Mesmo quem não tem um salário tão alto pode investir com pouco dinheiro — desde que saiba como aproveitar as oportunidades do mercado financeiro. A tarefa pode parecer difícil, mas é possível se organizar para poupar e fazer investimentos. 

No longo prazo, a tendência é que os resultados apareçam e a sua relação com o dinheiro fique cada vez melhor. Com aportes regulares, você conseguirá acumular patrimônio e realizar seus objetivos financeiros. 

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É possível investir com pouco dinheiro? 

Finanças e investimentos ainda são assuntos tratados como um tabu entre os brasileiros. Muitos acreditam que investir é complicado ou é uma tarefa exclusiva de pessoas com muito dinheiro — o que é um grande mito. 

O mercado financeiro está em constante evolução e cada vez mais diversificado. Com isso, o acesso aos investimentos tem se tornado mais democrático, pois surgem novas alternativas acessíveis ao longo do tempo. 

Portanto, é possível investir com pouco dinheiro — e o melhor: tanto a renda fixa quanto a renda variável oferecem alternativas para compor e diversificar a sua carteira de investimentos. Então qualquer pessoa que tenha uma quantia disponível pode iniciar os aportes. 

Nesse contexto, saiba que quanto antes você começar a investir, melhor. Afinal, o tempo é um dos maiores aliados dos investimentos. Ele potencializa o efeito dos juros compostos e contribui para aumentar os seus ganhos, além de ajudá-lo a diluir os riscos. 

No início, pode parecer difícil ou inviável fazer investimentos com pouco dinheiro. Aqui, o segredo é se organizar financeiramente, gerenciar melhor os seus gastos e buscar formas de economizar. 

Então se você não investe, vale a pena estudar as possibilidades e buscar meios de inserir essa tarefa na sua rotina. Lembre-se de que quanto mais tempo você passa investindo, maior tende a ser o seu patrimônio acumulado. 

Como investir com pouco dinheiro? 

Sabendo que é possível investir com pouco dinheiro, você pode ter se interessado em começar a fazer os aportes. Para isso, é importante se preparar financeiramente e definir uma estratégia de investimentos alinhada às suas necessidades. 

Veja dicas para começar a investir com pouco dinheiro! 

Organize seu orçamento financeiro 

O primeiro passo para conseguir investir com pouco dinheiro é organizar o seu orçamento. Com isso, você conseguirá poupar recursos e ter o montante necessário para fazer os investimentos e acumular patrimônio. 

Comece realizando um diagnóstico completo das suas finanças. O processo envolve compreender o quanto você realmente ganha e o quanto gasta todos os meses. Uma sugestão é utilizar uma planilha para anotar todas as entradas e saídas — mesmo que elas pareçam pequenas. 

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Outra prática válida é classificar essas receitas e gastos para ter uma visão geral da sua vida financeira. A tarefa ainda ajuda a encontrar oportunidades de economia, pois você pode identificar gastos que podem ser cortados ou reduzidos. 

Além disso, é possível fazer ajustes no orçamento para definir como acontecerão os gastos ao longo do mês. Dessa forma, você reduz os desperdícios financeiros e evita custos supérfluos, que ficam acima do desejável. 

Tenha uma estratégia para pagar as dívidas 

Ao fazer o planejamento financeiro, você conseguirá identificar suas dívidas. A próxima etapa consiste em se preparar para quitar os débitos — e não criar obrigações financeiras desse tipo. 

Afinal, as dívidas em aberto consomem recursos e fazem com que você tenha menos capital para investir. Elas também podem envolver juros altos que prejudicam o seu orçamento e a sua saúde financeira. 

Então liste os seus débitos para entender quais são aqueles que consomem a maior parte do seu dinheiro e para negociar o que estiver atrasado. Caso os pagamentos estejam em dia, você pode tentar antecipar as parcelas que faltam, o que costuma resultar em melhores condições. 

Após quitar as dívidas, busque mudar o seu comportamento para não fazer novos débitos. Esse cuidado ajuda a ter mais previsibilidade financeira e permite que você se prepare melhor para começar a investir, certo? 

Defina quanto investir por mês 

Depois de seguir as dicas anteriores, você poderá definir o quanto investir por mês. Como a ideia é começar a fazer aportes com pouco dinheiro, uma possibilidade é estabelecer uma pequena parcela da sua renda para destinar aos investimentos. 

Conforme o hábito de investir se consolida, vale direcionar uma quantidade maior de recursos para esse objetivo. Por exemplo, você pode se comprometer a investir R$ 50 durante 6 meses. Conseguindo cumprir essa meta, veja se há recursos para estabelecer que os próximos aportes serão de R$ 100

O importante é encontrar uma quantia que faça sentido para a sua realidade financeira e que possa ser colocada em prática. Se você definir valores muito altos, ficará mais difícil manter a motivação e a disciplina. 

À medida que a sua renda aumenta ou os seus gastos diminuem, a sua capacidade de fazer aportes tende a ser cada vez maior. A longo prazo, os próprios rendimentos recebidos dos investimentos poderão ser usados para impulsionar as contribuições. 

Conheça o tripé dos investimentos 

Estando preparado para investir, é hora de conhecer uma característica relevante dos investimentos. Trata-se do tripé formado pela segurança, rentabilidade e liquidez. 

De acordo com esse conceito, só é possível maximizar dois dos fatores no momento de investir. Ou seja, você não encontrará um investimento no mercado financeiro com alta segurança, boa rentabilidade e elevada liquidez. 

Isso acontece porque esses elementos não estarão juntos na mesma proporção em nenhuma alternativa. A segurança, por exemplo, está relacionada aos riscos, que variam conforme o investimento. 

Em geral, ativos com maior volatilidade expõem os investidores a riscos maiores, pois os seus preços mudam rapidamente. Já a rentabilidade é o ganho que um investimento é capaz de oferecer para quem investe. 

Ela pode ser a taxa de juros paga ou a diferença entre o preço de compra e venda do ativo, por exemplo. Por sua vez, a liquidez corresponde à facilidade com a qual é possível transformar um investimento em dinheiro. 

Um imóvel, por exemplo, costuma ter baixa liquidez, pois normalmente é difícil vendê-lo pelo preço que se deseja. Já as ações e os títulos públicos podem ter alta liquidez em alguns casos. 

Considerando o tripé que relaciona essas três características, uma alternativa mais rentável e segura é menos líquida. Da mesma forma, investimentos com boa liquidez e possibilidade de retorno costumam ser mais arriscados. Então é fundamental considerar essas relações antes de investir. 

Diversifique os aportes 

A diversificação é uma estratégia que visa distribuir seus recursos em investimentos com características distintas. Isso ajuda a equilibrar os riscos da carteira e a aumentar o potencial de ganhos. 

Por exemplo, se você investe todos os meses na mesma ação, os resultados do seu portfólio dependem unicamente da performance dela. Assim, se houver algum problema com a empresa emissora, por exemplo, os papéis podem se desvalorizar, prejudicando todo o seu patrimônio.  

Caso você realize a venda dos ativos nesse momento, poderá ter prejuízo. Portanto, a diversificação se baseia em escolher investimentos que possuem comportamentos opostos ou não relacionados diante de um mesmo contexto.  

A medida evita que toda a sua carteira apresente resultados desfavoráveis diante de um mesmo cenário. Mesmo que você comece a investir com pouco dinheiro, considere a diversificação, combinado? Com a estratégia, você tem mais proteção. 

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Invista mensalmente 

Além da diversificação, outra estratégia adequada para todo investidor — mesmo aqueles com pouco dinheiro — é fazer aportes mensais. Ao investir apenas eventualmente, você terá mais dificuldades de obter o resultado que espera. 

Por outro lado, fazendo investimentos constantes, o seu patrimônio poderá crescer exponencialmente. Desse modo, você estará cada vez mais perto de realizar os seus objetivos financeiros.  

Lembre-se de que a disciplina em relação aos aportes frequentes é uma prática essencial para concretizar os seus planos, certo? 

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Como investir em renda fixa com quantias menores? 

Após entender como se organizar para começar a investir com pouco dinheiro, o próximo passo é saber quais alternativas permitem realizar aportes menores. Na renda fixa, você encontra diversas aplicações, mas é preciso conhecer suas características antes de escolher os títulos. 

Veja como investir nessa classe de investimentos até mesmo com pouco dinheiro! 

O que é renda fixa? 

A renda fixa é uma classe de investimentos que permite ao investidor saber qual será a lógica de retorno do título. A principal característica dela é a previsibilidade nos rendimentos, que podem apresentar um percentual fixo ou ser vinculados a índices econômicos. 

Isso ocorre porque os títulos de renda fixa funcionam como empréstimos feitos a empresas, instituições financeiras ou ao Governo. Dessa forma, o investidor disponibiliza o dinheiro e, em troca, recebe o montante acrescido de juros no resgate ou no vencimento, conforme as regras da aplicação. 

É possível encontrar três tipos de rentabilidade na renda fixa: 

  • prefixada: apresenta previamente o percentual de juros que serão pagos no resgate, por isso, o investidor já consegue calcular qual será o seu retorno; 
  • pós-fixada: é atrelada a um índice da economia, como a Selic (taxa básica de juros) ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), e o rendimento pode variar ao longo do tempo; 
  • híbrida: combina as duas características anteriores, sendo comum o uso do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acrescido de uma taxa anual fixa. 

Quais são as vantagens da renda fixa para investidores iniciantes? 

Devido às suas particularidades, os investimentos de renda fixa apresentam diversas vantagens para os investidores iniciantes. A principal delas é a segurança e a previsibilidade, o que é particularmente atraente para quem busca proteger seu capital. 

Além disso, muitos títulos de renda fixa têm baixo risco de inadimplência, especialmente aqueles emitidos pelo Governo. No caso, o risco é considerado soberano e o Tesouro Nacional garante integralmente os pagamentos.  

Ainda, existem aplicações que são cobertas pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). A entidade garante o pagamento de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e instituição, com teto de R$ 1 milhão — renovável a cada 4 anos. 

Com a cobertura, se a instituição emissora das aplicações elegíveis não conseguir arcar com o pagamento dos investidores, o FGC garante o estorno. Logo, há uma menor probabilidade de perder o capital investido. 

Outra vantagem da renda fixa é que as alternativas dessa classe costumam ser mais fáceis de entender em comparação com investimentos mais complexos. Isso é benéfico para os investidores iniciantes que estão se familiarizando com o mercado financeiro. 

Alguns títulos ainda oferecem alta liquidez, permitindo que os investidores acessem seu dinheiro com facilidade. Isso pode ser importante para quem precisa de mais flexibilidade financeira. 

A inclusão de títulos de renda fixa em uma carteira também tende a ajudar na diversificação, reduzindo o risco geral do portfólio. Essa questão é especialmente relevante para investidores iniciantes, que podem não ter uma tolerância ao risco tão alta quanto os mais experientes. 

Por fim, investir em renda fixa costuma exigir menos acompanhamento frequente em comparação com ações e outros investimentos mais voláteis. A característica pode ser vantajosa para investidores iniciantes, com menos conhecimento ou tempo para dedicar ao mercado financeiro. 

Quais são os títulos que permitem investir quantias menores? 

Existem diversos títulos de renda fixa que aceitam um investimento inicial considerado baixo. Confira quais são as principais alternativas que se adéquam a esse objetivo! 

Títulos do Tesouro Direto 

Os títulos disponíveis na plataforma do Tesouro Direto são emitidos pelo Tesouro Nacional. Eles são alternativas seguras e acessíveis, pois são garantidas pelo Governo Federal e permitem aportes a partir de R$ 30. 

As aplicações diferem em relação às características como rentabilidade e prazo de vencimento. Assim, elas podem ser adequadas para diferentes objetivos.  

Entre as possibilidades para investir, estão: 

  • Tesouro Selic; 
  • Tesouro Prefixado; 
  • Tesouro IPCA+; 
  • Tesouro RendA+; 
  • Tesouro Educa+. 

CDB 

Os certificados de depósito bancário (CDB) são emitidos por instituições financeiras que desejam captar recursos para realizar suas atividades, tendo cobertura do FGC. Em relação à rentabilidade, os CDBs podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. 

As taxas de rendimento, as condições de resgate e o prazo de vencimento variam entre as instituições emissoras. O investimento mínimo também depende do banco emissor, mas é possível encontrar alternativas acessíveis. 

LCI e LCA 

As letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs) são títulos emitidos por instituições financeiras. No entanto, a finalidade deles é financiar setores específicos — no caso, de imóveis e da agropecuária, respectivamente. 

Ao emitir uma LCI, o banco capta recursos que serão transformados em crédito para que os seus clientes possam comprar, reformar ou construir imóveis. Já a emissão das LCAs permite o financiamento de maquinário agrícola e pesquisas na área, por exemplo. 

Essas são atividades relevantes para o desenvolvimento do Brasil, concorda? Por esse motivo, o Governo oferece um incentivo aos investidores pessoas físicas que investem nesses títulos. 

A vantagem é a isenção da cobrança do Imposto de Renda sobre a rentabilidade, ao contrário do que acontece com os títulos públicos e os CDBs. As demais características das LCIs e LCAs, como rentabilidade, vencimento e liquidez, variam conforme a instituição emissora. 

O ponto de atenção é que essas aplicações costumam ter um tempo de carência maior, durante o qual não é possível fazer resgates. Vale saber, ainda, que elas são protegidas pelo FGC. 

Fundos de renda fixa 

Os fundos de renda fixa são modalidades coletivas que reúnem o capital de diversos investidores. As decisões de investimento são tomadas por um gestor profissional, que segue a estratégia do veículo financeiro. 

Esses fundos podem ter diversos títulos na carteira, inclusive alternativas que apresentam maior risco de crédito e, consequentemente, potencial de retorno mais alto. Eles também podem usar outros ativos e derivativos financeiros para proteção do portfólio. 

Um exemplo de fundo de renda fixa que costuma aceitar aportes menores é o fundo referenciado DI. Como ele tem o objetivo de seguir a performance do CDI, a sua carteira é composta, principalmente, por títulos pós-fixados atrelados a essa taxa ou à Selic. 

Os fundos DI, como eles são chamados, têm liquidez diária. Dessa maneira, os investidores podem solicitar o resgate do montante investido a qualquer momento. 

Como diversificar os investimentos com renda fixa? 

Como você aprendeu, existem diversos títulos de renda fixa que podem ser usados para compor a sua carteira de investimentos. Ao fazer escolhas variadas, seu dinheiro não ficará restrito a apenas uma ou poucas condições do mercado. 

Entretanto, tenha atenção para não fazer uma falsa diversificação da sua carteira. Esse problema pode ocorrer quando você escolhe muitos títulos com características semelhantes. É o caso de quem investe em um título do Tesouro Selic e em um CDB pós-fixado que acompanha o CDI. 

Como esse índice fica pouco abaixo da Selic, uma eventual queda na taxa básica de juros afetaria todo o seu portfólio. Da mesma forma, investir em diversos títulos do mesmo emissor aumenta o risco de crédito. 

Caso aconteça uma inadimplência, todo o seu capital será afetado. Ademais, a escolha das aplicações deve respeitar uma proporção alinhada à sua tolerância aos riscos. Quem busca mais segurança, por exemplo, pode ter mais títulos de renda fixa na carteira. 

Como começar a investir na bolsa de valores com pouco dinheiro? 

Embora a renda fixa seja mais conhecida pela sua acessibilidade, a bolsa de valores oferece inúmeras oportunidades para quem deseja investir com pouco dinheiro. Nesse ambiente, diversos ativos e derivativos financeiros são negociados.  

Entre as alternativas disponíveis na bolsa, estão: 

  • ações; 
  • cotas de fundos de índice (ETFs); 
  • cotas de fundos imobiliários (FIIs)
  • certificados de depósito de valores mobiliários (BDRs); 
  • opções; 
  • contratos futuros. 

Essas alternativas pertencem à renda variável. Nessa classe de investimentos, não há previsibilidade sobre os ganhos a serem obtidos. Como resultado, o investidor está exposto a mais riscos, mas também é possível ter um potencial maior de rentabilidade. 

No Brasil, a bolsa de valores é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que é regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa é uma das principais entidades do mercado financeiro nacional. As operações costumam ser realizadas de segunda a sexta-feira. 

Com a perspectiva de queda na taxa Selic em 2024, por exemplo, a bolsa pode se tornar mais atrativa para os investidores. Assim, vale saber como começar a investir nesse ambiente com pouco dinheiro.  

Veja as principais oportunidades! 

Ações no mercado fracionário 

Ao comprar ações, você se torna sócio de uma empresa e pode obter rendimentos com o crescimento e os lucros do negócio — mas está exposto a suas eventuais perdas. Ao acessar a B3, você observará que esses ativos são tradicionalmente vendidos em lotes de 100 unidades. 

Nesse caso, a compra das ações tende a exigir um montante elevado, impedindo a aquisição com quantias menores. Contudo, existe a possibilidade de recorrer ao mercado fracionário, que não requer a negociação de um lote completo. 

Além da acessibilidade financeira, o mercado fracionário facilita a diversificação da carteira de investimentos. Afinal, você pode usar o dinheiro disponível para adquirir ativos de diferentes empresas. 

Ainda, as ações permitem lucrar de diferentes formas. A mais comum é pela valorização dos papéis e posterior venda. Outra possibilidade é receber proventos — como os dividendos, que representam parte do lucro líquido da companhia. 

FIIs 

Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) são veículos financeiros focados no mercado de imóveis. Trata-se de uma alternativa para quem deseja investir nesse setor de forma mais acessível do que ao comprar uma propriedade. 

Outra vantagem dos FIIs é a possibilidade de receber renda passiva, pois quando esses fundos obtêm lucros, eles devem distribuir a maior parte deles entre os cotistas. Você pode usar esse dinheiro para pagar contas ou reinvestir a quantia, o que ajuda a impulsionar a construção do patrimônio. 

ETFs 

Os exchange traded funds (ETFs) também são chamados de fundos de índice porque visam replicar um índice do mercado financeiro. Dessa forma, os ETFs podem estar relacionados a diferentes alternativas, como o mercado de ações ou a renda fixa. 

Como geralmente o portfólio desses fundos é formado por diversos ativos, essa é uma forma mais acessível de investir de maneira diversificada. Com a compra de apenas uma cota, você pode expor seu capital a diferentes alternativas — o que sai mais barato do que comprá-las individualmente. 

Vale saber que os ETFs não se limitam ao mercado brasileiro. Há fundos de índice que acompanham indicadores internacionais e permitem se expor a outros mercados com mais facilidade. 

BDR 

Outra possibilidade para começar a investir na bolsa com pouco dinheiro é escolher um brazilian depositary receipt (BDR). Trata-se de um certificado de depósito de valores mobiliários que é emitido no Brasil, mas representa ativos estrangeiros. 

Então é possível encontrar BDRs lastreados em ações, cotas de ETFs, títulos de dívidas internacionais, entre outros. Essa é mais uma alternativa para quem deseja se expor ao mercado estrangeiro de maneira indireta. 

Além dessas alternativas, é possível encontrar outras oportunidades de investimento em renda variável fora da bolsa de valores. Por exemplo: 

  • fundos de ações; 
  • fundos cambiais; 
  • fundos internacionais; 
  • fundos multimercados. 

Como escolher onde investir com orçamento limitado? 

Agora que você conhece as principais alternativas para investir com pouco dinheiro, tanto na renda fixa quanto na variável, é preciso saber como escolher os investimentos. A decisão envolve a análise de diferentes fatores, especialmente relacionados às suas necessidades e expectativas. 

Confira como escolher onde investir respeitando o seu orçamento limitado! 

Conheça seu perfil de investidor 

Cada investidor tem características e necessidades específicas. Além disso, algumas pessoas estão mais dispostas a assumir maior ou menor nível de risco no momento de fazer os investimentos. Por esse motivo, é tão relevante conhecer o seu perfil de investidor. 

Essa é uma classificação que considera suas características e grau de experiência no mercado — e define a sua tolerância aos riscos. Assim, fica mais fácil estabelecer uma estratégia de investimentos conforme as suas necessidades e expectativas. 

Existem três tipos de perfis principais. O conservador é aquele investidor que prioriza a segurança e a liquidez dos investimentos, pois ele tem baixa tolerância ao risco e à volatilidade. Por isso, ele aceita sacrificar parte da rentabilidade em prol das demais características. 

Já o perfil moderado tem maior tolerância ao risco e está disposto a renunciar a parte da segurança em troca de um maior potencial de retorno. Dessa forma, ele pode aproveitar algumas oportunidades mais voláteis. 

Por sua vez, o investidor com maior apetite ao risco é classificado como arrojado. Ele consegue suportar oscilações intensas no mercado financeiro e busca maximizar a possibilidade de rendimento. Contudo, sua exposição aos riscos é controlada. 

Para saber em qual perfil você se encaixa, é preciso realizar um teste de suitability na sua corretora de valores. A partir das suas respostas, a instituição consegue definir sua classificação e mostrar os investimentos mais adequados para você. 

Defina seus objetivos financeiros 

Apenas conhecer o seu perfil de investidor não é o suficiente para saber em quais alternativas investir. Para fazer escolhas mais acertadas, você deve traçar objetivos de curto, médio e longo prazo. Eles funcionam como um guia para você saber onde quer chegar. 

Por definição, as metas de curto prazo são aquelas que você deseja realizar em até 1 ano. Logo, elas costumam ser mais simples e demandar menos recursos financeiros, pois o tempo disponível para atingi-las é menor. 

Para definir esses objetivos, pense em quais são as suas necessidades mais urgentes, considerando o seu orçamento. Já as metas de médio prazo são aquelas de complexidade moderada e que serão realizadas entre 1 e 5 anos. Em geral, esses objetivos demandam quantias maiores para serem concluídos, por isso, precisam de mais tempo.  

Há, ainda, os planos de longo prazo, que exigem 5 anos ou mais para serem realizados. Esse é o caso de quem investe com foco em acumular patrimônio para alcançar a liberdade financeira, por exemplo. 

Então, além de dividir os objetivos de acordo com os prazos, é importante definir quanto capital você precisa acumular para realizar cada um deles. Todas as metas devem ser realistas e organizadas em ordem de prioridade. Isso ajuda a manter o seu foco e motivação durante os investimentos. 

Desenvolva a sua educação financeira 

Até aqui, você conheceu diversos tipos de investimentos e conferiu dicas para investir com pouco dinheiro. Contudo, o seu conhecimento a respeito do assunto não deve se limitar à leitura deste artigo, certo? 

Como o mercado financeiro é bastante dinâmico, o seu aprendizado deve ser constante. Para tanto, você pode fazer cursos, ler livros e consumir outros materiais na internet. Inclusive, a Genial Investimentos possui uma plataforma de educação financeira que pode conectar você a esse universo. 

O objetivo é mudar seus hábitos e sua relação com o dinheiro, permitindo que você consiga fazer aportes maiores no futuro. Com conhecimento, você terá um controle maior sobre as suas finanças e poderá investir com mais qualidade e segurança. 

Qual é a importância da reserva de emergência ao investir? 

Antes de escolher onde investir, você também deve considerar a importância de montar uma reserva de emergência. Ela representa uma quantia financeira para ser utilizada apenas em momentos de urgência. 

Assim, caso você tenha algum imprevisto financeiro, será possível lidar com a situação com mais tranquilidade. Isso evita que seja preciso recorrer a um empréstimo, por exemplo, o que poderia gerar transtornos para o seu orçamento e rotina. 

Para quem tem pouco dinheiro para investir, pode ser mais difícil equilibrar a formação da reserva de emergência com outros investimentos. Nesse caso, a montagem desse fundo deve ser prioridade no seu planejamento financeiro, combinado? 

Após formar esse montante, você poderá começar a investir com mais tranquilidade. Além de garantir sua proteção diante de situações imprevistas e evitar o risco de endividamento, a reserva reduz as chances de ter prejuízos ao investir. 

Suponha que você comece a investir em ações, mas não tenha uma reserva financeira. Caso uma adversidade aconteça, pode ser necessário vender seus ativos para ter acesso ao dinheiro. Se o mercado acionário estiver em baixa nesse momento, a tendência é você ter prejuízo financeiro. 

Quando você tem uma reserva de emergência, há chances de evitar esse tipo de situação. Ademais, a proteção permite que você siga estratégias de investimento mais arrojadas, caso elas estejam alinhadas com o seu perfil. 

Nesse caso, o dinheiro destinado aos imprevistos não será colocado em risco. Já os próximos aportes podem ser feitos em alternativas mais arriscadas e que ofereçam melhores oportunidades de retorno para a sua carteira. 

Como criar uma reserva de emergência? 

Entendendo a importância da reserva de emergência, é hora de saber como criar a sua. O primeiro passo é calcular o montante necessário para garantir a sua proteção, considerando as suas necessidades. 

Então volte ao seu planejamento financeiro e verifique qual é o seu gasto médio mensal para manter seu padrão de vida atual. Para ter uma proteção adequada, a reserva deve corresponder a, pelo menos, 6 meses desses custos.  

Em seguida, você deve organizar a sua vida financeira para guardar dinheiro e investir todos os meses. Se você sentir que está difícil cumprir essa tarefa, vale a pena criar métodos que simplifiquem o processo. 

Uma dica é pensar no investimento como se fosse uma conta que você deve pagar todos os meses. Portanto, no mesmo dia em que você receber o pagamento, separe o montante que será investido e faça o aporte. 

Inclusive, é importante saber onde investir esse dinheiro. Como a quantia precisa estar acessível para ser resgatada a qualquer momento, você deve escolher alternativas de investimento que sejam seguras e que tenham alta liquidez. Algumas alternativas são: 

  • Tesouro Selic; 
  • CDBs com liquidez diária; 
  • Fundos DI. 

Como a Genial pode auxiliar nesse processo? 

Se você gostou de saber que é possível investir com pouco dinheiro e quer começar a fazer os aportes, é fundamental contar com o apoio de uma corretora de qualidade. Afinal, é por meio dessa instituição que você fará os investimentos. 

Veja quais são as vantagens de contar com a Genial Investimentos nesse momento e entenda como abrir a sua conta! 

Vantagens de ser Genial 

Ao abrir a sua conta na Genial, você terá acesso a diversos ativos, títulos e modalidades de investimento. Além disso, há como aproveitar inúmeras vantagens que apenas os clientes da nossa corretora podem contar.  

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Suporte 24 horas 

Ao abrir a sua conta na Genial Investimentos, você tem acesso ao suporte 24 horas, que fica disponível todos os dias da semana. Assim, o investidor iniciante tem mais apoio para realizar suas movimentações no mercado financeiro. 

Quando a dúvida surgir, não hesite em entrar em contato com o suporte qualificado da empresa. Você pode acessar o chat disponível no aplicativo, fazer uma ligação ou enviar um e-mail para um dos atendentes. 

Ferramenta de acesso à bolsa de valores 

Quem é Genial tem acesso ao Bolsa Fácil. Essa é uma ferramenta que visa trazer mais praticidade para seus investimentos com os ativos e derivativos negociados na bolsa de valores. 

Entre as funções e recursos disponíveis na ferramenta, estão: 

  • favoritar os ativos de interesse; 
  • visualizar gráficos que podem ajudar na tomada de decisão; 
  • criar alertas personalizados sobre as oscilações dos ativos; 
  • acompanhar sua carteira em tempo real; 
  • acessar relatórios completos. 
Plataforma intuitiva e atualizada 

Outra vantagem é contar com uma plataforma de investimentos simples e intuitiva. Com ela, você realiza todas as transações de forma digital, tanto pelo computador quanto pelo smartphone. 

E por ser uma plataforma aberta, você tem autonomia e liberdade para investir nas alternativas que achar mais interessantes. No entanto, é preciso que elas estejam alinhadas ao seu perfil e objetivo, combinado? 

Apoio dos escritórios de assessoria 

Tanto os investidores iniciantes quanto os mais experientes se beneficiam do apoio da assessoria de investimentos. Nesse sentido, a Genial conta com diversos escritórios vinculados e compostos por profissionais certificados. 

Os assessores de investimento podem apresentar alternativas do mercado financeiro e esclarecer as suas dúvidas. Com isso, você tem apoio profissional para compreender melhor o funcionamento e as particularidades dos investimentos disponíveis na bolsa ou na plataforma da corretora. 

Time de analistas qualificados 

Mais um motivo para escolher a Genial Investimentos é a possibilidade de contar com o time de analistas da instituição. Os profissionais têm larga experiência na área e fornecem avaliações sobre o mercado. 

Ao acessar a Genial Analisa, você encontrará diversas análises qualificadas sobre diferentes ativos e voltadas a diversos objetivos. Por exemplo, há avaliações de ações por setores e indicações de compra e venda. 

Também é possível conferir projeções e expectativas sobre os preços, o que ajuda a tomar decisões melhores. Ademais, você encontra carteiras recomendadas, que podem ser ainda mais interessantes para investidores com menos experiência e que desejam entender mais sobre a dinâmica do mercado. 

Passo a passo para abrir sua conta Genial 

A abertura de conta na Genial ocorre gratuitamente e sem burocracia. O processo é feito de forma rápida e inteiramente digital, sem a necessidade de se deslocar até uma agência. Dessa maneira, você pode começar a investir em menos tempo. 

Acompanhe o passo a passo para abrir sua conta! 

Escolha o meio de abertura 

Como é possível abrir a sua conta por diversos meios, o primeiro passo é escolher o canal mais conveniente para você. Uma opção é acessar o site da corretora e seguir os passos apresentados na tela. 

Outra possibilidade é baixar o app da Genial, que está disponível tanto para Android quanto iOS, e fazer o seu cadastro. A opção é a mais prática para quem gosta de fazer tudo pelo celular. 

Forneça todos os dados solicitados 

Ao iniciar o cadastramento, será necessário fornecer os seus dados pessoais, de identificação e financiamentos. Isso inclui as informações bancárias para ser possível realizar as transferências e fazer os investimentos. 

Tenha bastante cuidado nessa etapa para preencher tudo corretamente. Confira as informações, como o número do seu documento de identificação e a conta bancária de sua titularidade. Não se preocupe, pois todos os dados estarão protegidos e serão usados apenas para abertura da conta. 

Por fim, será necessário criar um login com senha para acessar a plataforma e cadastrar uma assinatura eletrônica. Esse processo é fundamental para garantir a segurança do seu acesso e das suas operações — e atenção: não compartilhe essas informações com outras pessoas. 

Envie as cópias dos documentos 

A última etapa da abertura de conta na Genial envolve enviar cópias dos documentos. O processo pode ser feito por e-mail e tem o objetivo de evitar fraudes, permitindo que seus dados sejam verificados pela equipe da corretora. 

Em geral, é necessário enviar cópias do comprovante de residência e do documento de identificação com foto. Após a validação, você será cadastrado como cliente e poderá aproveitar todos os benefícios de ser Genial. 

Neste artigo, você aprendeu como investir com pouco dinheiro e realizar os seus objetivos financeiros. Então aproveite esse conhecimento para iniciar os aportes e construa seu patrimônio ao longo do tempo. 

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Genilson Damasceno

Genilson Junior, Head de Investimentos com 10 anos de experiência, especializado em construção de patrimônio e consultoria financeira, oferece orientação financeira abrangente e atua no desenvolvimento da assessoria de investimentos na Conta Black. Conecte-se para explorar oportunidades financeiras.

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