Conteúdo atualizado em 20 de setembro de 2022 às 19:49 por Genial Investimentos.
Dependendo do risco que você estiver disposto a correr e do que desejar alcançar, o investimento em renda variável pode ajudar a compor sua carteira de investimentos. Mas, para ter acesso às principais oportunidades do tipo, é fundamental saber como investir na bolsa de valores.
Nesse ambiente, você encontrará opções que podem atender a diferentes interesses e necessidades. Porém, para aproveitá-las é preciso conhecer e cumprir os processos para iniciar suas operações na bolsa de valores.
Quer saber mais sobre como funciona o mercado e aprender a investir na bolsa de valores? Então acompanhe o nosso artigo!
O que é a bolsa de valores?
Antes de entender como investir na bolsa de valores, vale saber que ela corresponde ao ambiente onde se negociam ações e outros ativos financeiros. A bolsa é uma instituição que atua como um grande mercado, facilitando o processo de compra e venda entre investidores e especuladores.
A bolsa oficial do Brasil é a B3 (Brasil, Bolsa e Balcão), que surgiu em 2017 como resultado da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip. Localizada em São Paulo, ela está entre as maiores bolsas de mercado financeiro e de capitais de todo o mundo.
Saiba Mais: O que é a Bolsa de Valores?
Como investir na bolsa de valores?
Para investir na bolsa de valores é preciso ter uma conta em uma instituição financeira autorizada, como uma corretora de valores. Para tanto, você deverá apresentar alguns dados de identificação e documentos de comprovação.
Com a conta aberta, basta fazer a transferência do dinheiro para ela. Os valores transferidos serão utilizados em ordens de compra e venda.
No processo, também é importante conhecer o conceito de home broker. Essa é uma ferramenta pela qual se torna viável acompanhar o mercado financeiro. É por ela que você poderá conferir as cotações, emitir as ordens e acompanhar as variações dos preços.
O que é o investimento em ações?
Pensando nas oportunidades da bolsa, as ações são as mais conhecidas. Elas representam a menor parte negociável do capital social de uma empresa. A partir da sua compra, é possível participar dos resultados do negócio e obter lucros de duas formas.
A primeira é pela venda das ações por um preço superior ao da compra. Já a segunda possibilidade envolve o recebimento de proventos, como os dividendos. Eles são uma distribuição de parte dos lucros entre os acionistas.
Em relação aos tipos negociados, as ações podem ser ordinárias ou preferenciais. A ação ordinária dá ao sócio o direito de participar das decisões da empresa. Já a ação preferencial não apresenta essa característica, mas dá preferência na distribuição de resultados.
Quais são os tipos de ações na bolsa?
Na bolsa de valores são negociados distintos tipos de ativos, que representam bens ou direitos e podem ser objeto de negociação.
São classificadas em três tipos:
- ON (ação ordinária) – ações que garantem direito a voto nas assembleias da companhia;
- PN (ação preferencial) – ações que garantem a preferência no recebimento de dividendos;
- Units – são grupos de ações ON e PN, para que o investidor não precise comprá-las individualmente;
Saiba Mais: Ações Ordinárias (ON) e Preferenciais (PN): O que são, características e como identificar?
O que são os fundos imobiliários?
Os fundos de investimentos imobiliários são fundos compostos por investimentos do setor imobiliário. De maneira geral, eles funcionam de forma coletiva. Diversos investidores se reúnem e adquirem cotas de participação nos resultados. O portfólio do fundo é movimentado por um gestor profissional, que aloca os recursos de acordo com o tipo do fundo e com a estratégia, e é uma excelente opção para o investidor que busca por renda recorrente, por meio da distribuição de dividendos, onde estes são isentos de imposto de renda para pessoa física.
O que são ETFs?
Os ETFs (Exchange Traded Fund) são fundos de ações que têm como referência um índice da bolsa de valores. A composição é feita com o objetivo de atingir rendimentos iguais ou superiores ao indicador utilizado, por exemplo BOVA11 tem como referencial o índice Bovespa (IBOV).
Suas cotas também são negociadas em bolsa, de modo que o investidor pode comprar ou vender pelo home broker. Assim, podem contar com liquidez para resgatar o investimento.
Como começar na bolsa de valores?
Em primeiro lugar, é preciso entender que investir na bolsa não significa se limitar ao mercado de ações. A compra de participação nos resultados de negócios de todos os tamanhos e setores é uma possibilidade, mas não é a única alternativa.
Como vimos, a bolsa de valores também permite que você adquira cotas de participação em fundos de investimento imobiliários e ETFs. Há, ainda, outras possibilidades, como BDRs (certificados de ativos internacionais) e derivativos.
Em relação ao custo para começar na bolsa de valores, não existe um valor mínimo para o investimento. Tudo depende do preço de cada ativo ou derivativo que você deseja negociar. É possível aportar valores baixos, a partir do mercado fracionário, por exemplo.
Para quem ainda não conhece muito do mercado, pode ser interessante começar com pouco dinheiro. A recomendação se deve ao fato de que somente com o tempo você conseguirá mais aprendizado e experiência.
Outra questão sobre a bolsa é a necessidade de estar atento aos riscos. Afinal, assim como há possibilidades reais de ganho, há riscos de perda. Logo, você precisa conhecer seu perfil de investidor e avaliar se estes investimentos estão alinhados com os seus objetivos.
Qual é a estratégia ideal para um iniciante?
Quem tem mais experiência na bolsa de valores pode adotar abordagens diferenciadas e até mais arriscadas. Há, por exemplo, os derivativos e a estratégia de venda a descoberto. Essas, no entanto, são alternativas mais recomendadas para quem acumulou conhecimento e experiência.
Confira dicas para iniciantes!
1. Começar aos poucos
Para quem inicia agora, o adequado é ir com calma e usar a prática para aprender como investir na bolsa de valores. Afinal, por se tratar de uma modalidade de renda variável, os preços naturalmente oscilam e podem afetar seu patrimônio.
Saiba Mais: Quais são os riscos ao investir? Entenda!
2. Saber avaliar investimentos
Também é importante que você tenha alguns critérios para escolher os investimentos. Pensando em longo prazo, uma ferramenta para escolher as ações é a análise fundamentalista. Ela avalia se a empresa tem saúde financeira e boas perspectivas para o futuro.
No curto prazo, os resultados são mais imprevisíveis, pois estão expostos a maior volatilidade. Enquanto isso, no longo prazo há tendência de menos instabilidade. Isso é considerado por especuladores (que buscam lucro no curto prazo) e por investidores (que focam no futuro).
Com os fundos de investimento imobiliários ou ETFs, acontece de forma parecida. Também é preciso avaliar se um fundo tem boa gestão e histórico promissor. Não é possível ter a garantia de retornos positivos, mas a análise ajuda a procurar os que apresentam potencial de desempenho.
Saiba Mais: Como investir para curto, médio e longo prazo
3. Saiba diversificar
Outra dica válida é diversificar os seus investimentos. O ideal é seguir a velha máxima do mercado: evite colocar todos os ovos na mesma cesta.
O que isso quer dizer? Dividir o seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos, mesclando diversos riscos e possibilidades. Assim, mesmo que haja perdas, poderá haver uma compensação entre os ativos que não forem bem e outros que tiverem um bom desempenho.
Saiba Mais: Diversificação de investimentos: Entenda como você pode diversificar!
Como avaliar as empresas?
Em termos de estratégia, o investimento em ações exige uma consideração aprofundada sobre cada empresa e suas condições. Como você viu, o processo é conhecido como análise fundamentalista e visa a conhecer a situação atual e as projeções para o negócio.
Se o seu objetivo for investir em longo prazo, a prioridade deve ser se concentrar nos aspectos que fazem com que a empresa seja considerada boa. Entre eles, estão a boa governança, a lucratividade e a gestão financeira estruturada, por exemplo.
Há muitos dados que podem ser verificados nos balanços divulgados pela empresa. É por meio deles que você consegue analisar questões como lucro, dívidas e fluxo de caixa. Também é viável utilizar indicadores para embasar sua análise.
Portanto, fique atento: as empresas geralmente publicam informações a respeito de suas relações com os investidores em seus sites. Os dados também podem vir por meio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão que regula o mercado financeiro no Brasil.
Se você não tiver familiaridade em analisar os balanços das empresas, é válido consultar profissionais ligados às corretoras ou casas de análise. O importante é dispor de informações estratégicas antes de investir em ações para realizar uma boa escolha.
Em relação aos fundos de investimento imobiliário, você pode conferir as principais informações no prospecto do fundo. Além disso, o gestor também precisa divulgar dados sobre os resultados para os investidores interessados.
Como identificar os investimentos na bolsa?
Você já viu que é possível usar o home broker para investir. Mas como isso acontece? Cada ativo possui um código próprio para identificação. É o que o mercado chama de ticker.
Na bolsa, as empresas são identificadas com quatro letras e um número, no modelo ABCDX. Por exemplo, a Petrobras é identificada como (PETR3) ou (PETR4). Os números mostram se as ações são ordinárias (número 3) ou preferenciais (número 4).
Os ETFs, Fundos Imobiliários e outras modalidades podem ter final com número 11. Este também é o final das Units, uma espécie de pacote que inclui ações ordinárias e preferenciais.
Para não ter dúvidas sobre o ticker do que você deseja, vale a pena pesquisar no site da empresa ou fundo de seu interesse. Conhecendo o funcionamento do ticker, é possível se orientar na bolsa.
Confira a lista completa dos fundos:
Qual é o passo a passo para investir?
Com as informações apresentadas acima você já deve estar mais seguro em relação ao investimento na bolsa de valores.
A seguir, veja um passo a passo!
1. Conheça o seu perfil de investidor
Primeiramente, é necessário saber qual é a sua tolerância ao risco. Afinal, lembre-se de que a bolsa de valores pode sofrer oscilações, especialmente ao considerar o curto prazo. Se você não estiver pronto para isso, aguarde o momento ideial.
Para saber se está pronto, é preciso conhecer qual é seu perfil de investidor. Em termos de classificação, há o investidor conservador, o moderado e o arrojado. O conservador tem o menor apetite ao risco, enquanto, o moderado está disposto a se arriscar um pouco mais.
Já o arrojado tem alta tolerância ao risco, em busca da rentabilização da carteira. Como a bolsa de valores envolve investimentos na renda variável e com mais riscos, é mais adequada para investidores moderados ou arrojados.
2. Defina seus objetivos
Sua estratégia na bolsa depende dos objetivos financeiros que você definir. Por isso, é importante saber onde se quer chegar para, então, escolher os investimentos de acordo com as suas metas.
Também é preciso pensar nos objetivos em termos do tempo. Há expectativas de curto, médio e longo prazo. Geralmente, para quem busca manejar os riscos, a bolsa de valores é mais adequada para o longo prazo.
Se a sua intenção for curto prazo, essa pode não ser a melhor alternativa. A não ser que você deseja realizar especulação, expondo-se a maiores riscos no mercado.
Saiba Mais: Objetivos Financeiros: Como se planejar antes de investir
3. Escolha uma instituição financeira
Conhecendo seu perfil de investidor e seus objetivos, você saberá se a bolsa faz sentido para seu caso. Além disso, para entender como investir na bolsa de valores é preciso buscar uma instituição financeira, como uma corretora de valores.
Ao contar com os serviços da Genial Investimentos, por exemplo, você contará com o apoio de profissionais qualificados, com uma variedade de investimentos na bolsa e com toda a estrutura necessária para investir.
4. Determine o seu plano de investimentos
Antes de fazer seus aportes na bolsa vale a pena ter um plano bem definido para aproveitar as oportunidades. A intenção é compor uma estratégia de diversificação de investimentos que contemple seus objetivos, suas possibilidades e as oportunidades disponíveis.
Saiba Mais: Diversificação de investimentos: Entenda como você pode diversificar!
5. Escolha os ativos
Após cuidar de toda a parte de planejamento, finalmente chega a hora de escolher quais ativos receberão seus recursos. Se for investir em ações para o longo prazo, lembre-se de fazer uma análise fundamentalista e optar por empresas que estejam de acordo com o que você busca.
O mesmo vale para fundos de investimento, que apresentam estratégias diferentes. Tenha em mente a importância da diversificação e não perca seus objetivos de vista.
Saiba Mais: Análise fundamentalista de ações: você sabe como funciona?
6. Acesse o home broker
Como explicado anteriormente, o home broker é o sistema utilizado para investir na bolsa. Você deve acessá-lo para realizar as negociações — considerando as regras e horários de funcionamento da bolsa.
Uma vez online, basta conferir o ticker de ações e as informações de cada alternativa para emitir as ordens de compra. Não se esqueça de que é preciso ter transferido o dinheiro que será aportado para sua conta na corretora.
7. Acompanhe seus investimentos
Tão importante quanto saber como começar a investir na bolsa de valores é acompanhar suas escolhas. Portanto, você deve prestar atenção na movimentação do seu dinheiro com base em alguns critérios.
Contudo, tenha cuidado para não se afetar com as oscilações de preço e acabar agindo com base no efeito manada. Pense no seu propósito de longo prazo e foque na sua estratégia para tomar decisões racionais de compra ou de venda.
Saiba Mais: Efeito manada: o que é, quais os riscos e como evitar?
Quanto dinheiro investir?
Uma pergunta muito comum entre investidores de primeira viagem é a respeito do valor mínimo pra entrar na Bolsa de Valores. De fato, não existe uma regra para o valor que você deve investir, ficando essa decisão a seu critério, mas é preciso ter estratégia.
Você pode comprar uma única ação de uma empresa por R$ 30 ou uma centena delas por R$ 3 mil, por exemplo. Se não tiver tanto dinheiro disponível no momento, você pode acumular ações ao longo dos anos e fazer aportes maiores quando tiver condições. Como se dará esse acúmulo dependerá de você e das suas possibilidades.
O único problema são os gastos. É preciso arcar com os custos das tarifas para investir na Bolsa de Valores. Assim, investindo pouco dinheiro, você pode ter resultados ruins em função de emolumentos e Imposto de Renda.
Além disso, o ideal é que os investimentos sejam diversificados, pois caso algum deles apresente resultados ruins, você ainda terá os outros para amenizar o prejuízo. Consequentemente, para diversificar é preciso contar com um capital mais elevado.
Dessa forma, procure começar com pelo menos R$ 5.000 para realmente ter retorno com a Bolsa de Valores. Abaixo disso, o mais indicado é recorrer a outros investimentos para fazer seu dinheiro render e assim poder aplicar na Bolsa com maior segurança.
O que é uma carteira recomendada?
Existe a possibilidade de seguir recomendações de profissionais especializados no mercado de ações sem necessariamente participar de fundos de investimentos. Estamos falando das carteiras recomendadas, que são sugestões para que os investidores escolham ativos de acordo com seu potencial no mercado.
As carteiras recomendadas são soluções que levam em consideração as principais variáveis existentes, dando ao investidor condições de seguir sua orientação ou de, ao menos, acompanhar o raciocínio de especialistas para assimilar conceitos importantes.
Essas recomendações costumam ser feitas por corretoras e bancos de maneira periódica. Em geral, são atualizadas mensalmente ou sempre que algo afeta o mercado, como uma decisão política, por exemplo.
Conheça as carteiras recomendas do projeto Genial Analisa, disponibilizadas todos meses recomendações de ações e fundos imobiliários através de uma equipe de analistas de ponta Filipe Villegas e Isabella Suleiman.
Como investir de maneira estratégica?
Para começar a investir, é necessário primeiro definir o seu perfil como investidor para então recorrer aos ativos mais adequados a ele. De nada adianta entrar no mercado de ações se você não conta com uma estratégia para lucrar.
Existem diferentes maneiras de se obter retorno financeiro investindo na Bolsa. É possível inclusive gerar lucro imediato, por meio de operações como o Day Trade, que consiste na compra e venda rápida de ativos na busca por sua valorização. Entretanto, esse é um método mais avançado, que exige conhecimento em análise técnica.
Para investidores iniciantes, o ideal é fazer com que o seu dinheiro renda a longo prazo por meio de parcerias com empresas que apresentam bom potencial. Investindo dessa forma, você tende a lucrar com os resultados dessas empresas e, ao longo dos anos, aumentar consideravelmente a sua renda.
Essas dicas podem ser úteis para você começar na Bolsa de Valores. Adote uma estratégia e use-as de acordo com o que for compatível com os seus objetivos. Com organização e determinação, seu sucesso será questão de tempo. Ficou alguma dúvida a respeito de como investir na Bolsa? Deixe sua pergunta aqui no espaço dos comentários.
Aprender como investir na bolsa de valores pode ser mais simples do que você imagina desde que você tenha prudência e as devidas orientações para agir. Com a Genial Investimentos você tem acesso a diversas soluções do mercado e ainda conta com um time qualificado à sua disposição!
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