ideal é fazer a comparação de companhias que atuem no mesmo setor. Isso garante uma base equivalente de comparação. Afinal, diferentes modelos de negócio podem apresentar particularidades que invalidem a comparação.

Analise as informações divulgadas pelas companhias

Além de utilizar os indicadores e múltiplos, é importante considerar outros dados que ajudem a entender a situação do empreendimento e seu prognóstico. Considerando que toda empresa de capital de aberto da B3 deve divulgar o desempenho, vale a pena aproveitar tal questão.

Ou seja, é oportuno avaliar as informações presentes em balanços patrimoniais e demonstrativos de resultados, por exemplo. É uma maneira de acompanhar a evolução do lucro líquido ou quais foram os resultados de determinadas iniciativas sobre as vendas ou sobre o patrimônio.

Também é importante acompanhar iniciativas, como uma oferta subsequente de ações (follow-on) e os planos divulgados para o negócio. Juntas, essas informações oferecem um panorama e podem dar indícios dos passos futuros e mesmo dos riscos envolvidos no investimento.

Considere realizar uma análise macroeconômica

A avaliação individual de ações costuma ser a mais utilizada pelos investidores da bolsa de valores e ajuda a identificar quais são as companhias com maior potencial. Entretanto, também é necessário ponderar que nenhum negócio tem um funcionamento isolado de condições externas.

Sendo assim, é interessante fazer uma análise macroeconômica. É o caso de considerar a situação do setor de atuação e as perspectivas diante de diferentes condições do mercado. Em uma crise, há segmentos mais resilientes que outros e que podem oferecer menos riscos.

Também é importante pensar no mercado de modo amplo. Ao conhecer as perspectivas para a economia brasileira, você tem uma ideia de como as ações se comportarão e como uma empresa, especificamente, pode ser afetada.

Além de utilizar as projeções, a análise macroeconômica pode ser feita com a ajuda de notícias e decisões que geram impactos em diversos níveis. Esse tipo de análise costuma ser mais complexa, mas pode fornecer informações que não são consideradas por todos os investidores.

Conheça a liquidez da ação

Um aspecto fundamental sobre qualquer investimento é a sua liquidez. A característica representa a facilidade de transformar o ativo em dinheiro por meio de sua venda. Então, ações líquidas são mais fáceis de negociar.

Portanto, antes de investir faz sentido entender qual é a liquidez oferecida pelo ativo. A principal solução consiste em pesquisar o volume médio de negociações. Quanto maior ele for, maior é a liquidez apresentada pelo ativo.

Não é necessário investir apenas em empresas muito líquidas. Porém, você deve considerar qual será a liquidez final da sua carteira de ações. Diante da necessidade de se desfazer dos papéis, contar com boa liquidez pode evitar perdas financeiras.

Analise critérios específicos

Quando você avalia uma ação para investir com mais segurança não precisa se limitar a indicadores de lucro ou que revelem a diferença entre o preço de negociação e o valor intrínseco. Também é possível buscar atender interesses específicos e que contemplem a sua estratégia.

Se a sua intenção de investir no longo prazo for obter uma renda passiva, é o caso de priorizar empresas que sejam boas pagadoras de dividendos. Então, uma parte relevante da sua análise focará em buscar quais são as companhias que distribuem mais proventos, por exemplo.

Outra possibilidade consiste em utilizar a metodologia ESG. Empreendimentos que atendam a critérios de desenvolvimento associado a meio ambiente, social e governança são considerados mais sustentáveis. Pode-se priorizar esse tipo de ação em sua carteira, buscando uma valorização futura.

É possível, ainda, utilizar a capitalização como base. Empresas do tipo small cap apresentam maior potencial de crescimento, enquanto as mid caps e blue chips já são mais consolidadas e oferecem mais segurança.

Procure avaliações confiáveis de profissionais

Além de fazer sua própria análise, pode ser interessante saber o que outros investidores e profissionais do mercado financeiro pensam. Então, a sua avaliação pode ser complementada com as conclusões de outras pessoas.

É o caso de buscar análises de uma corretora de valores confiável e que conte com uma equipe de analista de sucessos. Assim, você tem a chance de comparar com as suas conclusões e mesmo de encontrar novos pontos de vista.

Essa é uma etapa que pode complementar as suas conclusões, fazendo com que você tenha mais segurança sobre a decisão — especialmente, nas primeiras operações.

Qual é a alternativa à análise de ações?

Mesmo considerando as nossas dicas, pode ser que você tenha alguma dificuldade ao avaliar uma ação. Ou pode ser que não disponha do tempo necessário para se aprofundar no estudo e encontrar as oportunidades. No caso, uma alternativa é recorrer a uma carteira recomendada.

Esse é um portfólio montado por um time de analistas que fica responsável por realizar a análise completa. Com a carteira recomendada de ações, você saberá em quais empresas valem a pena investir de acordo com a estratégia adotada pela equipe.

Aqui, na Genial Investimentos, temos um time de analistas que elabora e atualiza essas carteiras frequentemente. Assim, o processo de investimento pode se tornar mais simples.

Conclusão

Como você viu, a análise de uma ação envolve diversos critérios, como os indicadores fundamentalistas e a consideração sobre condições do mercado e seus objetivos. Quanto mais informações você tiver, maior será seu entendimento sobre os riscos assumidos.

Com a Genial Investimentos, você também conta com análises qualificadas sobre o mercado de ações e pode seguir nossas recomendações para economizar tempo! Abra a sua conta e venha ser genial!

Sobre a Genial Investimentos

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