O mercado financeiro e as bolsas de valores ao redor do mundo contam com diversas oportunidades para investidores em busca de diversificar sua carteira e ampliar sua rentabilidade potencial. Para facilitar o processo de investimento internacional, existem soluções como o ADR. 

Disponível em bolsas norte-americanas, como a New York Stock Exchange (NYSE) e a Nasdaq, essa modalidade de investimento visa trazer mais praticidade para o processo de internacionalização do portfólio. Mas, antes de investir, vale a pena compreender como ela funciona. 

Quer entender melhor o assunto? Continue a leitura para descobrir o que são os ADRs, como eles funcionam e como investir neles! 

O que é ADR? 

ADR é a sigla para american depositary receipt, que, em tradução livre, significa recibo de depósito americano. Esse é um ativo financeiro que viabiliza a negociação de empresas estrangeiras no mercado financeiro e em bolsas de valores dos Estados Unidos. 

Para entender melhor, considere o exemplo da Microsoft. Essa é uma empresa americana com grande destaque no mercado de tecnologia, naturalmente despertando o interesse de muitos investidores para suas ações, não é mesmo? 

Nesse sentido, como ela é dos Estados Unidos e tem suas ações listadas em uma bolsa local, a Nasdaq, o processo de investimento no mercado americano é simples. Basta o investidor acessar o home broker da sua corretora de valores americana e adquirir papéis da empresa.  

Mas como isso seria possível com a alemã Volkswagen? Por serem empresas estrangeiras e com ações listadas em outras bolsas de valores, os papéis não estão disponíveis para negociação direta na NYSE ou Nasdaq, certo? 

É nesse cenário em que entram os ADRs. Esses são recibos lastreados em ações de companhias internacionais e que são negociados nas bolsas dos Estados Unidos. Assim, eles permitem o investimento indireto em organizações estrangeiras, sem a necessidade de abrir uma conta de investimento em um país fora dos Estados Unidos. 

Desse modo, a negociação dos ativos acontece de maneira similar às ações americanas. Basta buscar o ADR por meio do home broker e emitir a ordem de compra.  

Como funcionam os ADRs? 

Na prática, os ADRs são ativos disponíveis para investidores com conta nos Estados Unidos acessarem alternativas de outros países com mais praticidade. Então eles funcionam como uma modalidade de investimento indireto.  

Para serem emitidos, os ADRs dependem da atuação de uma instituição depositária. Será ela a responsável por fazer a emissão dos recibos nas bolsas americanas e por manter os ativos estrangeiros sob custódia para garantir o lastro.  

Para facilitar sua compreensão, vale saber que existem dois tipos de ADRs. Veja quais são eles! 

ADRs patrocinados 

Os ADRs patrocinados são emitidos com a cooperação da empresa estrangeira. Ela participa do processo junto de uma instituição depositária nos EUA, que emite os ADRs correspondentes. 

Nesse caso, a própria companhia estrangeira pode se envolver na seleção dessa instituição, bem como no fornecimento de informações financeiras para os investidores. 

ADRs não patrocinados 

Já os ADRs não patrocinados são recibos emitidos sem a participação direta da empresa estrangeira. Em vez disso, a instituição depositária emite os ADRs e os coloca para negociação por enxergar essa demanda no mercado interno, por exemplo. 

Patrocinados ou não, os ADRs são então listados e negociados nos mercados e nas bolsas de valores dos Estados Unidos. Os investidores podem comprar e vender os recibos como se fossem ações de empresas americanas. 

Em todos os casos, a instituição depositária é responsável por administrar a custódia dos ativos estrangeiros, além de manter os registros dos detentores de ADRs. Ela também pode fornecer serviços relacionados, como a distribuição de dividendos e a comunicação com os investidores. 

Quais são as classificações dos ADRs? 

Os ADRs também se dividem conforme o seu nível, de modo que eles podem ser de nível I, II ou III. As diferenças variam de acordo com os requisitos regulatórios e outras características de funcionamento. 

Veja mais! 

ADRs Nível I 

O ADR Nível I é o mais básico. Nesse caso, as empresas estrangeiras não precisam repassar ao mercado americano muitas informações sobre sua saúde financeira. Além disso, elas não são obrigadas a colocar mais ações em circulação.  

Esses ativos são usados principalmente por empresas estrangeiras que desejam ter ativos negociados nos EUA, mas não pretendem captar recursos por meio do mercado americano. A negociação é feita apenas pelo mercado de balcão

Por causa disso, a empresa estrangeira não precisa cumprir o mesmo nível de divulgação de informações que é exigido para empresas dos EUA. Os ADRs Nível I normalmente têm disponibilidade limitada para o público geral da bolsa.  

ADRs Nível II 

No caso dos ADRs de Nível II, há requisitos quanto à divulgação mais rigorosa de dados por parte da empresa estrangeira. Ela precisa, por exemplo, repassar informações sobre suas finanças regularmente para o mercado dos EUA.  

Os ADRs Nível II são usados por empresas estrangeiras que desejam acessar os mercados de capitais dos EUA para captar recursos e ampliar sua base de investidores. A negociação deles acontece em bolsas como NYSE e Nasdaq.  

Nesse nível, as companhias internacionais devem enviar relatórios anuais, demonstrações financeiras e outras divulgações à Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA. Assim, a instituição que está cuidando da emissão dos recibos tem mais condições de avaliar a solidez da companhia.  

ADRs Nível III 

Por fim, os ADRs Nível III possuem o mais alto nível de requisitos regulatórios e oferecem o maior acesso aos mercados de capitais dos EUA. Eles podem ser usados por grandes empresas estrangeiras consolidadas que buscam captar recursos significativos de investidores americanos. 

Assim como os ADRs Nível II, eles ficam disponíveis para negociação em bolsas e devem atender a diversas obrigações regulatórias — como o envio de relatórios. Os ativos também demandam a emissão de novos recibos no mercado americano. 

Portanto, os ADRs Nível III permitem que as empresas estrangeiras captem recursos substanciais por meio da emissão de novos ADRs para investidores dos EUA. A escolha do nível depende dos objetivos da empresa, dos recursos e da disposição em cumprir as obrigações regulatórias associadas.  

ADRs pagam dividendos? 

Para muitos investidores, uma das grandes vantagens de investir em ações é poder receber dividendos da empresa, não é mesmo? Afinal, enquanto acionista da organização, você pode ser incluído nos processos de repasse de lucro e criar uma fonte de renda passiva. 

Nesse sentido, vale saber que essa oportunidade também existe no investimento em ADRs. Quando uma empresa estrangeira paga dividendos aos acionistas, a instituição depositária converte o montante para dólares americanos e os distribui aos detentores dos recibos. 

O processo específico de pagamento de dividendos pode variar dependendo do programa de ADR e dos acordos estabelecidos entre a instituição depositária e a empresa estrangeira. Ainda, é preciso ter em mente que não há garantia de recebimento de proventos.  

Isso acontece porque, de maneira similar ao investimento tradicional em ações, os ADRs estão presentes na renda variável. Ou seja, eles não oferecem garantias de lucros ou mesmo previsibilidade aos investidores. 

Outro ponto relevante é que nem todas as empresas estrangeiras pagam dividendos. A decisão de fazer ou não os repasses e a quantia distribuída dependem do desempenho dela no período, sua estratégia e sua política de proventos, além da legislação do país de origem.  

Por fim, lembre-se de que as taxas de câmbio podem afetar a quantia recebida na moeda local. Caso aconteçam mudanças desfavoráveis nas cotações do dólar perante a moeda estrangeira, o montante final a ser repassado pode diminuir.

ADRs dão direito a voto aos investidores? 

Outra característica presente no investimento em ações é a possibilidade de o investidor se engajar nos processos decisórios da companhia. No caso de empresas listadas na bolsa brasileira, a B3, por exemplo, essa é uma garantia prevista nos papéis ordinários (ON). 

Investidores que compram ações ON de empresas brasileiras podem participar das assembleias da companhia e exercer seu direito ao voto. Esse tipo de ação é identificado pelo número 3 em seu ticker — como VALE3, para a Vale S.A. 

Esse mesmo direito pode existir com ações estrangeiras, inclusive aquelas listadas nos Estados Unidos. Mas como funciona o processo com ADRs? Como o investimento é indireto nesse caso, é natural existirem dúvidas sobre os direitos do investidor.  

Geralmente, os ADRs não garantem direito a voto aos investidores. Entretanto, existem situações em que essa garantia pode estar disponível, como acontece com certos ADRs patrocinados. 

A depender da estratégia da companhia em acessar o mercado americano, o direito a voto pode servir para chamar atenção do mercado. Vendo essa possibilidade, muitos investidores se sentem mais confiantes ao realizar o investimento.  

Isso significa que os detentores de ADRs podem ter a oportunidade de votar em determinadas questões. Entre elas, há a eleição de diretores ou decisões corporativas importantes. Os direitos de voto específicos e os procedimentos são descritos no programa de ADR e materiais relacionados. 

Nos demais casos em que não há essa possibilidade, a instituição depositária que detém as ações pode votar e participar das assembleias. Ela pode comunicar o processo aos investidores ou não, dependendo dos regulamentos envolvidos no ADR.  

Quais as diferenças entre ADR e BDR?  

Se você já conhece os BDRs, provavelmente está percebendo a semelhança entre eles e os ADRs, não é mesmo? Os brazilian depositary receipts ou certificados de depósitos de valores mobiliários têm um funcionamento parecido, mas são emitidos no Brasil.  

Portanto, tanto os BDRs quanto os ADRs são investimentos lastreados em alternativas internacionais, como as ações. O que distingue os dois é que os ADRs são emitidos nos Estados Unidos, enquanto os BDRs são emitidos no Brasil. 

A partir dessa distinção, derivam outros pontos. Por exemplo, os ADRs estão sujeitos às regulamentações e requisitos dos órgãos reguladores dos Estados Unidos, como a SEC. Já os BDRs atendem às normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil. 

A moeda também é uma diferença, já que os ADRs são negociados em dólares e os BDRs em reais. Sendo assim, ao comprar um BDR, você está adquirindo um recibo referente a um investimento que não está disponível na B3. Os ADRs são a versão americana desse tipo de investimento.  

Vale ressaltar que, além dos BDRs de ações, os investidores brasileiros podem encontrar certificados lastreados em títulos de renda fixa e outros ativos estrangeiros. Como resultado, eles costumam facilitar a diversificação internacional. 

Existem ADRs de companhias brasileiras? 

Como uma nação emergente, o Brasil chama atenção de muitos investidores estrangeiros — especialmente aqueles com mais alto apetite ao risco. Nesse sentido, existem ADRs de empresas brasileiras em negociação nos EUA. 

Conforme levantamento da “Top Foreign Stocks”, havia 27 ADRs de companhias brasileiras listados em bolsas dos EUA em junho de 2023. São eles: 

Empresa Ticker Bolsa 
Ambev ABEV NYSE 
Azul AZUL NYSE 
Banco Santander Brasil BSBR NYSE 
Bradesco BBD NYSE 
BrasilAgro LND NYSE 
Braskem BAK NYSE 
BRF BRFS NYSE 
Cemig CIG NYSE 
Copel ELP NYSE 
CPFL Energia CPL NYSE 
CSN SID NYSE 
Eletrobras EBR NYSE 
Embraer ERJ NYSE 
Gafisa GFA NYSE 
Gerdau GGB NYSE 
Getnet GET Nasdaq 
Gol Linhas Aéreas GOL NYSE 
GPA CBD NYSE 
Itaú Unibanco ITUB NYSE 
Natura NTCO NYSE 
Petrobras PBR NYSE 
Sabesp SBS NYSE 
Suzano SUZ NYSE 
Telefônica Brasil VIV NYSE 
TIM TSU NYSE 
Ultrapar UGP NYSE 
Vale VALE NYSE 

Além delas, outras empresas contam com ADRs negociados no mercado de balcão dos Estados Unidos. Os principais exemplos são: 

Mercado de balcão dos EUA 

Nos EUA, os mercados balcão também são conhecidos como “OTC Markets”, sigla para “over the counter”. Ele existe para facilitar a negociação de ativos que não estão listados em bolsas, como NYSE e Nasdaq.  

Nesse mercado, há três níveis: 

  • OTCQX: nível mais alto da OTC Markets e é projetado para empresas estabelecidas e reconhecidas globalmente, atendendo a determinados padrões financeiros, de divulgação e de governança corporativa; 
  • OTCQB: é destinado a empresas em estágio inicial e em desenvolvimento que estão trabalhando para atender aos requisitos financeiros e regulatórios para listar em uma bolsa nacional; 
  • Pink: é o mais especulativo e menos regulamentado da OTC Markets. Ele inclui empresas que não atendem aos padrões financeiros ou de divulgação do OTCQX ou OTCQB.  

Existem índices que acompanham os ADRs brasileiros? 

Também existem índices americanos pensados exatamente para acompanhar a performance de ADRs brasileiros. Esse é o caso do S&P Brazil ADR Index (BKBR), que facilita para investidores seguirem o desempenho dos recibos de todas as empresas nacionais com ADRs. 

Outro índice é o Dow Jones Brazil Titans 20 ADR Index. Ele tem o objetivo de acompanhar o desempenho das 20 maiores ações brasileiras em termos de tamanho e liquidez negociadas como ADRs nas principais bolsas dos Estados Unidos. 

Quais as vantagens dos ADRs?  

Para quem negocia no mercado americano, investir em ADRs pode ser vantajoso por diferentes motivos. Veja quais são os principais benefícios! 

Acesso a mercados globais 

Os ADRs oferecem aos investidores a oportunidade de investir em empresas estrangeiras sem a necessidade de investimento internacional direto ou ter que recorrer a outras bolsas. Isso permite ter exposição a diferentes mercados e setores globais. 

Ademais, como você viu, eles são negociados em bolsas como NYSE e Nasdaq — duas das maiores do mundo. Logo, os ADRs tendem a ser facilmente acessíveis para investidores dos EUA.  

Eles podem ser comprados e vendidos em dólares americanos por meio das atuais corretoras dos investidores. Todo o cenário simplifica o processo de negociação e elimina a necessidade de conversões de moeda estrangeira. 

Diversificação da carteira 

O investimento internacional também é positivo para a diversificação da carteira. Isso acontece porque o investidor minimiza os riscos de estar exposto somente a um país ou moeda — mesmo em uma nação desenvolvida, como os EUA.  

Logo, caso haja uma crise em um mercado e o outro não seja afetado, parte do seu portfólio fica protegido. Ademais, os ADRs permitem obter diversificação cambial, o que ajuda a mitigar o risco cambial e amplia seu potencial de ganhos. 

Potencial de ganhos 

Os ADRs também ampliam o seu potencial de ganhos da carteira do investidor. Como você terá um leque maior de empresas para escolher, será possível identificar companhias estrangeiras com alto potencial de crescimento e trazê-las para o portfólio mais facilmente.  

Ainda, os detentores de ADR podem ser elegíveis para receber dividendos. Isso permite que eles se beneficiem do potencial de renda passiva e das oportunidades de crescimento oferecidas por empresas estrangeiras. 

Segurança jurídica 

Também vale a pena destacar a segurança jurídica. Para emitir ADRs, uma instituição depositária precisa atender às exigências da legislação financeira dos EUA. Na prática, o processo pode reduzir os riscos para os investidores. 

Isso é especialmente válido para aqueles que já conhecem como o mercado americano funciona. Desse modo, não é preciso se adaptar às regras de outro mercado internacional. 

E as desvantagens da alternativa? 

Apesar das vantagens, também há pontos negativos ligados ao investimento em ADRs. Como eles são relacionados a ativos internacionais, há a questão dos riscos cambiais. Afinal, como você viu, as flutuações nas taxas de câmbio podem afetar o retorno geral do investimento.  

Para investidores brasileiros, quando você transfere seu dinheiro para uma corretora americana, ele é convertido em dólar. Logo, você está exposto a outra moeda além do real.  

Porém, isso também pode ser vantajoso, uma vez que a moeda americana é mais forte e estável que a brasileira. Ao mesmo tempo, vale lembrar que o ADR está atrelado, ainda, à moeda do país de origem da empresa.  

Pense, por exemplo, em como seria investir em um ADR de uma empresa argentina. Isso significa ter um investimento atrelado a uma moeda que sofreu uma espiral de desvalorização, em especial a partir de 2020. Preocupante, não é verdade?  

Existe também o risco político, já que a empresa pode ser afetada pelas relações entre seu país e os Estados Unidos. Logo, quem investe por meio de ADRs deve estar atento ao mercado de origem da companhia.  

Ademais, ADRs nem sempre oferecem os mesmos direitos de voto das ações originais, o que pode ser negativo para investidores que valorizam essa característica nos papéis das companhias.  

Afinal, como investir em ADR? 

A decisão se vale ou não a pena investir em ADRs depende dos seus objetivos financeiros e do seu perfil de investidor. Afinal, como o investimento é de renda variável, é preciso ter uma tolerância ao risco mais elevada. 

Você também precisa definir o papel que as empresas cumprirão na sua carteira. Por exemplo, o foco será receber dividendos a partir dos lucros da companhia? O objetivo é lucrar com a valorização do recibo? É preciso entender esses pontos para visualizar se o investimento será estratégico.  

Além disso, assim como acontece com o investimento direto em ações, é fundamental fazer uma análise fundamentalista das companhias. Você deve analisar os principais indicadores da empresa para identificar as oportunidades e os riscos envolvidos no investimento. 

Outro ponto relevante consiste em analisar as tendências para o nicho da empresa — tanto globalmente quanto no mercado interno. Essa compreensão permitirá que você identifique os desafios que ela pode enfrentar e se a empresa possui vantagem competitiva diante dos concorrentes.  

Para brasileiros, também é pertinente considerar como o investimento acontecerá. Isso porque, como você viu, os ADRs estão listados nas bolsas americanas, fazendo com que você precise ter conta em outro país. 

Na prática, o cenário pode trazer mais custos. Por exemplo, transferir seu dinheiro para o exterior envolve converter o câmbio e pagar Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ainda, é importante se informar sobre suas obrigações fiscais e tributárias ao investir em uma bolsa de outro país.  

Portanto, se você quiser investir diretamente em ADRs, é preciso abrir conta em uma corretora dos EUA. Depois, será necessário transferir e converter seus reais para dólares e fazer a busca dos ADRs pelo home broker, emitindo a ordem de compra com a quantidade de recibos desejada. 

Quais são outras alternativas para internacionalizar a carteira? 

Investidores brasileiros contam com outras alternativas para internacionalizar a carteira de investimentos. Entre elas estão os BDRs. Como você viu, eles são similares aos ADRs, mas são negociados na B3. 

Ademais, os BDRs são negociados em real e permitem o acesso a diversas modalidades de investimento internacional. Assim, é possível diversificar a carteira com mais praticidade, reduzir riscos e ainda aumentar o potencial de retorno.  

Outra alternativa envolve os fundos de investimento internacionais. Eles são veículos coletivos com ativos estrangeiros em seu portfólio — como títulos de renda fixa e ações. Os riscos da modalidade variam conforme a estratégia adotada pelo fundo. 

Também existem os exchange traded funds (ETFs) ou fundos de índice. Eles são fundos de gestão passiva negociados na B3 que replicam a performance de um indicador. Se o índice for composto por ativos internacionais, essa é uma forma de expor sua carteira a oportunidades de outros mercados. 

Como você acompanhou, investir em ADRs é uma possibilidade para investidores americanos ou com conta nos EUA diversificarem a carteira. Mas, antes de optar por eles, analise sua estratégia e veja se eles fazem sentido para você, avaliando também oportunidades de internacionalização do portfólio.  

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