Cuidar bem do seu dinheiro é uma das atitudes mais importantes para ter tranquilidade e segurança no orçamento. Afinal, a atenção necessária à parte financeira ajuda a driblar obstáculos e a realizar sonhos. Para tanto, é essencial elaborar e executar o controle financeiro pessoal. 

É por meio dele que você terá a chance de ter mais visibilidade sobre o seu dinheiro e saberá como usá-lo de forma estratégica. Para que isso se concretize, entretanto, vale a pena adotar as recomendações que separamos. 

Neste artigo, você conhecerá 10 dicas que podem ajudá-lo a controlar suas finanças pessoais de maneira completa. Vamos lá? 

O que é o controle financeiro pessoal? 

Imagine uma empresa que tem um bom resultado de vendas e que deseja crescer e se manter no mercado. Para isso acontecer, é necessário cuidar do dinheiro, certo? Com as finanças pessoais, a abordagem também se mostra indispensável e pode ser feita pelo controle financeiro. 

Ele consiste em um conjunto de ações voltadas para a organização das finanças pessoais, com foco na otimização do uso dos recursos disponíveis. Por meio dele, é possível obter informações importantes sobre seus hábitos e acompanhar como o seu dinheiro é utilizado. 

Como ele funciona? 

Para ser efetivo, o controle financeiro deve funcionar por meio de uma combinação entre organização e planejamento. Ele atua para garantir a execução do plano desenvolvido, de modo a otimizar o uso do orçamento disponível. 

Ao mesmo tempo, ele é executado de forma individual, já que cada pessoa tem as próprias características financeiras. Portanto, é um processo flexível e que considera as necessidades e as limitações de cada realidade financeira. 

Nesse cenário, o seu principal objetivo é estruturar as finanças pessoais e garantir que elas se mantenham organizadas. Logo, é baseado na aplicação de hábitos contínuos e na mudança de certos comportamentos em relação ao dinheiro. 

Por que é importante montar seu controle financeiro? 

Devido ao seu funcionamento, o controle de finanças pessoais exerce um papel fundamental na vida de qualquer pessoa. É por meio dele que você pode garantir que o seu salário seja suficiente para manter seu padrão de vida, por exemplo. 

Ele ajuda a solucionar o problema do endividamento, favorece a previsibilidade quanto ao uso dos recursos e aumenta a segurança financeira. Com sua aplicação contínua, é possível conquistar maior estabilidade e concretizar planos variados. 

Ainda, é uma forma de melhorar a tomada de decisão e de reverter hábitos negativos, como compras por impulso em excesso. No final, o controle permite desenvolver uma relação mais positiva com o dinheiro, reduzindo o estresse e as dificuldades quanto ao orçamento. 

Como fazer controle financeiro pessoal? 10 Dicas práticas! 

Você já percebeu que o controle financeiro pessoal é importante e oferece diversos benefícios. Mas como colocar ele em prática? Nós, da Genial Investimentos, separamos dicas que podem ser aplicadas para ajudar nessa tarefa.  

Confira 10 orientações para fazer o seu controle de finanças pessoais de maneira completa! 

1. Diagnostique sua situação financeira 

O primeiro passo para organizar as finanças é ser capaz de reconhecer a situação atual. Portanto, comece com um diagnóstico completo da sua vida financeira, buscando os pontos que exigem mais atenção. 

É necessário, por exemplo, registrar tudo o que você ganha e o quanto gasta, em média. Compreender seu custo de vida permitirá saber se os gastos são adequados ao que recebe ou se são superiores à sua disponibilidade financeira. 

Também é nesse momento em que você pode conhecer quais são as despesas fixas e variáveis, quais são as dívidas existentes e onde estão os principais gargalos. Todos esses pontos são fundamentais para tomar decisões informadas e que ajudem na conquista de resultados positivos. 

2. Amplie sua educação financeira 

Para o seu planejamento financeiro ser um sucesso, será preciso incorporar novos hábitos e buscar oportunidades de melhoria constante. Aqui, a educação financeira desempenha um papel indispensável. 

Procure maneiras de aumentar seus conhecimentos sobre o uso do dinheiro e busque formas de otimizar a sua relação com o orçamento. Quanto maior for o seu preparo sobre o assunto, maiores são as chances de realizar um bom gerenciamento financeiro. 

É possível conferir artigos com dicas sobre o assunto (como esse), buscar livros sobre o assunto, ou assistir a vídeos de gestão financeira. Você ainda pode contar com cursos de finanças pessoais para aprofundar seus conhecimentos. 

3. Livre-se de todas as dívidas 

Quando se fala em controle financeiro pessoal, é preciso dedicar atenção extra à situação das dívidas. Afinal, os débitos afetam seriamente a organização do dinheiro e podem levar a um ciclo de cobranças, endividamento e decisões pouco adequadas. 

Portanto, para organizar as suas finanças, é indicado se livrar de todas as dívidas. Verifique todas as contas em aberto e quais são as dívidas mais caras, priorizando seu pagamento. Também é possível fazer negociações com os credores visando condições melhores para a quitação. 

Após pagar tudo o que estiver pendente, tenha cuidado para não fazer novas dívidas. Dessa maneira, será mais fácil manter o controle sobre o seu orçamento. 

4. Identifique oportunidades de economizar dinheiro 

Ao analisar a situação das suas finanças, é interessante descobrir onde estão os principais gastos e se perguntar por que eles estão lá. Afinal, podem existir despesas supérfluas, que não fazem sentido para a sua realidade. 

Então, nesse processo de análise, procure onde estão as melhores oportunidades para economizar dinheiro. Retirar ou substituir uma despesa, por exemplo, pode fazer com que suas finanças tenham uma folga. 

Ainda, é importante pensar em novos hábitos, como economizar na conta de energia elétrica, pesquisar preços, evitar os juros do cartão de crédito etc. Lembre-se de que qualquer economia pode fazer a diferença, especialmente quando aliada a outras pequenas mudanças. 

5. Defina objetivos financeiros 

Depois de reconhecer a situação dos recebimentos, dos gastos pessoais e quitar as dívidas, você terá a chance de entender quais são as prioridades financeiras. É nesse momento em que seu controle financeiro pessoal começa a ser usado para atender a interesses e necessidades específicas. 

Para tanto, o ideal é definir metas e objetivos financeiros para o curto, o médio e o longo prazo. Registrar o que se deseja alcançar é crucial tanto para manter a motivação quanto para o planejamento financeiro. 

É possível, por exemplo, definir metas de economia mensal e objetivos maiores, desde uma viagem em família até a aposentadoria no futuro. O importante é saber o que você espera alcançar e como seu dinheiro pode ajudar nessas conquistas.  

6. Faça um orçamento e controle suas finanças 

O próximo passo do controle financeiro pessoal é elaborar um orçamento completo. Ele serve para definir como seus recursos devem ser distribuídos, de modo que atendam a todas as necessidades do cotidiano e ajudem a concluir os seus objetivos. 

Além de pensar nas despesas mensais comuns, considere incluir provisões para os gastos anuais, como o pagamento de impostos. Com a divisão ao longo do ano, por exemplo, o impacto no orçamento tende a ser menor. 

Porém, tenha atenção, pois só montar o orçamento não é suficiente. É preciso garantir que ele seja cumprido, o que exige um controle mensal das movimentações. Registre e identifique todas as entradas e saídas para acompanhar a sua evolução. 

Isso pode ser feito com o suporte de planilhas ou aplicativos financeiros. Assim, você saberá quais pontos exigem mudanças e entenderá o que tem funcionado melhor em sua estratégia. 

7. Monte uma reserva de emergência 

Com novos hábitos financeiros, é possível economizar dinheiro com frequência. Para ter uma situação mais tranquila e previsível, o ideal é usar esses recursos para montar a chamada reserva de emergência

O montante serve para momentos imprevistos, como gastos que não estavam no orçamento ou perda de renda. Nesse cenário, a reserva é indispensável para manter o controle financeiro pessoal em dia e evitar o endividamento.  

Quanto ao montante, o indicado é ter uma reserva que corresponda a 6 meses da sua média de gastos. Desse modo, caso um imprevisto aconteça, como a perda de emprego, é possível se manter por esse período enquanto busca recuperar sua situação financeira. 

8. Comece a investir dinheiro 

Manter uma reserva financeira permite que você tenha a chance de criar e aplicar sua estratégia de investimentos. Após montar esse colchão de segurança, os valores economizados mensalmente podem ser direcionados para ativos com rendimentos diferentes. 

Contudo, para dar os primeiros passos no mercado financeiro, é necessário avaliar seu perfil de investidor. Ele representa a sua capacidade e disposição de correr riscos, contando com três classificações: conservador, moderado ou arrojado. 

Também é fundamental conhecer as alternativas disponíveis no mercado. Os investimentos da renda fixa, por exemplo, têm ganhos previsíveis. Já a renda variável apresenta maior potencial de ganhos, mas têm riscos igualmente superiores. 

Ademais, cada classe conta com diversos tipos de investimentos disponíveis. Assim, eles devem ser escolhidos de acordo com o seu perfil, para ajudar no alcance dos objetivos definidos anteriormente. Para ajudar, vale contar com a diversificação de carteira, fazendo aportes em ativos diferentes. 

Isso ajuda a reduzir parte dos riscos e adequar a estratégia às suas características. Outra prática importante é investir periodicamente, como ao fazer aportes mensais. Esse é o modo mais ágil de fazer seu patrimônio crescer e ajudará a atingir a liberdade financeira. 

9. Reveja o planejamento periodicamente 

Ao colocar todos esses passos em prática, é possível ter um controle financeiro pessoal robusto e que ajuda no alcance dos resultados de interesse. Porém, o cenário tende a mudar com o tempo e os seus objetivos podem se transformar. 

É por esse motivo que costuma valer a pena rever o planejamento financeiro com periodicidade. Confira se os objetivos até o momento foram alcançados, considere novas necessidades e veja quais mudanças devem ser feitas. Dessa maneira, é possível manter o planejamento dinâmico e relevante. 

Ao mesmo tempo, tenha cuidado para não agir cedo demais. Tenha em mente que o plano seja executado por um tempo para que os primeiros resultados apareçam. Do contrário, há o risco de fazer alterações desnecessárias e prejudicar o desempenho da sua estratégia. 

10. Fortaleça sua disciplina 

Para que todas essas etapas possam ser cumpridas, será necessário desenvolver e consolidar hábitos positivos. Isso exige dedicação, comprometimento e foco nos objetivos e no que deve ser feito. A disciplina é que evitará gastos excessivos ou o endividamento, por exemplo. 

Portanto, o recomendado é trabalhar essa questão diariamente. Continue a desenvolver sua educação financeira e tenha sempre em mente os motivos para realizar o controle das finanças.  

Ainda, vale a pena pesquisar ferramentas e táticas que o ajudem a ter mais consciência sobre seu orçamento. Outra dica é ajustar seu padrão de vida para que o cotidiano não seja repleto de privações. Com essa prática, as suas chances de sucesso se tornam maiores. 

Quais podem ser as consequências da falta de controle financeiro? 

Até aqui, você aprendeu os impactos positivos do controle das finanças pessoais e como colocá-lo em prática. Porém, também é relevante saber as consequências da falta de planejamento, em especial em relação aos seus investimentos. 

Sem ter as finanças estruturadas, tomar boas decisões se torna mais difícil. Você não terá as informações necessárias para definir como está a sua vida financeira, o que precisa ser mudado ou quais oportunidades ela oferece. 

Também há mais riscos de se comprometer com obrigações que não serão cumpridas ou tomar decisões inadequadas sobre os aportes. Por outro lado, ao colocar essas dicas em prática é possível evitar diversos problemas.  

Por exemplo, você terá condições de realizar aportes regulares e aproveitará melhor a incidência dos juros compostos. Ainda, quanto antes começar, maior será o tempo em que eles atuarão, o que tende a colaborar com o crescimento patrimonial. 

Além disso, um bom planejamento do tipo é essencial para o seu futuro financeiro. É a sua chance de construir o caminho que o levará a seus objetivos e que trará mais tranquilidade, segurança e conforto. Logo, esse controle está totalmente ligado ao sucesso dos investimentos. 

Seguindo essas 10 dicas você terá chance de fazer um controle financeiro pessoal robusto e personalizado para a sua realidade. Então utilize essas informações e não se esqueça de aumentar sua educação financeira para ter resultados cada vez melhores! 

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