As alternativas de renda fixa são muito procuradas, especialmente pelos investidores no início de sua jornada. Reconhecida por sua previsibilidade, elas são populares entre aqueles que buscam preservar o capital e obter retornos consistentes ao longo do tempo.  

No entanto, embora essa classe seja considerada mais segura em comparação com a renda variável, ela também apresenta seus próprios riscos. Por isso, é fundamental entender como investir em renda fixa, a fim de tomar decisões mais informadas e eficazes. 

Para isso, nós, da Genial Investimentos, trouxemos este post. Aqui, você aprenderá a investir na renda fixa e terá mais segurança para fazer suas escolhas! 

O que é renda fixa e como ela funciona? 

A renda fixa é uma classe de investimentos que apresenta a sua lógica de remuneração antes mesmo do aporte. Ou seja, o investidor pode saber como os seus ganhos serão calculados, o que ajuda na tomada de decisão. 

A maioria dos títulos dessa classe funciona como uma obrigação de pagamento. Assim, o emissor assume o compromisso de pagar ao investidor o capital investido somado à rentabilidade combinada em determinada data.  

Logo, esse tipo de investimento se assemelha a um empréstimo. Ele é utilizado pelas instituições emissoras para diversas finalidades, conforme a necessidade delas ou propósito do título. 

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Quais são as principais características da renda fixa? 

Para conhecer mais sobre a renda fixa, é importante entender as suas principais características. Com isso, você pode ter mais conhecimentos que o ajudarão a tomar decisões informadas. 

A seguir, veja os principais aspectos da renda fixa! 

Rentabilidade 

A rentabilidade se refere aos ganhos obtidos em uma aplicação. Nesse caso, ela representa os juros pagos pelo emissor ao investidor e apresenta 3 modalidades. Confira! 

Prefixada 

As aplicações prefixadas apresentam uma taxa fixa, geralmente expressa em percentual anual, como, por exemplo, 12% ao ano. Como essa porcentagem é invariável, o investidor consegue calcular exatamente o quanto poderá receber ao resgatar o título no vencimento. 

Pós-fixada 

Ela segue a variação de um índice de mercado, como a taxa básica de juros (Selic) ou o Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Como os percentuais dos indicadores podem oscilar durante o período de aplicação, não é possível calcular previamente o valor exato a receber no vencimento. 

Híbrida 

A modalidade híbrida é a junção das 2 anteriores, pagando uma taxa fixa e a variação de um indicador de mercado. Nesse caso, é comum que a parte pós-fixada seja atrelada ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mensura a alta generalizada de preços no Brasil. 

Dessa forma, a rentabilidade gera ganhos sempre acima da inflação, preservando o poder de compra do dinheiro. Além disso, o investidor tem previsibilidade em relação aos ganhos com a taxa fixa a serem obtidos no vencimento. 

Aporte mínimo 

O aporte mínimo se refere à menor quantia que pode ser investida em um título de renda fixa, podendo variar conforme a determinação do emissor. Portanto, é possível ter aplicações com preços mais baixos, como R$ 10 ou R$ 30, até montantes mais elevados — por exemplo, R$ 5 mil. 

Vale saber que as aplicações que exigem aporte mínimo mais elevado, geralmente, são aquelas com rentabilidade mais alta, se comparadas aos títulos que permitem investimentos menores. Essa é uma forma de o emissor estimular o investidor a aportar valores maiores e buscar obter mais capital. 

Vencimento 

O vencimento é a data em que o investidor pode resgatar a aplicação para receber a remuneração combinada no momento do aporte. Ou seja, nesse dia, o capital investido somado aos juros obtidos são depositados na conta do investidor. 

Carência 

A carência é o período em que um título não pode ser movimentado pelo investidor, como na realização de um resgate. Embora muitas pessoas confundam, ela não é o mesmo que o vencimento — apesar de ambos poderem coincidir na mesma data. 

Tome como exemplo uma aplicação com vencimento para 180 dias e carência de 30 dias. Isso significa que o investidor poderá resgatar o dinheiro após o 30º dia, mas para obter exatamente os rendimentos combinados, ele deverá aguardar a data em que o investimento completará 6 meses. 

Marcação a mercado 

A marcação a mercado é a atualização diária do preço de títulos e outras alternativas, indicando o quanto o mercado está disposto a pagar por um investimento naquele momento. Assim, se o investidor deseja resgatar o dinheiro antes do vencimento, ele deve saber que a aplicação pode estar sujeita a essa dinâmica. 

Com isso, se o valor oferecido pelo mercado for menor do que aquele pago no momento do aporte, há prejuízo para o investidor. No entanto, o contrário também pode acontecer — se o preço atualizado estiver maior do que aquele pago no título, o investidor pode ter ganhos.  

Liquidez 

A liquidez é a facilidade e velocidade com que um investimento pode ser convertido em dinheiro disponível para uso. Desse modo, quanto mais líquida é uma alternativa, mais rapidamente o investidor consegue o capital para utilizá-lo. 

Nos investimentos de renda fixa, a liquidez está diretamente relacionada à carência do título. Dessa maneira, alternativas em que o período de impossibilidade de movimentação é prolongado, a sua liquidez é mais baixa. 

Segurança 

Por terem a lógica de remuneração combinada no momento do aporte, os títulos de renda fixa costumam gerar maior segurança para os investidores. Afinal, é possível prever ou estimar os rendimentos que serão auferidos no vencimento. 

Mesmo assim, essas aplicações podem oferecer riscos ao investidor, principalmente aqueles relacionados ao crédito. Nesse caso, o emissor pode não ter como pagar o valor combinado. 

Contudo, há emissores que contam com dinâmicas de garantia que ajudam a minimizar o risco de calote ou assegurar o pagamento nessas situações. Vale a pena pesquisar antes de decidir, ok? 

Tributação 

Alguns títulos de renda fixa estão sujeitos ao recolhimento de Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos. A alíquota do tributo segue uma tabela regressiva, na qual o tempo de aplicação é o responsável pela redução do percentual aplicado. Entenda: 

  • até 180 dias: 22,5%; 
  • de 181 a 360 dias: 20%; 
  • de 361 a 720 dias: 17,5%; 
  • acima de 720 dias: 15%. 

Dessa forma, quanto mais tempo de investimento, menor será o imposto cobrado. Também vale saber que existe o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que é cobrado somente sobre resgates inferiores a 30 dias. Após esse período, não há cobrança do IOF. 

Como investir em renda fixa? 

Agora que você já sabe as características dessa classe de investimentos, é o momento de aprender a investir em renda fixa. Confira o passo a passo! 

Conheça as alternativas disponíveis 

Para começar, é fundamental conhecer os principais investimentos disponíveis na renda fixa para identificar aqueles que podem se encaixar em sua estratégia. Entenda como funcionam as principais aplicações! 

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Títulos do Tesouro Direto 

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal junto à bolsa de valores brasileira, a B3. Ele visa permitir que investidores pessoa física tenham acesso direto ao investimento em títulos públicos, enquanto o dinheiro captado financia as atividades da União, como saúde, infraestrutura e educação. 

Além disso, como essas aplicações são emitidas pelo Governo, elas contam com a garantia do Tesouro Nacional. Dessa maneira, esses investimentos são considerados os mais seguros do mercado, já que o risco de calote é muito baixo.  

O Governo também garante a recompra de títulos públicos, o que confere alta liquidez para esses investimentos — embora algumas opções tenham carência. No entanto, o resgate antecipado está sujeito à existência de carência e à marcação a mercado, combinado? 

Outro ponto importante é que há incidência do Imposto de Renda sobre os títulos do Tesouro Direto. Ademais, existem diversas aplicações nesse programa, cada um com suas características. Conheça! 

Tesouro Prefixado 

Esses títulos têm a sua rentabilidade atrelada a uma taxa fixa. Eles ainda podem ser separados em 2 tipos, conforme o fluxo de pagamento dos rendimentos. O Tesouro Prefixado (LTN) paga os ganhos combinados somente na data do vencimento, junto ao capital inicial investido.  

Já o Tesouro Prefixado com juros semestrais (NTN-F) remunera o investidor a cada 6 meses — gerando renda passiva recorrente. 

Tesouro Selic 

Essa aplicação tem a rentabilidade do tipo pós-fixada, pagando 100% da taxa Selic que, por sua vez, tem a sua variação definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), periodicamente. Desse modo, o investidor sabe a lógica de remuneração do investimento durante aquele período.  

Vale destacar que, de todos os títulos públicos, o Tesouro Selic é o que menos tende a sofrer com a marcação a mercado no resgate antecipado, pois sua rentabilidade é diária conforme a taxa básica de juros. Por essa razão, ele costuma ser escolhido para reserva de emergência, por exemplo. 

Tesouro IPCA+ 

Esses títulos têm a rentabilidade híbrida, tendo uma taxa fixa e a variação do IPCA como rendimentos. Eles também podem ser divididos conforme o seu fluxo de remuneração. 

O Tesouro IPCA+, que é o antigo NTN-B principal, paga os ganhos combinados junto ao montante inicial somente no vencimento. Já o Tesouro IPCA+ com juros semestrais (NTN-B) efetua o pagamento da taxa fixa a cada 6 meses. 

Enquanto isso, o capital investido junto ao IPCA acumulado é devolvido ao investidor na data combinada para o resgate.  

Tesouro Renda+ e Educa+ 

O Tesouro Renda+ e Educa+ são títulos com rentabilidade híbrida, seguindo o IPCA. Eles têm funcionamento semelhante, mas com diferenças relacionadas, principalmente, ao propósito de cada um deles. 

Para começar, a dinâmica de ambos os títulos acontece em 2 etapas. Na primeira fase ocorre a acumulação, que se refere aos aportes do investidor junto ao rendimento da aplicação, gerando o patrimônio. 

Já na segunda etapa acontece o usufruto, que é quando o investidor passa a receber esse patrimônio acumulado. O Tesouro Renda+ tem como principal objetivo complementar a aposentadoria, sendo devolvido ao investidor em até 240 parcelas mensais. 

Enquanto isso, o Tesouro Educa+ pretende ajudar as famílias a custear a educação dos filhos. Por essa razão, ele é resgatado em 60 parcelas — que podem cobrir mensalidades da universidade, por exemplo. 

Vale destacar que esses investimentos apresentam carência de 60 dias, ok? Após esse prazo, permanece a liquidez diária típica dos títulos públicos. 

CDBs 

Os certificados de depósito bancário (CDBs) são emitidos por bancos, que utilizam esse capital para financiar suas atividades, como concessão de crédito aos seus clientes e pagamento de dívidas. Eles podem ter rentabilidade prefixada, pós-fixada — geralmente atrelada ao CDI — ou híbrida. 

No que se refere à segurança, os CDBs contam com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos, o FGC. Essa entidade privada e sem fins lucrativos visa proteger os usuários de instituições financeiras associadas. 

Dessa maneira, caso o banco emissor do título fique impossibilitado de pagar o investidor, como em uma situação de falência, o FGC fica responsável pelo pagamento. O valor dessa garantia é de até 250 mil reais, envolvendo capital e rendimentos, por CPF e por instituição. 

Além disso, há um limite global de 1 milhão de reais, que é renovável a cada 4 anos. Outros pontos a destacar é que os CDBs estão sujeitos ao pagamento do Imposto de Renda sobre os rendimentos. 

LCIs e LCAs 

As letras de crédito imobiliário (LCIs) e as letras de crédito do agronegócio (LCAs) são emitidas por bancos, com características e funcionamento semelhantes aos CDBs. No entanto, o que diferencia esses títulos são a finalidade do dinheiro captado e a incidência de IR. 

Nesse caso, o capital obtido por meio das LCIs deve ser direcionado ao financiamento de atividades ligadas ao mercado imobiliário. Enquanto isso, os recursos captados pelas LCAs precisam ser voltados para projetos relacionados ao setor do agronegócio. 

Como esses títulos fomentam setores importantes da economia brasileira, os rendimentos deles não sofrem cobrança de IR para pessoas físicas. Esse é um modo de o Governo incentivar o investimento nesses mercados. 

CRIs e CRAs 

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e os certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs) são emitidos por securitizadoras. Por sua vez, essas instituições são responsáveis por transformar direitos creditórios em títulos negociáveis. 

Nesse caso, elas são procuradas por empresas que desejam antecipar recebíveis, ou seja, pagamentos a receber no futuro. Dessa forma, a securitizadora compra esse crédito à vista mediante deságio, adquirindo o direito de receber a quantia futura. 

Então, a securitizadora converte essas dívidas em títulos, que são negociados com os investidores. Logo, o recebimento dos rendimentos e do capital investido no vencimento depende do pagamento dos tomadores de crédito. 

Nos CRIs, as empresas que desejam antecipar seus recebíveis são ligadas ao setor imobiliário, enquanto nos CRAs, elas estão relacionadas ao agronegócio. Portanto, imóveis, maquinários e produtos agrícolas podem servir como garantia do empréstimo. 

Além disso, como as securitizadoras não são vinculadas ao FGC, não há cobertura dessa entidade. Desse modo, o risco desses títulos costuma ser maior do que os anteriores.  

Também é comum que o vencimento e o prazo de carência sejam prolongados, assim como os aportes mínimos mais elevados. Por essas razões, os rendimentos oferecidos — que podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos — tendem a ser mais elevados, justamente para atrair investidores. 

Outra característica que chama a atenção dos investidores é a isenção de IR para pessoas físicas, por conta de as aplicações ajudarem no desenvolvimento do setor de imóveis e do agronegócio. 

Debêntures 

As debêntures são emitidas por empresas privadas, que usam o dinheiro da venda delas para financiar suas atividades — como expansão e produção — e até a quitação de dívidas. A diferença delas para as ações é que o investidor não se torna sócio da companhia, como no caso dos papéis negociados na bolsa de valores. 

Ao comprar uma debênture, o investidor empresta o capital para a emissora, podendo receber os juros com rentabilidade prefixada, pós-fixada ou híbrida. Nesse caso, não há cobertura do FGC, mas a empresa pode oferecer uma garantia específica, se ela quiser.  

Entre os títulos, existem as debêntures incentivadas, que estão relacionadas a projetos de infraestrutura. Como elas também fomentam esse setor importante para o país, estão isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas. 

Fundos de investimento de renda fixa 

Os fundos de investimento são veículos financeiros compostos pelo capital de diversos investidores com objetivo de investir em alternativas em comum. Assim, eles contam com um gestor responsável por realizar os investimentos conforme as suas políticas. 

No caso dos fundos de renda fixa, a carteira deve ser constituída majoritariamente por alternativas dessa classe de investimentos. Eles também podem ter em seu portfólio outros ativos e derivativos, mas em um pequeno percentual — visando apenas proteção e alavancagem. 

Entre os tipos de fundos de investimentos de renda fixa, estão: 

  • fundos referenciados; 
  • fundos de debêntures; 
  • fundos de inflação; 

De modo geral, a principal forma de obter ganhos com esses fundos é com a valorização das cotas. Isso porque os rendimentos das alternativas incluídas na carteira são reinvestidos, aumentando o patrimônio do veículo. 

Vale destacar que os fundos estão sujeitos ao Imposto de Renda, tendo cobrança de alíquota diferenciada conforme o prazo médio dos títulos na carteira. Os de longo prazo para fins de tributação têm alíquotas de 15% a 22,5%. Já nos de curto prazo, há incidência de 22,5% em até 180 dias e 20% acima desse período. 

Defina seus objetivos financeiros 

Os objetivos financeiros são as metas que você deseja alcançar ao investir o seu dinheiro, como aposentadoria, viagens, troca de carro, compra de imóvel etc. Defini-los antes de investir é essencial para escolhas fundamentadas. 

Isso porque existem alternativas que se encaixam melhor aos propósitos e horizontes de tempo. Então os objetivos servem como um guia que ajuda a escolher os investimentos mais alinhados às suas perspectivas. 

Identifique seu perfil de investidor 

O perfil de investidor mensura a tolerância aos riscos, ou seja, até que ponto você consegue arriscar o seu dinheiro sem se sentir desconfortável ou receoso. Desse modo, ele auxilia nas tomadas de decisão, permitindo que você se sinta confortável para investir. 

Existem 3 principais perfis de investidor: 

  • conservador: é o mais intolerante aos riscos, preferindo manter a maioria da sua carteira em alternativas mais seguras, como aquelas da renda fixa; 
  • moderado: é o que consegue manter o equilíbrio entre segurança e risco, tendo determinado percentual de investimentos mais arriscados — que ainda o mantém seguro; 
  • arrojado: é o mais tolerante aos riscos, buscando retornos mais expressivos, mesmo que isso signifique investir em alternativas mais voláteis. 

Abra uma conta em uma corretora de valores 

Além de definir seus objetivos e identificar seu perfil de investidor, é imprescindível abrir uma conta em uma boa corretora de valores. Dessa maneira, você garante maior disponibilidade de alternativas, e melhor suporte na hora de investir. 

Com a conta aberta, basta enviar o dinheiro para ela e explorar os produtos financeiros disponíveis. Vale a pena analisar as características dos títulos e ler as lâminas dos fundos de renda fixa para descobrir qual se encaixa melhor em sua estratégia. 

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Escolha os títulos 

Você viu que é importante conhecer bem as alternativas antes de investir. Nesse momento, analise a rentabilidade e o risco para fazer escolhas mais conscientes, considerando também seus objetivos e perfil de investidor.  

Por exemplo, um CRI prefixado oferece rendimentos de 15% ao ano, enquanto o Tesouro Selic paga 12% ao ano. Se você analisar somente a rentabilidade, o primeiro título parece mais vantajoso, certo? 

No entanto, considere que esse investimento deverá ser direcionado para a sua reserva de emergência, que precisa estar disponível a qualquer momento para cobrir imprevistos. Nesse caso, o CRI, embora possa gerar maiores ganhos, representa um risco mais elevado. 

Inicialmente porque ela pode não ter garantia do emissor. Além disso, esse título costuma ter carência prolongada, o que baixa a sua liquidez. Já o Tesouro Selic, apesar de um rendimento menor, pode ser resgatado com rapidez, servindo ao propósito da reserva de emergência. 

Diversifique a carteira 

A diversificação da carteira é uma estratégia que visa minimizar riscos e otimizar o potencial de rendimentos do portfólio. Para isso, ela distribui os recursos entre investimentos expostos a riscos diferentes. 

Assim, pode ser interessante investir em alternativas com classes, setores e regiões geográficas diversas. Mesmo que você pretenda ter uma carteira mais conservadora, é possível diversificá-la investindo em títulos com características e emissores variados. 

Por exemplo, tenha em mente que os CDBs, LCIs e LCAs contam com cobertura do FGC de até R$ 250 reais por emissor. Então suponha que você tenha R$ 400 mil para investir nessas alternativas. Nesse caso, uma possibilidade é dividir a quantia em títulos de bancos diferentes. 

Afinal, se você investir todo o dinheiro em aplicações de uma única instituição financeira e ela falir, o seu reembolso será de até R$ 250 mil — perdendo o restante do capital investido. 

Gerencie seus investimentos 

É importante acompanhar regularmente o desempenho de suas aplicações, verificando o saldo da conta e o retorno sobre o investimento. Além disso, uma boa prática é rebalancear sua carteira conforme for necessário. 

Com isso, você pode ajustar a alocação de ativos para manter o equilíbrio entre as proporções de investimentos e preservar sua estratégia. Ademais, acompanhar a sua carteira permite tomar decisões inteligentes diante das mudanças do mercado e da economia. 

Também é importante gerenciar os custos associados aos seus investimentos, procurando minimizá-los sempre que possível. Portanto, esteja ciente das taxas de corretagem, taxas de administração de fundos e impostos que podem afetar seus retornos líquidos, combinado? 

Neste artigo, você aprendeu como investir em renda fixa, conhecendo suas principais características e alternativas. Agora, é possível utilizar esses conhecimentos para ajudá-lo a elaborar uma estratégia sólida e que permita atingir seus objetivos financeiros. 

Como você viu, é preciso ter uma conta de investimentos para investir em renda fixa, certo? Então aproveite, abra a sua conta e venha ser Genial

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