Existem diversos tipos de aplicações financeiras e investimentos disponíveis no mercado. Desse modo, cada alternativa pode ser mais adequada para objetivos, necessidades e perfis de investidor diferentes. 

Assim, a busca não deve focar na melhor opção, mas sim naquelas que se adaptam à realidade financeira e ao momento de vida de cada pessoa. Por isso, conhecer as características das alternativas ajuda o investidor a fazer boas escolhas. 

Para auxiliá-lo nessa tarefa, apresentaremos neste post as particularidades dos tipos de aplicações financeiras e investimentos presentes no mercado. Acompanhe! 

Quais são os tipos de aplicações financeiras? 

Na renda fixa, as aplicações financeiras funcionam como empréstimos para empresas, instituições financeiras ou para o Governo (no caso dos títulos públicos). Em troca, o investidor recebe o montante acrescido de juros. 

Além disso, é possível conhecer a lógica de remuneração no momento da compra do título, que pode ser pós-fixada, prefixada ou híbrida. Assim, as aplicações rendem de acordo com um percentual fixo, com o desempenho dos indexadores ou atrelado a um índice acrescido do percentual. 

Entre os indicadores utilizados, estão a taxa Selic, o CDI (certificado de depósito interbancário) ou o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), por exemplo. Como há a possibilidade de conhecer a rentabilidade previamente, esses investimentos são considerados de baixo risco.  

Ainda, algumas alternativas apresentam mecanismos de proteção para trazer mais segurança ao investidor diante de riscos presentes nos investimentos. Por isso, apresentam também rendimento mais baixos se comparados a outras alternativas, como as possibilidades de renda variável. 

Os produtos de renda fixa também podem contar com diferentes condições de liquidez, que trata da facilidade para converter o investimento em dinheiro. Já na renda variável, os investidores não conseguem saber antecipadamente como será o desempenho de cada ativo. 

Isso porque a rentabilidade varia de acordo com as condições do mercado. Ou seja, trata-se de uma alternativa com alta volatilidade. Nessa classe, os preços dos ativos, como as ações, sofrem alterações a todo o momento. 

Ademais, a cotação é influenciada por várias situações. Entre elas estão as questões políticas, eventos ocorridos em cada empresa, crises econômicas etc. 

Principais aplicações de renda fixa 

Agora que você já sabe mais sobre os tipos de investimentos, conheça as características das principais aplicações financeiras para investir: 

Títulos do Tesouro 

Nesse tipo de aplicação financeira, o investidor empresta dinheiro ao Governo e recebe em troca os juros dos aportes realizados. Essa alternativa é considerada acessível, visto que é possível começar a investir com cerca de R$30. É também considerada uma opção de baixo risco. 

Os principais títulos do Tesouro são: 

1. Tesouro Prefixado 

Tesouro Prefixado é um título público cuja rentabilidade é conhecida no momento da aplicação. Nesse produto, caso o investidor queira vender o título antes do vencimento, receberá conforme o valor de mercado na data vigente, e não baseado na rentabilidade previamente contratada. 

2. Tesouro Selic 

Esse é um investimento pós-fixado que rende de acordo com o desempenho da Selic — a taxa básica de juros da economia. É a aplicação mais conservadora dentre todas do Tesouro e protegerá o seu patrimônio contra oscilações na economia.  

Ele também apresenta liquidez diária, mas se expõe menos à marcação a mercado. Por isso, é muito utilizado para a composição da reserva de emergência.

3. Tesouro IPCA+ 

A rentabilidade dessa aplicação acompanha o desempenho do IPCA, considerada a inflação oficial do país, acrescida de um percentual. Assim, ajuda a manter seu poder de compra e pode ser vantajoso para objetivos de médio e longo prazo.  

Afinal, os ganhos do investimento sempre serão um percentual acima da inflação, desde que o título seja levado até o vencimento. Em caso de resgate antecipado, há riscos de perdas diante da marcação a mercado.  

4. CDB 

O certificado de depósito bancário (CDB) é uma alternativa de renda fixa privada emitida por instituições financeiras. Neles, características como rentabilidade, prazo de vencimento, liquidez e risco variam conforme cada título. 

Em relação à segurança, o investimento é garantido pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Em caso de falência do banco emissor do título, os investidores são ressarcidos com valores de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Também há um teto de R$ 1 milhão global, renovável a cada 4 anos. 

5. LCI 

Na letra de crédito imobiliário (LCI), o investimento é destinado ao financiamento do setor imobiliário. Por isso, o Governo oferece isenção do Imposto de Renda para a aplicação. Também é uma alternativa garantida pelo FGC. 

6. LCA 

Também é possível investir em letras de crédito do agronegócio (LCAs) . A única diferença em relação às LCIs é que, nesse caso, os recursos são destinados à expansão das atividades desse segmento no país.

Saiba Mais:

Alternativas de renda variável 

Após conhecer as aplicações de renda fixa, vale saber mais sobre as alternativas da renda variável. Conheça as principais: 

Ações 

A ação representa a menor parte do capital social de uma companhia. Cada papel, portanto, caracteriza um pequeno pedaço da empresa que o emitiu. Os detentores desses ativos são acionistas do negócio, com direitos e deveres proporcionais ao número de papéis que possuem. 

Por ser de renda variável, a rentabilidade desse investimento oscila bastante ao longo do tempo. Ela pode apresentar ganhos ao investidor, mas também pode proporcionar perdas. O motivo é que o desempenho das ações varia conforme diversos fatores, como questões econômicas, políticas e relação entre oferta e demanda. 

Por exemplo, quando há muitos investidores querendo comprar determinada ação, o preço tende a subir. Por outro lado, se muitas pessoas querem vender, o preço pode diminuir.  

Existem diversas formas de buscar lucros com os papéis. Os principais mecanismos de lucro são por meio da venda após valorização ou com o pagamento de proventos, como os dividendos. 

Câmbio 

Assim como as ações, esse investimento também é considerado de alto risco. Afinal, as moedas podem se valorizar ou desvalorizar rapidamente, de acordo com questões políticas e econômicas de cada país. 

Geralmente, quem investe em câmbio espera que a moeda se valorize e, assim, conseguirá obter lucro. Também é possível utilizar a alternativa visando proteção da carteira (hedge).  

Como começar a investir? 

Agora você sabe mais sobre o assunto, precisa entender como começar a investir. Primeiramente, você precisa descobrir qual o seu perfil de investidor, que trata da sua tolerância aos riscos. Ainda, é importante avaliar suas condições financeiras, seus objetivos, seu momento de vida e a disponibilidade para lidar com riscos. 

Isso permite que você faça as melhores escolhas para compor a sua carteira de investimento. Após entender suas necessidades e expectativas, procure uma corretora de valores reconhecida para abrir sua conta e começar a investir. 

Como você viu, conhecer as características das principais aplicações financeiras disponíveis no mercado é fundamental para escolher as mais alinhadas ao seu perfil e objetivos. Se precisar, a Genial Investimentos tem uma equipe pronta para ajudar você a dar seus primeiros passos no mundo dos investimentos. 

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