Conteúdo atualizado em 26 de maio de 2023 às 16:13 por Genial Investimentos.

A renda fixa é uma classificação considerada segura e versátil, sendo procurada por investidores de diversos tipos. Porém, você sabe dizer qual é o melhor investimento em renda fixa e como aproveitá-lo? 

Para responder essa pergunta, é preciso analisar questões sobre você e o mercado, além de conhecer as alternativas disponíveis. Assim, é possível fazer escolhas mais embasadas e alinhadas para a sua carteira. 

Neste artigo, nós, da Genial Investimentos, mostramos como você pode encontrar o melhor investimento de renda fixa hoje ou em qualquer momento. 

Continue a leitura e aprenda! 

O que é a renda fixa? 

A renda fixa é uma classe de investimentos que se caracteriza por ter regras conhecidas de rentabilidade. Então, ao investir, você sabe como seu dinheiro renderá ao longo do tempo, com base nos juros definidos previamente. 

Portanto, tem um funcionamento diferente da renda variável, onde não há previsibilidade sobre como o retorno acontecerá ou se o aporte trará lucros. Isso faz com que os investimentos de renda fixa apresentem riscos menores que a renda variável. 

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Como funciona o investimento em renda fixa? 

Além de saber o que são os investimentos em renda fixa, é importante entender como eles funcionam. Na prática, o rendimento da renda fixa pode ser de três tipos:

PrefixadosPós-fixadosHíbridos
Rendem com base em uma taxa de juros fixa, definida antes do investimento; 
Têm rendimento atrelado a um indicador do mercado, como uma porcentagem do certificado de depósitos interbancários (CDI)
Parte do rendimento é prefixado e a outra parte acompanha um indicador. É comum encontrar CDBs atrelados ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 
Tipos de CDBs

Em relação à liquidez, os investimentos de renda fixa podem ter a liquidez diária, um prazo de carência para o resgate ou permitir o levantamento do valor apenas no vencimento. 

Já sobre a tributação, existem os investimentos isentos de Imposto de Renda e os que são tributáveis pela tabela regressiva de IR, com alíquota mínima de 15% sobre os rendimentos.  

Veja quais são os prazos e as alíquotas aplicadas:

Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, em geral:

Período da aplicaçãoAlíquota do IR
até 180 dias22,5%
de 181 a 360 dias20%
de 361 a 720 dias17,5%
720 dias em diante15%
Fonte: Receita Federal – IRPF (Imposto sobre a renda das pessoas físicas)

Fundos de curto prazo:

Período da aplicaçãoAlíquota do IR
até 180 dias22,5%
acima de 180 dias20%
Fonte: Receita Federal – IRPF (Imposto sobre a renda das pessoas físicas)

Outras aplicações:

AplicaçõesAlíquota do IR
Fundos de ações15%
Aplicações em renda variável0,005%
Fonte: Receita Federal – IRPF (Imposto sobre a renda das pessoas físicas)

Remessas ao exterior: 25% (rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, aposentadoria, pensão por morte ou invalidez e os da prestação de serviços, pagos, creditados, entregues, empregados ou remetidos a não residentes) e 15% (demais rendimentos de fontes situadas no Brasil);

Outros rendimentos: 30% (prêmios e sorteios em dinheiro), 20% (prêmios e sorteios sob a forma de bens e serviços), 1,5% (serviços de propaganda) e 1,5% (remuneração de serviços profissionais).

Onde investir em renda fixa? 

Além de conhecer as características gerais da renda fixa, vale a pena entender o funcionamento de aplicações específicas. Por isso, se quiser conhecer o melhor investimento em renda fixa para você, confira as oportunidades que estão disponíveis no mercado. 

Veja mais! 

1. Títulos do Tesouro Direto 

Tesouro Direto é uma plataforma onde são disponibilizados títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional. Eles servem para o Governo Federal financiar suas atividades. Em troca, é feito o pagamento de uma rentabilidade ao investidor. 

Vale saber que existem três os tipos principais de títulos disponíveis na plataforma: 

Sobre a segurança, os títulos públicos têm o chamado risco soberano. Eles são inteiramente garantidos pelo Tesouro Nacional. Além disso, o Governo pode emitir mais dinheiro para pagar os investidores, o que torna reduz os riscos envolvidos. 

Em relação ao prazo, os títulos têm vencimentos distintos, mas têm liquidez diária porque o Tesouro garante a recompra. Porém, títulos prefixados e híbridos estão sujeitos à marcação a mercado. Logo, se forem resgatados antecipadamente, podem gerar perdas conforme a precificação definida para o dia. 

2. CDB 

O certificado de depósito bancário (CDB) é um título emitido pelos bancos com a intenção de captar dinheiro no mercado. Esse valor é repassado pela instituição financeira na forma de empréstimos a terceiros. 

Ademais, parte dos juros pagos é devolvida ao investidor como forma de rentabilidade do investimento. Nesse sentido, é importante saber que existem CDBs prefixados, pós-fixados e híbridos. 

Os pós-fixados, em especial, costumam estar atrelados ao Certificado de Depósitos Interbancários (CDI) e alguns deles podem ter liquidez diária. Sobre a segurança, esse tipo de investimento conta com proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).  

A entidade garante o pagamento de até R$ 250 mil por CPF e por instituição financeira. Também há um limite global de R$ 1 milhão que se renova a cada 4 anos. Por fim, a tributação segue as mesmas regras dos títulos públicos.  

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3. LCIs e LCAs 

As letras de crédito imobiliário e do agronegócio (LCIs e LCAs) se diferenciam apenas pelo setor de investimento. Na prática, elas também são emitidas por instituições bancárias e financiam projetos em seus respectivos setores. 

O rendimento segue as regras da renda fixa e também são garantidos pelo FGC. Outra vantagem desses títulos é serem isentos do Imposto de Renda para pessoa física. Contudo, costumam apresentar um nível menor de liquidez. 

4. Letras de Câmbio 

A Letra de Câmbio (LC) é um título de crédito emitido pelas financeiras para custear suas operações. Os títulos apresentam níveis distintos de rentabilidade, conforme o risco apresentado. Assim como CDBs, LCIs e LCAs, são garantidos pelo FGC.  

Essa cobertura ajuda a mitigar o risco de crédito. Sobre a tributação, as LCs também são tributadas pela tabela regressiva de Imposto de Renda. 

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5. Debêntures 

Embora apresentem mais riscos do que as aplicações de renda fixa anteriores, as debêntures também têm maior potencial de rentabilidade. Esses são títulos de dívida emitidos por empresas públicas ou privadas, que podem ter diferentes tipos de rentabilidade.  

Por não serem garantidas pelo FGC, o grande risco está na incapacidade da organização de honrar o pagamento, o que pode acontecer em casos de endividamento ou falência. Desse modo, é fundamental analisar a contabilidade da empresa que emite o título. 

Esses títulos também apresentam baixa liquidez, o que exige atenção no momento do aporte. Entre os tipos disponíveis, vale saber que existem debêntures incentivadas. Elas se caracterizam por serem voltadas ao setor de infraestrutura e, com isso, apresentam isenção de imposto de renda. 

6. CRIs e CRAs 

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) e do agronegócio (CRA) fazem parte do crédito privado, assim como as debêntures. Eles são emitidos por securitizadoras, que antecipam recebíveis de empresas dos respectivos setores. 

Então você investe em títulos formados por direitos creditórios e que oferecem rentabilidades variadas. Como não são garantidos pelo FGC e podem ser impactados pela inadimplência, também costumam ser mais arriscados. 

Por outro lado, costumam oferecer retorno acima da média da renda fixa. Ademais, os ganhos líquidos podem ser favorecidos pelo fato de CRIs e CRAs serem isentos de Imposto de Renda. 

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Como escolher o melhor investimento em renda fixa? 

Além de conhecer cada tipo de investimento em renda fixa, é necessário considerar pontos relevantes antes de decidir se a aplicação é, de fato, a mais adequada para a realidade de cada investidor. 

A seguir, mostramos como você pode decidir entre os tipos de investimentos em renda fixa. Confira! 

1. Faça uma análise da conjuntura atual 

A economia nacional apresenta diversos indicadores que ajudam na hora de investir. Portanto, você precisa ter conhecimento sobre o que influencia cada tipo de aplicação e, a partir disso, analisar se é um bom momento para prosseguir com a operação. 

Afinal, os melhores investimentos de renda fixa de 2021 podem não ser os mesmos de 2022 ou 2023, por exemplo. Do mesmo modo, definir qual o melhor investimento em renda fixa deve considerar as condições já existentes e as projeções. 

Isso muda os resultados em relação às avaliações passadas. Em um momento de alta da Selic, por exemplo, investir em títulos pós-fixados pode ser interessante. Já se a inflação estiver acelerada, os títulos de renda fixa ligados ao IPCA ajudam a manter o poder de compra. 

Logo, você deve analisar tanto a situação de hoje quanto as perspectivas para o futuro para entender qual pode ser a melhor aplicação de renda fixa para a sua carteira. 

2. Avalie sua tolerância ao risco 

Embora a conjuntura de mercado seja importante, ela não é o único fator para encontrar o melhor investimento em renda fixa. Também é essencial saber o que faz sentido para sua estratégia, o que exige compreender qual é o risco que você está disposto a correr. 

Para tanto, é necessário identificar seu perfil de investidor. Embora essa classe possa atender a todos os investidores, certos títulos exigem um nível de tolerância ao risco um pouco maior. 

Por exemplo, os títulos prefixados e híbridos podem ser mais adequados para quem tem uma tolerância moderada ou arrojada devido à marcação a mercado. O mesmo acontece com os títulos do crédito privado, que não possuem a cobertura do FGC.

3. Pense nos seus objetivos financeiros 

Outra etapa para encontrar o melhor investimento de renda fixa é avaliar o seu conjunto de objetivos. Se a sua intenção for compor uma reserva de emergência, por exemplo, pode fazer mais sentido buscar um investimento líquido e conservador, como o Tesouro Selic ou o fundo DI

Já se quiser construir patrimônio, títulos de médio e longo prazo podem ajudar na conquista. Afinal, eles aproveitam o potencial de acúmulo de resultados que os juros compostos oferecem e tendem a oferecer taxas de juros mais atrativas

4. Confira o tempo para receber o dinheiro 

Ao pensar nos seus objetivos financeiros, também é essencial considerar o prazo de recebimento e a liquidez. Isso ocorre porque, embora todas sejam aplicações da mesma classe, apresentam diferenças significativas nas condições propostas.

Se você acredita que pode precisar do dinheiro em pouco tempo, é mais seguro buscar investimentos de curto prazo e/ou com liquidez diária. Já se puder aplicar o montante por mais tempo, uma aplicação de renda fixa com prazo maior pode ser a opção mais adequada. 

Ao mesmo tempo, lembre-se de que a tributação do investimento depende do tempo de aplicação, quando há incidência de imposto. Dessa maneira, manter o dinheiro alocado por um período menor pode resultar em uma alíquota maior de IR — e vice-versa. 

5. Considere sua disponibilidade de investimento 

Entre os investimentos de renda fixa, existem opções que exigem aportes mínimos menores e outras com exigências maiores. Por isso, é fundamental entender qual é a sua disponibilidade de investimento. 

Quanto maior for a sua quantia, maior será sua capacidade de buscar aplicações com condições mais estritas de participação. Por outro lado, se tiver o interesse de investir quantias menores, vale buscar oportunidades mais acessíveis — como os títulos do Tesouro, ou certos CDBs e fundos DI. 

6. Avalie o emissor dos investimentos 

Após saber o que é mais relevante para a sua estratégia, é preciso analisar as características dos emissores dos investimentos. Afinal, a qualidade deles é determinante para a segurança da aplicação. 

Como você viu, o Governo Federal é considerado um bom pagador e pode imprimir dinheiro. Logo, é o emissor que oferece o menor risco. Já nos títulos emitidos por instituições financeiras, vale observar o porte das empresas e suas condições.  

Para os títulos de crédito privado, essa avaliação é ainda mais importante, pois os riscos também são mais elevados. Nessa situação, vale recorrer ao chamado rating. A classificação de risco é dada por agências como Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch.  

Quanto mais perto do grau de investimento, maior é a segurança. Já a proximidade do grau especulativo aumenta os riscos e pode exigir atenção extra no aporte. 

Qual a melhor corretora para investir em renda fixa? 

Conte com a Genial para investir neste fundo. Abra gratuitamente a sua conta com a gente, siga as instruções e faça seu aporte. É simples e 100% digital.

Com base nas dicas anteriores, você terá mais dados para ajudar a definir qual é o melhor investimento de renda fixa. Porém, também é preciso saber como fazer os seus aportes. 

Nesse momento, você precisará do suporte de uma boa corretora de valores. Essa instituição financeira disponibiliza diferentes investimentos e permite que você negocie os títulos com segurança. 

Para ter toda a estrutura, uma plataforma de investimentos completa e um portfólio robusto, você pode com a Genial Investimentos. Dessa forma, você terá uma vasta disponibilidade de aplicações e, se quiser, também poderá aproveitar alternativas da renda variável. 

Como você viu, o melhor investimento de renda fixa é aquele que atende ao seu perfil de investidor e aos seus objetivos financeiros. Com a análise dessas características, do mercado e do emissor, você poderá encontrar as opções ideais para você. 

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