Investir em alternativas de renda variável é uma possibilidade para diversificar a carteira, rentabilizar seus recursos e buscar oportunidades que vão além da renda fixa. Entre as possibilidades, é importante saber como comprar ações na B3 (a bolsa de valores brasileira).

Por meio desses ativos, você se torna sócio de companhias de capital aberto, tendo direito a participar de parte dos seus resultados. Porém, mais que pensar nos possíveis benefícios, é preciso conhecer o investimento e saber como deve ser a tomada de decisão.

Para facilitar a sua jornada como investidor, nós, da Genial Investimentos, separamos as informações que você precisa saber sobre como comprar ações na bolsa.

Confira!

O que são ações da bolsa de valores?

Um exemplo de reescrita para o primeiro parágrafo: As ações são opções de investimentos que você pode comprar na bolsa de valores. Elas são como pequenos pedaços de uma empresa que você pode negociar.

Quando uma empresa decide vender ações para o público, é chamado de IPO (Oferta Pública Inicial). Isso significa que a empresa está compartilhando partes dela com as pessoas que queiram investir nela.

O dinheiro levantado nessa oportunidade é direcionado para a própria empresa, que poderá utilizá-lo conforme seus planos e objetivos. Já o investidor que comprou a ação terá a possibilidade de mantê-la em carteira ou vendê-la no mercado (para outro interessado).

Muitos optam pela aquisição de ações pela múltipla possibilidade de ganhos, sendo pertinente conferir as principais delas. Veja só:

Dividendos

Quem compra ações possui o direito de participar dos resultados da companhia que as emitiu. Segundo a legislação aplicável, toda a organização de capital aberto fica obrigada a distribuir dividendos entre seus acionistas.

Por sua vez, os dividendos correspondem à parte do lucro obtido por uma pessoa jurídica em um determinado período. Nesse contexto, o pagamento desse provento somente será obrigatório se a organização tiver lucro.

Além disso, o percentual de distribuição e a frequência do pagamento podem ser convencionados pela própria empresa. Muitas companhias disponíveis no mercado brasileiro distribuem 25% dos seus lucros, porém, é possível encontrar percentuais maiores e menores.

Também existem empresas que utilizam os seus resultados para financiar projetos e expandir, ficando sem lucros para distribuir. Desse modo, quem investe com foco no recebimento de dividendos precisa ficar atento para escolher os papéis com maiores chances de distribuição do provento.

Valorização

Outro motivo que leva muitos investidores a comprarem ações é o potencial de valorização desses ativos. Como você viu, depois que uma ação é emitida em um IPO, ela passa a ser negociada entre dois investidores (comprador e vendedor), no chamado mercado secundário.

A precificação dos papéis segue, entre outros fatores, a lei da oferta e demanda. Ou seja, quanto maior é a procura por uma ação específica, maior tende a ser o seu preço. Já uma baixa procura costuma reduzir a cotação do ativo.

Diante dessa mecânica, os preços das ações oscilam diariamente, permitindo que o investidor tenha ganhos ou prejuízos com a compra e venda dos papéis. Por exemplo, caso você compre um ativo a R$ 10 e, depois, realize sua venda por R$ 12, o seu lucro será de R$ 2.

Agora, caso você compre o papel por R$ 10 e, posteriormente, o preço dele caia para R$ 9, o seu prejuízo será de R$ 1, em caso de venda. As constantes variações de preços impossibilitam a previsão dos resultados de uma ação, justificando a sua inserção na classe da renda variável.

Aluguel

O investidor que possui objetivos de longo prazo e pretende deixar as ações em sua carteira por períodos maiores tem a possibilidade de alugá-las. Diferentemente do mercado comum, em que você precisa ter o produto para vendê-lo, na bolsa é possível vender um ativo que não seja seu.

Em geral, essa operação é feita quando a pessoa entende que o preço do ativo cairá em um futuro próximo. Nela, o vendedor consegue lucrar a diferença de preços entre a venda realizada e uma posterior compra a uma cotação menor.

Para viabilizar esse tipo de operação, é necessário que o interessado (tomador) alugue o ativo que será vendido. Nesse sentido, ele vende o ativo alugado e, futuramente, realiza a compra de igual quantidade para devolvê-los ao seu dono original (doador).

Esse tipo de operação conta com o intermédio de uma corretora de valores, como a Genial Investimentos. Para o dono do papel, a locação é uma forma de rentabilizar um ativo que esteja em carteira pensando no longo prazo. Já para o tomador, é uma oportunidade de especular em busca de ganhos rápidos.

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O cuidado que o especulador precisa ter nessa hipótese se refere à possibilidade de o preço do ativo vendido seguir um sentido contrário ao planejado, aumentando a cotação. Isso porque, além dos eventuais prejuízos provenientes da diferença de preços, ele precisará pagar o aluguel.

Quais os principais tipos de ações?

Sabendo que existem diferentes maneiras de buscar lucros com ações, é pertinente aprender os principais tipos de papéis negociados no mercado. Ao realizar um IPO, uma empresa tem a possibilidade de emitir ativos de tipos distintos. São eles:

Ações ON

As ações ON (ordinárias) são aquelas que asseguram ao seu possuidor o direito a voto nas assembleias de uma companhia de capital aberto. É possível identificá-las pela presença do número 3 após o código de negociação (ticker) do papel.

Ações PN

Já as ações PN (preferenciais) representam os papéis que garantem a prioridade no recebimento dos proventos ou ressarcimento na liquidação da empresa. Isto é, em caso de distribuição de dividendos ou falência, os detentores de ações PN têm preferência nos pagamentos.

Esse tipo de ação ainda pode ser subdividido em 5 classes:

  • PN: preferencial comum (final 4);
  • PNA: preferencial classe A (final 5);
  • PNB: preferencial classe B (final 6);
  • PNC: preferencial classe C (final 7);
  • PND: preferencial classe D (final 8).

Em geral, cada uma dessas classificações pode assegurar direitos ou possuir características diferentes, a serem definidas pela própria empresa emissora no estatuto social. Por exemplo, restrição de quantidade de posse, distinção de tag along (sistema de proteção de pequenos acionistas) etc.

Units

Outro tipo de ativo que uma empresa pode optar por emitir ao fazer um IPO é chamado de units. Trata-se de cestas de ações ON e PN. Ou seja, por meio de units, o investidor consegue assegurar o direito a voto e a preferência no recebimento de dividendos ou ressarcimento em caso de falência.

Elas são identificadas pela presença do número 11 ao final do ticker da companhia. Contudo, é válido destacar que outros ativos vendidos em cestas ou cotas também podem ter essa numeração, a exemplo de FIIs (fundos imobiliários) e ETFs (fundos de índice).

Ademais, a quantidade de ações ON e PN nas units emitidas podem variar conforme a empresa. Por exemplo, units da Copel (CPLE11) são compostas de 1 ação ON e 4 PNB, ao passo que units da Taesa (TAEE11) são formadas por 1 papel ordinário e 2 preferenciais.

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Quais outras classificações podem ser encontradas a respeito das ações?

Além de serem classificadas em ações ordinárias, preferenciais e units, as ações podem ser discriminadas pelo tamanho da empresa. No mercado brasileiro, você encontrará 3 principais divisões a esse respeito: small caps, blue chips e mid caps.

Confira suas características:

Small caps

Small caps é uma forma reduzida da expressão small capitalization ou pequena capitalização, em português. Ela é usada para definir ações de empresas de pequeno valor de mercado (normalmente entre US$ 300 milhões e US$ 2 bilhões).

É bastante comum que o termo seja associado a empresas novas e que ainda estão buscando espaço no mercado. No entanto, é possível encontrar companhias bastante conhecidas que se encaixam nessa classificação.

Outro aspecto observado em ações small caps é a baixa liquidez e alta volatilidade. Em termos financeiros, a liquidez representa a velocidade em que se pode converter o investimento em dinheiro disponível. Nesse sentido, quanto mais líquido é o ativo, mais fácil é comprá-lo ou vendê-lo.

Por outro lado, a volatilidade indica a frequência e amplitude das movimentações de preços de um ativo. Assim, ações mais voláteis tornam o investimento mais arriscado, uma vez que os preços podem se movimentar com maior rapidez e de forma súbita.

Blue chips

Também chamadas de large caps ou big caps, as blue chips (fichas azuis, em português) são ações de companhias que possuem um valor de mercado superior a US$ 10 bilhões. O conceito faz referência às fichas mais valiosas encontradas em cassinos e jogos de pôquer.

Empresas dessa classificação costumam ser referência no seu segmento e já se encontram consolidadas. Esses aspectos favorecem a distribuição dos seus lucros aos acionistas, o que tende a fazer com que seus papéis sejam bastante procurados por investidores.

Logo, ações blue chips geralmente contam com alta liquidez e um alto volume de negociações. Isso contribui para que, em regra, a sua volatilidade seja menor e, por consequência, sejam menos arriscadas que papéis de outras empresas — embora ainda existam riscos a serem considerados.

Mid caps

As mid caps (mid capitalization) ou média capitalização, são empresas com um valor de mercado superior a uma small caps, mas não o bastante para ser uma blue chip. Essas companhias possuem uma capitalização que varia entre US$ 2 bilhões e US$ 10 bilhões.

No mercado financeiro, ações de companhias de média capitalização também são chamadas de papéis de segunda linha. Porém, isso não significa que eles sejam de má qualidade ou não possam entregar bons resultados.

Na verdade, essas são ações que tendem a ser um pouco menos líquidas, mas ainda conseguem manter um número elevado de negociações. Isso acontece por serem empresas já conhecidas, podendo contar com períodos de maior ou menor volatilidade.

É importante destacar que a classificação de uma empresa como small cap, blue chip ou mid cap não está diretamente relacionada ao ticker da ação. Embora essa divisão seja popular, o seu propósito é apenas agrupar as companhias de acordo com seu tamanho e perspectivas.

O que é um lote de ações?

Depois de ver as classificações das ações na bolsa de valores brasileira, é válido saber que elas são negociadas em lotes. No mercado à vista, no qual as negociações observam as cotações do momento, cada lote de ações corresponde a um “pacote” de 100 papéis.

É importante conhecer o tamanho desses lotes para entender qual é o investimento mínimo necessário para concretizar o negócio. Por exemplo, o lote de uma ação cotada em R$ 20 demanda o investimento mínimo de R$ 2 mil (20 x 100 = 2 mil).

Considere, agora, que você queira investir R$ 20 mil em ações de uma companhia que estão sendo negociadas a R$ 50 cada. Isso significa que você poderá comprar até 4 lotes (400 ações) desse ativo (50 x 400 = 20 mil) — sem contar custos e taxas.

No entanto, se o capital não for suficiente para adquirir o lote inteiro, é possível comprar as ações por unidade, no chamado mercado fracionário. Nele, você pode comprar o mínimo de 1 ação e o máximo de 99 papéis (por ordem), bastando acrescentar a letra F ao final do ticker do ativo.

Nesse caso, é recomendável analisar as taxas que serão pagas sobre o valor investido e o retorno que a compra fracionada poderá oferecer. Em relação aos lotes padrão, o preço e a liquidez podem ser diferentes — geralmente, a cotação é um pouco superior no mercado fracionário.

Quais são os custos do investimento em ações?

Após saber que a negociação de ações no mercado à vista e fracionário envolvem custos, possivelmente você está se perguntando quais são eles, correto?

Confira os principais custos de investir diretamente em ações!

Taxa de corretagem

A taxa de corretagem é cobrada pelas corretoras de valores em razão do intermédio das negociações na bolsa. Ela pode ter um custo fixo ou ser variável. No primeiro caso, a alíquota não varia, independentemente da quantia financeira envolvida na operação.

Nesse sentido, a cada nova compra ou venda realizada, você pagará o montante fixo exigido pela intermediária. Por outro lado, quando a taxa é variável, ela costuma ser cobrada de modo proporcional ao volume da operação, sendo que a porcentagem varia entre as corretoras.

Destaca-se que não há como operar no mercado sem contar com o intermédio dessas instituições. Essa inclusive é uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) — o órgão regulador e fiscalizador do mercado.

A boa notícia é que existem corretoras que zeraram a sua taxa de corretagem, a exemplo da Genial Investimentos. Para acessar esse benefício, basta aderir e ativar o RLP (retail liquidity provider), um serviço que permite que a corretora forneça liquidez ao cliente.

Taxa de custódia

A taxa de custódia é um custo que pode ser cobrado por uma corretora de valores ou pela própria B3. A origem dessa taxa remonta ao período anterior à digitalização das negociações de investimentos.

No passado, os registros eram feitos de forma física e a custódia envolvia o serviço de armazenar documentos que comprovavam a titularidade de um investidor. No entanto, grande parte das negociações hoje acontecem de maneira virtual, não sendo necessário manter registros físicos.

De toda a forma, ainda existem companhias que realizam a cobrança desse custo, que pode ser fixo ou variável, semelhante à taxa de corretagem. Mas esse não é o caso da Genial Investimentos. Conosco, você tem taxa de custódia fixa e variável zeradas.

Emolumentos

Por sua vez, os emolumentos são as taxas (de negociação e de liquidação) pagas à bolsa de valores para cobrir os custos operacionais. A taxa de negociação fica com a própria B3, enquanto a taxa de liquidação é repassada à CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).

O valor percentual dos emolumentos é calculado sobre o total do volume negociado. O montante varia de acordo com:

  • tipo de operação: normal ou day trade;
  • categoria do investidor: pessoa física, fundos ou clubes de investimento;

As operações normais são aquelas realizadas em pregões diferentes. Em contrapartida, operações day trade perfazem compras e vendas realizadas no mesmo pregão.

Nas operações de day trade, os percentuais cobrados diminuem conforme aumenta o volume financeiro envolvido. Você pode conferir todas as tarifas cobradas no próprio site da bolsa brasileira.

Impostos

O principal imposto que pode recair sobre operações com ações é o Imposto de Renda (IR). No entanto, eventuais serviços prestados pela corretora nessas negociações podem incidir a cobrança de outros tributos, como o:

  • PIS (Programas de Integração Social);
  • Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);
  • ISS (Imposto Sobre Serviço).

Especificamente acerca do IR, o tributo pode recair sobre o lucro líquido de algumas operações de venda de ações. O ganho de capital é positivo quando o montante obtido com a venda é maior que o custo com a aquisição dos ativos.

Nessas hipóteses, o investidor precisará recolher uma alíquota que varia conforme o tipo de operação realizada. Em operações comuns, o montante a ser recolhido é de 15% sobre o lucro. Contudo, se a soma de todas as negociações realizadas no mês for inferior a R$ 20 mil, o contribuinte fica isento do recolhimento.

Já em operações de day trade, a alíquota sobe para 20% e não há isenção, independentemente do valor operado mensalmente. Outro ponto de atenção é que a apuração e o recolhimento do IR são de responsabilidade do contribuinte.

Quando houver cobrança de imposto, é necessário emitir e pagar um DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Nele, é possível apresentar todos os valores devidos quanto às operações. O prazo de recolhimento é o último dia útil do mês seguinte ao da operação.

Quais são os riscos desse investimento?

Investir em ações na bolsa brasileira pode oferecer um potencial elevado de ganhos, mas você não deve esquecer que os riscos também são consideráveis. Caso você não queira ser surpreendido após a realização de um aporte, vale conhecer os riscos envolvidos no processo.

Veja os principais riscos de investir em ações:

  • risco de mercado: esse risco está relacionado ao comportamento do mercado. Isto é, envolve a percepção dos demais participantes quanto às mudanças de condições da empresa, juros, inflação, câmbio, notícias, entre outros;
  • risco de volatilidade: anteriormente, você viu que os preços das ações podem oscilar conforme aumenta ou diminui a demanda e a oferta do ativo. A depender da intensidade dessas oscilações, você poderá ter grandes lucros ou prejuízos ao vender a ação;
  • risco de liquidez: ainda que as ações sejam negociadas na bolsa e, nesse ambiente, estejam presentes inúmeros investidores, isso não garante volume operacional. Logo, nem todos os ativos contam com a possibilidade de compra e venda a qualquer momento;
  • risco setorial: cada companhia listada na bolsa integra um setor da economia. A ocorrência de uma crise setorial ou financeira poderá prejudicar o desempenho do mercado e refletir negativamente nos resultados das empresas e acionistas.

Após investir, é possível fazer o resgate do dinheiro a qualquer momento?

Ao conhecer os riscos envolvidos no investimento em ações, talvez você queira saber se é possível fazer o resgate do dinheiro a qualquer momento. Ao contrário de muitos títulos de renda fixa que têm carência ou um prazo de resgate, a liquidação de ações costuma ser mais rápida.

Na realidade, a compra e venda de ações pode ser feita todos os dias úteis, durante o funcionamento do mercado à vista. Vale ressaltar que a execução de uma operação pode depender da liquidez do ativo — que exige investidores interessados na compra.

Desse modo, caso a ordem não seja executada no dia em que foi lançada, ela será cancelada no final do pregão ou no início do próximo. De toda a forma, sendo executada, a liquidação da operação não acontece na hora, podendo demorar alguns dias.

Isso significa que mesmo realizando a venda do ativo no dia, a quantia envolvida pode demorar um pouco mais para cair na sua conta.

Vale a pena investir em ações?

Até aqui, você já obteve um conhecimento relevante sobre o investimento em ações, certo? Entretanto, é possível que você tenha dúvidas se esse investimento vale a pena, bem como se o melhor é comprar um ou mais papéis. Para responder a essas perguntas, é necessário realizar uma análise individualizada.

Isso porque cada pessoa possui um perfil de investidor, além de objetivos financeiros distintos. O seu perfil indicará se você tem abertura aos riscos que o investimento em ações proporciona. Ao traçar os objetivos, fica mais fácil saber quantos e quais papéis devem ser investidos.

Tenha em mente que quanto maior for o número de ações compradas, maior será a sua participação nos resultados e riscos do negócio. Além disso, é fundamental adotar uma estratégia adequada para conseguir potencializar os seus ganhos e controlar ou limitar as suas perdas.

Se o investimento em ações for adequado para você e se as escolhas forem feitas de forma estratégica, há a possibilidade de obter lucros com esses ativos. Porém, destaca-se que todo investimento possui riscos, então perdas financeiras também podem fazer parte da sua jornada.

Quais são as principais estratégias de investimento na bolsa de valores?

Adquirir ações deve ser uma decisão que faça parte de uma estratégia maior. Afinal, a intenção é alcançar seus objetivos financeiros, respeitando o seu perfil de investidor. Entre as estratégias, uma das principais envolve o investimento a longo prazo.

Por meio da abordagem conhecida como buy and hold, você mantém o ativo em sua carteira por um período mais longo. Com ela, você aproveita os resultados distribuídos no passar do tempo, sendo uma forma de diminuir o impacto da volatilidade na sua carteira.

Também é possível usar outros critérios para basear a estratégia de investimentos. Ao se valer da análise fundamentalista, por exemplo, você tem como saber a real situação financeira de uma empresa e identificar se ela tem chances de entregar os resultados desejados resultados no futuro.

Além do longo prazo, há outros caminhos que envolvem a especulação. Esse não é exatamente um modo de investir, mas envolve comprar e vender ações na bolsa, aproveitando as oscilações dos preços em busca de lucros.

Entre as possibilidades estão estratégias como:

  • day trade: operações realizadas no mesmo dia;
  • scalping: operações realizadas em minutos ou segundos;
  • swing trade: operações que duram dias ou poucas semanas;
  • position trade: operações com duração de meses ou poucos anos.

Como saber qual a melhor ação para investir?

Após concluir que o investimento em ações vale a pena e escolher uma estratégia para usar, você precisará saber qual é a melhor ação para investir. A dica nesse sentido é acessar a Genial Analisa, uma plataformada Genial que busca propagar conteúdo financeiro de qualidade.

Nela, você encontra análises de ações, carteiras recomendadas, notícias sobre economia, projeções sobre o mercado e muito mais. Todo esse material é preparado por uma equipe de profissionais qualificados e com ampla experiência de mercado.

Com isso, você tem mais fundamentos para tomar as melhores decisões de investimento. De todo o modo, é importante frisar que as análises e recomendações presentes na plataforma da Genial não garantem resultados positivos — afinal, existem riscos envolvidos ao investir.

Como investir diretamente em ações?

Agora que você já aprendeu como a Genial Analisa pode ajudar você a encontrar os melhores papéis para a sua carteira, falta conferir como investir em ações. Para isso, preparamos um passo a passo para facilitar a sua jornada.

Confira!

Baixe e instale o App da Genial

O primeiro passo para investir em ações é baixar e instalar o aplicativo da Genial no seu celular (Android ou iOS). Caso você ainda não tenha uma conta aberta conosco, o processo pode ser feito pelo próprio aplicativo.

Acesse a sua conta

Depois de baixar e instalar o app da Genial no seu smartphone, acesse a sua conta pelo aplicativo, digitando os seus dados de acesso e senha cadastrada.

Entre na opção Bolsa Fácil

Ao ingressar na sua conta, selecione a opção Bolsa Fácil — uma ferramenta criada pela Genial para facilitar a compra e venda de ações na B3.

Confira as opções disponíveis

A tela inicial da ferramenta Bolsa Fácil mostrará as suas ações favoritas, bem como os ativos ou índices que você deseja acompanhar, sendo apresentadas algumas sugestões. Ao clicar em uma delas, aparecerão os detalhes do ativo.

Aponte a quantidade que deseja comprar

Após escolher o ativo desejado, indique a quantidade que você deseja comprar. É válido lembrar que no mercado à vista as ações são negociadas em lotes (múltiplos de 100). Caso queira adquirir um número menor de papéis, basta selecionar o ticker com a letra F no final.

Clique no botão comprar

Ao escolher a quantidade de ações, será o momento de clicar no botão comprar. Nessa etapa, é necessário confirmar a solicitação e digitar a sua senha para o envio de ordens.

Acompanhe a execução e liquidação da operação

Caso a sua ordem seja executada, basta aguardar a liquidação da operação, feita pela própria B3. Estando tudo certo, você será o mais novo acionista da empresa e terá o direito de participar das distribuições de lucro (quando forem anunciadas), assim como poderá vender os papéis.

Vale dizer que se você não quiser utilizar a ferramenta Bolsa Fácil da Genial, é possível comprar ações por meio de um home broker, plataforma trader ou via mesa de operações. Elas envolvem passos semelhantes, mas, caso você precise de ajuda, vale contatar o nosso suporte.

Quais alternativas podem gerar exposição às ações?

Ao buscar dicas de como comprar ações na bolsa de valores, convém notar que o investimento direto não é a única possibilidade. Na realidade, você também pode acessar esses ativos com outros veículos financeiros.

A seguir, conheça as possibilidades!

Fundos de investimento em ações

Os fundos de investimento em ações são modalidades que funcionam de maneira coletiva. Diversos investidores adquirem cotas de participação, como se fosse um condomínio financeiro. Já o portfólio é movimentado por um gestor profissional.

Ele define quais ações comprar, conforme a estratégia definida. Essa pode ser uma alternativa interessante para quem não tem tanta familiaridade com o mercado e deseja começar a investir em ações com suporte profissional.

Muitas vezes, o preço das cotas é menor que a aquisição de ações de todas as empresas que compõem o portfólio do fundo. Quanto aos custos, costuma haver a cobrança de uma taxa de administração e, em alguns casos, de performance.

Essa última é cobrada se o desempenho do fundo superar um indicador de referência (benchmark) previamente selecionado, incidindo sobre a parte que excedê-lo. Ao resgatar seu dinheiro ou vender suas cotas, há a cobrança de 15% de IR sobre os ganhos obtidos, com retenção na fonte.

ETFs

Ao conhecer os fundos de ações, vale a pena descobrir também os exchange traded funds (ETFs) ou fundos de índice. Eles são outra forma de investir em ações de maneira coletiva, mas trazem uma proposta diferente.

Nesse caso, a ideia é replicar a carteira teórica de um indicador de referência. Um ETF atrelado ao Ibovespa (Índice Bovespa), por exemplo, investirá nas mesmas empresas que compõem o portfólio teórico do índice e, muitas vezes, na mesma proporção.

Como o gestor não precisa superar os resultados do benchmark espelhado, a sua gestão é considerada passiva. Logo, a taxa de administração dos ETFs costuma ser menor que as de fundos tradicionais com gestão ativa e não há cobrança de taxa de performance.

De todo o modo, as taxas de corretagem, custódia e de emolumentos também podem ser cobradas na realização desses investimentos. O IR segue os mesmos percentuais que as ações (15% para operações comuns e 20% em operações day trade), mas sem isenções.

Ao aprender como comprar ações na bolsa de valores e como o ambiente funciona, você terá mais segurança para tomar suas decisões. Antes de investir, avalie seu perfil de investidor e seus objetivos para ter a certeza de que a alternativa faz sentido para você!

Você sabia que com a Genial Investimentos ficou muito mais fácil investir em ações? Abra sua conta e confira!

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