A caderneta de poupança é uma aplicação financeira na qual muitos brasileiros ainda depositam as suas economias. No entanto, esse hábito já não significa mais uma vantagem, visto que a rentabilidade é cada vez menor.
Atualmente, a poupança rende 70% da Selic (taxa de básica de juros da economia), ou seja, 4,55% ao ano. Agora, você deve estar se perguntando: o que fazer nesse cenário? A resposta é: procurar por investimentos mais rentáveis e tão seguros tanto.
Nesse momento, muitas pessoas podem ter a dúvida: será que é possível encontrar uma aplicação rentável e ao mesmo tempo segura? Diante do grande número de opções existentes no mercado financeiro, podemos afirmar que sim, existem modalidades de aplicação que melhor atenderão ao seu perfil de investidor.
Uma delas é o tesouro Direto. Os títulos da dívida pública do governo são uma opção muito mais rentável do que a poupança e são considerados bastante seguros. Você já deve ter ouvido falar sobre o Tesouro Direto, mas sabe como ele funciona?
Neste post explicaremos quais são os investimentos seguros para começar a investir, as opções disponíveis do Tesouro Direto e as aplicações financeiras que contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Continue lendo!
Investimentos seguros para começar a investir
Tesouro Direto
Nessa modalidade de aplicação financeira, o investidor empresta dinheiro ao Governo federal e recebe os juros em troca como forma de remuneração. Trata-se do ativo mais seguro da economia. Isso porque os títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional, ou seja, o próprio Governo assume o pagamento.
O risco de a instituição governamental não assumir o pagamento é praticamente nulo. Em momentos de dificuldades econômicas várias providências podem ser tomadas, entre elas o aumento de impostos, a realização de privatizações, a impressão de moeda etc.
Outro ponto positivo é que com apenas R$30 já é possível começar a investir. A modalidade mais conservadora do Tesouro Direto é o Tesouro Selic. Como a rentabilidade dessa aplicação está atrelada à taxa básica de juros da economia (atualmente em 6,5% ao ano), o ativo protege o investidor contra perdas.
Nos momentos de turbulências econômicas a inflação pode subir e nessas situações, o Governo também eleva a Selic para conter a elevação do IPCA. Lembrando que quanto maior a Selic, maior também será a rentabilidade do Tesouro Selic. Vale ressaltar que é também um produto indicado para a composição da reserva de emergência devido à liquidez, ou seja, consegue-se acesso rápido aos recursos em caso de necessidade.
CDB
No Certificado de Depósito Bancário (CDB), o investidor empresta dinheiro a uma instituição financeira e recebe os juros em troca. Na maioria das vezes, o investimento possui como indexador percentuais de Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Geralmente, os bancos pequenos e médios oferecem taxas melhores de CDI (próximas de 100%) com a intenção de atrair mais clientes. Só é preciso, no entanto, ficar atento à solidez e credibilidade dessas empresas. Se a companhia não for confiável, há o risco de calote. Porém, nesses casos o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) garante proteção de até R$250 mil por CPF, por instituição financeira. É a mesma garantia da poupança. Essas características fazem dos CDBs investimentos considerados seguros.
Fundos de renda fixa conservadora
Tratam-se de fundos de investimento que aplicam recursos em produtos de renda fixa em formato de condomínio no qual os investidores se unem para investir de forma mais diversificada, eficiente com gestão profissional. Esses fundos podem investir em ativos como Tesouro Direto, CDBs, Letras e Crédito e a remuneração costuma ser pós-fixada e atrelada à taxa básica de juros (Selic) ou ao CDI. O objetivo é obter uma taxa próxima do CDI e fazer que os ativos sofram baixos riscos.
Um ponto positivo de fazer investimentos seguros por meio dos fundos é que não será necessário se preocupar em escolher as aplicações financeiras. Você contará com a instituição financeira especializada para fazer isso para você. Além disso, há a vantagem de investir em uma carteira diversificada, mesmo com pouco dinheiro.
Porém, essa comodidade tem um custo: a taxa de administração. Se for muito alta, ela poderá comprometer demais a rentabilidade.
Por outro lado, vale destacar que os fundos conservadores costumam ser acessíveis ao investidor pessoa física. Alguns, inclusive, nem exigem um valor mínimo de aporte inicial.
Em relação ao risco, você só será exposto ao risco das aplicações investidas pelos fundos. O nível de risco é similar ao da caderneta de poupança ou dos títulos públicos federais, tornando-os atrativos para investidores de perfil conservador. Como eles têm um CNPJ próprio, o seu patrimônio não se mistura com as instituições financeiras que cuidam dele. Dessa maneira, caso a empresa gestora do fundo quebre, basta migrar o fundo para outra instituição.
Quais investimentos contam com a proteção do FGC?
Como já dissemos, o FGC é uma instituição privada que se responsabiliza por ressarcir o investidor de prejuízos nos casos de quebra dos bancos nas quais os investimentos foram feitos. Essa é uma garantia importante, que concede segurança à quem investe. Por isso, caso o indivíduo tenha um grande patrimônio, recomenda-se que ele faça aplicações em mais de uma agência bancária.
A maior parte dos investimentos em renda fixa contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Entre eles, estão os CDBs, Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e os fundos de renda fixa. A principal exceção são os títulos públicos. Esse ativo conta com a proteção do Tesouro Nacional.
Existem diversas aplicações financeiras de baixo risco no mercado. Com um pouco de estudo e planejamento, é possível encontrar investimentos seguros e com uma rentabilidade superior à poupança, que atualmente, não é uma boa opção para aplicar seu dinheiro.
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