Ter a casa própria é o sonho de muitos brasileiros, mas também é um processo de compra de alto valor. Por isso, é importante saber quanto investir para viabilizar esse objetivo no médio ou longo prazo, concorda? 

Porém, é comum não saber como se planejar para fazer essa aquisição, podendo levar as pessoas a deixar essa meta de lado. Mas, com planejamento e investimento, é possível adquirir o imóvel próprio sem que o seu plano seja adiado por muito mais tempo. 

Ficou interessado no assunto? Nós, da Genial Investimentos, explicaremos quanto investir para comprar a casa própria. Acompanhe a leitura! 

Qual é a importância de fazer uma análise antes de comprar a casa própria? 

A busca pela casa própria é uma decisão que vai além do simples ato de adquirir um imóvel. De modo geral, esse é um processo complexo e de alto valor, demandando análise e planejamento, como visto. 

Então, para evitar problemas no futuro, é essencial pesquisar bem antes de optar pela melhor casa para morar, certo? Nesse sentido, você deve considerar alguns aspectos, como: 

  • o custo-benefício; 
  • se o imóvel é novo ou usado; 
  • a localização. 

Como esse costuma ser um grande investimento, você precisará também fazer um bom planejamento financeiro que contemple essas análises para conquistar a casa própria. Isso evita frustrações e imprevistos, que podem atrapalhar a realização desse sonho, não é mesmo? 

Como se organizar para comprar a casa própria? 

Agora que você já conhece a importância da boa análise antes de comprar a casa própria, chegou o momento de saber como se organizar para realizar esse objetivo. Nesse caso, é preciso ter dedicação para encontrar o imóvel e as condições de pagamento ideais para você. 

Veja, a seguir, algumas dicas de organização para adquirir a casa própria! 

Analise o seu orçamento 

A primeira etapa para comprar a casa própria é analisar o orçamento. Para isso, inicie o processo mapeando todos os seus gastos mensais, desde as contas fixas até os pequenos luxos.  

O entendimento em relação ao destino do seu dinheiro é fundamental para um planejamento financeiro eficaz. Anote as principais despesas, como: 

  • contas de serviços públicos; 
  • transporte; 
  • alimentação; 
  • aluguel. 

Além disso, compare a sua renda total com as despesas levantadas. Nesse sentido, é importante garantir que os seus ganhos superem os gastos, ok? 

Essa análise deve ser realizada mensalmente para manter um controle constante sobre a saúde financeira. Caso os gastos sejam maiores do que a renda, será necessário reavaliar e ajustar o estilo de vida — ou encontrar maneiras de aumentar os rendimentos. 

Identifique, ainda, áreas em que é possível economizar. Você pode, por exemplo, eliminar custos desnecessários, renegociar contratos ou explorar descontos e promoções. Saiba que pequenas economias mensais podem se acumular ao longo do tempo, contribuindo para a realização do objetivo de adquirir uma casa própria.  

Conheça os custos envolvidos na compra de uma casa 

Para determinar um orçamento mais realista, é importante conhecer os custos envolvidos no negócio. Uma boa dica é explorar o mercado imobiliário para ter uma ideia dos preços praticados na região e nas condições desejadas.  

Logo, compare diferentes imóveis e considere fatores como localização, tamanho, infraestrutura e facilidades próximas. Além do valor da casa, fique atento aos custos adicionais. Alguns exemplos são: 

  • pequenas reformas; 
  • mudança; 
  • escritura pública; 
  • registro do imóvel; 
  • Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). 

É bom ressaltar que, mesmo com um orçamento bem planejado, imprevistos podem acontecer. Portanto, reserve uma quantia extra para lidar com essas despesas, garantindo que você esteja preparado para qualquer surpresa durante o processo de compra.  

Monte uma reserva de emergência 

Outro passo essencial para realizar o sonho da casa própria é a montagem de uma reserva de emergência. Ela serve como uma proteção, que pode ser utilizada em situações inesperadas. 

Assim, você não compromete o pagamento das prestações do financiamento e garante a segurança do seu investimento. Para determinar o valor necessário, considere despesas essenciais, como contas mensais, alimentação, saúde e outros gastos que você possa ter em caso de urgência.  

O ideal é que essa reserva cubra, pelo menos, seis meses do seu custo de vida atual. Para isso, tente integrá-la ao seu planejamento financeiro.  

Você pode, por exemplo, estabelecer objetivos financeiros realistas para acumular esse montante ao longo do tempo. Então divida-os em metas menores, podendo ser mensais, facilitando o acompanhamento do progresso.  

Se os ganhos regulares não permitem economizar o suficiente para a reserva de emergência, tente obter uma renda extra. Logo, explore oportunidades para trabalho freelance, atividades autônomas ou outras formas de ganhar dinheiro a mais que possam contribuir para a construção desse fundo.  

Considere a forma de pagamento 

A próxima etapa para realizar o sonho de comprar uma casa própria é encontrar a melhor forma de pagamento para a sua realidade financeira. Por exemplo, se você tem o dinheiro disponível, pagar à vista pode ser uma opção interessante.  

Essa modalidade evita dívidas a longo prazo e elimina o pagamento de juros associados a financiamentos. No entanto, é essencial garantir que essa escolha não comprometa a sua reserva de emergência, ok? 

Por outro lado, caso a opção à vista não seja viável, a compra a prazo, por meio de um financiamento imobiliário, pode ser considerada. Nesse sentido, dê preferência a estratégias que reduzam o tempo de dívida, como dar uma entrada maior.  

Isso pode ajudar a diminuir o valor total financiado, resultando em parcelas mais acessíveis e juros menores. Também é preciso entender a possibilidade de amortização antecipada.  

Pagar parcelas antes do período estipulado pode ajudar a reduzir os juros totais, proporcionando economia a longo prazo. Portanto, verifique as condições contratuais e se certifique de que essa opção está disponível sem penalidades.  

Foque nas suas necessidades 

Após considerar as melhores formas de pagamento, chegou o momento de pensar nas suas necessidades. Nesse sentido, decida se a casa será a sua residência principal ou se você tem planos de investir para alugar o imóvel e obter renda passiva

Essa distinção pode influenciar a localização, o tamanho e as características do imóvel que melhor atende aos seus objetivos. Além disso, analise as condições atuais e futuras da sua família.  

Por exemplo, pode haver a possibilidade de mudanças, como a chegada de filhos ou a necessidade de cuidar de familiares idosos. Então veja se o imóvel escolhido pode acomodar esses imprevistos de forma adequada. Ao considerar esses pontos, você terá como realizar um bom planejamento para comprar uma casa que atenda aos seus desejos. 

Quanto investir para comprar a casa própria? 

Após conhecer dicas práticas de como se organizar para comprar a casa própria, vale a pena saber quanto investir para realizar esse sonho. Afinal, esse processo pode facilitar a aquisição do imóvel, concorda? 

O primeiro passo para determinar esse objetivo é avaliar o preço médio da propriedade desejada. Nesse caso, imagine que a casa custe R$ 230.000,00, e que você tenha R$ 1.500,00 disponíveis para esse objetivo todos os meses. 

Por exemplo, você pode optar por uma entrada de R$ 80.000,00, e parcelar o restante em um financiamento. Assim, a meta para obter o valor da entrada pode ser realizada em 4 anos e meio, aproximadamente. Mas, depois, ainda seria necessário ter o montante para pagar as prestações, certo? 

Por outro lado, para a compra à vista, você levaria pouco mais de 12 anos para ter a quantia necessária. Mas essa conta desconsidera os efeitos da inflação e valorização dos imóveis, por exemplo, ou de mudanças no seu orçamento mensal. 

Logo, para garantir um tempo menor para atingir o seu objetivo é proteger o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo, uma boa dica é fazer investimentos. Ao investir os R$ 1.500,00 disponíveis, por exemplo, você pode aproveitar os efeitos dos juros compostos sobre a quantia. 

Desse modo, você poderá aumentar o capital destinado para o seu objetivo por meio dos investimentos. Contudo, antes de investir, é importante conhecer o seu perfil de investidor e o prazo para alcançar sua meta para fazer as melhores escolhas e determinar quanto investir para a compra, certo? 

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Quais são as alternativas de investimento para a compra do imóvel? 

Até aqui, você conheceu dicas para se organizar financeiramente e entendeu a importância de investir para comprar a casa própria. Agora, é a hora de saber quais são os investimentos que você pode realizar para alcançar o objetivo. 

Aqui, é importante ressaltar que as alternativas apresentadas não são recomendações, tudo bem? Cada uma apresenta características que são mais apropriadas a determinados perfis de investidor e prazos para alcançar o sonho. 

Dessa forma, você deve avaliar a sua estratégia para optar pelo investimento que melhor atende às suas necessidades. Com isso em mente, confira alguns investimentos disponíveis! 

Títulos públicos 

Os títulos públicos são aplicações emitidas pelo Tesouro Nacional. Eles representam uma forma pela qual o Governo Federal capta recursos no mercado financeiro.  

Essas aplicações são uma modalidade de investimento de renda fixa, oferecendo o pagamento de uma rentabilidade predeterminada em um prazo definido. Considerando as condições de retorno, há três principais tipos de títulos públicos, como: 

  • Tesouro Prefixado: rende uma taxa anual fixa durante o tempo de investimento; 
  • Tesouro Selic: acompanha o desempenho da taxa básica de juros da economia, conhecida como Selic; 
  • Tesouro IPCA+: apresenta um rendimento híbrido, composto por uma taxa fixa mais a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  

Todos os títulos públicos são garantidos pelo Tesouro Nacional, proporcionando um nível elevado de segurança aos investidores. Além disso, há a garantia de recompra das aplicações, o que resulta em liquidez diária, permitindo aos investidores resgatar os recursos a qualquer momento.  

Ao investir em títulos públicos com o objetivo de comprar uma casa, é interessante considerar o prazo que faz mais sentido para você. A escolha também deve ser alinhada à estratégia financeira do investidor.  

Títulos privados 

Os títulos privados consistem em investimento de renda fixa emitidos por instituições financeiras ou empresas. Alguns exemplos dessas aplicações são: 

  • letra de crédito do agronegócio (LCA); 
  • letra de crédito imobiliário (LCI); 
  • certificado de depósito bancário (CDB); 
  • debêntures. 

Cada um desses títulos apresenta características específicas de rentabilidade, riscos, liquidez e prazo, oferecendo opções para diferentes perfis de investidores. Em relação à segurança, muitos títulos privados contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). 

Nesse caso, ele tem uma garantia de até R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ e instituição caso haja inadimplência do emissor — renovado a cada 4 anos. A cobertura não contempla os títulos do crédito privado emitidos por instituições não financeiras. 

Alguns exemplos são debêntures, certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e Certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs).  

Fundos de renda fixa 

Você pode considerar investir em fundos de renda fixa para realizar o sonho de ter a casa própria. Eles são veículos financeiros coletivos que possibilitam aos investidores aplicarem recursos com o suporte de um gestor especializado.  

Esse profissional é responsável por movimentar o capital dos investidores de acordo com uma estratégia predefinida, visando atingir os objetivos do fundo. Uma possibilidade é o fundo referenciado DI, cujo objetivo é obter desempenho equivalente ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI) ou à Selic. 

Nessa modalidade, a maior parte dos investimentos são títulos pós-fixados de alta segurança. Por isso, eles costumam ter liquidez diária e podem estar alinhados a uma meta de curto prazo, por exemplo, a obtenção do valor de entrada no financiamento imobiliário.  

Fundos de inflação são outra opção, priorizando títulos atrelados ao IPCA. Esses veículos podem ser uma alternativa para fazer o dinheiro render e proteger o patrimônio da perda do poder de compra. Dessa forma, eles tendem a ser adequados a prazos mais alongados. 

Fundos imobiliários 

A renda variável é mais uma oportunidade de compor a sua estratégia para acumular o montante para adquirir a casa própria. Nesse sentido, uma alternativa são os fundos de investimento imobiliários (FIIs). 

Dependendo da sua estratégia, você poderá investir no mercado imobiliário para conseguir comprar a tão sonhada casa própria. De maneira geral, existem três principais tipos de FIIs. Eles são: 

  • fundos de tijolo: priorizam o investimento direto em imóveis físicos para locação ou venda. Os rendimentos são provenientes dos aluguéis pagos pelos inquilinos ou da valorização dos imóveis; 
  • fundos de papel: alocam boa parte dos recursos em títulos relacionados ao mercado de imóveis, como CRI e LCI. Os rendimentos são gerados pelos juros e correções desses títulos; 
  • fundos de fundos: utilizam a maioria dos recursos para adquirir cotas de outros FIIs. Eles costumam proporcionar diversificação ao investidor.  

Com essa alternativa, é possível se expor ao mercado imobiliário de modo bastante acessível. Ainda, você poderá receber dividendos, que consistem em benefícios pagos ao cotista de modo proporcional às cotas que cada um tem. 

Nesse caso, os riscos são maiores, já que a modalidade pertence à renda variável, e não há garantia de retorno. Porém, a rentabilidade tende a ser mais alta, assim como a liquidez. 

Neste post, você entendeu quanto investir para comprar a casa própria e as principais alternativas de investimento para esse objetivo. Portanto, lembre-se de organizar as suas finanças e de analisar as características dos imóveis para escolher a opção mais adequada, ok? 

Gostou do conteúdo e quer saber mais? Então saiba como fazer um planejamento financeiro, na prática

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Genilson Damasceno

Genilson Junior, Head de Investimentos com 10 anos de experiência, especializado em construção de patrimônio e consultoria financeira, oferece orientação financeira abrangente e atua no desenvolvimento da assessoria de investimentos na Conta Black. Conecte-se para explorar oportunidades financeiras.

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